Aviação Comercial

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Marauder

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Aviação Comercial
« em: Março 21, 2006, 04:54:28 pm »
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Companhias aéreas deverão perder este ano 30 milhões de malas

As companhias aéreas vão perder este ano cerca de 30 milhões de malas de viagem e gastar cerca de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros) a tentar recuperá-las, revela um estudo hoje publicado.

Indica ainda que o número de passageiros deverá ascender este ano a 2 mil milhões.
O volume de perdas de bagagem representa cerca de 1% das malas transportadas, indica um relatório da empresa de consultoria aérea suiça SITA.

Embora o prazo médio para os passageiros recuperarem as bagagens perdidas seja apenas de 31 horas, alguns nunca mais recuperam os seus haveres. Entre as malas perdidas, todos os anos são roubadas ou nunca recuperadas 204 mil, de acordo com a SITA.

A SITA revela que a principal causa de perda ou atraso da bagagem ocorre durante o processo da respectiva transferência de um avião para outro.

Erros nos bilhetes, trocas, confusões na segurança e enganos na etiquetagem são outras das causas da perda de bagagem.

O relatório indica ainda que o problema está a agravar-se devido à congestão dos aeroportos, aos regulamentos de segurança e ao crescente volume de passageiros e bagagem.


A SITA preconiza a utilização de sistemas de manutenção de bagagem mais sofisticados e um maior recurso ao self-service, nomeadamente com os passageiros a realizarem o check-in através de quiosques e da Internet.

21-03-2006 16:28:45

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220240

Com um pouco de sorte, espero não fazer parte das estatísticas futuras de "malas efectivamente perdidas"!!
« Última modificação: Agosto 04, 2006, 07:42:34 am por Marauder »
 

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Marauder

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« Responder #1 em: Agosto 04, 2006, 07:41:45 am »
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China duplicará a frota de aviões em cinco anos

A China planeia duplicar a sua frota de aviões de carga e passageiros nos próximos cinco anos, de modo a satisfazer a crescente procura no sector.


De acordo com o avançado pelo jornal China Daily, o vice-ministro da Administração Chinesa de Aviação Civil, Gao Hongfeng, revelou que as companhias aéreas do país aumentarão a frota em 1.580 aeronoves até 2010, quase duplicando das actuais 863.

A aposta da indústria do sector passa pela revitalização do mercado de voos domésticos, sendo que o governo espera que até 2025 a frota atinja os quatro mil aviões.

O investimento total nos próximos 20 anos pode atingir os 213 mil milhões de dólares, cerca de 160 mil milhões de euros. A Boeing e a Airbus são as principais fornecedoras das aeronaves.

Em 2005, as 27 companhias aéreas chinesas transportaram 138 milhões de passageiros, 15,5% a mais do que em 2004. O aumento no transporte de carga foi de 13,8%, 3,06 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior. O sector tem taxas de crescimento superior a 14% nos últimos anos, devendo manter-se na casa dos dois digitos até 2020.

08-05-2006 1:20:36


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66684

Boom...

[notícia velha, re-routing]
 

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Jorge Pereira

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Aviação Comercial
« Responder #2 em: Março 02, 2010, 05:21:42 pm »
Serve este tópico para tratar de todos os assuntos relacionados com a aviação comercial.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Jorge Pereira

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Re: Aviação Comercial
« Responder #3 em: Março 02, 2010, 05:40:35 pm »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Mike23

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Re: Aviação Comercial
« Responder #4 em: Março 08, 2010, 05:29:16 pm »
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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Mike23

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Re: Aviação Comercial
« Responder #5 em: Março 08, 2010, 05:29:46 pm »
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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LuisC

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Re: Aviação Comercial
« Responder #6 em: Março 16, 2010, 12:19:50 am »
Este Boeing 787 Dream Liner é dos aviões mais elegantes que já vi.

O mais directo concorrente, o A-350:    
 

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P44

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Re: Aviação Comercial
« Responder #7 em: Março 23, 2010, 10:10:31 am »
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 Empresa
ANA cobra tarifas 30% a 200% mais caras que aeroportos espanhóis

Nuno Miguel Silva  
23/03/10 06:57


As companhias aéreas pagam mais na Portela que em Barajas (Madrid). A situação repete-se na comparação entre o Porto e os aeroportos da Galiza.

As taxas cobrados nos aeroportos em Portugal continuam a ser pouco competitivas face à concorrência dos espanhóis. O Diário Económico apurou que as taxas aeroportuárias aplicadas pela ANA desde 2008 nos aeroportos nacionais são superiores às dos seus mais directos concorrentes do lado espanhol. E, segundo várias fontes do sector, a situação deverá manter-se inalterada durante este ano, apesar de não ter ainda havido qualquer actualização dos preços.

Na Portela, os preços cobrados pela ANA às companhias aéreas por aterrarem e descolarem os seus aviões são bastante superiores aos verificados em Barajas, em Madrid, por exemplo. O total das taxas cobradas na Portela em 2008 para a operação de um Airbus A340 num voo internacional ascendia a 5.951 euros por avião, sendo que o peso das taxas por pessoa representava 59% do total das tarifas. Em Madrid, esse preço desce para 4.426 euros. Barcelona ainda praticava taxas mais baixas, de 4.416 euros. Uma diferença de preços de 34%, que se repetia, independentemente do voo ser ou não para o espaço Schengen ou do tipo de avião em causa.

O mesmo se passa no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Num voo Schengen, aterrar ou levantar um Airbus A320 custava 1.825 euros. Em Santiago de Compostela o preço era muito inferior, de 1.255 euros. O mesmo ‘benchmark' apontava para um preço idêntico em Vigo. Uma diferença de 45% desfavorável para o aeroporto da cidade invicta.

 
http://economico.sapo.pt/noticias/ana-c ... 84870.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lusitano89

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Re: Aviação Comercial
« Responder #8 em: Abril 16, 2010, 12:23:11 am »
Europa vive maior perturbação no tráfego aéreo desde ataques terroristas de 11 de Setembro


Uma enorme nuvem de cinzas originada pela erupção de um vulcão na Islândia provocou esta quinta-feira a maior perturbação no tráfego aéreo na Europa desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.

Vários responsáveis adiantaram que pode levar dias até que os céus se tornem seguros numa das áreas mais congestionadas para a aviação.

No Reino Unido foram cancelados todos os voos, exceto os de emergência, com as autoridades a anunciarem a suspensão do tráfego aéreo até às 12:00 TMG de sexta feira.

Irlanda, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Bélgica também encerraram o seu espaço aéreo.

A França fechou 24 aeroportos, incluindo a principal plataforma de redistribuição (hub) do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris; os aeroportos alemães de Berlim e Hamburgo foram fechados durante a tarde de quinta feira.

Um vulcão sob o glaciar islandês Eyjafjallajokull entrou em erupção na quarta feira pela segunda vez em menos de um mês.

A nuvem com as cinzas das emissões ameaça o tráfego aéreo à medida que se desloca para sul e leste, em direção ao Norte europeu, situado a mais de dois mil quilómetros.

A nuvem desloca-se a uma altura entre os seis mil e os 11 mil metros.

Uma porta-voz do Eurocontrol disse que esta quinta-feira foram cancelados cerca de quatro mil voos na Europa e que amanhã este total pode subir para os seis mil.

Presenças internacionais em causa para funeral do presidente polaco

Está por determinar em que medida esta nuvem pode afetar a chegada do presidente norte-americano e de dirigentes de outros países ao funeral do presidente polaco, Lech Kaczynski, que faleceu num acidente de avião.

As autoridades polacas proibiram os voos na parte Noroeste do país ao final de quinta feira, mas o funeral realizar-se-á em Cracóvia, no Sudeste polaco.

Nuvem de cinzas pode afectar tráfego durante semanas

Meteorologistas do serviço de previsão AccuWeather, na Pensilvânia, nos Estados Unidos da América, disseram que a atual nuvem de fumo ameaçará o tráfego aéreo sobre a Europa até domingo, pelo menos.

Einar Kjartansson, um geofísico do serviço meteorológico islandês, considerou que o problema pode persistir durante semanas, dependendo do vento.

As erupções vulcânicas explosivas injetam grandes quantidades de cinzas muito abrasivas - essencialmente fragmentos de rocha muito pequenos - na atmosfera, precisamente na altitude de cruzeiro de muitos aviões, o que lhes pode causar graves danos.

Ironicamente, o aeroporto islandês de Keflavik permaneceu aberto durante o dia de hoje, com os voos para a Europa suspensos, mas com os destinados aos EUA a realizarem-se normalmente.

SIC
 

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Lusitano89

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Re: Aviação Comercial
« Responder #9 em: Junho 08, 2010, 09:52:57 pm »
Emirates faz a maior compra de sempre e encomenda 32 unidades do A380 à Airbus




A companhia aérea Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, comprou hoje à Airbus 32 unidades do A380, o maior avião de passageiros do mundo, no Salão de Aeronáutica de Berlim (ILA).

Trata-se da maior encomenda da história da aviação civil, no valor de 11,5 mil milhões de dólares (cerca de 9,6 mil milhões de Euros), disse em conferência de imprensa na capital alemã o chefe de vendas da Airbus, John Leathy.

«Estamos muito felizes e orgulhosos», disse também o presidente executivo da Airbus, Tom Anders, ao lado do chefe da transportadora aérea Emirates, Ahmed Bin Saed Maktum.

A companhia do Dubai amplia assim as suas actividades no Golfo Pérsico,e terá assim na sua frota 90 aviões A 380, em 2017, data para a conclusão das entregas da nova encomenda.

Inicialmente, a Emirates estava mais interessada numa versão mais longa do A 380, o A 380 900, mas a Airbus adiou o projecto, devido a problemas na produção.

A situação favorável da Emirates, no Médio Oriente, tem sido importante para a expansão da companhia de aviação árabe, que com os A 380 pode alcançar 95 por cento da população mundial, afirmou John Leathy.

O gigantesco avião de passageiros é, por isso, a solução ideal para linhas aéreas que utilizam uma grande plataforma, disse ainda o chefe de vendas da Airbus, lembrando que poucos passageiros transportados pela Emirates têm como destino final o Dubai, mas fazem escala nesta cidade.

A Airbus espera agora que companhias que utilizam também grandes plataformas em Singapura, Londres, Frankfurt ou Paris sigam o exemplo da Emirates, e aumentem as suas encomendas.

O negócio hoje fechado em Berlim permitiu à Airbus cumprir e ultrapassar a meta de vender este ano 20 aeronaves deste modelo. Além disso, Leathy garantiu que há negociações a decorrer para transaccionar mais A 380 noutras partes do mundo.

A Airbus tenciona alcançar o break-even, o ponto em que o A 380 deve começar a dar lucros, em 2015, e ajudar a casa mãe, a EADS, a sair da crise em que está mergulhada há quatro anos.

Lusa
 

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nelson38899

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"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #11 em: Julho 15, 2010, 09:21:08 pm »
Bagdad de novo na rota das Companhias aéreas internacionais




O Iraque está a transformar-se num pólo de aviação cada vez mais procurado pelas principais companhias aéreas comerciais.

A guerra em que vive o Iraque desde 2003 foi responsável pela destruição de grande parte das infraestruturas do país. Mas hoje, lentamente, está a tentar recuperar o tempo perdido.

Quem tem estado atento a esta nova realidade são as grandes companhias de aviação comercial que, com o decréscimo de ataques em Bagdad e com o colapso da companhia de aviação nacional, estão a lutar pelo espaço aéreo do país.

A Deutsche Lufthansa será a primeira grande companhia aérea a tirar proveito desta oportunidade de negócio. Segundo informação da própria transportadora alemã, os voos com partida de Munique em direcção à capital iraquiana começarão a ser realizados já a partir de 30 de Setembro.

A Lufthansa, segunda maior companhia aérea europeia, irá preencher a vaga deixada em aberto pela Iraqi Airways, que o governo está neste momento a dissolver como forma de evitar que o Kuwait recorra à apreensão das aeronaves da sua frota como compensação de 10 jactos que Saddam saqueou em 1990.

As transportadoras do Médio Oriente também já começaram a comercializar rotas com destino a Bagdad. É o caso da Royal Jet, actualmente com uma frota de 11 aviões particulares, que realiza dois voos por dia a partir de Abu Dhabi, desde que os ataques no Iraque caíram para o valor mais baixo desde a invasão norte-americana de 2003.

Em declarações à Bloomberg, John Morgan, vice-presidente das operações comerciais da Royal Jet, revelou mesmo que, "desde Janeiro as reservas dispararam".

Quem também já revelou estar interessado em voar para Bagdad foi a Austrian Airlines. De acordo com a Bloomberg, a empresa austríaca está a planear disponibilizar quatro voos semanais aos seus clientes desde Viena a partir de Outubro. Ainda sem grandes planos estão a Air France-KLM e a British Airways, que revelaram estarem ainda a avaliar oportunidades.

Diário Económico
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #12 em: Agosto 01, 2010, 07:27:21 pm »
Portugal é dos melhores destinos da Europa para a Lufthansa



Apesar de ser um dos mais pequenos países europeus, é em Portugal que a Lufthansa, a maior companhia aérea do mundo, regista uma das melhores performances na Europa, afirma, em entrevista ao SOL, o director-geral da empresa em Portugal, Nikolas Wirtz.

A taxa de ocupação dos voos da Lufthansa de e para Portugal está entre os 85% e os 90%, «um resultado excelente» para Nikolas Wirtz, que assumiu funções no início de Fevereiro. «Estes resultados foram uma surpresa para nós», assume o director-geral. «Este ano estamos no bom caminho, a operação é claramente positiva», garante.

A gigante alemã, apesar dos  resultados obtidos, acredita ainda que o mercado português tem muito potencial e pode gerar ainda mais valor para a ‘casa-mãe’. As atenções estão agora focadas na operação dos meses de Inverno, pois as taxas de ocupação entre Outubro e Abril rondam os 65%, um valor baixo para a empresa.

«O mercado português tem ainda muito potencial para nós. Esperamos crescer pelo menos ao ritmo da indústria – 5% por ano –, senão mais», acredita Nikolas Wirtz. «Nos últimos 10 anos temos vindo sempre a aumentar o numero e a capacidade dos nossos voos em Portugal».

Actualmente, a Lufthansa tem 73 voos semanais a partir de Portugal, principalmente nos aeroportos de Lisboa e Porto, mas também a partir de Faro. Este ano a companhia alemã inaugurou a rota Lisboa-Dusseldorf, que conta com sete voos semanais.

SOL
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #13 em: Agosto 23, 2010, 12:17:05 am »
Novas tecnologias para voos mais confortáveis e ecológicos


O tráfego aéreo mundial tem crescido de maneira contínua nas últimas décadas e deve continuar a seguir esta trajectória nos próximos anos. Estimativas da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) indicam que o movimento de passageiros atingirá a marca de 2,75 mil milhões de viagens em 2011.

No que toca ao Brasil, possuidor do terceiro maior fabricante de aviões do mundo, são feitos projectos em parceria com universidades para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis para o meio ambiente, bem como outros ligados ao conforto dos passageiros e dos cidadãos que moram nas proximidades dos aeroportos.

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Universidade Federal de Santa Catarina fizeram uma parceria com o objectivo de aumentar o conforto das pessoas que utilizam o transporte aéreo. Iniciado em 2006, o projecto estuda as vibrações e os ruídos mais adequados para um passageiro durante o voo e está a chamar a comunidade para a etapa de testes (simulação de voo).

A equipa, composta por professores e alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e de Fonoaudiologia, é responsável pelos testes e pela análise dos resultados que orientam a Embraer nas decisões sobre as características que o ambiente interno do avião deve ter para ser mais agradável para o passageiro.

Para simular o voo, a poltrona e o piso em que o participante se acomoda transmitem as sensações de vibração, programadas no computador. Tanto essas sensações como os sons escutados através de um microfone foram gravados em um voo real para, dentro da cabine, serem reproduzidos.

Durante o teste, que dura em média 15 minutos, o participante qualifica o conforto de cada vibração a que é submetido. Depois, descreve as sensações que teve. Para os integrantes do projecto, as pesquisas continuam após a realização dos testes: é a vez de tratar as informações que cada pessoa forneceu. O projecto tem previsão para continuar até Setembro de 2011.

Europa aposta nas tecnologias "limpas"

Sem despender muitas horas, qualquer internauta poderá encontrar notícias de estudos brasileiras relacionados com o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de tornar o voo mais cómodo e agradável para os passageiros. Entretanto, no que toca ao desenvolvimento de “tecnologias limpas”, existe mais investigação na Europa.

Construir uma nova geração de aviões amigos do ambiente é o objectivo da parceria público-privada que a Comissão Europeia lançou através da iniciativa Clean Sky, que decorre entre 2008 e 2013. O objectivo da iniciativa é reduzir o impacto da indústria da aviação no ambiente. Esta irá culminar com o teste real de aviões ecológicos. São seis os projectos de investigação que a compõem.

A plataforma conta com as contribuições de 80 parceiros de 16 Estados-membros, entre empresas, universidades e centros de investigação. Em Portugal, firmou-se em 2010 uma parceria do projecto Clean Sky com a GMV portuguesa, grupo tecnológico que actua nas áreas da aeronáutica, da defesa, dos transporte e segurança. O grupo não tem origem portuguesa, mas estabeleceu no país parceria com o projecto europeu Céu Limpo (Clean Sky).

O desenvolvimento de tecnologias inovadoras, tais como motores ecológicos, combustíveis alternativos ou componentes físicos que tornem as viagens aéreas mais económicas, vai fazer com que os aviões reduzam entre 20 e 40 por cento as emissões de dióxido de carbono.

A redução do CO2 por cada avião será em média de duas e três toneladas. Além disso, os investigadores vão ainda reduzir entre 40 e 60 por cento as emissões de óxido de nitrogénio, o que permitirá a diminuição do ruído produzido pelas aeronaves em metade.

Ciência Hoje
 

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Lusitano89

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Re: Aviação Comercial
« Responder #14 em: Setembro 10, 2010, 05:57:00 pm »
Ryanair planeia a compra de 300 novos aviões



Companhia aérea ‘low cost’ pode gastar 11,8 mil milhões de euros com aviões da Boeing.

Michael O'Leary, o mediático presidente da Ryanair, está de volta ao mercado e prepara-se para comprar 300 novos aviões. Uma operação que envolve milhares de milhões de dólares e que pode gorar as esperanças dos investidores no sentido de obterem dividendos no futuro com esta companhia aérea de baixo custo.

O líder da companhia aérea confirmou que está em contacto com as autoridades do sector da aviação no sentido de ter autorização para usar apenas um piloto nas suas aeronaves. O gestor alega que os co-pilotos deixaram de ser necessários nos aviões mais modernos, uma vez que a maioria dos aparelhos já é "operada por computador durante a maior parte do voo. Seria uma forma de a indústria poupar uma fortuna," afirmou O'Leary numa entrevista, acrescentando que os comboios podem ter apenas um maquinista, isto apesar da possibilidade de acidente caso o maquinista sofra um ataque cardíaco.

"Em 25 anos e com mais de dez milhões de voos, só houve um episódio em que um dos pilotos sofreu um ataque cardíaco e, mesmo assim, conseguiu aterrar o avião", afirmou. O'Leary admite a necessidade de dois pilotos nos voos de longo curso, afirmando que nas viagens mais curtas os comissários de bordo podem assumir a função de co-pilotos, que muitas vezes estão nas cabines de modo a evitar que o piloto adormeça ou caia sobre os comandos".

Diário Económico