Novas pistolas para a GNR e PSP

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foxtrotvictor

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« Responder #45 em: Outubro 30, 2006, 10:52:50 pm »
Impressionante mesmo. Gostei daquele série a 50 yards. Duma coisa podemos ter a certeza: a arma não é uma  standard HK, Glock, Sauer, Beretta ou outras qualquer das que temos estado a falar. Muito bem a posição Isósceles Moderna. Vou ter mesmo que me actualizar. A troca de carregadores também é fantástica. A uns tempos que ando a treinar o método empregue por ele, em cima do colchão da cama, para não danificar os carregadores. Ainda estou muito longe dessa rapidez.
 

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Lancero

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« Responder #46 em: Outubro 30, 2006, 11:32:25 pm »
Citação de: "aero"
uns videos para animar a malta


 :Palmas:  :Bajular:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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foxtrotvictor

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TOMKAT

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« Responder #48 em: Outubro 31, 2006, 12:29:01 pm »
Falando de outas armas para as forças de segurança...

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GNR já aderiu à pistola eléctrica

A GNR está a começar a equipar-se com pistolas eléctricas Taser, armas não letais destinadas à imobilização de suspeitos por tempo suficiente até ser realizada a detenção, segundo soube o JN junto de fontes militares. Um meio que evita a utilização da arma de fogo.

Foram compradas dezasseis armas para o Regimento de Infantaria da GNR, mas o planeamento aponta para a aquisição de mais de 200 armas. Os primeiros cursos internos começam a ser dados hoje no Regimento de Infantaria, depois de vários oficiais e sargentos terem recebido formação na Holanda.

As armas foram, entretanto, já enviadas também para Timor, para ficarem a cargo de militares que receberam igualmente formação na utilização da Taser.

É a primeira força de segurança portuguesa a receber e a utilizar este tipo de arma, uma vez que os testes na PSP - no Grupo de Operações Especiais - não tiveram outras consequências, por razões financeiras.

Com efeito cada arma, assim como as recargas, custa cerca de 1500 euros, e os primeiros militares a receberem o novo equipamento, além dos fizeram parte da última leva para Timor, fazem parte da Companhia de Operações Especiais. Numa segunda fase o planeamento aponta para todo o Batalhão Operacional, embora esteja também previsto a distribuição por unidades de investigação criminal.

A arma está já a ser utilizada por outras forças policiais, em particular nos Estados Unidos mas também na Europa e para os utilizadores a grande vantagem é o facto de poder imobilizar um suspeito em situações em que não é julgada necessária a utilização da arma de fogo e evita o corpo a corpo.

A pistola dispara uns pequenos dardos metálicos que ficam presos na roupa do suspeito e que estão presos por filamentos à própria arma. A descarga tem a potência suficiente para imobilizar o suspeito. CV

http://jn.sapo.pt/2006/10/31/nacional/gnr_aderiu_a_pistola_electrica.html
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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PereiraMarques

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« Responder #49 em: Novembro 01, 2006, 09:01:56 pm »
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CINCO CONCORRENTES ÀS NOVAS PISTOLAS

Cinco empresas já levantaram o caderno de encargos relativos ao fornecimento de pistolas à PSP e GNR, revelou ao CM uma fonte do Ministério da Administração Interna (MAI). Em causa, 42 mil a 50 mil armas de calibre 9 milímetros, que visam substituir as que se encontram actualmente em uso e que contam com 40 anos de serviço.

O anúncio do concurso foi publicado na passada sexta-feira, dia 27 de Outubro, podendo as empresas de armamento apresentar as suas propostas até ao dia 2 de Janeiro de 2007. No dia seguinte proceder-se-á à abertura das mesmas.

O fornecimento das pistolas decorrerá de forma faseada, ao longo de 52 meses (perto de quatro anos e meio). O objectivo é evitar um esforço financeiro imediato e permitir treinar os agentes da PSP e militares da GNR à medida que vão chegando. Neste reequipamento das forças de segurança, o Governo vai gastar até 18 milhões de euros.

HK (Alemanha), Sig Sauer (Suíça), Beretta (Itália), CZ (República Checa) e Herstal (Bélgica) são, para já, as empresas que manifestaram interesse no fornecimento das pistolas, às quais se poderá juntar, ainda, a Glock (Áustria) – uma das fábricas europeias mais importantes de matéria de armamento ligeiro. A sua participação neste concurso está condicionada à resolução de um problema técnico. Nas pistolas da Glock (usadas pela Polícia Marítima) a segurança faz-se, normalmente, no gatilho. Acontece que uma das regras impostas pelo concurso é a de qua a pistola venha equipada com patilha de segurança.

DESADEQUADAS

Actualmente, a maior parte dos elementos das forças de segurança dispõem de armas de calibre 7.65 mm. As de 9 mm são atribuídas à GNR, à Polícia Judiciária e a algumas unidades da PSP, como os elementos afectos à Investigação Criminal e algumas divisões mais problemáticas, como é o caso da Amadora, onde já foram abatidos três agentes por disparos de armas ilegais.

As balas de calibre 7.65 mm são consideradas inadequadas para a função policial. Segundo os especialistas em armamento, trata-se de um projectil sem força.
Miguel Curado/Paulo João Santos

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=181&p=0
 

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lecavo

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« Responder #50 em: Novembro 01, 2006, 10:48:35 pm »
Vive!

Os tugas têm de fazer tudo de modo diferente dos outros. Toda a gente quer armas sem patilhas de segurança. Mas os tugas querem com patilha de segurança. Acho que é crónico, já não há nada a fazer, há que nos habituar-mos a este facto.

A patilha de segurança vem baralhar as contas. Glock; Sig Sauer; FN; CZ; HK; Steyer; S&W, nenhuma possui armas em polímero da última geração com patilha de segurança. Não vejo no mercado, para alem da Beretta PX4Storm, mais nenhuma que tenha verdadeiramente qualidade e que obedeça a esta exigência.

Também não estou a ver a HK a colocar uma patilha de segurança na sua HKP30. A Glock então é que não acredito mesmo nada.

Esta regra estúpida deixou-me verdadeiramente apreensivo. As soluções verdadeiramente modernas e de grande qualidade não abundam.

Já estou a ver o Foxtrotvictor a esfregar as mãos. É que com uma exigência desta natureza, a Beretta parte com grande vantagem (o problema é o preço), a menos que acabem por escolher uma arma já com alguns anos, como a HK USP Compact. Mas isso é um erro tremendo, já que essa arma tem praticamente 10 anos, depois dela já houve mais 2 ou 3 versões mais modernas.

A ver vamos, como diz o cego!
Um abraço.

--Lecavo
 

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foxtrotvictor

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« Responder #51 em: Novembro 01, 2006, 10:59:19 pm »
Essa da patilha de segurança ser um dos requisitos já me cheirava que sim. A ver se não há a surpresa de a Beretta apresentar uns preços impraticáveis pela HK e pela Sauer. Se a guerra for de preços a CZ pode fazer frente a Beretta, mas não me parece, mesmo tendo excelentes armas, que seja a eleita. A FN Herstal creio que só vai concorrer com a FNP9-M e também não me parece que seja a eleita. O amigo lecavo também me falou nuns rumores de a IMI querer entrar ao barulho com a Jericho. Os franceses para equipar as suas polícias  com 270.000 Sauer  SP2022  gastaram mais de  90 milhões de euros, por isso a Sauer também pode estar na corrida. Na minha opinião a luta vai ser entre a Beretta e a HK.

Pois é, amigo lecavo, parece que há fortes hipóteses de não ser só a minha casa a única a ter a Beretta PX4 Storm. A PSP e a GNR ficava muito bem servida. Palavra de quem já disparou muitas centenas de tiros com ela.
« Última modificação: Novembro 01, 2006, 11:12:50 pm por foxtrotvictor »
 

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ricardonunes

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« Responder #52 em: Novembro 01, 2006, 11:09:30 pm »
Só espero que depois das propostas abertas e o concorrente seleccionado, não venham requerer a impugnação do concurso por os requisitos favorecerem este ou aquele, à imagem do que aconteceu com o concurso para a substituição da G3.
Potius mori quam foedari
 

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aero

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« Responder #53 em: Novembro 02, 2006, 10:35:09 am »
Citação de: "lecavo"
Vive!

Os tugas têm de fazer tudo de modo diferente dos outros. Toda a gente quer armas sem patilhas de segurança. Mas os tugas querem com patilha de segurança. Acho que é crónico, já não há nada a fazer, há que nos habituar-mos a este facto.

A patilha de segurança vem baralhar as contas. Glock; Sig Sauer; FN; CZ; HK; Steyer; S&W, nenhuma possui armas em polímero da última geração com patilha de segurança. Não vejo no mercado, para alem da Beretta PX4Storm, mais nenhuma que tenha verdadeiramente qualidade e que obedeça a esta exigência.

Também não estou a ver a HK a colocar uma patilha de segurança na sua HKP30. A Glock então é que não acredito mesmo nada.

Esta regra estúpida deixou-me verdadeiramente apreensivo. As soluções verdadeiramente modernas e de grande qualidade não abundam.

Já estou a ver o Foxtrotvictor a esfregar as mãos. É que com uma exigência desta natureza, a Beretta parte com grande vantagem (o problema é o preço), a menos que acabem por escolher uma arma já com alguns anos, como a HK USP Compact. Mas isso é um erro tremendo, já que essa arma tem praticamente 10 anos, depois dela já houve mais 2 ou 3 versões mais modernas.

A ver vamos, como diz o cego!



 :rir:  :rir:  Triste mas é verdade o Portuga adora inventar.
 

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Luso

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« Responder #54 em: Novembro 02, 2006, 11:38:55 am »
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Os tugas têm de fazer tudo de modo diferente dos outros. Toda a gente quer armas sem patilhas de segurança. Mas os tugas querem com patilha de segurança. Acho que é crónico, já não há nada a fazer, há que nos habituar-mos a este facto.


Dada a reconhecida nacional tendência para o copy-paste de políticas e cadernos de encargos que caracterizam os nossos decisores, pergunto-me se não se terá copiado o mesmo caderno de encargos que levou à selecção da M9 (nos EUA). Recordo que a Glock, apesar da inovação que trouxe a este campo e já nessa altura, foi desclassificada devido a esse mesmo pormenor, a da patilha de segurança, e independentemente dos méritos que teve e tem.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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foxtrotvictor

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« Responder #55 em: Novembro 02, 2006, 12:26:43 pm »
Citação de: "Luso"
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Os tugas têm de fazer tudo de modo diferente dos outros. Toda a gente quer armas sem patilhas de segurança. Mas os tugas querem com patilha de segurança. Acho que é crónico, já não há nada a fazer, há que nos habituar-mos a este facto.

Dada a reconhecida nacional tendência para o copy-paste de políticas e cadernos de encargos que caracterizam os nossos decisores, pergunto-me se não se terá copiado o mesmo caderno de encargos que levou à selecção da M9 (nos EUA). Recordo que a Glock, apesar da inovação que trouxe a este campo e já nessa altura, foi desclassificada devido a esse mesmo pormenor, a da patilha de segurança, e independentemente dos méritos que teve e tem.


A escolha da  M9 esteve sujeita a critérios que ainda hoje são objecto de especulação. Fala-se que a base aérea di Aviano também teve o seu peso. As finalistas foram a SIG 226 e a Beretta 92S.
 

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foxtrotvictor

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« Responder #56 em: Novembro 02, 2006, 02:14:19 pm »
As possíveis propostas:

FN PRO-9
Peso descarregada: 710 g
Capacidade: 16 munições


CZ TT
Peso descarregada: 798 g
Capacidade: 15 munições.


Sig Sauer 2022
Peso descarregada: 760
Capacidade: 15


HK USP Compact.
Peso descarregada: 720 g
Capacidade: 15 munições.


Bereta PX4 Storm
Peso descarregada: 785 g
Capacidade: 17 munições.


Vamos ver se o lóbi verde do “quanto maior mais intimida” não vai tentar pender a balança para uma destas:

 

 

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aero

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« Responder #57 em: Novembro 03, 2006, 03:36:45 pm »
Citação de: "Luso"
Impressionante. :shock:
O Aero também pratica tiro prático?


Aqui no pais que resido só dou tiro no stand 10m 15m 25m pistola e 200m carabina.  Pratico o sacar e disparar quando não esta muita gente porque existem regras para cumprir nos stands e também  não gosto de dar nas vistas. Quando tenho a oportunidade de fazer algum treino no exterior ai por vezes sim acontece. (depende da sua definição de tiro pratico).

Abraço
 

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aero

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« Responder #58 em: Novembro 03, 2006, 04:22:32 pm »
Boas
Aqui ficam mais algumas não são as minhas preferidas e algumas nem aqui deviam estar mas pronto já que estava com a mão na massa.


SIG 250 Dcc

Browning Pro-9 = FN

e uma foto da HK30

E esta??? Fn five seven
:shock:
Mais algumas propostas
Uma Brasileira

Esta têm o mesmo problema da Glock, a segurança

Israel

e de novo Brasil

Abraço
 

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Luso

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« Responder #59 em: Novembro 03, 2006, 04:23:19 pm »
Referia-me a IPSC, uma actividade "algo rara" para um português.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...