Tecnologia Portuguesa

  • 624 Respostas
  • 194474 Visualizações
*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #180 em: Setembro 05, 2008, 05:33:07 pm »
Viajar confortavelmente nos autocarros constitui projecto de investigação

O autocarro é o meio de transporte de eleição de centenas de portugueses. Muitos são os que, diariamente, a ele recorrem, seja por não terem alternativa, seja por considerarem importantes as vantagens, nomeadamente no que diz respeito ao ambiente, deste meio de transporte colectivo. Apesar das melhores condições que os modelos mais recentes de autocarros oferecem, é sempre possível progredir e aperfeiçoar. Assim, um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) decidiu desenvolver um estudo com o objectivo de melhorar a eficiência, o conforto e a segurança dos passageiros em autocarros. Os resultados são promissores.

“Autoconforto” é o nome do projecto de investigação que tem vindo a ser desenvolvido, ao longo dos últimos dois anos, por uma equipa de oito investigadores, coordenada por Manuel Gameiro, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da FCTUC.

O estudo visa a melhoria da aerodinâmica da carroçaria do autocarro e das condições de conforto no compartimento de passageiros. Segundo Manuel Gameiro, “o que se pretende é desenvolver metodologias que permitam avaliar o conforto global sentido pelos passageiros em autocarros, analisando o efeito combinado dos diferentes estímulos de desconforto”.

Melhorar é possível

Quando questionado sobre se os autocarros que actualmente circulam carecem de condições, Manuel Gameiro explica que “o panorama é muito diversificado, circulando nas nossas estradas autocarros com idades muito diferentes”. Segundo o professor “será naturalmente de esperar que os modelos mais recentes sejam tecnicamente mais evoluídos e possam proporcionar melhores condições”. No entanto, o professor da FCTUC considera que “há sempre espaço para melhoria” e que, “representando o autocarro uma solução racional sob o ponto de vista energético, gastando, quando as taxas de ocupação são adequadas, menos energia por passageiro e por quilómetro percorrido do que o transporte individual, é necessário torná-lo o mais atractivo possível”.

Graças ao projecto de investigação desenvolvido pelos investigadores da FCTUC, Manuel Gameiro afirma que “será possível testar novas soluções construtivas que contribuam para melhorar a situação em diferentes aspectos, nomeadamente ao nível das suspensões, do isolamento acústico entre o compartimento do motor e o habitáculo, dos escoamentos usados para a climatização, entre outros”. A melhoria da aerodinâmica da carroçaria dos autocarros permitirá a redução de consumo de combustível, particularmente importante em autocarros de longo curso.

Testes são positivos

Ate agora, vários testes foram realizados. Manuel Gameiro explicou ao Ciência Hoje que “já foram feitos os ensaios aerodinâmicos da carroçaria de um modelo de autocarro em túnel de vento, tendo sido também efectuadas simulações numéricas da mesma situação”. O professor acrescenta que “decorreram um conjunto de ensaios em estrada, tendo sido recolhidas, através de questionários, avaliações subjectivas dos passageiros”.

O projecto será concluído em breve. “Falta, neste momento, a montagem e os testes do manequim multisensorial”, revela Manuel Gameiro. A equipa de investigadores da FCTUC, que pretende simular e avaliar as condições de conforto, vai recorrer a um manequim capaz de prever a resposta dos passageiros expostos a diferentes condições no autocarro e de avaliar, com rigor, todo o conjunto de parâmetros ambientais que interferem no conforto dos viajantes.

Produtos serão aperfeiçoados

Quando questionado sobre se é de prever que, graças aos resultados desta investigação, sejam introduzidas alterações nos autocarros portugueses, Manuel Gameiro afirma que “com certeza, os fabricantes continuarão a querer conquistar mercado e, para o fazerem, terão de melhorar os seus produtos, de forma a que satisfaçam as exigências dos clientes”. Os construtores de equipamento poderão, assim, usufruir dos resultados da investigação para aperfeiçoar os seus produtos e dar resposta às exigências de qualidade dos clientes.

O projecto “Autoconforto”, financiado pela Agência de Inovação, tem sido desenvolvido em parceria com a Marcopolo (Indústria de Carroçarias), o Instituto Politécnico de Leiria e a empresa espanhola Carrier-Sustrack.

Ciência Hoje

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #181 em: Setembro 11, 2008, 12:52:02 am »
Projecto da CERN tem 120 cientistas portugueses


Citar
O laboratório internacional, que começou hoje recriar o "Bing Bang", tem 120 cientistas portugueses. A Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, mais conhecida por CERN, tenta chegar à partícula que serve de base a tudo no mundo.

O acelerador de partículas está a emitir feixes de protões, à velocidade da luz, dentro de uma máquina que está debaixo de terra ao longo de 27 km, entre a Suíça e a França.

Gaspar Barreira coordena a equipa portuguesa que faz parte do CERN. Ao Rádio Clube, destacou a participação portuguesa neste projecto pioneiro. Portugal e os outros países contribuem com 8 milhões de euros por ano para o CERN. Gaspar Barreira explica como foi recriado um mini "Bing Bang".

Portugueses participam no colisionador do CERN
EDUARDA FERREIRA
Citar
Duas equipas portuguesas participam em projectos do CERN, o Laboratório Europeu de Física de Partículas que hoje põe em marcha, entre a França e a Suíça, as experiências para reproduzir o momento inicial da matéria.

Um equipamento sofisticado que emite luz à passagem de partículas quando estas circulem a altíssima velocidade no túnel do colisionador do CERN foi entregue à responsabilidade de cientistas portugueses. Trata-se do calorímetro hadrónico. A luz por ele emitida nesses momentos é recolhida em fibras ópticas, todas calibradas uma a uma por um computador, em Lisboa. A equipa de trabalho tem sido liderada por João Varela, investigador do Instituto Superior Técnico.

Outro grupo de pesquisa português que contribui para a experiência destinada a estudar as origens da matéria e as condições em que ela se forma é coordenada por Ana Henriques. O seu trabalho tem a ver com a área de desenho e preparação de circuitos integrados. Trata-se da experiência ATLAS. Aqui, a equipa portuguesa foi responsável pela calibração do detector de partículas com o nome do projecto, um dos que estará ao serviço do CERN . Este detector será fundamental para analisar os dados sobre as colisões de feixes de partículas ocorridas em pontos determinados dos 27 quilómetros de túnel. Tais colisões serão provocadas nos próximos meses e os primeiros resultados só estarão disponíveis dentro de dois anos. Imagens do detector ATLAS serão usadas no filme baseado no livro "Anjos e Demónio", de Dan Brown. Apesar de ceder as imagens, o CERN demarca-se do conteúdo das obras.

 

*

AC

  • Perito
  • **
  • 398
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #182 em: Setembro 11, 2008, 10:05:10 pm »
Essa segunda parte está um pouco confusa.

O LHC tem 5 partes principais: o acelerador propriamente dito e 4 detectores que irão detectar o resultado das colisões no acelerador: CMS e ATLAS são os maiores, ALICE e LHCb são mais pequenos.

O Calorímetro Hadrónico é um dos componentes principais do detector CMS.

Há portugueses envolvidos em todas as 5 partes, mas principalmente em ATLAS e CMS.
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #183 em: Setembro 13, 2008, 12:44:12 am »
Investigação: Prémio NEDAI distingue cientista do Instituto Gulbenkian de Ciência  

Citar
Porto, 12 Set (Lusa) - O cientista Ângelo Chora, que integra a equipa de Miguel Soares no Instituto Gulbenkian de Ciência, recebeu hoje no Porto o prémio NEDAI, de investigação em auto-imunidade, disse à Lusa fonte daquela instituição.

O prémio do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes foi entregue durante o 6th International Congresso on Autoimmunity e distinguiu um trabalho que, a longo prazo, pode ajudar a combater a esclerose múltipla.

Trata-se de uma investigação sobre a Hemeoxigenase-1 e o monóxido de carbono, desenvolvida em ratos.

A investigação permitiu descobrir que se pode suprimir a neuroinflamação de origem auto-imune, como a que acontece na esclerose múltipla.

"Mas, desta descoberta até podermos curar a esclerose múltipla vai um caminho longo, muito longo. Ainda assim, é um caminho que vale a pena fazer", disse Miguel Soares, em declarações à Lusa.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica, altamente incapacitante, de causa ainda desconhecida.

Os autores verificaram ainda que o monóxido de carbono age de uma forma protectora em muitas outras doenças ditas inflamatórias, incluindo a arteriosclerose ou mesmo doenças infecciosas como a malária.

O Prémio NEDAI de Investigação em Auto-Imunidade, no valor de 7.500 euros, distingue anualmente trabalhos desenvolvidos em Portugal que privilegiem a ligação da investigação à clínica.

JGJ/PF.

Lusa/fim

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #184 em: Setembro 15, 2008, 09:22:11 pm »
Universidade de Coimbra desenvolve robô cirurgião

Investigadores da Universidade de Coimbra estão a criar um robô que, dentro de alguns anos, estará apto a realizar cirurgias minimamente invasivas nos hospitais, com grande inovação relativamente às soluções existentes.

Dentro de um ou dois anos poderá ser utilizado já em situações reais na tele-ecografia, por ser uma aplicação não invasiva, e um ano depois poderá ser testado em cirurgia de cadáveres, antes de humanos vivos, explicou à agência Lusa Rui Cortesão, coordenador do projecto.

Para este docente de electrotécnica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), este robô em desenvolvimento pesará apenas 27 quilogramas e será "bastante mais barato" do que um similar existente no mercado, o Da Vinci.

Segundo Rui Cortesão, o Da Vinci custa um milhão de euros, tem uma dimensão elevada, ocupando uma sala, e não transmite ao cirurgião a sensação de contacto, a informação de força, ao contrário do sistema em desenvolvimento.

O robô médico, designado de WAM, de acordo com o investigador, será indicado para cirurgia minimamente invasiva, ou seja, para a cirurgia que se realiza através de pequenos orifícios abertos no corpo humano, ou pelos orifícios naturais.

«Melhor conforto para o cirurgião, integração em tempo real dos dados intra-operativos (movimento guiado por imagem e movimento controlado por força), cirurgia menos dolorosa e traumatizante para o paciente e tempo de recuperação mais curto» são algumas das características do invento, refere uma nota do gabinete de imprensa da FCTUC.

O robô, que poderá estar no mercado «dentro de cinco a sete anos», possui «um 'coração' recheado de um software altamente sofisticado composto por inúmeros algoritmos de controlo e diversos sensores, dotando-o de uma inteligência superior e de graus de liberdade extra que estão ao dispor do cirurgião», acrescenta.

De acordo com a mesma nota, o WAM «tem uma precisão intrínseca para garantir a máxima segurança», dispondo de uma «arquitectura de controlo global para garantir tolerância a falhas sensoriais e robustez a erros nos modelos».

Além da utilização na cirurgia, o robô ajuda o cirurgião no treino de destreza para situações reais e poderá ter uma aplicação na tele-ecografia.

«Com o encerramento de maternidades este robô poderá ser uma boa opção. O ginecologista pode estar em Coimbra e examinar ecografias de Bragança, Viseu, Guarda ou Castelo Branco. Para tal bastará a presença de um técnico no hospital», refere a mesma nota da FCTUC.

Iniciada há um ano, embora na sequência de estudos ao longo de cinco, a investigação conta com o financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Envolve sete investigadores da FCTUC e, numa fase avançada de testes, agregará a colaboração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

Lusa

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #185 em: Setembro 16, 2008, 08:50:43 pm »
Genética: Investigadores do IPATIMUP identificam mecanismo de regulação de proteína que provoca o cancro do estomâgo


Citar
Porto, 16 Set (Lusa) - Uma equipa de investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) identificou um novo mecanismo de regulação da caderina-E, proteína responsável pelo cancro de estômago hereditário.

"O que fizemos foi pegar em mutações desta proteína para tentar perceber qual o seu mecanismo de regulação", afirmou hoje Joana Correia, que conduziu a investigação, em declarações à Lusa.

O trabalho desta equipa de investigadores foi recentemente publicado na revista Human Molecular Genetics, uma das mais importantes na área da genética.

"Esta foi a primeira vez que foi descrita, a nível internacional, a regulação deste mecanismo", frisou a investigadora portuguesa, salientando a importância da descoberta já que "quem perde a protecção desta proteína, desenvolve cancro no estômago".

Uma das principais consequências a curto prazo da descoberta feita pela equipa de investigadores do IPATIMUP é que a identificação deste mecanismo de regulação "poderá permitir a investigação de outras moléculas que possam justificar o cancro de estômago em quem tem a proteína".

Por outro lado, também pode permitir "a descoberta de uma forma de reverter o mecanismo, ou seja, de drogas que funcionem como terapêutica em famílias que apresentem esta mutação".

Esta investigação assume especial importância em Portugal, que é um dos países europeus com maior incidência de cancro do estômago.

Os dados oficiais indicam que cerca de três por cento dos casos têm um padrão hereditário, sendo o único gene até agora identificado como responsável pela doença o que codifica a proteína caderina-E.

A investigação realizada pela equipa do IPATIMUP contou com a colaboração do Instituto de Biotecnologia da Flandres, na Bélgica.

FR.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #186 em: Setembro 16, 2008, 09:00:21 pm »

Tecnologia: Universidade de Évora aplica prémio da HP em projecto inovador de ensino à distância



Citar
Évora, 16 Set (Lusa) - A Universidade de Évora recebeu hoje um prémio internacional da Hewlett-Packard (HP) por um projecto que cruza uma metodologia de ensino inovadora com novas tecnologias informáticas, permitindo a professores e alunos um contacto permanente, fora da sala de aula.

O projecto "e-problem", a desenvolver nos próximos dois anos e com aplicação prática nas disciplinas de Macroeconomia (licenciatura em Economia) e Geomática (Engenharia Rural), granjeou o HP Wireless Technology for Teaching à Universidade de Évora.

A academia alentejana foi a única universidade portuguesa e uma das 15 da Europa, Médio Oriente e África a conquistar o galardão, que pretende promover o interesse dos estudantes pela ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

No âmbito do Wireless Technology for Teaching, a HP atribui às universidades seleccionadas tecnologia móvel de forma a redefinir o modelo das aulas e melhorar a interacção estudante-professor.

Assim, a Universidade de Évora vai receber uma bolsa avaliada em cerca de 64 mil euros, que consiste num fundo monetário e em tecnologia móvel HP, nomeadamente 21 computadores "tablet" (que permitem escrever directamente no ecrã), iPAQs, estrutura móvel de transporte e um Ponto de Acesso Wireless HP Procurve.

Na cerimónia realizada hoje em Évora, o director-geral da HP Portugal, Carlos Janicas, elogiou o projecto da universidade alentejana, o qual "traz novas formas de aprendizagem", tornando este processo "mais eficiente".

"Possibilita uma aprendizagem que, realmente, fique na cabeça do aluno, fazendo com que o ciclo de aprendizagem avance muito mais depressa e responda também aos desafios das empresas, que, no dia-a-dia, procuram ser mais rápidas em resolver um problema de um cliente", disse.

A Universidade de Évora pretende aplicar o prémio na implementação de novos processos de ensino/aprendizagem, associando metodologias tradicionais às novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), o que possibilita novas abordagens ao ensino à distância.

Estudantes de Economia e Engenharia Rural vão utilizar computadores portáteis "tablet", com placas 3G disponibilizadas pela Portugal Telecom/TMN, e aceder ao Moodle, plataforma de e-learning da universidade, em solução open-source, para resolver um problema suscitado pelo professor, colocar-lhe dúvidas de forma mais informal e imediata, apresentar relatórios, entre outras valências.

A Universidade de Évora, com os novos recursos informáticos, pretende testar a aplicação desta metodologia de ensino/aprendizagem, denominada Problem Based Learning (PBL), que envolve o trabalho dos alunos em torno da resolução de um problema, sem necessidade do contexto formal da sala de aula, tendo o professor o papel de "timoneiro" na construção orientada do conhecimento.

"Vamos tentar aumentar o que esta metodologia inovadora tem de bom, com uma interactividade professor-aluno que, de outra forma, não seria possível. A tecnologia móvel permite a resolução de problemas e dúvidas na hora e 24 horas por dia", explicou José Belbute, professor de Macroeconomia envolvido no projecto.

Também o docente José Rafael Marques da Silva, do Departamento de Engenharia Rural, responsável pela disciplina de Geomática, destacou a importância do projecto para a resolução de problemas concretos durante as sess��es de campo que os alunos vão ter.

Os computadores portáteis "tablet" vão ser equipados com GPS e Sistema de Informação Geográfica (SIG), disponibilizado pela empresa ESRI, podendo os alunos cruzar a sua posição geográfica com a informação digital, deixando assim de estar dependentes de múltiplos mapas em papel e, em pleno campo, esclarecer dúvidas com o professor.

Para o reitor da Universidade de Évora, Jorge Araújo, o prémio da HP e o projecto candidatado decorrem da capacidade de inovação da instituição, "antiga mas não velha", e do seu esforço de ligação às empresas.

RRL.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #187 em: Setembro 18, 2008, 09:57:09 pm »
Professor da EST participa no desenvolvimento da próxima geração de redes móveis


Citar
O professor da Escola Superior de Tecnologia do IPCB, Paulo Marques, do Departamento de Engenharia Electrotécnica, foi convidado pelo Comité de Standardização P1900 do IEEE (Instituto dos Engenheiros de ) a participar como membro com direito a voto no grupo de especialistas que está a desenvolver as normas técnicas dos futuros sistemas de comunicação móveis.

Nesse âmbito, Paulo Marques participou na reunião que decorreu na University of Science em Tokyo no passado mês de Julho. Segundo Paulo Marques, “a participação resulta do trabalho de investigação de pós-doutoramento, realizado em cooperação com o Instituto de Telecomunicações (Aveiro) e é um passo importante, uma vez que tenho a possibilidade de influenciar as normas técnicas usada pelos fabricantes da próxima geração de redes móveis, aproximando a investigação realizada da tecnologia adoptada pelo mercado”.

Daquele comité de especialistas fazem parte institutos de investigação Europeus, Americanos, Japoneses e da Coreia do Sul, bem como multinacionais como a NEC, Motorola, ou Sony, contando actualmente com 25 membros. De acordo com o docente da EST, “o objectivo deste grupo é desenvolver normas técnicas que ao serem implementadas pelos fabricantes dão resposta aos desafios actuais das redes de telemóveis. É que devido ao aumento do número de utilizadores, as redes de telemóveis 3G em breve não conseguirão suportar todo tráfego internet gerado por utilizadores cada vez mais exigentes e garantir simultaneamente uma cobertura global. Para ajudar a resolver este problema, a visão para o futuro das redes móveis, partilhada por este comité de especialistas, passa por implementar mecanismos de cooperação entre os telemóveis, mesmo de redes e utilizadores diferentes”.

Paulo Marques acredita que “um cenário simples de cooperação, poderá ser, por exemplo, um telemóvel quase sem bateria, ligar-se a um telemóvel vizinho através duma ligação sem fios BluetoothTM, gastando para isso pouca bateria porque a distância entre eles é pequena. Por sua vez, o telemóvel vizinho retransmite a chamada para a antena do operador do primeiro telemóvel que poderá estar a alguns quilómetros de distância. Note-se que os dois telemóveis pertencem a utilizadores que podem nem sequer conhecer-se, no entanto, o segundo telemóvel gastou da sua própria bateria para permitir que o vizinho faça a chamada. A isto designa-se um mecanismo de cooperação entre máquinas. Obviamente que o utilizador do segundo telemóvel terá que ter um incentivo financeiro para ajudar o primeiro. O modelo de negócio a implementar ainda está longe de ser definido. Estas soluções são exemplos de sistemas rádio cognitivos, capazes de reagirem em função do ambiente onde estão envolvidos, usando para isso mecanismos de percepção e inteligência artificial”.

O comité de standardização P1900 volta a reunir-se em Janeiro de 2009 em San Diego onde estas ideias continuaram a ser exploradas e formalizadas num novo standard técnico. Se o mercado aceitar esta tecnologia, Paulo Marques prevê que “os primeiros telemóveis cooperativos poderão estar nas lojas no início da próxima décad
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #188 em: Setembro 18, 2008, 10:01:37 pm »
Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP) proposto a instituições inglesas

Citar
As Universidades de Cambridge, de Nottingham e o Imperial College London são exemplos das instituições a quem o Governo britânico propôs o  (FEELab/UFP), da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), da Universidade Fernando Pessoa (UFP), para o desenvolvimento do Global Partnerships Programme, segundo a informação prestada pelos serviços da Embaixada Britânica, em Lisboa.

Para além das universidades, o Governo Britânico apresentou o trabalho científico desenvolvido no Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP) às empresas Smiths Detection International UK - (world leader in transportation security, notably airport x-ray systems used in the search for illegal and dangerous items or for explosives detection in checked baggage, hand-baggage or on passengers themselves) e LondonTecnology Network, entre outras.

Segundo o parecer dos especialistas do Governo do Reino Unido, "As FEELab are keen to further develop their technology with the help of UK business and academic interests, there is potential with this GP enquiry for academic research and commercial long term contracts, strategic alliances, technology licensing and VAR opportunities".

O programa Global Partnerships tem como objectivo principal a divulgação e comercialização em universidades e empresas do Reino Unido dos produtos desenvolvidos no FEELab/UFP, designadamente as IT Applications e Interfaces, bem como o estabelecimento de intercâmbio de actividade científica entre os dois países.

O Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP) tem desenvolvido actividade pioneira no âmbito da identificação e reconhecimento da expressão facial, com particular enfoque em instrumentos com aplicação na área da justiça como a possibilidade de gravação do primeiro interrogatório judicial ou policial e na formação dos agentes judiciários.

Para o Director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP), Prof. Doutor Freitas-Magalhães, "a atitude do governo britânico é mais um reconhecimento internacional do trabalho científico que desenvolvemos e agora com a mais-valia de se promover e comercializar a tecnologia portuguesa ao mais alto nível, ou seja, nas universidades e empresas do Reino Unido".

O Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP), fundado em 2003, é o único do género em Portugal.
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #189 em: Setembro 18, 2008, 10:23:22 pm »
Empresa portuguesa vence WorldDidac Award 2008

Citar
A NAUTILUS voltou a vencer o maior prémio de inovação no sector de tecnologias para a educação, desta vez com as estações interactivas NETBOARD. Em 2006 foi atribuido o galardão à mesa interactiva UNI_NET. O Júri, presidido por um consultor do MIT Boston, avaliou segundo os critérios de Qualidade, Segurança, Impacto Ambiental, Design, Inovação Pedagógica, Inovação Tecnológica e Rácio Custo vs Performance. Ambos os trabalhos premiados integram o projecto ESCOLA INTERACTIVA. A cerimónia de entrega dos prémios WORLDDIDAC AWARD 2008 realizar-se-á no próximo mês de Outubro, na Suíça.

As estações interactivas NETBOARD são suportes integrados com computador, quadro interactivo e projector de vídeo com a possibilidade de fácil regulação em altura usando apenas um dedo. É a solução ideal para uma aula interactiva pois integra todos os componentes necessários para o efeito: um computador, um quadro interactivo que permite múltiplo input, potência e interactividade; a integração de um vídeo projector de curta distância que evita sombras; o sistema de som cria maior envolvência na assistência. Todos os componentes estão permanentemente calibrados, configurados e prontos a usar. Com apenas um dedo o suporte ajusta-se à altura de um aluno alto de 18 anos, a um pequeno aluno de 6, ou a um deficiente motor em cadeira de rodas, isto pela utilização de um êmbolo hidráulico autoblocante controlado por um botão.

A pensar na ecologia, a NAUTILUS desenvolveu um sistema de elevação por êmbolo hidráulico, suave e silencioso que não precisa de energia eléctrica para funcionar. As canetas dispensam o uso de baterias, logo são anulados os problemas com o seu tratamento e reciclagem. Todos os componentes são bloqueados por fechadura para que não seja possível o seu furto. Todos os cabos são ocultados para evitar vandalismo ou problemas de segurança eléctrica. O braço que suporta o projector pode ser rodado até à parede para este não ficar em balanço o que poderia ser uma tentação para algum aluno se pendurar.
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #190 em: Setembro 18, 2008, 10:26:49 pm »
INESC Porto participa na revolução da rede eléctrica de distribuição
Vanessa Ribeiro    


Citar
O INESC Porto volta a estar na linha da frente na criação de mecanismos tecnológicos na área da Energia. Numa altura, em que se fala das várias soluções energéticas, incluindo a Nuclear, que volta a estar na ordem do dia, está em curso um projecto que provocará uma verdadeira revolução na rede eléctrica nacional, quer para os operadores (neste momento, a EDP), quer para os consumidores que, no futuro, terão formas de racionalizar os seus consumos e de amortizarem na factura a microprodução. Trata-se de um projecto único na Europa.

Energy Box - Um contador que permite a telecontagem dos consumos de energia; a mudança de tarifa à distância e a partir do momento em que o cliente o solicita; uma gestão eficiente dos consumos individuais de electricidade permitindo uma redução da factura de energia, uma maior rapidez na resposta a reclamações por parte do operador de rede; a gestão da microgeração (quando instalada), uma monitorização e controlo mais eficiente da rede eléctrica, permitindo o aumento da qualidade de serviço prestado aos clientes.

Esta é a face mais visível do InovGrid – um projecto da EDP, impulsionado pela saída do Decreto-lei 363/2007 relativo à microprodução, e que é uma plataforma de entendimento em que o INESC Porto participa. A EFACEC, a Janz e a Logica são também parceiros do projecto, que, numa primeira fase, até 2010, representa um investimento de 12 milhões de euros.  

Um sistema de telecontagem procede à medição dos consumos ou produções de energia eléctrica, enviando essa informação para um sistema centralizado de informação, através de um sistema de comunicações o que permite eliminar erros de leitura e reduzir o número de reclamações, melhorando a qualidade de serviço comercial, reduzindo custos com a contagem.

O Sistema InovGrid é, contudo, muito mais do que um sistema de telecontagem. Trata-se também de um sistema de monitorização e controlo que engloba toda a rede de distribuição (incluindo a rede de Baixa Tensão) e que irá permitir uma gestão técnica mais eficiente da rede, permitindo gerir a integração de grandes volumes de microgeração, sem comprometer a robustez e a segurança de exploração da rede, e ainda permitir aos consumidores participar na gestão activa do sistema, como fornecedores de serviços, reduzindo consumos quando solicitado. Naturalmente que a prestação desses serviços ao sistema será depois objecto de remuneração aos consumidores participantes.

Do lado dos consumidores/produtores, as vantagens são também significativas. O sistema InovGrid, para além de passar a permitir integrar técnica e comercialmente a microgeração, irá permitir aos consumidores explorar melhor planos de tarifação que venham a ser disponibilizados no âmbito do desenvolvimento do mercado da electricidade que, quando integrados com a gestão activa dos consumos individuais, se traduzirá numa redução da factura de energia no consumidor.

Por outro este sistema permitirá uma fácil e rápida mudança de comercializador por parte do consumidor, nomeadamente quando os planos de preços oferecidos se tornarem mais interessantes. A utilização deste conjunto de potencialidades irá induzir maior competitividade na comercialização da electricidade proporcionando ganhos acrescidos aos consumidores. Cada instalação de utilização será ainda dotada de uma interface com o utilizador, o que lhe permitirá visualizar informações relevantes sobre os seus consumos e produções de electricidade, sobre os perfis típicos de consumo, balanços energéticos, etc., criando assim uma consciência energética acrescida.

“Este projecto vai permitir criar casas energeticamente inteligentes com um investimento mínimo para os consumidores. No limite, vai induzir comportamentos que permitem uma melhor e mais eficiente utilização da energia ao nível doméstico”, explica João Peças Lopes, coordenador da Unidade de Sistemas de Energia do INESC Porto e Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

De salientar, que, na Europa, apenas a Itália dispõe de um sistema semelhante, mas, ainda assim, muito limitado à telecontagem e pouco flexível, quando comparado com a solução que o projecto InovGrid está a implementar. Também Espanha, França e Alemanha estão a desenvolver soluções deste tipo.

João Peças Lopes sublinha ainda: “Este projecto integra-se no conceito das redes eléctricas inteligentes do futuro. Ou esperamos que alguém desenvolva estas soluções para as importar e utilizar posteriormente nas nossas redes, porque acabaremos por ter que o fazer, ou avançamos agora respondendo ao desafio e aproveitando a oportunidade que irá permitir uma afirmação internacional da indústria portuguesa”
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #191 em: Setembro 18, 2008, 10:46:22 pm »
FEUP testa experiências no Espaço

Vanessa Ribeiro    

Projecto Straplex vai voar até à estratosfera para testar experiências científicas


Citar
Qual o impacto das condições estratosféricas sobre um organismo microcelular? É para responder a esta e outras questões que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) vai lançar para o espaço a plataforma Straplex (STRAtospheric PLatform EXperiment), já nos próximos dias 15 e 16 de Setembro, a partir do Aeródromo Municipal de Évora.

Depois de cinco lançamentos de teste do sistema, esta será a primeira vez que o Straplex cumpre totalmente o objectivo para que foi criado: ser o veículo de transporte de experiências científicas diversas até à estratosfera.

Nascido em 2005 no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores da FEUP, o Straplex (www.straplex.org) é hoje um programa conjunto da Faculdade e do Departamento de Educação da Agência Espacial Europeia (ESA). Tem também contado com o apoio de entidades como a empresa Airliquide, o Instituto de Sistemas de Computadores do Porto (INESC-Porto), o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e a Associação de Estudantes da FEUP (AEFEUP), entre outros.

Trata-se de uma plataforma concebida com o intuito de levar estudantes e investigadores europeus a testar facilmente experiências científicas em condições ambientais quase orbitais e a baixo custo. No entanto, as potencialidades do Straplex vão para além da aplicação académica, já que esta plataforma pode vir a ser utilizada para testes em áreas tão diversas como a óptica, a indústria aeronáutica, as telecomunicações ou mesmo a área militar.

Na prática, este engenho consiste numa cápsula com o formato de um prisma hexagonal e 30 a 50 centímetros de altura equipada com computador de bordo, telemetria, sistema de navegação e sensores de temperatura, pressão e outras condições ambientais. Alimentado por baterias e reutilizável após cada voo, o Straplex alberga experiências científicas e leva-as, com a ajuda de um balão de hélio, a 30 quilómetros de altura, ultrapassando 99% da massa da atmosfera que protege a vida na Terra.

Após uma subida de cerca de 1h30, a cápsula desce amparada por pára-quedas para aterrar suavemente a distâncias que podem ser superiores a 100 quilómetros do local de lançamento.

Desta forma, e ao contrário do que acontece com outras plataformas semelhantes, o equipamento e as experiências são recuperados.

Programado para o nascer do Sol (7h00) do dia 15 de Setembro, o voo inaugural do Straplex será lançado no Aeródromo Municipal de Évora, onde a estação de controlo estará também instalada. Esta iniciativa contará com cerca de 40 participantes portugueses, belgas, espanhóis e suecos e a presença de representantes da ESA, que pré-seleccionou as experiências que irão agora ser lançadas. Aos portugueses cabe a responsabilidade do lançamento e todo o acompanhamento técnico do Straplex
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #192 em: Setembro 19, 2008, 03:42:07 pm »
Empresa portuguesa de informática vence concurso internacional de avaliação de sistemas de pesquisa

A Priberam, empresa portuguesa de desenvolvimento de soluções informáticas, ficou em primeiro lugar na competição da Cross Language Evaluation Forum em sistemas de respostas a perguntas a nível informático, disputada entre 21 participantes europeus e dos Estados Unidos.

A competição promovida pela Cross Language Evaluation Forum (CLEF), organização que pretende promover a pesquisa e desenvolvimento no acesso à informação multilingues, é financiada por fundos comunitários de incentivo ao uso e desenvolvimento de outras línguas que não o inglês.

Na oitava edição desta competição, que decorreu na Dinamarca, a Priberam conquistou o primeiro lugar nos sistemas de respostas a perguntas em português e espanhol, depois de quatro participações em que conseguiram sempre lugares de destaque, nomeadamente o primeiro lugar no ano passado no espanhol e o segundo lugar no português.

Segundo Carlos Amaral, administrador da Priberam, estes sistemas são a próxima geração de motores de busca, porque o seu funcionamento de resposta automática a perguntas "é um pouco mais à frente do que é um vulgar motor de pesquisa, como o Google, em vez de fazer perguntas por palavras-chaves só, fazem-se perguntas por linguagem natural".
A resposta surge apenas com aquilo que se perguntou, por exemplo pode-se perguntar "Qual é a altura do Evereste?" e a resposta surge "8.849 metros" e não uma lista de link's para páginas.

Amaral explicou que o sistema "ao analisar os textos quando os está a indexar, faz uma análise do que está ali, que tipo de informação é aquela, já não está a classificar palavras, pura e simplesmente".

E acrescentou que "ele [sistema] vai mesmo perceber o significado tanto do que foi perguntado como daquilo que está nos textos" dados das páginas, base de dados, entre outros, onde vai buscar as respostas onde lê, inclusive, os contextos das palavras tanto nas perguntas como nas respostas e identifica pessoas e entidades no texto.

Aliás, este último subconjunto de funcionalidades valeu também à Priberam o primeiro lugar Avaliação do Reconhecimento de Entidades Nomeadas em Português (HAREM) deste ano ao qual concorreram pela primeira vez.

O HAREM é uma iniciativa que pretende avaliar o sucesso na identificação e consequente classificação automática dos nomes próprios na língua portuguesa organizado pela Linguateca.

Estes sistemas estão já presentes nos sites do Jornal de Notícias, da rádio TSF e do Supremo Tribunal de Justiça, entre outros, ajudando os utilizadores nas suas buscas.

A Priberam é uma empresa portuguesa que trabalha no desenvolvimento de soluções informáticas, principalmente na área linguística, desde 1989 tendo como produtos mais conhecidos dos consumidores o FLIP, corrector sintáctico e ortográfico, dicionário de sinónimos e hifenizador, vendido à Microsoft e que vem nas versões portuguesas do Office e o LegiX o programa que contém toda a legislação portuguesa.

Lusa

 

*

Chicken_Bone

  • 488
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #193 em: Setembro 19, 2008, 08:45:29 pm »
A Priberam tb tem um dicionario de portugues espectacular: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
"Ask DNA"
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #194 em: Setembro 20, 2008, 12:26:06 am »
E-book criado na FEUP vence prémio internacional
Vanessa Ribeiro    

Obra multimédia bilingue criada na Faculdade de Engenharia e editada pela Editora da Universidade do Porto é a primeira a permitir acesso online a laboratórios remotos

Citar
O e-book "Laboratórios de Instrumentação para Medição/Laboratories of Instrumentation for Measurement”, obra multimédia bilingue criada por uma equipa de docentes/investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) acaba de vencer a V Competição Internacional “eLearning in Praxis”, integrada na VI International Conference on Emerging eLearning Technologies and Applications (ICETA) 2008, que decorreu entre 11 e 13 de Setembro em Stará Lesná, na Eslováquia. Lançada em 2008 pela Editora da Universidade do Porto (Editora UP), esta obra foi premiada na categoria “Materiais de apoio à aprendizagem online”, que galardoa um instrumento de suporte ao ensino tradicional.

Trata-se de um e-book inovador já que, pela primeira vez, permite aos utilizadores o acesso directo ao ambiente laboratorial efectivo através de ligação remota a laboratórios reais, possibilitando desta forma um contacto com as técnicas de medição muito próximo ao de um ambiente laboratorial real. Da autoria de Maria Teresa Restivo, Fernando Gomes de Almeida, Maria de Fátima Chouzal, Joaquim Gabriel Mendes e António Mendes Lopes, docentes/investigadores da FEUP, este livro é recomendado para estudantes e profissionais de engenharia e outras áreas experimentais.

Numa altura em que a “Instrumentação para Medição” se assume cada vez mais como uma componente curricular indispensável devido às crescentes exigências de rigor colocadas pela área da experimentação, o e-book da FEUP procura colmatar uma falha na literatura técnico-científica nacional. Nesta obra a introdução a conceitos, metodologias e técnicas de medição – com exemplos, imagens, animações, vídeos, simulações e experimentação – é uma constante.

Segundo Teresa Restivo, coordenadora desta obra, os autores optaram por uma edição “totalmente electrónica, permitindo assim a disponibilização mais integrada e, simultaneamente, mais harmoniosa dos diversos tipos de recursos desenvolvidos no contexto do trabalho: os textos, as imagens, os esquemas, os vídeos, as animações, as simulações e as experiências remotas”. Está ainda garantida a possibilidade de impressão dos conteúdos de texto bem como a inclusão de comentários do utilizador.

O prémio “eLearning in Praxis“ foi instituído com o objectivo de avaliar o nível de implementação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na educação e motivar a criação, implementação e divulgação de novas modalidades de ensino baseada em soluções de eLearning. Com a atribuição deste prémio, o primeiro e-book editado pela Editora UP converte-se também na primeira obra da editora premiada no estrangeiro.