U209PN

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luis filipe silva

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« Responder #45 em: Junho 02, 2006, 12:24:20 am »
Se um estaleiro se atrazar na entrega de um navio ao armador, existem indeminizações compensatórias. Em caso contrário sucede o mesmo.
Só falta saber o preço final dos patrulhas V. Castelo.
Lembrem-se do caso dos hélis para o GALE. A Eurocopter ao não obter certas certificações, perdeu a encomenda e teve de indeminizar o estado português.
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Luis Filipe Silva
 

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Mazagão

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« Responder #46 em: Junho 10, 2006, 07:03:31 pm »
Boa tarde,

Aqui fica o link para fotos do U214 da Coreia do Sul. Fotos encontradas num outro forum,

U214 da Coreia do Sul
“Commanded by António da Silveira that has a pair of balls stronger than the balls of your canons and that all the Portuguese here have balls and do not fear those who don’t have them”
 

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luis filipe silva

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« Responder #47 em: Junho 10, 2006, 11:39:26 pm »
Antes de mais, bem vindo Mazagão.
Mal posso esperar para ver fotos idênticas, mas dos nossos U 214.
Infelizmente ainda temos que esperar mais três anos.
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Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #48 em: Junho 20, 2006, 09:10:28 am »
Citar
Nas noticias recentes aparecidas no Correio de Manhã, os submarinos aumentaram de preço e agora aparecem a €550.000.000 cada um


Também achei estranho esse númerio.

Sempre se tinha apontado um custo a rondar os 700 milhões de € para as duas unidades.

Sem querer ser muito chato, mas com o risco de o ser, este aumento no custo vem me dar razão, ao ver que apenas com 2 unidades, acabamos por hipietacar por décadas a possibilidade da Marinha se dotar de meios de superfície oceânicos de qualidade.

Nunca, de há muito anos par cá Portugal esteve na contingência de adquirir fragatas em 2ª mão.

Agora a questão que se coloca é entre 2 OHP's e 2 KD, tudo em 2ª mão.

Muito triste, depois da construção de 3 Dealey, da compra de 4 Reviere e da compra de 3 Meko-200, tudo novo, para além da corvetas e dos patrulhas Cacine, e dos 4 submarinos Daphné.

Se agora a moda é a das ameaças assimétricas e tendo em conta que se um submarino é uma arma de ataque e de dissuasão notável, não é com duas unidades apenas que atingiremos esse patarmar dissasório, ainda para mais com os novos e sosfisticados meios de luta anti-submarina.

Agora pode ser tarde.

Os contratos estão assinados.

Com mais de 1.000 milhões poderiamos encomendar duas plataformas inspiradas nas F-310 norueguesas, mantendo-se o programa previsto do LPD e dos NPO's + as 5 LFC.

Ou em alternativa, que se encomendassem 3 Meko's A-200 novas para juntar às 3 Vasco da Gama que temos, com maiores capacidades AAW e 2 LPD's (um para entrega em 2015 e o outro para 2020), mais um AOR novo, para um programa a desenvolver em 15 anos, que gastar um balúrdio em 2 submarinos, finda a guerra fria.
 

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Falcão

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« Responder #49 em: Junho 20, 2006, 10:04:24 am »
Rui:

Para um país como Portugal a arma submarina é fundamental. Mais até do que as unidades de superfície.

É a única capaz de negar a utilização do mar e de por em causa mesmo uma «Task Force» de última geração.

Essas unidades de superfície que apregoa garantiriam esse cometido? :no:
Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #50 em: Junho 20, 2006, 10:56:37 am »
Falcão:

Poderia não garantir, ao contrário dos submarinos.

Mas como as FA's portuguesas são curtas no seu dispositivo, e os orçamentos também (repare que se prevê o gasto de 5,4 mil milhões de euros até 2023), há que fazer opções.

Se se tratassem de 3 submarinos, já ficariamos com uma capacidade acrescida, não aritméticamente (2+1) mas geométrica dado o grau de operacionalidade e estado de prontidão das plataformas.

Mas tratando-se apenas de 2, e mesmo considerando que 2 U-209PN têm maior grau de operacionalidade que 4 Daphné, acho que é pouco para muito dinheiro.

Como se tem visto nos últimos anos, Portugal necessita como do pão para a boca de meios de projecção, navais e aéreos.

Ora o programa do LPD arrasta-se, um novo AOR para a Armada é uma promessa sempre adiada e nada se fala em veradeiros meios de projecção estratégica pelo ar.

Tendo em conta que não existem ameaças a médio prazo à integridade das nossas fronteiras, acho que se deviam fazer escolhas agora.

E uma escolha possível era apostar em meios de projecção, em escoltas capazes e modernas e na formação de unidades mecanizadas e bem equipadas, em capacidade KC para a FAP, etc.

Claro que a manutenção de uma força militar para defender a integridade do todo nacional é fundamental e a principal razão de ser das FA's em qualquer país.

Mas se o dinheiro não estica...


O que fazer com 2 submarinos que nos custarão mais de mil mihões, quando não temos LPD antes de 2015, nem fragatas que nessa altura terão 25 anos de idade, e C-130H com mais 10 anos que os que já têm agora, e não são pucos?
 

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luis filipe silva

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« Responder #51 em: Junho 20, 2006, 01:34:05 pm »
Amigo Rui

você escreveu:
Citar
Ou em alternativa, que se encomendassem 3 Meko's A-200 novas para juntar às 3 Vasco da Gama que temos, com maiores capacidades AAW e 2 LPD's (um para entrega em 2015 e o outro para 2020), mais um AOR novo, para um programa a desenvolver em 15 anos, que gastar um balúrdio em 2 submarinos, finda a guerra fria.

Mas também escreveu:
Citar
Mas como as FA's portuguesas são curtas no seu dispositivo, e os orçamentos também (repare que se prevê o gasto de 5,4 mil milhões de euros até 2023), há que fazer opções.


Então se não há dinheiro, você endivida-se mais: Compra 3 Meko 200, mais 1 LPD, mais um AOR porque normalmente o Rui preconiza a existência de dois.

Então, para o caso de não ter percebido das outras vinte vezes, lá vai.
Fragatas Dealey novas. 50% pagas pelos EUA, classe V. Gama pagas em 60% pela NATO. Aviões A 7, Alfa Jet, F 16 (cerca de vinte encaixotados desde que vieram), M 60, M 109, Chaparral, M 113, tudo oferecido como contrapartidas. Lanchas de fiscalização, comparticipadas pela UE.

Afinal, onde é que o estado português tem dinheiro para comprar tudo o que o Rui preconiza.
Desde 1974 e até agora, pelo menos a marinha não investiu "quase nada" em meios navais, e agora é preciso tudo ao mesmo tempo.Houve um início de aquisições no anterior governo, que vai sendo protelado por este governo actual, cuja "batata quente" vai sobrar para o próximo, já que segundo as novas regras do Eurostat, o grosso do investimento virá no próximo governo.
Fragatas novas? Nem pensar nisso é bom, e a Nato já não deve ir outra vez na conversa.
Só dois submarinos? Mas são dois,e se o Rui mandasse, não teríamos nenhum, o que seria a primeira vez desde 1913 que abdicaríamos da unica arma de dissuasão do nosso arsenal.
 Fragatas em segunda mão? Qual é o problema? Antes isso que nada. O LPD está muito atrazado? também nunca tínhamos tido nenhum, e só servirá para conflitos que não nos dizem directamente respeito, servindo apenas os interesses políticos dos EUA e Israel, presentemente os países mais responsáveis pela instabilidade mundial.
Quanto ao AOR, se não tivermos um número razoável de meios oceânicos, nem sequer será necessário. Essa do triângulo estratégico Lisboa-Madeira-Açores não passa de conversa. Armem-se as ilhas com caças para sua defesa imediata, que as nossas actuais forças navais têm autonomia para lá chegar, sem necessidade do AOR. Claro que eu sou a favor de possuirmos um, mas sem esquadra não faz falta.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Conceicao

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« Responder #52 em: Junho 20, 2006, 10:38:45 pm »
Na actualidade, a melhor força de dissuazão é a arma submarina.Basta ver a quantidade de paises que estão com programas nesta area.
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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Rui Elias

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« Responder #53 em: Junho 21, 2006, 09:26:46 am »
Caro Luís:

É óbvio que reconheço as virtualidades e capacidades que a arma submarina pode dar a qualquer país com pretenções oceânicas, quer para ataque, quer para dissuasão e interdição do espaço oceânico.

Mas repare:

Quanto a no passado, mediante contrapartidas e ajudas Portugal ter adquirido Dealey's comparticipadas a 50% e Meko-200 a 60%, isso só indica que afinal o desinvestimeto em defesa vem de muito atrás e que não é coisa só do pós 25 de Abril.

Mas independentemente de considerações políticas, o que nos foi dado ou ajudado, dado está.

Pensemos então no futuro.

E assim temos que:

O programa do LPD está em curso, e esperemos que nenhum contratempo acabe por cancelar esse programa.

E ese programa decorrerá das verbas inscritas na LPM que se espera que seja hoje aprovada.

Quanto ao NPO's, o programa, mais ou menos lentamete prossegue, bem como o das 5 LFC.

O Programa dos EH-101 está praticamente concluido e apenas os 2 SIFICAP serão parcialmente comparticipados pela UE.

Espera-se que dentro de 4 anos sejam recepcionados os 10 NH-90 e mais os helis ligeiros para a FAP e Exército.

O programas do PandurII também está em fase de inicio, e recentemente foi assinada a contratação para a compra de 12 aviões C-295.

Espera-se que finalmente hajam boas novas quanto à substituição da G-3 pela G-36, que já é utilizada em forças especiais e até na GNR.

O programa MLU dos F-16 também prossegue, embora se anuncie a venda de 12 dos 40 aparelhos que temos.

E está em curso a aquisição dos P-3 CUP para substituir os velhos P-3P que tínhamos.

E preve-se, embora sem garantias oficiais para já, a aquisição de duas fragatas de usos gerais que substituam as 2 João Belo que nos restamm.

Tudo isso sem ajudas e sem recurso a contrapartidas, como as que referiu, relativamente ao M-60, M-109, etc.

Portanto esses programas decorrem, e também o da construção e compra dos 2 submarinos.

Se em vez desses 2 submarinos, que segundo alguma comunicação social custarão perto de 1.000 milhões de euros, que tal se com essa verba se adquirissem 2 F-310 como as norueguesas e mais um AOR?

Era a minha ideia.

Porque quanto ao resto, nada parece estar em causa e agora, dados o novos tempos, não se prevê que a NATO volte a comparticipar a compra de equipamentos militares de grande monta, como o que aconteceu nos final dos anos 80 (ainda na guera fria) para a aquisição das 3 Meko-200.

Eu consideraria importante que Portugal pudesse contar com 3 submarinos.

Mas se forem apenas dois, acho que o investimento não compensa.

Está aperceber a minha ideia?

Se houvesse dinheiro para tudo, que viessem os submarios e eu preferia 3 em vez de dois.

Mas havendo falta de verbas...

Não esqueça que em 2015 as 3 Vasco da Gama e as 2 fragatas que aí virão (?) já terão 25 anos de idade.

E depois?  :wink:
 

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TOMKAT

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« Responder #54 em: Junho 21, 2006, 10:02:29 am »
Citação de: "Rui Elias"

Não esqueça que em 2015 as 3 Vasco da Gama e as 2 fragatas que aí virão (?) já terão 25 anos de idade.

E depois?  :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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Viriato1143

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« Responder #55 em: Outubro 15, 2006, 12:24:15 am »
Algum dos Camaradas aqui do forum,pode-me informar quando esta prevista a entrega do 1º U209PN a Portugal??

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JLRC

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« Responder #56 em: Outubro 16, 2006, 12:41:09 am »
Segundo o jornal grego To Thema via Digimedya http://www.digimedya.com/Content/News/149820.aspx
o primeiro submarino grego do tipo U-214, S-120 Papanikolis tem vindo a apresentar graves problema:

Citar
The sub U-214 Papanikolis was to be accepted by 30th of September 2005 then 30th September 2006 but still has severe problems and thus is not going to be accepted and maybe the whole project of the rest constructions and upgrades will be surely affected.
1.Lack of stability while sailing in rough sea conditions ranging from 35-58 degrees
2.The AIP system is out of function after a few hours of sailing
3.The sub is not that "quite" as supposed to be so easier to be detected
4.Problems with the battle system "ISUS"
5.When the sub is sailing more than 3 knots the periscope is trembling so there are troubles in order to lock on targets.
6.Sea water is leaking in the hydraulic systems.


As marinhas brasileira e portuguesa que se cuidem.
 

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luis filipe silva

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« Responder #57 em: Outubro 16, 2006, 02:00:38 am »
Por falar em segredos militar-fotográficos, vejam aqui o montão de fotos dos U 214 gregos. Faz de conta que são os nossos.
http://militaryphotos.net/forums/showthread.php?t=68133
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Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #58 em: Maio 16, 2007, 02:08:10 pm »
Da oportunidade que tive de observar o AIP que está na HDW passa 24h sobre 24h a funcionar durante 8dias consecutivos e avarias até os Ferrari têm...

No que diz respeito ao ruído e à estabilidade o nosso submarino é diferente visto ter um comprimento superior e um deslocamento superior, logo a sua estabilidade é diferente do papanikolis bem como a sua assinatura acústica!  :?  :N-icon-Axe: , não tem sido alvo de up-to-dates visto já estar sob o controlo da secção de manutenção do estaleiro.

Por tanto como vê a este nível não tem de haver preocupação, visto os militares que se encontram na missão em kiel estão a fazer um bom trabalho max1x1
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #59 em: Maio 18, 2007, 04:40:38 pm »
Aqui vai qualquer coisa sobre detecção acústica


E também do sistema de armas

"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo