Operação Timbó II

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Operação Timbó II
« em: Julho 19, 2004, 06:04:42 pm »
Operação Timbó mobiliza 6.500 militares no Amazonas

MANAUS - Desde terça-feira, cerca de 6.500 homens do Exército, Marinha e Aeronáutica estão integrados numa operação militar de treinamento na Amazônia. Batizada de Operação Timbó 2, é um exercício voltado para guerra nas fronteiras do Brasil com Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. A operação estende-se deste a Serra do Tapirapecó, no Amazonas, até Triunfo, no Acre, e tem como prioridade: vigilância nas fronteiras, patrulhamento das calhas dos rios e fiscalização dos transportes.

Esse tipo de exercício é dos mais complicados em termos de logística na Floresta Amazônica. Para se ter uma idéia do tamanho da dificuldade, a área a ser explorada pelas tropas em mobilização é de, aproximadamente, 1 milhão de quilômetros quadrados. A distribuição de soldados e equipamentos por tal extensão territorial requer, entre outras coisas, perfeito entrosamento entre as forças envolvidas.

Alguns pontos foram explorados nesse treinamento. Em ação conjunta, soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica simularam a tomada do porto da Petrobras em Coari (AM), que fica a 370 quilômetros de Manaus. Esta ação exemplifica bem o conceito da operação, que é treinar as tropas. O Porto da Petrobras tem grande importância estratégica na região, pois é por ele que é escoado todo o petróleo e gás de cozinha extraído da Província Petrolífera de Porto Urucu, de responsabilidade da Petrobras.

Nesta operação em Coari, todas as forças envolvidas no treinamento foram usadas, visando treinar, principalmente, o comando combinado entre elas. Os fuzileiros navais desembarcaram na cidade pelo Rio Madeiras, os helicópteros do Exército deram apoio ao combate e os soldados desembarcaram das aeronaves utilizando cordas de rapel. Em poucos minutos, o porto foi tomado pelas tropas brasileiras.

Além de treinar as tropas, a Operação Timbó está realizando um trabalho de revisão no setor de patrulhamento e vigilância da fronteira brasileira. Para isso, está contando com a colaboração da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Na primeira semana de operação, adidos militares dos Estados Unidos, França, Argentina Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela estiveram no Brasil, conheceram de perto as ações na Floresta Amazônica. Os adidos militares participaram de uma palestra, ministrada pelo brigadeiro-do-ar Ricardo Machado Vieira no Ministério da Defesa, em Brasília. Os diplomatas militares acompanharam o desenvolvimento da operação até sexta-feira.

Foram desenvolvidas também ações sociais dentro da Operação Timbó 2. Os militares ministraram palestras sobre educação sanitária, educação alimentar, higiene pessoal, medicina preventiva, combate a viroses infantis, controle de doenças transmissíveis, coleta de material para pesquisa de doenças tropicais e infecto-contagiosas, atendimentos médicos, cirúrgicos, odontológicos e emergenciais para as comunidades ribeirinhas.

A Operação Timbó 2 continuará com as tropas espelhadas pela Amazônia até a sexta-feira, quando o Ministério da Defesa apresentará o relatório final sobre as atividades desenvolvidas na região.

Fonte: Tribuna da Impresa (www.tribunadaimprensa.com.br)
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« Responder #1 em: Julho 19, 2004, 06:20:30 pm »
Olá pessoal,

Segue abaixo o endereço da página da "Operação Timbó II" na internet:

www.operacaotimbo.mil.br

Um abraço a todos.
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papatango

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« Responder #2 em: Julho 26, 2004, 10:36:32 pm »
Caramba  :shock:

Bom, estiveram os dois Bufalos no exercício. Acho também que faz falta algum tipo de avião amfibio para utilizar na Amazónia.

PS.
Penso que o Bufalo já tinha sido substituido pelo C-295, estou certo?

cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #3 em: Julho 26, 2004, 10:50:30 pm »
O C-295 ganhou o concurso para aquisição de 12 aeronaves mas penso que o governo brasileiro adiou o programa por mais algum tempo.

Talvez os nossos camaradas brasileiros me possam confirmar isto.
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« Responder #4 em: Julho 26, 2004, 10:57:25 pm »
Já agora aproveito e aqui ficam algumas fotos da operação "Timbo II ":













































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fredom

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« Responder #5 em: Julho 27, 2004, 01:21:43 am »
é verdade sobre os c-295, pois parece que a aeronave foi considerada vencedora,mas nao houve a assinatura do contrato.
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FinkenHeinle

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« Responder #6 em: Julho 27, 2004, 02:40:36 am »
Citação de: "Ricardo Nunes"
O C-295 ganhou o concurso para aquisição de 12 aeronaves mas penso que o governo brasileiro adiou o programa por mais algum tempo.

Talvez os nossos camaradas brasileiros me possam confirmar isto.


Não exatamente, Ricardo!


Na verdade, os termos do contraro estão sendo negociados, já que são dois contratos (P-3Br e C-295)!
Um Forte Abraço.
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Spectral

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« Responder #7 em: Julho 27, 2004, 09:04:22 pm »
Que espingarda é aquela que os soldados têm nas fotos ?

E já agora, qual é a arma padrão das F.A.B. ?

E alguém pode explicar a lógica do Exército Brasileiro usar simultaneamente Blackhawks e Pumas ? Não me parece uma medida muito sensata do ponto de vista da logística...
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FinkenHeinle

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« Responder #8 em: Julho 27, 2004, 09:39:46 pm »
Citação de: "Spectral"
Que espingarda é aquela que os soldados têm nas fotos ?

E já agora, qual é a arma padrão das F.A.B. ?

E alguém pode explicar a lógica do Exército Brasileiro usar simultaneamente Blackhawks e Pumas ? Não me parece uma medida muito sensata do ponto de vista da logística...


Olá Spectral,


A arma padrão da FAB é o HK 33. Os soldados tem em mãos o FAL.


O EB utiliza os Super Pumas e BlackHawks pelo seguinte. Na época em que estourou um rápido conflito entre Peru e Equador, posteriormente ao conflito vários países da AL enviaram contingentes de soldados para vigiar a fronteira entre os países. Mas a AvEx apenas possuía os Pantera (Phanter) e os Esquilos (AS 550), e precisava de aeronaves pesadas. Por isso os EUA vendeu Blackhawks novinhos e à preço camarada, para suprir aquela necessidade urgente.

Depois, então, o EB selecionou o seu helicóptero pesado, o Super Puma. Mas existe a possibilidade de ambos operarem juntos, já que tem características às vezes conflitantes.
Um Forte Abraço.
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Guilherme

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« Responder #9 em: Julho 27, 2004, 09:40:39 pm »
Citação de: "Spectral"
Que espingarda é aquela que os soldados têm nas fotos ?

E já agora, qual é a arma padrão das F.A.B. ?

E alguém pode explicar a lógica do Exército Brasileiro usar simultaneamente Blackhawks e Pumas ? Não me parece uma medida muito sensata do ponto de vista da logística...


Qual foto seria? Imagino que a espingarda a que te referes seja um Para-FAL. Podes dizer em qual foto, especificamente?

A FAB usa HK-33.

Os 4 Black Hawk da Aviação do Exército foram comprados para serem utilizados pela Força de Paz do Brasil, na fronteira Equador-Peru. O Black Hawk foi escolhido por ter um melhor desempenho na altitude desse teatro de operações.
 

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Spectral

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« Responder #10 em: Julho 27, 2004, 09:47:16 pm »
Espingardas: ah, bem me pareciam FALs!

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Os 4 Black Hawk da Aviação do Exército foram comprados para serem utilizados pela Força de Paz do Brasil, na fronteira Equador-Peru. O Black Hawk foi escolhido por ter um melhor desempenho na altitude desse teatro de operações.



Quanto aos Blackhawks serem melhores em altitude, é curioso. Nunca vi queixas sobre os Puma em altitude, mas por exemplo os Blackhawk americanos tiveram um desempenho miserável no Afeganistão, precisamente devido à elevada altitude em relação ao nível do mar...
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Guilherme

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« Responder #11 em: Julho 27, 2004, 11:38:27 pm »
Citação de: "Spectral"
Espingardas: ah, bem me pareciam FALs!

Citar
Os 4 Black Hawk da Aviação do Exército foram comprados para serem utilizados pela Força de Paz do Brasil, na fronteira Equador-Peru. O Black Hawk foi escolhido por ter um melhor desempenho na altitude desse teatro de operações.


Quanto aos Blackhawks serem melhores em altitude, é curioso. Nunca vi queixas sobre os Puma em altitude, mas por exemplo os Blackhawk americanos tiveram um desempenho miserável no Afeganistão, precisamente devido à elevada altitude em relação ao nível do mar...


Quem me disse isso que eu postei, foi um militar da AvEx.