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Deveriam os Militares das Forças Armadas fazer patrulhamentos nas ruas???

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Votação encerrada: Novembro 13, 2008, 06:49:49 pm

Militares das Forças Armadas nas ruas

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Primy

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« Responder #45 em: Novembro 16, 2008, 03:00:49 pm »
As forças de Segurança sim,mas o invés ´não está a funcionar como deveria.
 

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Primy

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« Responder #46 em: Novembro 16, 2008, 10:07:58 pm »
Nem de propósito,soube ontem enquanto estava de serviço que os Militares que estão a prestar serviço em Tavira,foram solicitados para fazer patrulhas ás principais avenidas e ruas a fim de colaborar com a Autoridade local no decréscimo da criminalidade,e pelo que pareçe correu bem e os resultados foram positivos  :wink:
 

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Patriot

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« Responder #47 em: Novembro 16, 2008, 11:57:58 pm »
isso são ótimas noticias! ao que parece, de uma ideia que para muitos parecia quaze impossivel de acontecer tornou-se realidade e pelo que dizes se correu bem ainda melhor... afinal de contas não era tao impossivel de acontecer!

já agora Primy, sabes quem eram os militares em questão(especialidade)?

cumprimentos
 

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Primy

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« Responder #48 em: Novembro 17, 2008, 06:43:17 pm »
Era todo pessoal de Cavalaria com especialidades de Atiradores Exploradores,Operadores de Carro de Combate,Atiradores de Auto-Metrelhadora,entre outras de áreas operaçionais,ainda não falei com nenhum dos Militares em questão,mas assim que tenha essa oportunidade darei mais pormenores do que se passou por lá  :D
 

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Miguel Silva Machado

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AS FORÇAS ARMADAS E A SEGURANÇA INTERNA
« Responder #49 em: Janeiro 06, 2010, 06:56:06 pm »
O Coronel Gil Prata aborda esta questão que está na ordem do dia e nem sempre tem sido tratada publicamente com a devida profundidade. Não se está aqui perante uma opinião de “facção” nem eivada de preconceito como se verá. A participação das Forças Armadas em missões de segurança dentro das fronteiras nacionais é abordada com realismo e fundamentada quer em termos legais quer em práticas correntes, por todos consideradas tão naturais, que por vezes são esquecidas. Gil Prata defende que “Está na altura de se ultrapassarem complexos… …geradores de ambiguidades incompreensíveis” e explica porquê.

http://www.operacional.pt/as-forcas-arm ... a-interna/

Miguel Silva Machado
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Trafaria

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Re: AS FORÇAS ARMADAS E A SEGURANÇA INTERNA
« Responder #50 em: Janeiro 06, 2010, 10:04:44 pm »
Na ordem do dia!!!
Lá porque os militares, e só os militares, falam no assunto isso coloca-o na ordem do dia?
Nao ouvi ainda ninguém do lado das Forças de Segurança a reclamar a entrada das FA na segurança interna*. Isso sim, seria colocar o assunto na ordem do dia!

(*) à parte o caso do CG/GNR mas esse estava a fazer um frete á corporação a que pertence.
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Miguel Silva Machado

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #51 em: Janeiro 07, 2010, 10:45:35 am »
Parece-me que não está, ou está, na "ordem do dia", por se concordar ou não com o que este ou aquele propõem. É claro que este assunto está a ser debatido, e muito, a vários níveis tendo nomeadamente em vista a próxima revisão constitucional. O que não quer dizer que todos concordem ou discordem da utilização de uma maior utilização dos militares em missões de segurança interna. Mesmo que em Portugal isso continue a ser visto como coisa "corporativa" a realidade é que a participação dos militares nas missões de segurança interna é absolutamente natural e rotineira em muitos países. Tal como é natural, hoje, em Portugal, a acção da Marinha e Força Aérea em muitas missões de segurança interna.
Procurando só aqui no Forum (viewtopic.php?f=10&t=6627):
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 3794B9&h=8
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1370496
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... A3o+pj.htm
http://tsf.sapo.pt/online/portugal/inte ... =TSF189694
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... ha/Missao/
Miguel Silva Machado
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Trafaria

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #52 em: Janeiro 07, 2010, 02:47:50 pm »
Sr Miguel Silva Machado

Mas já alguém leu ou ouviu um cmdt de polícia a pedir a ajuda de militares ou das forças armadas ou alguém a considerá-las importantes ou de alguma forma relevantes para efeitos da nossa segurança? Claro que não, portanto este é um falso problema, ou seja, não é problema nenhum, é apenas ociosidade, ou melhor, resultado da ociosidade militar e do seu folgo orçamental.

E o que é que os militares lá têm que faça assim tanta falta às Forças de Segurança e que essas não tenham ou não possam ter? (sim, eu sei, há lá F16 e fragatas, são importantes, mas digam-me onde é que um canhão alguma vez fez ou pode fazer uma detenção?)
Eu penso que se a tropa dispõe de meios que possa dispensar então isso é para já um indicativo de que devemos colocar as coisas no devido lugar em termos orçamentais e transferir algo do que essa têm de supérfluo (e desaproveitado) para as polícias.

Outra coisa… se a barreira entre segurança e defesa é hoje em dia difusa porque raio não ouvimos policias a quererem entrar na área e estruturas de defesa mas apenas o inverso?
É que, nem que seja pelos números, as polícias já metem os militares num bolso!

Não estaremos antes a falar de questões de protagonismos … e dores de cotovelo?
 É que ainda não ouvi um único militar a dizer o quê em quê é que podem ser uma vantagem para as forças de segurança. Falam, falam e depois de tudo exprimido não se aproveita nada: o que é notório é que querem entrar na segurança, para quê e com quê… isso depois se vê. É isso que se infere do texto acima, para além de uma enorme sobranceria e muito desconhecimento.

Olhe… Experimente saber porque razão a PSP criou equipas de NBQ … e quão até foi fácil criá-las.

Como acabou de dizer agora mesmo o meu comandante, parece estar a acontecer aos militares o que aconteceu aos fabricantes e operários da indústria chapeleira… quando deixou se usar chapéu.

Cumprimentos
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Miguel Silva Machado

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #53 em: Janeiro 07, 2010, 03:51:29 pm »
Não me parece que  os militares queiram tirar trabalho às policias que o têm e muito, em situação normal, imagine-se em situação de crise. Se está realmente convencido que são os 20.000 PSP e 25.000 GNR que conseguem acudir a todos os problemas decorrentes de uma situação de emergência generalizada, estão, tudo bem, pode ficar tudo na mesma como está. Até ao dia em que, sem qualquer planeamento,treino e mesmo conhecimento mutuo, a força das circunstâncias obrigue militares, policias e tudo o mais, a trabalhar em conjunto - atabalhoadamente - para o bem público. Algumas pessoas pensam que é melhor prevenir e eu sou um deles, outros não, entendem esta problemática como uma guerra de "quintas".  Neste caso não haverá, nunca, argumento que valha a pena ser escrito ou debatido, cada um (policia, guarda ou militar) defende a sua e continuamos à espera que nada de mal aconteça. Que será naturalmente o melhor, nada de mal acontecer. O problema é que nem sempre acontece o que desejamos.
Cumprimentos.
Miguel Silva Machado
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FoxTroop

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #54 em: Janeiro 07, 2010, 04:15:23 pm »
Espero que o caro Trafaria esteja apenas a "puxar a brasa à sua sardinha", pois sabe muito bem, penso eu, o enorme esforço conjunto entre as FA e as FS em várias areas. Operações essas que, por motivos de ordem juridica e constitucional, muitas vezes não são mostradas nem noticiadas. Posso dar-lhe dezenas de exemplos se assim quiser, mas continuo a pensar que alguma hostilidade por parte de alguns menbros das FS perante a actuação das FA a nivel interno tem mais a ver com as "capelinhas" do que com outra coisa qualquer.

Parece que existe um trauma qualquer contra as FA. Sentimento de quê?!!! Cada um com a sua quinta e os tachos a aumentar. GNR alimenta quantos genarais?!!! E olhe que um bom exemplo até é mesmo a GNR quando fala na "intromissão" nas missões de outros. E também lhe dou exemplos.
 

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Trafaria

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #55 em: Janeiro 07, 2010, 04:46:41 pm »
Sr Miguel Silva Machado

Óptimo, estamos no mesmo barco.
Não existe qualquer incongruência entre o que você acabou de escrever e aquilo que já existe.

E se se der ao trabalho de ler o que já escrevi neste fórum (e até mesmo neste tópico) verá que já aqui defendi (e continuo a defender) em termos gerais o mesmo que você acabou de escrever.

É que eu - tal como a maioria dos cidadãos, suponho - entendo que a segurança dos portugueses diz respeito a todos nós em geral e às forças de segurança em especial.
Em caso de calamidade ou situações de especial gravidade em termos de insegurança todos, pessoas e instituições, devemos contribuir com o que pudermos e soubermos … e ai incluo obviamente as Forças Armadas e todos os organismos do estado, tal como o edifício legal já prevê. Por isso não percebo e custa-me até entender é porque é que a tropa se há-de estar agora a por em bicos de pés… a menos que tenham uma agenda oculta*.

Existe na nossa legislação algum articulado que proíba as FA (ou qualquer outro organismo estatal ou de bem) de dentro das suas capacidades ajudarem o pais em caso de necessidade ou do esgotamento das instituições relevantes em cada sector do socorro ou assistência? Não, não existe… é um falso problema.

Neste momento e em caso de calamidade as forças armadas que temos não conseguiriam sequer acudir a elas próprias. Acredite!
Pelo contrário, consumiriam meios em vez de os disponibilizarem…
A título ilustrativo digo-lhe que já aqui perguntei se em caso de desastre natural ou outro as FA conseguiriam colocar imediatamente ao dispor dos portugueses 50 ambulâncias devidamente guarnecidas. Via MP responderam-me: “nem uma”, e se as houvesse, as que houvessem, nem para as necessidades imediatas e internas chegariam, e sabemos quão a classe é zelosa dos seus e do seu bem estar.

Por isso perguntei e continuo a perguntar o que é que elas lá têm de tão importante e valioso para o país em termos da sua segurança interna e que já não possam disponibilizar?
É que ninguém me responde…

Mas talvez você, conhecedor do meio e supostamente independente dos factos e das instituições, me possa responder.

Cpts

(*) E na minha opinião e na de 99% dos membros das FS de facto têm-na e é essa que está por detrás desta investida por seara alheia. É uma espécie de gato escondido com um enorme rabo de fora, o que na GNR levanta desconfianças e cerrar de dentes e na PSP apenas uns sorrisos (quase sempre de comiseração).
« Última modificação: Janeiro 07, 2010, 05:06:17 pm por Trafaria »
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Trafaria

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #56 em: Janeiro 07, 2010, 05:02:27 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Espero que o caro Trafaria esteja apenas a "puxar a brasa à sua sardinha", pois sabe muito bem, penso eu, o enorme esforço conjunto entre as FA e as FS em várias areas. Operações essas que, por motivos de ordem juridica e constitucional, muitas vezes não são mostradas nem noticiadas. Posso dar-lhe dezenas de exemplos se assim quiser, mas continuo a pensar que alguma hostilidade por parte de alguns menbros das FS perante a actuação das FA a nivel interno tem mais a ver com as "capelinhas" do que com outra coisa qualquer.

Parece que existe um trauma qualquer contra as FA. Sentimento de quê?!!! Cada um com a sua quinta e os tachos a aumentar. GNR alimenta quantos genarais?!!! E olhe que um bom exemplo até é mesmo a GNR quando fala na "intromissão" nas missões de outros. E também lhe dou exemplos.

Nao, nao estou a puxar a brasa a sardinha nenhuma, nem sou hostil às FA. Estou a tentar ser tão racional e razoável quanto possível.

Nao tenho capelinha nenhuma que seja minha, nao as tenho por isso para defender. nem gostava de ter.
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FoxTroop

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #57 em: Janeiro 07, 2010, 09:11:50 pm »
Citar
Outra coisa… se a barreira entre segurança e defesa é hoje em dia difusa porque raio não ouvimos policias a quererem entrar na área e estruturas de defesa mas apenas o inverso?
É que, nem que seja pelos números, as polícias já metem os militares num bolso!

Claro que não, por isso é que até se pelam para ir para teatros de operações de ambito estritamente militar e até se teve de criar e equipar forças da GNR de proposito para esse fim. Já para não falar da tentativa de criação de uma marinha paralela. Claro que não, meu caro Trafaria.

Quanto ao meter no bolso os militares, lembro-me prefeitamente da velocidade com que corriam para trás das costas dos militares nos TO's quando as coisas apertavam. Era só herois do "Viet-Manso".

E se os militares nada têm (segundo as suas proprias palavras) para oferecer à população, certamente que as FS têm mais para oferecer. Pelo menos a nivel de ridiculo têm bastante (uma das que assisti recentemente foi à de um PSP ser esbofeteado na cara durante uma altercação e simplesmente ignorou o facto)

Quanto às capelinhas que não existem nem têm interesse para defender, sabe o que eu digo. Que o Pai Natal este ano vem de amarelo, que o patrocinio agora é da Cutty Sark
 

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RicP

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #58 em: Janeiro 07, 2010, 11:36:01 pm »
Penso que não seja necessário termos FA a dar apoio as nossas FS no país em que estamos.
Não há situações de conflito iminente, não estamos num país onde do nada pode começar uma guerra, atentados, bombista suicidas, etc.
O único sitio onde estive que tinha FA a patrulhar juntamente com a policia foi em Israel ...e acreditem que Portugal nem de longe nem de perto se compara com aquilo lá.

O que o Governo deve fazer é dar mais apoios financeiros ás policias nas suas necessidades, e claro mudar o código penal para as policias poderem fazer o seu serviço sem constrangimentos.
 

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Trafaria

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Re: Militares das Forças Armadas nas ruas
« Responder #59 em: Janeiro 07, 2010, 11:38:42 pm »
C aro FoxTroop,

Estou aqui a falar de princípios, da segurança e defesa em sentido lato e abstracto.
Mas se você quer falar de casos particulares, localizados e muito concretos… não vamos a lado nenhum. Cada um pega nos seus e dá-lhes a importância e contornos que quiser.

Citar
Claro que não, por isso é que até se pelam para ir para teatros de operações de âmbito estritamente militar e até se teve de criar e equipar forças da GNR de proposito para esse fim. Já para não falar da tentativa de criação de uma marinha paralela. Claro que não, meu caro Trafaria.
No primero assunto deve estar a referir-se a uma missão em concreto: a ida da GNR para o Iraque, missão que desempenhou com brio e competência mas que teve um carácter absolutamente excepcional e origem em questiúnculas legais e quezílias de natureza politica entre Belém e S. Bento. Dificilmente se repetirá, não serve de modelo. Mas foi suficiente para por os militares em alvoroço, sobretudo a roerem-se de inveja. Dou vivas à GNR pela forma prestigiosa e prestigiante como representou a nação. Marcaram e mostraram tambem a Portugal e a todos os portugueses, e de que maneira, a sua competência e valia enquanto militares … isso provocou dor de corno a muita gente, se provocou, mas paciência, ninguém é dono do pais e as decisões - goste-se ou não - competem aos políticos.
Como deve lembrar-se avançou a GNR porque e só porque o PR estando contra a invasão não aprovou o envio de tropas. Como o PM era a favor e a GNR nao precisava de visto presidencial avançou esse força. Nao foram os GNRs que se pelaram para para lá irem, seja honesto. Foram apenas porque os militares estavam por imperativos legais impedidos de nessa guerra participarem.

Já quando menciona a criação de uma marinha paralela julgo estar a referir-se à continuada e incompreensível oposição da Armada (é essa a sua designação oficial) a tudo quanto diz respeito a alterações de politicas ligadas ao mar. Mas tanto tem a ver com politicas de segurança como de outras… a Armada julga-se dona do pais marítimo, orla costeira e arredores. De tudo se julgam proprietários, em tudo metem o bedelho.
Concretizando, directo ao assunto: quando da extinção da Guarda Fiscal e sua absorção pela GNR, sendo que a primeira era a força historicamente responsável pelas nossas fronteiras marítimas a segunda continuou naturalmente com o desempenho das funções e missões nesse âmbito até ai atribuídas à primeira (através da sua Unidade de Controlo Costeiro, designação actual do antigo e centenário Serviço Marítimo da GF). O que é que isso tem de extraordinário?
Nada, foi uma continuação na continuidade. Verdadeiramente de extraordinário talvez apenas o facto de a Armada ter aproveitado esse processo de fusão entre forças para tentar correr com elas do mar para fora. Ridículos como são tentaram fazer passar aos políticos e à opinião publica que se estava a criar um serviço novo mas afinal existia há quase 200 anos. Mas o problema era unicamente que a GF era pequenina e pouco visível … já a GNR, que a veio substituir, é enorme e a Armada, Almirantes e Comandantes parecem ter medo das sombras!
Como em tudo há que ler as coisas pelo lado positivo e aqui registe-se a vantagem e o importante pormenor de na marinha se ter ficado a saber que as fronteiras marítimas do país são uma competência do ministério da administração interna e não do da defesa.

Mas entendo! São esses mesmo senhores os que se têm oposto à formação da mais que necessária e desejada Guarda Costeira (uma força militarizada vocacionada para a imposição da lei, fiscalização e socorro na orla costeira, estuários, portos e mar até 15 milhas) agregando todos os cerca organismos dispersos e associados a essa actividade e quase todos – sem que se compreenda bem porquê - dirigidos por oficias da armada. É muita capela, muito tacho, compreende-se que se oponham… entende-se que queiram perpetuar a nossa condição de pais de terceiro mundo.  



Citar
E se os militares nada têm (segundo as suas proprias palavras) para oferecer à população, certamente que as FS têm mais para oferecer. Pelo menos a nivel de ridiculo têm bastante (uma das que assisti recentemente foi à de um PSP ser esbofeteado na cara durante uma altercação e simplesmente ignorou o facto)
E eu disse que as FA nada têm para oferecer à população? Bem… ou eu sou muito esquecido ou você não sabe ler.
Mas não acha bizarro que se ponham em bicos de pés e façam um reboliço do caraças para oferecerem aquilo que outros (as FS) não pediram e pelos vistos não querem?

Aquilo a que você assistiu pode ter sido a demonstração de um acto de verdadeiro profissionalismo. Nós somos formados para lidar com o cidadão, não com o inimigo.
Nunca levei um estalo na cara que não fosse dado pelos meus pais, mas cuspidelas, pisadelas, e ficar sem bolsos da camisa, isso aconteceu N de vezes… nunca pessoalizei isso, entendi-o como o tijolo que cai em cima do pé do trolha, o pescador que se molha …
Casos são casos … e só casos.


Citar
Quanto às capelinhas que não existem nem têm interesse para defender, sabe o que eu digo. Que o Pai Natal este ano vem de amarelo, que o patrocinio agora é da Cutty Sark
Se essa é para mim confesso que não sei a que se refere, nunca fui patrocinado.
Mas estranho é que os militares ainda o não tenham obrigado a vestir de verde cá na nossa tirinha á beira mar plantada… por este andar não faltará muito!

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