Tensão em Timor Leste

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Marauder

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« Responder #180 em: Julho 14, 2006, 03:40:29 pm »
Já que estamos numa de revolver o passado, aqui está o link do Gabinete do Mar de Timor, com bastantes informações acerca do petróleo de timor...

Pena é que está desactualizado...mesmo assim está 1 ano mais recente que a notícia do Luso  :twisted:

http://www.timorseaoffice.gov.tp/port/press.htm
 

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Lancero

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« Responder #181 em: Julho 25, 2006, 10:34:21 am »
:shock:  Mas o bom homem...  :lol:

Timor-Leste: Encontradas munições em casa de major rebelde

Díli, 25 Jul (Lusa) - A GNR encontrou hoje uma quantidade indeterminada de

munições numa casa em Díli onde vive há algumas semanas o major rebelde Alfredo

Reinado, disse à Lusa fonte policial.

     As munições, disse a fonte, foram detectadas durante uma operação policial

de rotina, numa casa que fica a 10 metros do Quartel-general das forças militar es australianas.

     A descoberta das munições ocorreu menos de 24 horas após ter terminado o p razo para a devolução voluntária de material de guerra, no âmbito do processo de

reforço da ordem pública em Díli.

     O major Alfredo Reinado abandonou, no início de Maio, a cadeia de comando  das Forças Armadas timorenses, e foi um dos principais intervenientes da crise p olitico-militar que levou a que o governo tivesse de pedir ajuda externa para re solver a situação de instabilidade, e em última análise à demissão do antigo pri meiro-ministro.

     Alfredo Reinado foi também o primeiro dos militares rebeldes a entregar ma terial de guerra que estava na sua posse, correspondendo a uma iniciativa patroc inada pelo Presidente timorense, Xanana Gusmão.

     A descoberta das munições em poder de Alfredo Reinado, que vive há algumas

semanas em Díli, configura a violação de uma ordem das autoridades timorenses e

das forças militares e policiais internacionais.

     O comandante da força militar australiana, o brigadeiro Mick Slater, anunc iou segunda-feira, em Díli, que todas as pessoas que fossem surpreendidas com ma terial de guerra seriam detidas.

     A mesma posição foi sublinhada hoje de manhã pelo ministro do Interior, Al cino Barris.

     Cerca de três horas após a descoberta das munições, efectivos da GNR e da  polícia e militares australianos continuavam a conferenciar no interior da casa  onde está o major.
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Lancero

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« Responder #182 em: Julho 25, 2006, 12:15:23 pm »
Timor-Leste: Reinado entrega armas fora do prazo, afirma que foi acto voluntári

o  

      Díli, 25 Jul (Lusa) - O major Alfredo Reinado entregou hoje à GNR nove pistolas, carregadores de munições de espingardas automáticas, granadas e fardas militares, depois de ter sido surpreendido por militares portugueses com este material numa casa que ocupou em Díli.

      As autoridades timorenses e as forças militares e policiais internacionais estacionadas em Timor-Leste estabeleceram até às 14:00 de segunda-feira o prazo para a devolução voluntária de material de guerra, a partir do qual quem fosse apanhado com armas seria detido.

      Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, comandante operacional da Guarda Nacional Republicana, o material de guerra foi descoberto na sequência de uma operação policial, depois de uma queixa de ocupação da casa de um cidadão português.

      A GNR recebeu a informação que a residência de um português tinha sido ocupada por um grupo de indivíduos, pelo que a GNR se deslocou ao local e verificou a casa estava efectivamente ocupada.

      "Ao entrarmos na casa, com autorização de quem lá vive, deparámos com o grupo do major Alfredo Reinado, que estava no interior, e onde há primeira vista havia algumas munições e material militar", disse o capitão Carvalho.

      Contactado o Procurador-Geral da República para a emissão de mandados de busca a mais duas casas, igualmente habitadas por elementos do grupo do major Reinado, iniciou-se um longo processo que se prolongou por sete horas e foi marcado por inúmeras reuniões.

      A Lusa testemunhou que em determinado momento chegaram a estar a falar com o major Reinado, além dos oficiais da GNR e militares e polícias australianos, o Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, o Procurador Adjunto, Luís Mota Carmo, o vice-ministro do Interior, José Agostinho Sequeira "Somotxo" e o segundo comandante da Polícia Nacional, Ismael Babo.

      Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa - à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal - para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

      Aquele militar foi o primeiro a devolver as armas no âmbito de um processo de desarmamento entre as partes beligerantes na crise timorense e, agora, foi também o primeiro apanhado com armamento depois de ter expirado o prazo para a sua entrega, sem que tenha sido detido.

      Segundo o capitão Carvalho, após algumas reuniões, que incluíram uma ida à Presidência da República do PGR, do Procurador Adjunto e do vice-ministro do Interior, "ficou decidido que eles (os elementos do grupo de Reinado) tinham de entregar as armas e manterem- se em casa durante as próximas horas, até haver uma decisão sobre a sua situação".

      Ao fim de sete horas, decorriam ainda as buscas, tendo voluntariamente sido entregues à GNR nove pistolas 9 milímetros, mais de 50 carregadores de espingardas automáticas e pistolas, granadas defensivas, granadas de fumos, e diverso equipamento militar, incluindo fardas.

      Fonte judicial disse à Lusa que o major Alfredo Reinado e os seus homens iriam permanecer no local, sob guarda de militares australianos.

      A operação decorreu a 10 metros da porta de armas do Quartel- General das forças militares australianas.
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Lancero

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« Responder #183 em: Julho 25, 2006, 12:20:11 pm »
Timor-Leste: Intervenção Xanana na descoberta material guerra pode ser decisiva

Díli, 25 Jul (Lusa) - A intervenção do presidente Xanana Gusmão no incidente suscitado hoje em Díli com a descoberta de material de guerra na posse do oficial rebelde Major Reinaldo poderá ser decisiva para a resolução do caso, disse à Lusa fonte judicial.

      A descoberta das munições ocorreu menos de 24 horas após ter terminado o prazo para a devolução voluntária de material de guerra, no âmbito do processo de reforço da ordem pública em Díli.

      O comandante da força militar australiana, o brigadeiro Mick Slater, anunciou segunda-feira, em Díli, que todas as pessoas que fossem surpreendidas com material de guerra seriam detidas.

      Segundo a lei, Alfredo Reinado teria de ser detido, embora até agora, quatro horas depois da descoberta do material de guerra, tal não tenha acontecido .

      O caso arrasta-se desde cerca das 11:00 de Díli (03:00 em Lisboa) quando efectivos da GNR acorreram a uma casa em frente do quartel-general das forças militares australianas, para resolver um banal caso de ocupação ilícita de uma residência.

      A casa pertence a um cidadão português que se encontra presentemente em Lisboa, mas foi ocupada segunda-feira pelo oficial rebelde major Alfredo Reinaldo, que no início de Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses.

      Quando interpelado pela GNR sobre a ocupação da residência, o major Reinaldo alegou que tinha recebido indicação do presidente Xanana Gusmão para ficar acantonado numa casa de fronte do quartel- general das forças militares australianas.

      O major Alfredo Reinaldo, que está acompanhado por vários homens sob o seu comando, além de ter ficado na casa que foi indicada por Xanana Gusmão ocupou outras duas, tendo sido numa dessas que foram encontradas as munições.

      Ao entrar na residência a GNR deparou-se com um número indeterminado de munições de vários calibres, uma violação das directivas emanadas das autoridades timorenses e das forças militares e policiais internacionais estacionadas em Timor-Leste, segundo as quais qualquer individuo que fosse apanhado na posse de material de guerra seria detido a partir das 14:00 de segunda-feira.

      Neste momento, o Procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, o Procurador-adjunto, Luís Mota Carmo, e o vice-ministro do interior, José Agostinho Sequeira "somotxo", estão reunidos na Presidência da República com Xanana Gusmão para desbloquear o impasse.

      O impasse é a eventual detenção para interrogatório do major Alfredo Reinaldo, que terá explicar por que razão tem munições em seu poder.
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Bravo Two Zero

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« Responder #184 em: Julho 25, 2006, 01:59:04 pm »
Coincidência que as espingardas de assalto ( pelo que vi na reportagem da RTP1 ) serem as Steyr AUG A1 ( pelo menos parecia............) utiizadas por países como...........deixa cá ver..........a Austrália......
Será lembranças dos tempos em que o major Alfredo Reinaldo esteve em formação militar  na "terra dos cangurus" :?:
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Marauder

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« Responder #185 em: Julho 26, 2006, 12:53:00 pm »
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Major Reinado detidos pelos australianos
O major Reinado, antigo líder dos rebeldes timorenses, foi detido pelas foças militares australianas. Em declarações à TSF, o comandante da força da GNR em Timor-Leste confirmou que a detenção foi feita ao abrigo de um acordo entre a Austrália e as autoridades timorenses.
( 11:59 / 26 de Julho 06 )

   

O major Reinado, que na terça-feira foi surpreendido na posse de material de guerra, junto com cerca de elementos do seu grupo, foi detido por posse ilegal de armas pelas forças militares australianas estacionadas em Díli.

«Contactei o comandante da força australiana que me disse que a detenção seria ao abrigo do acordo entre a Austrália e de Timor-Leste e que não tinha a ver com a decisão do Procurador», adiantou à TSF o comandante da força da GNR em Timor-Leste.

Na terça-feira, também em declarações à TSF, o capitão Gonçalo Carvalho tinha indicado que o Procurador-geral timorense Longuinhos Monteiro tinha dado ordem para que ninguém fosse detido, dado que a entrega de armas tinha sido voluntária.

No entanto, a detenção do antigo líder dos rebeldes timorenses acabou por se efectivar no âmbito de uma acordo entre australianos e timorenses na sequência das medidas de emergência enunciadas pelo presidente Xanana Gusmão a 30 de Maio.

O responsável da GNR confirmou ainda a apreensão de nove pistolas, 50 carregadores de diversas armas, cerca de quatro mil munições, duas granadas, gás lacrimogéneo, catanas, punhais, material de rádio, bem como outro equipamento militar.

Em declarações à agência Lusa, Gonçalo Carvalho disse que as armas apreendidas na terça-feira numa casa a dez metros do Quartel-General das forças militares australianas vão ser depositadas num contentor onde já se encontra outro material de guerra pertencente às forças armadas timorenses no Quartel-General de Taci-Tolo, à entrada de Díli.


de:
http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF172563

Apanhado..

Bravo Two Zero, consegues alguma notícia a referir isso das espingardas, acho estranho ninguém fazer essa associação nos media.
 

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Lancero

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« Responder #186 em: Julho 26, 2006, 12:59:18 pm »


DILI - DILI - EAST TIMOR
epa00781257 A Portuguese peacekepeer police officer displays weapons and bullets which wered handed over by rebels in Dili on Wednesday 26 July 2006. One of the leaders of a rebellion by East Timors security forces has been detained by Australian peacekeepers. Major Alfredo Reinado, the first rebel leader to hand in weapons as tensions subsided in June, was one of more than 20 people held. Australian peacekeepers said the arrested men were found with illegal weapons, after a deadline passed for handing in guns. Violence in May left 21 people dead and forced thousands to flee their homes. EPA/ANTONIO DASIPARU
EPA / STF / ANTONIO DASIPARU


Penso que as Styer foram da primeira entrega voluntária de armas ao Xanana, no 'fim' do conflito. Desta vez apenas foram apanhadas pistolas e tudo o mais que vem descrito na notícia e é mostrado na foto
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Get_It

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« Responder #187 em: Julho 26, 2006, 07:22:59 pm »
Num outro assunto, indirectamente relacionado com isso: Aqui fica uma hiperligação para um artigo e vídeo da TVNZ sobre a GNR.
:arrow: Portuguese force commands respect (02:59) [Flash]

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Luso

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« Responder #188 em: Julho 26, 2006, 08:14:53 pm »
Fico muito orgulhoso! :D
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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pedro

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« Responder #189 em: Julho 26, 2006, 08:55:47 pm »
Eu tambem fico muito orgulhoso.
Cumprimentos
 

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Jorge Pereira

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« Responder #190 em: Julho 26, 2006, 10:48:26 pm »
Citação de: "Get_It"
Num outro assunto, indirectamente relacionado com isso: Aqui fica uma hiperligação para um artigo e vídeo da TVNZ sobre a GNR.
:arrow: Portuguese force commands respect (02:59) [Flash]

Cumprimentos,


Excelente. Obrigado Get_It.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #191 em: Julho 27, 2006, 11:02:11 am »
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Timor precisa de 800 polícias internacionais, diz Ramos-Horta
O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, disse hoje que Timor-Leste precisa de 800 polícias internacionais para garantir a segurança do país.

Ramos-Horta, que está na Malásia para participar na conferência sobre segurança dos países da Ásia-Pacífico, disse em conferência de imprensa que confia que as Nações Unidas disponibilizem rapidamente essa força internacional, com uma missão de dois anos.

«Vai ser necessário muito tempo para reorganizar a nossa polícia», afirmou Ramos-Horta, instando a comunidade internacional a permanecer no país o máximo possível de tempo.

O primeiro-ministro precisou que a força policial precisará de ser reforçada com um contingente militar de «capacetes azuis» para prevenir eventuais casos de violência como o ocorrido em Maio passado.

«O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio da força policial, mas deve decidir ainda se envia uma força militar permanente», explicou Ramos-Horta.

Diário Digital / Lusa

27-07-2006 6:36:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237657

Se a Austrália e Nova Zelândia substituissem uma parte dos militares por polícias resolveria-se o problema..ou talvez não :roll:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #192 em: Julho 27, 2006, 02:05:58 pm »
O pessoal acabei de descobrir que um colega meu foi camarada do Capitão que aparece na entrevista. Andaram juntos nos pupilos do exército e ele praxou o dito Capitão muitas vezes… É engraçado como a vida dá voltas, antigamente era esse Capitão que era praxado, agora provavelmente seria o meu colega…é funcionário público, mas não chega a Capitão!  :twisted:  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Marauder

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« Responder #193 em: Julho 29, 2006, 03:00:38 pm »
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Timor: 60 militares da GNR reforçam contingente em Agosto
A GNR vai reforçar o contingente em Timor-Leste na segunda quinzena de Agosto, enviando para o país mais 60 militares, a juntar em-se aos 120 que já estão em Díli.

Segundo a edição de hoje do semanário «Expresso», o reforço do contingente é uma resposta a um pedido a Portugal do governo timorense, feito esta semana.

«De acordo com o interesse manifestado pelos responsáveis timorenses, esta missão da GNR, que será feita no âmbito das Nações Unidas, tem como objectivo principal a formação da polícia timorense», diz o jornal.

O grupo de militares, acrescenta, inclui 10 oficiais, entre majores e capitães, que vão constituir em Díli um estado-maior para apoiar as autoridades de segurança timorenses nas áreas da estratégia, comando e planeamento.

No passado dia 19 o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a missão da GNR deverá permanecer em Timor-Leste pelo menos até ao final do ano, e enquanto «as autoridades legítimas» daquele país «o solicitarem».

Comentando um apelo do Bloco de Esquerda (BE) para que o Governo português pusesse um ponto final na missão da GNR, por esta estar «esgotada», Luís Amado referiu que o Governo não tem esse entendimento.

«Achamos que a GNR tem ainda um papel a desempenhar em Timor- Leste. Enquanto as autoridades legítimas de Timor-Leste nos solicitarem o apoio dessa força, tendo em vista as condições de segurança e de ordem pública em Díli, manteremos esse apoio», sublinhou o ministro.

A GNR chegou a Timor-Leste no passado dia 3 de Junho, na sequência de uma crise político-militar no país que começara dois meses antes, com o despedimento de cerca de 600 militares que se queixaram de discriminação étnica por parte da hierarquia das Forças Armadas.

Um protesto, em finais de Abril, em Díli, terminou com a intervenção do exército e a morte de cinco pessoas, segundo o governo, embora outras fontes tenham afirmado que se registaram 60 mortes.

Mais de duas dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre grupos rivais, incluindo 10 polícias timorenses abatidos por soldados, a 25 de Maio, durante um ataque ao seu quartel, em Díli.

Para restabelecer a segurança no país, as autoridades timorenses pediram a intervenção de uma força militar e policial a Portugal (que enviou 120 efectivos da GNR), Austrália, Nova Zelândia e Malásia.

Diário Digital / Lusa

29-07-2006 2:33:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237903

E relativamente à futura força de paz da ONU..


Mais GNR para meter a ordem..
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Timor: Mais 116 efectivos GNR e PSP integram missão da ONU
Mais 116 efectivos da PSP e da GNR poderão integrar a futura missão da ONU em Timor-Leste, que deverá iniciar o mandato no próximo dia 21 de Agosto, disse hoje à Lusa fonte da GNR.

O concurso para o preenchimento daquelas vagas está já a decorrer e resulta do convite feito a Portugal pelas autoridades timorenses para que as forças de segurança portuguesas integrem a missão da ONU que sucederá à actual, a UNOTIL, e cujo mandato termina no próximo dia 20 de Agosto.

A fonte contactada pela Lusa acrescentou que a PSP deverá enviar 58 efectivos e a GNR os restantes 48, 10 dos quais serão oficiais, com competências de comando, planeamento e estratégia.

«A vinda destes 116 efectivos não tem nada a ver com o actual contingente da GNR estacionado em Timor-Leste», ao abrigo do pedido formulado em Maio passado pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia, para que enviassem forças militares e policiais para restaurar a ordem pública na sequência da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

A GNR, que mantém actualmente 126 efectivos em Díli ao abrigo do referido pedido, chegou a Timor-Leste no passado dia 3 de Junho.

A crise em Timor-Leste iniciou-se com o despedimento de cerca de 600 militares que se queixaram de discriminação étnica por parte da hierarquia das Forças Armadas.

Mais de três dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre militares e polícias e também entre grupos rivais, havendo anda a registar cerca de 150 mil deslocados.

Diário Digital / Lusa

29-07-2006 8:59:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237904
 

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Lancero

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« Responder #194 em: Agosto 10, 2006, 09:49:09 pm »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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