NATO-Russia

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Cabeça de Martelo

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Re: NATO-Russia
« Responder #195 em: Novembro 23, 2017, 12:26:11 pm »
EUA planearam fingir ataque russo para começar guerra na década de 1960

Informação consta num dos documentos tornados públicos sobre o assassínio do presidente J.F. Kennedy. Plano dos EUA era construir réplicas ou comprar aviões soviéticos para atacar alvos norte-americanos

A administração norte-americana considerou planear um falso ataque, utilizando aviões russos, para justificar o início de uma guerra com a URSS ou os seus aliados na década de 1960. A informação consta num documento recentemente tornado público, que faz parte do acervo de ficheiros relativos ao homicídio do presidente John F. Kennedy. São mais de 2800 ficheiros que, nas últimas semanas, têm vindo a ser analisados e escrutinados.

O documento sobre o falso ataque descreve uma reunião que terá tido lugar no dia 22 de março de 1962 e contou com membros do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, que discutiram uma sugestão do então procurador-geral norte-americano, Robert Kennedy, irmão do presidente J.F.K.. Robert Kennedy propunha que os EUA adquirissem aviões militares soviéticos ou fabricassem réplicas de Mig-17, Mig-19 ou Ilyushin Il-14. Os custos de tal empreitada chegaram a ser analisados: construir um MIG-19 que os não-especialistas confundissem com um avião russo podia chegar aos 44 milhões de dólares, ao passo que conceber uma réplica de um Ilyushin Il-14 seria "extremamente difícil e moroso", terão concluído os responsáveis.

Perante este cenário, a CIA sugeriu então que fosse adquirido material soviético original, através de pilotos que desertaram ou comprando-o de um país que não fizesse parte do Pacto de Varsóvia. A agência apresentou ainda três cenários em que os aviões poderiam ser utilizados, acrescenta a Newsweek, que analisou o documento, incluindo operações para confundir pilotos inimigos no ar ou atacar instalações de países adversos, e uma "operação de provocação na qual um avião soviético parecesse atacar os EUA ou forças aliadas para oferecer uma desculpa para uma intervenção norte-americana".

Entre os responsáveis que estiveram na reunião relatada no documento agora divulgado contam-se o procurador-geral dos EUA, Robert Kennedy, o diretor da CIA, John McCone, ou o conselheiro para a segurança nacional McGeorge Bundy.

Não é a primeira vez que se ouve falar deste plano para simular um ataque russo: em 2001, o historiador Robert Dallek assinalava esta hipótese num livro - An Unfinished Life: John F. Kennedy, 1917-1963 - atribuindo a ideia ao então diretor da CIA, John McCone.

O documento que prova a veracidade do plano foi revisto pela última vez pela CIA em fevereiro de 1998 e um selo mostra que deixou de ser confidencial em março de 2016. Mas estranhamente, assinala a Newsweek, na capa, no local onde devia estar escrita a data do ficheiro, aparece apenas 00/00/00.

Documento original :arrow: https://www.archives.gov/files/research/jfk/releases/docid-32977055.pdf

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: NATO-Russia
« Responder #196 em: Julho 17, 2018, 10:46:24 am »
NATO mantém porta aberta ao leste europeu


 

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Lusitano89

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Re: NATO-Russia
« Responder #197 em: Julho 19, 2018, 07:33:29 pm »
Putin critica as políticas "insensatas" da NATO pede mais cooperação


 

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Cabeça de Martelo

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Re: NATO-Russia
« Responder #198 em: Julho 20, 2018, 03:37:23 pm »
Ofereceu sexo para trabalhar em organização americana e recebia instruções de alto funcionário russo


MARIA BUTINA/FACEBOOK

A alegada agente do Kremlin Maria Butina está detida desde domingo e assim deverá continuar até ao seu julgamento por existir perigo de fuga. “Em pelo menos uma ocasião, ofereceu sexo em troca de uma posição numa organização de interesse especial”, refere a acusação. O nome da organização não é revelado, mas as redes sociais de Butina mostram que frequentava eventos da Associação Nacional de Armas (NRA, na sigla inglesa)

HÉLDER GOMES

Uma alegada agente do Kremlin ofereceu sexo em troca de um emprego numa organização americana. A informação foi divulgada depois de Maria Butina, que está presa desde domingo, ter comparecido esta quarta-feira num tribunal de Washington. Devido às suas ligações aos serviços de informação russos, um juiz federal considerou existir perigo de fuga e, por isso, Butina continuará detida até ao seu julgamento.

Com 29 anos, enfrenta acusações por não se ter registado como agente estrangeira e de conspirar contra o Governo dos EUA. No entanto, não está acusada de espionagem e o seu caso não faz parte da investigação sobre a possível interferência russa nas eleições americanas de 2016.

O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros afirmou que a prisão de Butina se destinava a minar os “resultados positivos” da cimeira entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em Helsínquia, na segunda-feira. Por seu turno, a defesa alega que Butina tem cooperado com o Governo norte-americano há vários meses.

BUTINA TERÁ OFERECIDO SEXO PARA TRABALHAR NA NRA

As acusações apresentadas na quarta-feira revelam que Butina vivia com um norte-americano de 56 anos, mantendo com ele uma “relação pessoal”. Contudo, “em pelo menos uma ocasião, ofereceu sexo a outra pessoa em troca de uma posição numa organização de interesse especial”. O nome da organização não é revelado, mas as redes sociais de Butina mostram que frequentava eventos da Associação Nacional de Armas (NRA, na sigla inglesa).

O Departamento de Justiça alega ainda que Butina trabalhava “sob a direção e controlo” de um alto funcionário russo, cujo nome não é revelado mas que lhe dava indicações através de mensagens online.

Apesar de este caso não fazer parte da investigação à intromissão russa nas eleições americanas, um mês antes da votação, Butina terá enviado uma mensagem privada via Twitter ao seu contacto, dizendo “agora, tudo tem de ficar quieto e cuidadoso”. E na noite da votação, terá escrito: “Vou dormir. São três da manhã aqui. Estou pronta para novas ordens”.

http://expresso.sapo.pt/internacional/2018-07-19-Ofereceu-sexo-para-trabalhar-em-organizacao-americana-e-recebia-instrucoes-de-alto-funcionario-russo#gs.lMwsf9Q
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Cabeça de Martelo

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Re: NATO-Russia
« Responder #199 em: Agosto 01, 2018, 03:05:19 pm »
Realist World
The Players Change, but the Game Remains
By Stephen Kotkin

Geopolitics didn’t return; it never went away. The arc of history bends toward delusion. Every hegemon thinks it is the last; all ages believe they will endure forever. In reality, of course, states rise, fall, and compete with one another along the way. And how they do so determines the world’s fate.

Now as ever, great-power politics will drive events, and international rivalries will be decided by the relative capacities of the competitors—their material and human capital and their ability to govern themselves and their foreign affairs effectively. That means the course of the coming century will largely be determined by how China and the United States manage their power resources and their relationship.

Just as the free-trading United Kingdom allowed its rival, imperial Germany, to grow strong, so the free-trading United States has done the same with China. It was not dangerous for the liberal hegemon to let authoritarian competitors gain ground, the logic ran, because challengers would necessarily face a stark choice: remain authoritarian and stagnate or liberalize to continue to grow. Either way, the hegemon would be fine. It didn’t end well the first time and is looking questionable this time, too.

China will soon have an economy substantially larger than that of the United States. It has not democratized yet, nor will it anytime soon, because communism’s institutional setup does not allow for successful democratization. But authoritarianism has not meant stagnation, because Chinese institutions have managed to mix meritocracy and corruption, competence and incompetence, and they have somehow kept the country moving onward and upward. It might slow down soon, and even implode from its myriad contradictions. But analysts have been predicting exactly that for decades, and they’ve been consistently wrong so far.

Meanwhile, as China has been powering forward largely against expectations, the United States and other advanced democracies have fallen into domestic dysfunction, calling their future power into question. Their elites steered generations of globalization successfully enough to enable.

https://www.foreignaffairs.com/articles/world/2018-06-14/realist-world?cid=realist_061418
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: NATO-Russia
« Responder #200 em: Agosto 02, 2018, 05:14:10 pm »
Geórgia acolhe exercícios militares com a NATO


 

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jpthiran

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Re: NATO-Russia
« Responder #201 em: Agosto 02, 2018, 08:15:52 pm »
Os Georgianos estão-se a pr a jeito, para levar na tola outra vez!...

Já deu mau resultado uma vez!...

parece que não chegou!...
 

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Crypter

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Re: NATO-Russia
« Responder #202 em: Setembro 19, 2018, 02:54:17 pm »
Andamos nós aqui a discutir os Canhões do Yamato pros nossos patrulhitas, ou a compra de umas incríveis 5 unid de helicópteros de instrução e depois temos estes..

É bom para nos abrir os olhos para a realidade pura e dura..
 
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Lusitano89

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Re: NATO-Russia
« Responder #203 em: Outubro 04, 2018, 06:10:58 pm »
EUA e Rússia em nova corrida às armas?


 

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typhonman

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Re: NATO-Russia
« Responder #204 em: Outubro 16, 2018, 11:40:23 pm »
Andamos nós aqui a discutir os Canhões do Yamato pros nossos patrulhitas, ou a compra de umas incríveis 5 unid de helicópteros de instrução e depois temos estes..

É bom para nos abrir os olhos para a realidade pura e dura..

Por cá vamos brincando aos Koalas e aos meios de "duplo uso"...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: NATO-Russia
« Responder #205 em: Dezembro 10, 2018, 12:27:26 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: NATO-Russia
« Responder #206 em: Fevereiro 06, 2019, 06:15:15 pm »
Stoltenberg diz que Rússia tem seis meses para voltar ao tratado



 

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perdadetempo

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Re: NATO-Russia
« Responder #207 em: Fevereiro 22, 2019, 06:48:25 pm »
Um documento que dá as suas razões para a história dos 2% servir para resolver muito pouco ou nada.

https://csis-prod.s3.amazonaws.com/s3fs-public/publication/190221_NATO_Burden_Sharing_Commentary.pdf

e mais detalhado:

https://csis-prod.s3.amazonaws.com/s3fs-public/publication/180816_NATO_Burden_Sharing_0.pdf

Cumprimentos,
 

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Lusitano89

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Re: NATO-Russia
« Responder #208 em: Abril 04, 2019, 09:55:21 pm »
NATO quer salvar tratado entre EUA e Rússia



 

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Lusitano89

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Re: NATO-Russia
« Responder #209 em: Abril 17, 2019, 11:00:53 am »