RECONSTITUIÇÃO DE BATALHAS NAPOLEÓNICAS

  • 46 Respostas
  • 22541 Visualizações
*

Granadeiro

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #30 em: Agosto 12, 2008, 03:20:15 pm »
Citação de: "dawn_to_dusk_"
nunca percebi porque tacticamente nestas batalhas os soldados estavam em linha e juntos em pé a disparar quando podiam estar mais camuflados com o terreno. tb nunca percebi bem porque ter os portas-bandeiras em pé atras deles...


alguem pode explikar ?


A eficácia de tiro de um mosquete era de 80 metros, a maneira de se ter a certeza (mesmo assim não garantido) de que algumas balas chegavam ao destino era o tiro em bloco, seja 200 armas pelo menos 10 tiros acertavam no alvo.

Os mosquetes são muito morosos de carregar de joelhos e impossível de carregar deitado e para se travar a táctica de coluna francesa tinham que disparar 6 salvas em 2 minutos. Só os regimentos veteranos é que conseguiam disparar 3 salvas em 1 minuto.

Outra razão é a defesa contra a cavalaria.

Os camuflados para a epoca não servia para nada, o mais certo era ser morto por fogo amigo, no meio do fumo convinha identificar amigo e inimigo, temos o exemplo da Batalha de Fuentes de Onoro (memorias de Marbot) em que a 2º brigada da legião Hanover consegue conquistar a vila mas a brigada é massacrada pelo próprio exercito francês que confunde a túnica vermelha da Legião como o vermelho dos soldados Ingleses.

O Pavilhão (Bandeira Regimental e Bandeira das Cores do Rei/Aguia Francesa/etc..) era a honra máxima do regimento perder uma das bandeiras era a humilhação total. Ao contrario do que se vê nos filmes o porta-bandeiras era o soldado mais forte e mais bem treinado do regimento com uma guarda "especial", normalmente só quando estavam todos mortos e o regimento completamente destruído é que se conseguia capturar o pavilhão.
Com a dedicação que todo o regimento tinha à sua bandeira, esta acompanhava as batalhas para elevar a moral, manter a coesão do exercito e sinalizar a posição ao Estado-Maior.
 

*

Granadeiro

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #31 em: Agosto 12, 2008, 03:25:09 pm »
Este fim de semana comemoram-se os 200 anos das batalhas da Roliça e Vimeiro

Mais informação aqui

Para ver as fotos é só escolher a galeria no site
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12770
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 7612 vez(es)
  • +800/-1318
    • http://youtube.com/HSMW
(sem assunto)
« Responder #32 em: Agosto 19, 2008, 01:02:45 am »
Olhem esta história militar francesa....  s1x2x


http://www.militaryfactory.com/battles/ ... tories.asp

Acho que falta alguma coisa... Ou o gajo não sabe que Portugal...  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20226
  • Recebeu: 2983 vez(es)
  • Enviou: 2233 vez(es)
  • +1327/-3461
(sem assunto)
« Responder #33 em: Agosto 19, 2008, 11:56:36 am »
Os Franceses a perder com esse povo terceiro mundista como o Português?! :evil:  :roll:


Alguém mande um email para essa ave rara se faz favor.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #34 em: Agosto 20, 2008, 03:07:00 pm »
Vimeiro/200 anos: Batalha histórica é recordada com centro interpretativo

Citar
Lourinhã, Lisboa, 20 Ago (Lusa) - A aldeia do Vimeiro, na Lourinhã, comemora quinta-feira os 200 anos da batalha que celebrizou a localidade, com a abertura de um centro de interpretação que explica como se travou o confronto contra os invasores franceses.

O centro está construído junto ao morro da colina onde se deram as lutas e tem vista privilegiada sobre o campo de batalha com o objectivo de explicar aos visitantes como decorreram os acontecimentos que marcaram o início da expulsão dos franceses.

A batalha de 21 de Agosto de 1808 foi travada durante a Guerra Peninsular entre as tropas de Junot (13 mil homens) e as luso-britânicas de Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington (18 mil homens), na sequência da primeira invasão francesa.

Na altura, o general Junot tinha ocupado Lisboa e assumido a presidência do conselho de Governo.

A batalha do Vimeiro, que surpreendeu os franceses pela estratégia utilizada e onde os ingleses testaram um novo tipo de bala explosiva, feita na Escócia, aconteceu quatro dias após a batalha da Roliça (Bombarral) onde os franceses sofreram a primeira derrota face ao exército luso-britânico, explicou à Lusa o historiador Rui Filipe.

Após a batalha da Roliça, o general Wellesley tem a informação que vai receber reforços que vão desembarcar em Paimogo e Porto Novo, junto à Lourinhã e ao Vimeiro.

"A ideia era chegar a Lisboa e dominar a capital e os ingleses optam por colocar tropas no Vimeiro para dar protecção ao desembarque que ia ocorrer ali perto", explicou Rui Filipe que há vários anos investiga a batalha do Vimeiro.

O desembarque acabou por não ser rápido devido à forte ondulação registada naqueles dias e entre 19 e 21 de Agosto os franceses (que estavam em Torres Vedras) decidem vir combater para o Vimeiro.

Os franceses chegam às proximidades do Vimeiro na noite de 20 para 21 de Agosto.

No cimo da colina do Vimeiro, Weslley colocou ingleses e portugueses em posições defensivas com peças de artilharia e sentinelas espalhadas pelos campos, dando a ideia de que seriam poucos os homens disponíveis para o combate.

Quando os franceses se aproximaram do local, decidem fazer um ataque frontal à colina porque avistam apenas um reduzido número de tropas.

"Os franceses vão ser surpreendidos pela táctica de simulação que Wellington vai usar até à batalha final em Waterloo", relatou Rui Filipe.

"Pelo que é dado a observar não será difícil o combate mas na realidade não sabem o que está por detrás da colina onde se esconde um elevado número de tropas", acrescentou.

O exército luso-britânico avança rapidamente e dispara sobre os franceses provocando a sua retirada.

No dia 22 de Agosto, os generais Wellesley e Kellermann assinaram, na Maceira (junto a Porto Novo), o acordo de cessar-fogo, depois ratificado sob a designação de Convenção de Sintra, que permitiu às tropas francesas saírem do país e levarem consigo os saques feitos durante a ocupação.

As memórias da sangrenta batalha fazem ainda hoje parte da povoação do Vimeiro e são visíveis na toponímia da localidade com nomes como "Lagoa de sangue" ou "Pinhal de Trombeta".

Duzentos anos depois do confronto, dezenas de balas e outros vestígios ainda aparecem nos terrenos do campo da batalha.

A população tem sido convidada a doar o espólio que encontrou ao longo dos anos para fazer parte da exposição permanente do novo centro de interpretação da batalha.

A exposição mostra uma centena de balas de chumbo, duas balas de canhão, botões de fardas, fragmentos de granadas e de um novo tipo de bala explosiva, que segundo o historiador foi utilizado pela primeira vez no Vimeiro.

O centro possui ainda um painel de azulejo que retrata uma cena da batalha, pintado pelo artista local Salvador Ferreira e vai abrir com uma exposição do Museu Militar intitulada "As Batalhas da Roliça e do Vimeiro no âmbito da 1ª Invasão".

No futuro, adiantou o presidente da câmara da Lourinhã, José Custódio, o centro "disporá de uma biblioteca e de conteúdos multimédia que poderão ser visionados no auditório".

O novo equipamento servirá também as dezenas de turistas, sobretudo ingleses, que anualmente visitam o Vimeiro em busca de informações sobre a batalha e que apenas encontravam um monumento a assinalar o primeiro centenário.

ZO.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #35 em: Agosto 20, 2008, 03:07:38 pm »
Vimeiro/200 anos: Batalha histórica é recordada com centro interpretativo

Citar
Lourinhã, Lisboa, 20 Ago (Lusa) - A aldeia do Vimeiro, na Lourinhã, comemora quinta-feira os 200 anos da batalha que celebrizou a localidade, com a abertura de um centro de interpretação que explica como se travou o confronto contra os invasores franceses.

O centro está construído junto ao morro da colina onde se deram as lutas e tem vista privilegiada sobre o campo de batalha com o objectivo de explicar aos visitantes como decorreram os acontecimentos que marcaram o início da expulsão dos franceses.

A batalha de 21 de Agosto de 1808 foi travada durante a Guerra Peninsular entre as tropas de Junot (13 mil homens) e as luso-britânicas de Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington (18 mil homens), na sequência da primeira invasão francesa.

Na altura, o general Junot tinha ocupado Lisboa e assumido a presidência do conselho de Governo.

A batalha do Vimeiro, que surpreendeu os franceses pela estratégia utilizada e onde os ingleses testaram um novo tipo de bala explosiva, feita na Escócia, aconteceu quatro dias após a batalha da Roliça (Bombarral) onde os franceses sofreram a primeira derrota face ao exército luso-britânico, explicou à Lusa o historiador Rui Filipe.

Após a batalha da Roliça, o general Wellesley tem a informação que vai receber reforços que vão desembarcar em Paimogo e Porto Novo, junto à Lourinhã e ao Vimeiro.

"A ideia era chegar a Lisboa e dominar a capital e os ingleses optam por colocar tropas no Vimeiro para dar protecção ao desembarque que ia ocorrer ali perto", explicou Rui Filipe que há vários anos investiga a batalha do Vimeiro.

O desembarque acabou por não ser rápido devido à forte ondulação registada naqueles dias e entre 19 e 21 de Agosto os franceses (que estavam em Torres Vedras) decidem vir combater para o Vimeiro.

Os franceses chegam às proximidades do Vimeiro na noite de 20 para 21 de Agosto.

No cimo da colina do Vimeiro, Weslley colocou ingleses e portugueses em posições defensivas com peças de artilharia e sentinelas espalhadas pelos campos, dando a ideia de que seriam poucos os homens disponíveis para o combate.

Quando os franceses se aproximaram do local, decidem fazer um ataque frontal à colina porque avistam apenas um reduzido número de tropas.

"Os franceses vão ser surpreendidos pela táctica de simulação que Wellington vai usar até à batalha final em Waterloo", relatou Rui Filipe.

"Pelo que é dado a observar não será difícil o combate mas na realidade não sabem o que está por detrás da colina onde se esconde um elevado número de tropas", acrescentou.

O exército luso-britânico avança rapidamente e dispara sobre os franceses provocando a sua retirada.

No dia 22 de Agosto, os generais Wellesley e Kellermann assinaram, na Maceira (junto a Porto Novo), o acordo de cessar-fogo, depois ratificado sob a designação de Convenção de Sintra, que permitiu às tropas francesas saírem do país e levarem consigo os saques feitos durante a ocupação.

As memórias da sangrenta batalha fazem ainda hoje parte da povoação do Vimeiro e são visíveis na toponímia da localidade com nomes como "Lagoa de sangue" ou "Pinhal de Trombeta".

Duzentos anos depois do confronto, dezenas de balas e outros vestígios ainda aparecem nos terrenos do campo da batalha.

A população tem sido convidada a doar o espólio que encontrou ao longo dos anos para fazer parte da exposição permanente do novo centro de interpretação da batalha.

A exposição mostra uma centena de balas de chumbo, duas balas de canhão, botões de fardas, fragmentos de granadas e de um novo tipo de bala explosiva, que segundo o historiador foi utilizado pela primeira vez no Vimeiro.

O centro possui ainda um painel de azulejo que retrata uma cena da batalha, pintado pelo artista local Salvador Ferreira e vai abrir com uma exposição do Museu Militar intitulada "As Batalhas da Roliça e do Vimeiro no âmbito da 1ª Invasão".

No futuro, adiantou o presidente da câmara da Lourinhã, José Custódio, o centro "disporá de uma biblioteca e de conteúdos multimédia que poderão ser visionados no auditório".

O novo equipamento servirá também as dezenas de turistas, sobretudo ingleses, que anualmente visitam o Vimeiro em busca de informações sobre a batalha e que apenas encontravam um monumento a assinalar o primeiro centenário.

ZO.

 

*

Kawa

  • 238
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #36 em: Agosto 21, 2008, 01:30:04 am »
Citação de: "HSMW"
Olhem esta história militar francesa....  s1x2x


http://www.militaryfactory.com/battles/ ... tories.asp

Acho que falta alguma coisa... Ou o gajo não sabe que Portugal...  :twisted:
« Última modificação: Agosto 21, 2008, 01:32:43 am por Kawa »
 

*

Laruschuie

  • 42
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #37 em: Agosto 21, 2008, 02:14:39 am »
Acho muito bem estas representações históricas. Espero que tenha tido afluência suficiente para inspirar outras, embora (infelizmente) haja muita gente que não ligue a estas coisas. Com uma valiosa História Militar como a nossa, deviamos divulgá-la e estudá-la melhor, e esta é uma excelente forma. É uma pena ter faltado informação sobre o evento, só soube dele quando vi este tópico, e fazia bem ao povo, especialmente à juventude, saber alguma coisa da nossa História.

Porque isto anda mesmo mal. Acreditam que à pergunta "Qual foi o primeiro Rei de Portugal?" há miudos do ensino secundário com nota 15 a História que respondem idiotices como estas: "D. Mário I", "D. Luís de Albuquerque", entre outras? Parece anedota,mas não é.
Cumprimentos,

Laruschuie
 

*

Granadeiro

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #38 em: Agosto 21, 2008, 11:25:51 am »
Pequeno filme e fotoreportagem da a batalha da Roliça, o local é exactamente o mesmo onde as tropas Luso-britanicas atacaram a posição do picoto defendida pelos franceses.

Tenho a dizer que é de salientar o rigor histórico das fardas usadas neste eventos.

Ver  filme Roliça 2008

FotoReportagem Roliça 2008

Uma noticia interessante:
Citar
Troar dos canhões voltou a fazer-se ouvir no Picoto
Bicentenário da Batalha da Roliça motiva encontro da família de general de Napoleão

Perto de duas mil pessoas deslocaram-se na manhã do dia 16 de Agosto, à localidade da Columbeira, para assistirem aquele que foi um dos pontos altos das Comemorações do Bicentenário da Batalha da Roliça: a sua recriação histórica. Cerca de duzentos figurantes, oriundos, para além de Portugal, de França, Espanha, Inglaterra e Holanda, recriaram, numa organização da Câmara Municipal do Bombarral em conjunto com a Associação Napoleónica Portuguesa, a batalha travada entre os exércitos anglo-luso e francês naquele dia 17 de Agosto de 1808.

O troar dos canhões voltou a fazer-se ecoar, dois séculos depois, por terras da freguesia da Roliça, num momento que deixou maravilhados todos aqueles que se deslocaram ao campo da batalha, conforme provou o forte aplauso com que brindaram os figurantes no final do “combate”.    

A recriação histórica foi levada a cabo a partir do sopé da Serra do Picoto, junto à Capela de Santana, local que também em 1808 foi palco de confrontos entre os exércitos comandados pelo Tenente-general Arthur Wellesley (Aliados) e pelo General Henri Delaborde (França).

A “vitória” foi de seguida comemorada com um almoço convívio, organizado pela Comissão de Melhoramentos da Columbeira e pelo Clube Recreativo e Desportivo Columbeirense, num convívio bastante apreciado por todos os figurantes, autarcas locais, membros da organização e convidados.

Para além daqueles, o almoço contou com a presença de alguns descendentes do General Henri Delaborde, tendo os 200 anos da Batalha da Roliça servido de mote para este reencontro familiar. No Bombarral estiveram apenas os descendentes radicados na Argentina e Inglaterra, embora o general francês tenha também deixado familiares na França e Suiça.

A presença dos familiares de Henri Delaborde foi surpreendente para a organização, mas também para eles próprios, uma vez que não estavam à espera de encontrar o ambiente festivo, no qual acabaram por ser envolvidos. Na hora da despedida, fizeram questão de demonstrar a sua gratidão pela forma como foram recebidos.

Também presentes na recriação e no almoço estiveram ainda alguns dirigentes da associação “Les Amis du Patrimoine Napoleonien” (Os Amigos do Património Napoleónico), que se deslocaram propositadamente a Portugal para assistir às comemorações.

Outro dos momentos marcantes do dia, o qual alguns elementos da organização tiveram oportunidade de presenciar, foi a homenagem espontânea, por parte dos figurantes, ao Tenente-coronel Lake junto do túmulo erigido em sua memória. Tratou-se de um momento repleto de emoção, vivido debaixo de chuva intensa.


Fonte: Jornal TintaFresca
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #39 em: Agosto 21, 2008, 06:33:39 pm »
Batalha do Vimeiro: Peritos reclamam novos estudos do solo

Dois historiadores que investigam a Batalha do Vimeiro reclamaram hoje novos estudos do solo onde teve lugar o confronto entre portugueses e franceses, há 200 anos, para executar uma carta arqueológica fiel.
«Pedimos autorização ao IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) para fazermos uma pesquisa ao solo do campo de batalha com o objectivo de encontrarmos vestígios» para compor uma «carta arqueológica» do acontecimento que marcou a derrota dos franceses durante a primeira invasão francesa ao país, explicou hoje à Agência Lusa o historiador Rui Filipe.

O historiador, que fez esse pedido em conjunto com o arqueólogo Rodrigues Ferreira, recordou que o campo de batalha nunca foi estudado.

«O estudo é essencial para se avançar nas investigações», frisou Rui Filipe que há vários anos se tem dedicado ao estudo da batalha.

«Neste momento, não é possível fazer mais, copia-se o que está nos livros, nos relatórios militares e nos diários mas só o terreno onde aconteceu a batalha nos dirá mais sobre o confronto e sobre os soldados que nela combateram», sublinhou.

A batalha do Vimeiro ocorreu na manhã de 21 de Agosto de 1808 e foi travada durante a Guerra Peninsular entre as tropas de Junot (13 mil homens) e as luso-britânicas de Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington (18 mil homens), na sequência da primeira invasão francesa.

As comemorações do bicentenário decorreram hoje com cerimónias militares junto ao monumento comemorativo dos 100 anos e com a inauguração do Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro.

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, representou o Governo nas cerimónias e disse aos jornalistas que se trata de «uma batalha que tem relevância não só para o nosso país mas também para a Europa».

«Depois desta batalha o destino da Europa mudou», considerou o ministro referindo que «o domínio napoleónico foi afectado de morte» com a derrota em Portugal.

No novo centro de interpretação foi inaugurada uma exposição sobre a Guerra Peninsular e as batalhas da Roliça e do Vimeiro no âmbito da primeira invasão francesa.

O edifício, que custou mais de 700 mil euros à Câmara da Lourinhã, possui duas salas de exposições, um auditório e um espaço para uma biblioteca.

Os visitantes podem ainda visionar um documentário sobre a batalha e observar algum espólio recolhido pelos habitantes nos campos como balas, botões pertencentes às fardas dos soldados e peças das espingardas.

Lusa

 

*

Granadeiro

  • 26
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #40 em: Setembro 03, 2008, 10:44:21 pm »
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20226
  • Recebeu: 2983 vez(es)
  • Enviou: 2233 vez(es)
  • +1327/-3461
Re: RECONSTITUIÇÃO DE BATALHAS NAPOLEÓNICAS
« Responder #41 em: Agosto 03, 2010, 06:23:40 pm »
Recriação histórica no Forte do Zambujal

“Vêm aí os franceses! A construção das Linhas de Torres (1810)”. O cenário estava criado… e as personagens do passado “regressaram” ao forte do Zambujal, com o apoio de 51 figurantes que, voluntariamente, se associaram a este evento.
Oficiais ingleses, milícias portuguesas e camponeses de Mafra foram distribuídos por dez diferentes cenas de acção, representando não só o quotidiano das populações – as lides do campo, a preparação das refeições ou o incentivo do clero
–, mas também os trabalhos de construção, que exigiam grande cuidado e sigilo absoluto… um momento de valorização da identidade cultural local que reuniu mais de um milhar de espectadores!
Neste dia 20 de Junho, pôde-se ainda visitar a exposição de viaturas militares antigas, organizada pelo Clube Todo-o-terreno de Oeiras, em frente ao Palácio Nacional. Cerca de 40 viaturas seguiram depois em desfile até ao forte do
Zambujal.

PRÓXIMAS ACTIVIDADES
Brevemente
Forte da Feira (Malveira)
Inauguração da recuperação do Forte da Feira:
animação histórica
Destinatários: público em geral
Brevemente
Casa de Cultura D. Pedro V (Mafra)
Acção de formação
“O Património Histórico Arqueológico
das Linhas de Torres na História Local”
Destinatários: professores das Escolas
Básicas do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos

Este e outros artigos com fotos em: http://www.cm-mafra.pt/boletim/julho2010.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Granadeiro

  • 26
  • +0/-0
Re: RECONSTITUIÇÃO DE BATALHAS NAPOLEÓNICAS
« Responder #42 em: Setembro 02, 2010, 12:37:13 am »
Comemoração do Bicentenário da Batalha do Coa e Cerco de Almeida.

Fim de Semana excelente

http://videos.sapo.pt/udUi4MOT2PGVDmaQHV5A
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20941
  • Recebeu: 2489 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1161/-1485
Re: RECONSTITUIÇÃO DE BATALHAS NAPOLEÓNICAS
« Responder #43 em: Setembro 26, 2010, 08:01:45 pm »
Batalha do Buçaco recriada por napoleónicos de 6 países


Mais de centena e meia de elementos de diferentes associações napoleónicas de diversos países recriaram, hoje, no Buçaco (Mealhada), a batalha que, há 200 anos, opôs naquela serra tropas francesas e forças luso-britânicas.

À recriação histórica, integrada nas comemorações do bicentenário da Batalha do Buçaco, nas portas de Sula, o local onde em 27 de setembro de 1810 se travaram confrontos decisivos no conflito entre Portugal e França, assistiram alguns milhares de pessoas. «Não fazemos folclore», garantiu à agência Lusa, pouco antes do início da «batalha», Faria e Silva, presidente da Associação Napoleónica Portuguesa (ANP), organizadora do evento, em cooperação e com a participação das suas congéneres de Espanha, França, Reino Unido, Bélgica e Suíça e com o apoio da câmara da Mealhada e do Estado Maior do Exército.

Do confronto, há 200 anos, entre as tropas luso-britânicas, lideradas por Wellington, e o exército francês, comandado por Massena, «há gravuras» que permitem a «reprodução fiel de vestuário e armamento» então utilizado, disse Faria e Silva. Essas gravuras e outros dados permitem que seja possível reconstituir protagonistas, materiais, equipamentos e cenários com elevado grau de fiabilidade.

Lusa
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7926
  • Recebeu: 1260 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5169/-235