Cabo Verde

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« Responder #15 em: Janeiro 31, 2008, 04:28:28 pm »
Empresários radicados nos Estados Unidos prontos para investir no arquipélago

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Transportes, turismo, imobiliário ou banca são áreas em que um grupo de empresários cabo-verdianos radicados nos Estados Unidos da América admitiu hoje investir em Cabo Verde, no final de uma visita de oito dias ao arquipélago.

Os empresários, também hoje recebidos na Cidade da Praia pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, formam a Cape-Verdean American Business Organization, CABO, uma associação que pretende aplicar a experiência e capital em Cabo Verde, contando com as oportunidades de financiamento oferecidos pela banca norte-americana.

De acordo com o vice-presidente da CABO, César da Silva, um dos grandes objectivos imediatos da associação é criar o primeiro banco cabo-verdiano nos Estados Unidos da América.

"A CABO tem o objectivo de formar o primeiro banco cabo-verdiano nos EUA, estamos a tentar e o processo está em andamento, se conseguirmos é bom para a comunidade cabo-verdiana aí residente", explicou.

Para este e outros empreendimentos que os membros da CABO pretendem trazer para Cabo Verde a associação já mantém contactos avançados com várias instituições financeiras norte-americanas.

Os projectos em perspectiva abrangem áreas desde a construção civil até aos transportes marítimos, nomeadamente a montagem de uma rede de "ferryboat" para ligar as diferentes ilhas, passando pela criação de uma empresa na área da construção civil.

"Estamos já na implementação de uma nova companhia de construção, NOVATEC, que irá apresentar um novo produto: painéis de construções, para a utilização de menos areia na construção civil", afirmou.

De acordo com César da Silva, este empreendimento estará a funcionar dentro de poucos meses, mais concretamente no final do primeiro semestre do corrente ano.

A CABO foi criada em 2007, respondendo a um apelo lançado pelo chefe do Governo cabo-verdiano, em 2006, numa deslocação aos Estados Unidos da América, com o objectivo de reforçar o espírito empresarial no seio da comunidade cabo-verdiana residente nos EUA e a sua participação no processo de desenvolvimento do país.

O Governo quer estimular e incentivar os cabo-verdianos que estão no exterior a investirem no país, ao mesmo tempo que pretende criar junto da comunidade cabo-verdiana na Europa e na América um forte "lobby" a favor do país e as condições necessárias para o fortalecimento das comunidades cabo-verdianas", refere uma nota do gabinete do primeiro-ministro.

A visita dos empresários deve-se aos esforços desenvolvidos pelo actual ministro da Economia, Crescimento e Competitividade, José Brito, quando ainda era embaixador de Cabo Verde nos Estados Unidos.

José Brito considerou hoje que se está perante uma nova etapa de participação das comunidades emigrantes no desenvolvimento de Cabo Verde:

"É já um grupo de empresários de sucesso nos Estados Unidos é a primeira vez que conseguimos trazê-los aqui. Eu como embaixador trabalhei muito para juntá-los e trazê-los a Cabo Verde", afirmou.

"São empresários de sucesso nos Estados Unidos com capacidade de acesso ao mercado e ao investimento e portanto constituem um elemento essencial para a concretização da ideia de participação da comunidade no desenvolvimento de Cabo Verde", defendeu o ministro após a reunião dos empresários com José Maria Neves.

Lusa

 

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« Responder #16 em: Fevereiro 11, 2008, 06:43:06 pm »
Banco Mundial apoia combate à pobreza com 4,1 M€

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O Banco Mundial (BM) anunciou hoje que vai apoiar financeiramente o programa governamental de combate à pobreza em Cabo Verde com seis milhões de dólares (4,1 milhões de euros).

No comunicado em que anuncia o apoio, a instituição financeira salienta o progresso recente dos principais indicadores económicos e sociais, mas lembra os "desafios" que o arquipélago enfrenta, em particular as previsíveis dificuldades no acesso ao financiamento externo, depois de no início do ano Cabo Verde ter atingido a categoria de país de rendimento médio.

Também em relação às remessas de emigrantes, salienta, "pode haver um decréscimo ao longo dos próximos tempos, à medida que diminuem a diferença de rendimentos [entre Cabo Verde e os países da emigração cabo-verdiana] e os laços com a diáspora".

"O país está altamente dependente das importações petrolíferas (incluindo para a dessalinização de água, que representou 75 por cento da produção de água em 2003), que, no contexto de aumento continuado dos preços pode trazer alguns riscos a nível fiscal", alerta ainda o Banco Mundial.

A instituição financeira salienta ainda que está a registar-se um aumento da desigualdade de rendimentos, e que a crescente urbanização está a colocar sob pressão os serviços básicos, como água e electricidade.

"A capacidade para o ambiente suportar uma expansão em larga escala do turismo, indústria e construção pode estar em causa se não for adequadamente gerida", refere ainda o Banco Mundial.

Cabo Verde é um dos poucos países africanos que está actualmente em linha com as metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, acordados com as Nações Unidas.

Entre 2001 e 2006, a pobreza recuou oito pontos percentuais, e a taxa de alfabetização atingiu os 79 por cento (97 por cento entre os jovens), e a esperança média de vida (69 anos) é actualmente a terceira mais alta de África.

O quarto crédito de Apoio à Redução da Pobreza (PRSC, na sigla inglesa), no valor se seis milhões de dólares, coincide com o último ano de implementação da Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza no arquipélago, quando ainda está em desenvolvimento o segundo documento do género.

O apoio tem como pilares a promoção da boa governação, através de reformas na gestão da despesa pública, a capacitação da administração pública e descentralização.

Outros objectivos são o desenvolvimetno do capital humano, com um enfoque na saúde, e o fortalecimento do sistema de protecção social.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #17 em: Fevereiro 29, 2008, 08:03:44 pm »
Cabo Verde investe 2,7 M€ na electrificação de zonas rurais

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O governo de Cabo Verde investiu 2,7 milhões de euros em material para electrificação de zonas rurais das ilhas de Santiago, Fogo e Maio, pretendendo assim atingir 85 por cento da cobertura eléctrica do país.

O material eléctrico, quase na totalidade comprado a empresas portuguesas, está já armazenado na Cidade da Praia e vai servir os concelhos da Ribeira Grande, São Jorge dos Órgãos, Santa Cruz, S. Miguel, Tarrafal e Santa Catarina, na ilha de Santiago, e também as ilhas do Fogo e Maio.

«Os projectos já estão em curso, os contratos assinados e os empreiteiros no terreno», disse hoje o secretário de Estado da Energia, Abraão Lopes.

A actual taxa de cobertura eléctrica em Cabo Verde é de 80 por cento, disse o responsável, acrescentando que na conclusão dos projectos referidos ela chegará aos 85 por cento.

Até 2011, disse o ministro da Economia, José Brito, o governo pretende ter 95 por cento do país com acesso a energia eléctrica, atingindo a cobertura total em 2015.

Para breve, disse também, estará a entrada em funcionamento de uma empresa com capitais suíços, suecos e holandeses, no domínio das energias renováveis, que irá aumentar a capacidade de fornecimento de energia nos centros urbanos.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #18 em: Março 07, 2008, 04:49:47 pm »
Pequenos empresários de Cabo Verde recebem formação na área de gestão

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Pequenos e micro empresários de Cabo Verde vão receber formação em gestão numa das principais instituições brasileiras do sector, disse hoje à Agência Lusa fonte do processo.

Adriano Cruz, secretário-geral da Câmara de Comércio de Cabo Verde, salientou que a formação resulta de um acordo a assinar em Maio próximo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O acordo prevê a formação e a transferência de tecnologia de ferramentas de gestão e de marketing para pequenos e médios empresários, ao longo do segundo semestre deste ano.

"A nossa expectativa é muito grande, porque temos muito a ganhar e a aprender com o trabalho desenvolvido há anos pelo Sebrae, um verdadeiro modelo para o mundo", disse Adriano Cruz.

O executivo salientou que, com uma pequena base industrial, uma das soluções para a economia de Cabo Verde é o "auto-emprego, como potencial para criação de riqueza".

Adriano Cruz avançou igualmente que os empresários de Cabo Verde estão a reivindicar a abertura de uma representação do Banco do Brasil, a maior instituição financeira estatal, no arquipélago africano.

"Queremos que o Governo brasileiro apoie o comércio bilateral com Cabo Verde por meio da abertura de linhas de crédito do Banco do Brasil", salientou, destacando o "grande esforço" de aproximação entre os dois países desenvolvido nos últimos anos, por parte das autoridades, com a abertura de ligações áreas e marítimas.

"Cabo Verde é um país importador, compra cerca de 90 por cento do que consome, e o Brasil é um parceiro natural pela proximidade geográfica e cultural", afirmou.

O executivo, que falava à margem de um encontro internacional de empresários, no Nordeste brasileiro, salientou que Cabo Verde importou cerca de 19 milhões de dólares do Brasil, no ano passado.

Esse volume tem vindo a crescer este ano, sendo que a ligação marítima directa com Cabo Verde a partir de Santos, no litoral de São Paulo, já está com a capacidade esgotada até Agosto.

Os dois países mantêm ainda uma segunda ligação marítima a partir do porto de Fortaleza, capital do Ceará, mas com uma passagem por Lisboa.

Em Setembro deste ano, a Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) iniciará a operação de uma quarta ligação semanal directa com capitais do Nordeste brasileiro.

O XII Encontro Internacional de Negócios do Nordeste, que termina hoje, reuniu mais 300 empresas brasileiras e estrangeiras, em Fortaleza.

Entre os participantes estiveram empresas dos sectores de alimentos, bebidas, artesanato, calçados e acessórios de couro, têxtil, construção civil, floricultura, turismo e cultura.

O encontro, organizado pelo Sebrae, do Ceará, inclui a realização da Bolsa de Negócios Turísticos, com foco na CPLP, Europa e América do Sul.

O responsável pelo Sebrae do Ceará, Carlos Cruz, salientou durante o encontro a importância da aproximação comercial entre o Brasil e os países africanos de língua oficial portuguesa.

"Com uma pequena base industrial, esses países representam um franco mercado para as pequenas e medias empresas brasileiras", afirmou.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #19 em: Março 19, 2008, 08:57:49 pm »
Cabo Verde: País está a estudar circulação do euro - primeiro-ministro José Maria Neves

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Cidade da Praia, 19 Mar (Lusa) - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, disse hoje que, no quadro da parceria especial com a União Europeia (UE), o país está a estudar a possibilidade de circulação do euro em Cabo Verde.

Discursando no evento que assinalou os 10 anos de assinatura do acordo cambial entre Cabo Verde e Portugal, José Maria Neves defendeu a possibilidade da circulação do euro no arquipélago como um aprofundamento do acordo de cooperação cambial entre os dois países.

"Estamos a estudar, com as cautelas técnicas e políticas, a possibilidade de circulação do euro em Cabo Verde. Trata-se de uma questão de grande alcance técnico e político, que deve merecer a necessária ponderação, constituindo todavia um caminho possível no quadro da parceria especial com a UE", garantiu.

Para o chefe do governo, tanto do lado de Portugal como de Cabo Verde, já se iniciou um processo de reflexão com vista a consolidar e explorar novas valências para que o "acordo cambial seja cada vez mais actual, responda melhor aos desafios futuros e continue a ser um instrumento de referência nas relações entre Portugal e Cabo Verde".

Segundo o ministro português das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, que está em Cabo Verde desde terça-feira, a circulação do euro é "uma ambição natural" da parte do arquipélago.

"Face aos bons resultados que este acordo cambial tem vindo a proporcionar à economia cabo-verdiana, face à estabilidade que tem existido, e também constatando uma situação de facto em que o euro já vai circulando e é aceite de uma forma mais ou menos generalizada em Cabo Verde, é o definir uma nova ambição que acho que é muito positiva porque revela um forte comprometimento das autoridades cabo-verdianas na estabilidade macroeconómica", afirmou Teixeira dos Santos.

Entretanto, para que esta ambição se concretize, Teixeira dos Santos alerta para a necessidade de um trabalho dos técnicos dos dois países mas também junto da União Europeia.

"Isto requer um trabalho técnico e político muito cuidado, é um trabalho que tem agora que ser desenvolvido pelos técnicos portugueses e cabo-verdianos que têm acompanhado a implementação do acordo cambial, e também vai exigir que ao mais alto nível se estabeleçam contactos com as autoridades europeias no sentido de desbravar esta possibilidade", explicou.

Fernando Teixeira dos Santos encontra-se em Cabo Verde para participar na cerimónia comemorativa do décimo aniversário do acordo de cooperação cambial entre os dois países.

Durante o acto, tanto as autoridades cabo-verdianas como o governante português realçaram a necessidade do aprofundamento do acordo e a exploração de novas possibilidades.

Teixeira dos Santos afirmou que neste momento se deve reforçar a convergência normativa e introduzir mais rigor na disciplina orçamental em Cabo Verde.

"Acima de tudo reforçar a necessidade de uma mais forte convergência técnica e normativa de Cabo Verde com a economia europeia, que é importante no quadro da parceria especial, e por outro lado definir um quadro mais rigoroso que o actualmente existente no âmbito da disciplina orçamental e na condução do politica monetária e cambial de Cabo Verde", explicou.

O ministro português acredita que estas duas propostas irão tornar ainda mais forte e mais estável o que foi conseguido nestes 10 anos no âmbito do acordo cambial.

O acordo assinado a 19 de Março de 1998 estabelece uma relação de paridade fixa entre o escudo cabo-verdiano e o euro e vincula o país a uma política de estabilidade macroeconómica.

O acordo cambial prevê ainda uma linha de crédito a ser concedida pelo Tesouro português ao Tesouro cabo-verdiano em caso de dificuldade na balança de pagamentos, com vista a assegurar a credibilidade e sustentabilidade da paridade.

De acordo com o Ministério das Finanças de Cabo Verde, desde a assinatura do acordo, a economia cabo-verdiana tem apresentado uma boa performance em termos de crescimento económico, de inflação, de défice orçamental e ainda de estabilidade macroeconómica, de uma forma geral.

 

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« Responder #20 em: Abril 16, 2008, 09:28:17 pm »
Banco Árabe financia estudos para ampliação aeroporto de Cidade da Praia

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O Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico de África (BADEA) vai financiar os estudos de viabilidade de expansão do aeroporto internacional da Cidade da Praia, segundo acordo hoje assinado na capital cabo-verdiana.

O acordo foi rubricado pela ministra das Finanças do Governo de Cabo Verde, Cristina Duarte, e pelo director-geral do BADEA, Abdelaziz Khélef, que esta semana está a visitar o país, com o qual o banco árabe coopera desde 1975.

A contribuição do BADEA "tem sido modesta, quase simbólica" em áreas como a modernização de infra-estruturas, agricultura e educação, disse Abdelaziz Khélef, acrescentando que esses são "sectores cruciais para o desenvolvimento de Cabo Verde" e "no quadro das prioridades estabelecidas pelo governo".

Mas a cooperação simboliza também, acrescentou, "a colaboração entre o povo árabe e Cabo Verde", um exemplo "da ligação entre o mundo árabe e o mundo africano", salientou Abdelaziz Khélef.

O responsável do BADEA garantiu que a cooperação com Cabo Verde, no futuro, continuará em outras áreas além do aeroporto da Praia, como o ensino e a agricultura.

Até agora o BADEA já financiou projectos em Cabo Verde na ordem dos 78 milhões de dólares (50 milhões de euros).

Os projectos, salientou Cristina Duarte, têm sido sempre de acordo com as necessidades indicadas pelo governo e estão actualmente patentes na construção de dois liceus e na construção do anel do Fogo, uma estrada circular da Ilha.

No futuro, acrescentou, o BADEA continuará a colaborar com Cabo Verde no sector da Educação e desenvolvimento rural e hidrográfico.

O actual aeroporto da Praia, que ainda não está concluído, teve também apoio do BADEA, nomeadamente para a construção da pista.

Lusa

 

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« Responder #21 em: Abril 17, 2008, 10:08:40 pm »
EUA podem perdoar dívida, governo congratula-se

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Os EUA poderão perdoar a dívida de mais de 20 países em desenvolvimento, incluindo Cabo Verde, onde o governo se congratulou hoje com a medida, aprovada quarta-feira pela Câmara de Representantes mas ainda dependente do acordo do Senado.

A decisão coloca, além de Cabo Verde, mais 23 países em desenvolvimento na lista de possíveis beneficiários de perdão da dívida pelo Governo americano e por instituições financeiras internacionais.

Hoje, na ilha do Fogo, onde se reúne o conselho de ministros, a ministra da Presidência do Conselho de Ministros explicou que o Governo está satisfeito com a medida mas lembrou que a escolha ainda terá que ser confirmada pelo Senado.

"Ficamos extremamente satisfeitos, embora a escolha de Cabo Verde tenha que ser confirmada pelo Senado dos Estados Unidos, em função da observância pelos países beneficiários de certos critérios a que pensamos corresponder perfeitamente", explicou.

Para Cristina Fontes Lima, este acto dos EUA deve-se sobretudo à boa governação, o respeito pelos direitos humanos, transparência de coisas públicas e boa gestão de Cabo Verde.

"Será um reconhecimento do trabalho que vimos fazendo para avançar, e deveremos congratular-nos e agradecer o facto de países como os Estados Unidos apoiarem os nossos esforços de desenvolvimento do país", disse.

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou quarta-feira a medida que inclui países africanos e asiáticos na lista de possíveis beneficiários do perdão da dívida.

Entre os países incluídos na lista encontra-se Cabo Verde, Angola, Quénia, Lesoto e Nigéria, no continente africano.

O projecto denominado "Jubilee Act" conseguiu 285 votos a favor e 132 contra.

Uma das patrocinadoras da iniciativa, a congressista democrata pelo Estado de Califórnia, Maxine Waters, disse que o cancelamento da dívida visa permitir aos países pobres usar os recursos que seriam destinados à dívida para responder às necessidades das populações.

O diploma que autoriza ao Departamento de Estado negociar os acordos de cancelamento da dívida deve ser agora debatido no Senado.

Para entrar na lista dos beneficiados, os candidatos devem reunir alguns requisitos como o respeito pelos direitos humanos, transparência orçamentária e possuir regras rigorosas de prestação de contas públicas.

A Agência Lusa procurou saber, junto do governo de Cabo Verde, qual o montante da dívida do país para com os Estados Unidos mas ninguém esteve disponível para dar essa informação.

Lusa

 

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« Responder #22 em: Abril 24, 2008, 09:48:46 pm »
Quatro ilhas com 18% de energias renováveis em 2009

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O governo cabo-verdiano vai instalar, até 2009, parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boavista, que permitem gerar cerca de 28 megawatts (Mw) de potência, correspondentes a 18 por cento do total da produção energética.

O director-geral de Energia, Abraão Lopes disse hoje que se trata de um grande projecto, que deverá começa a ser implementado já no segundo semestre deste ano.

O responsável garantiu que o projecto já está em fase de lançamento de concurso, com financiamentos já garantidos.

«Os investimentos são extremamente avultados, estamos a falar para as energias eólicas de cerca de um milhão e meio de euros por cada Mw instalado. O projecto já tem uma estimativa de cerca de 140 milhões de euros e há uma sociedade multinacional participada por cinco países europeus que vão co-financiar o projecto mas do ponto de vista da parceria público-privado», disse.

Segundo Abraão Lopes, a conclusão do projecto irá repercutir-se na redução da factura energética em termos de importação de combustíveis, além de melhorar o impacto no meio ambiente.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #23 em: Maio 07, 2008, 11:54:27 pm »
Governo garante que não haverá ilhas isoladas

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O governo de Cabo Verde garantiu hoje que não haverá ilhas isoladas, apesar de dois barcos que faziam a ligação no arquipélago terem afundado no espaço de um mês.

No início de Abril, afundou o navio Barlavento e esta terça-feira afundou o Musteru, barcos que faziam a ligação entre as ilhas do sotavento cabo-verdiano, Maio, Santiago, Fogo e Brava.

Hoje, a ministra Cristina Fontes Lima, porta-voz do Conselho de Ministros, disse que ainda que a ligação marítima entre as ilhas seja da iniciativa privada, "o governo dá a garantia de que haverá serviços mínimos", através de subsídios a privados.

A ministra lembrou a abertura em breve do aeroporto da Boavista (prevista para dia 16), o que permitirá uma reorganização dos barcos existentes, que irão fazer a ligação entre Santiago, Fogo e Brava.

Reunido hoje em Conselho de Ministros, o governo manifestou-se solidário com a companhia, que num mês perdeu dois navios, e enalteceu o trabalho do Serviço Nacional de Protecção Civil e da população de Porto Mosquito, localidade a oeste da Cidade da Praia, que ajudou no salvamento dos passageiros e tripulantes do Musteru.

Cristina Lima disse que no próximo ano deverá começar a funcionar uma nova carreira para fazer a ligação entre a Brava e o Fogo.

O navio Musteru, que terça-feira se dirigia para a ilha da Brava carregado de contentores e com cerca de 100 pessoas a bordo, afundou-se pouco antes das 10:00 ao largo de Porto Mosquito, ilha de Santiago.

Passageiros e tripulantes foram salvos mas perdeu-se toda a carga, avaliada em 1,3 milhões de euros, segundo o armador.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #24 em: Maio 08, 2008, 11:42:20 pm »
Holanda concede apoio para formação profissional de nove milhões de euros

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A Holanda vai dar um apoio orçamental a Cabo Verde de nove milhões de euros, destinados aos sectores da Educação e Formação Profissional e a serem usados até 2011.

O acordo, a ser assinado sexta-feira na Cidade da Praia, prevê para este ano o desembolso, por parte dos Países Baixos, de um milhão de euros, diz uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, hoje divulgada.

O objectivo do financiamento, diz o governo cabo-verdiano, é "reestruturar e reforçar" o sector da Educação, Formação e Emprego, para proporcionar "uma formação técnica profissional de qualidade e ajustada às reais necessidades do mercado de trabalho".

O dinheiro vai permitir, nomeadamente, criar uma unidade de Formação de Formadores e gestores de formação técnico-profissional, organizar um sistema de informação estatística sobre emprego e formação profissional, e promover a formação continua, com a participação de empresas.

Na próxima segunda-feira também o MCA (Millennium Challenge Account, cooperação norte-americana) assina um acordo com a Caixa Económica de Cabo Verde mediante o qual concede um crédito de 292 mil euros para apoio a agricultores na aquisição de equipamento para rega gota-a-gota e desenvolvimento de negócios agrícolas.

Os beneficiários são agricultores das Ilhas de S. Nicolau, Santo Antão e Fogo.

Lusa

 

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« Responder #25 em: Maio 09, 2008, 12:25:08 am »
Arquipélago é "uma história de sucesso em África", diz nova embaixadora dos EUA

Cabo Verde é "uma história de sucesso em África" e parte de uma "aliança estratégica" dos Estados Unidos no continente, afirmou quinta-feira a nova embaixadora norte-americana para o Arquipélago, Marianne Myles.

Myles falava na audiência de confirmação da sua nomeação perante a Comissão de Relações Externas do Senado, por onde passou também quinta-feira a nova embaixadora para a Guiné-Bissau, Marcia Bernicat.

"É uma das mais velhas e mais fortes democracias do continente (...), um país politicamente estável, a corrupção é baixa e a transparência elevada. Talvez mais importante do que tudo isso é o facto do respeito pelos direitos humanos em Cabo Verde ser excelente," disse a diplomata.

Myles fez notar ainda a "posição estratégica do país nas principais vias maritimas Norte-Sul" e a possibilidade de se tornar "numa ponte transatlantica em termos de turismo, comércio e investimento".

"O apoio sólido de Cabo Verde a visitas de navios dos Estados Unidos e actividades de combate aos narcóticos são outro indício da sua política de serem um participante activo e construtivo numa parceria estratégica bem como um modelo para a região", disse a embaixadora, que fala português fluentemente.

A nova embaixadora observou ainda que a passagem do Arquipélago para o estatuto de país de rendimento médio obriga a "padrões mais elevados".

Mas, disse ela, Cabo Verde já fez grandes melhorias e atingiu "altos níveis de desempenho, mesmo quando comparado com os seus parceiros neste nível de rendimento mais alto, em áreas de responsabilização, liberdades cívicas, controlo da corrupção, efectividade governamental e respeito pela lei".

Lusa
« Última modificação: Setembro 22, 2008, 03:20:57 pm por André »

 

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« Responder #26 em: Junho 06, 2008, 10:33:53 pm »
Desenvolvimento: Cabo Verde tem potencial para criar Pequenas e Médias Empresas de transformação e montagem - OCDE

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Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Cabo Verde tem potencial para criar pequenas e médias empresas de transformação, nomeadamente informáticas, de manufacturas e montagem, disse hoje à agência Lusa o porta-voz do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Colm Foy.

"Penso que o futuro em Cabo Verde passa pela criação de pequenas e médias empresas de transformação, por exemplo em informática, computadores e outros produtos electrónicos, de manufacturas e de montagem. Há um clima perfeito para a criação de produtos delicados", disse Colm Foy, no dia em que apresentou em Lisboa o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre as Perspectivas Económicas para África 2008.

Satisfeito com os "bons números" sobre Cabo Verde, Colm Foy sublinhou que o país lusófono tem um "bom programa de investimento público, desenvolvimento do sector privado, crescimento do investimento exterior, um sistema político muito equilibrado e aposta na formação".

"Cabo Verde pode beneficiar de uma população relativamente sofisticada, estruturada e da situação política muito estável. Por exemplo, no que diz respeito à montagem pode importar [peças] e exportar resultados, beneficiando da diferença de preços", disse.

Apesar disso, Cabo Verde tem alguns problemas, como a pobreza e o desemprego que só em 2006 chegou aos 18 por cento.

"A criação de um emprego é muito difícil porque os investidores estão interessados na indústria do turismo, que não dá muitos postos de trabalho", salientou Colm Foy, dando como exemplo o desenvolvimento de Singapura que também é uma ilha e onde o desemprego "é nulo".

"Se é possível em Singapura, também o é em Cabo verde", frisou o porta-voz, acrescentando que também a localização geográfica de Cabo Verde, entre três continentes, representa um enorme mercado potencial, pelo que a aposta na formação é essencial para permitir a comunicação entre ilhas e com portos e aeroportos.

Colm Foy lembrou que Cabo Verde deverá ter este ano um crescimento igual ao de 2007, de 6,6 por cento, antecipando um aumento para 7 por cento no próximo ano.

"Cabo Verde ocupa uma das melhores posições no Índice de Percepção da Corrupção em África, em que se encontra em terceiro lugar, estando ainda em 49º entre 180 países, no âmbito do Relatório de Transparência Internacional. Foi ainda considerado pela Freedom House como o país mais livre em termos de direitos políticos e liberdades civis em toda a África subsaariana e é um país muito aberto", frisou.

Segundo Colm Foy, o Governo de Cabo Verde deve buscar soluções para que "os cidadãos possam passar da dependência à independência", extravasando esta recomendação a todos os governos africanos.

"Pensamos que as soluções se situam a nível regional no continente africano, de forma a atacar problemas de energia, abastecimento de água, produção agrícola, transportes e telecomunicações. Isto não é revolucionário, mas é necessário", defendeu.

Por outro lado, acrescentou, as organizações regionais devem ser desenvolvidas de forma a ultrapassar problemas de desigualdade.

"O problema da riqueza baseia-se nas matérias-primas: todos os que têm recursos pensam que não precisam da ajuda dos vizinhos, mas isso não é verdade. É preciso cooperação regional", frisou.

"Em países, como a Argélia, Nigéria, Angola e outros com recursos, dizemos que a vontade política é necessária para mudar a situação actual. As soluções estão à mão de semear", acrescentou Colm Foy.

O porta-voz recomenda por isso a aposta nas infra-estruturas, na diversificação da economia, na racionalização das importações e exportações, na conservação dos rendimentos das exportações do petróleo e na transparência da utilização das receitas das exportações
 

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« Responder #27 em: Junho 10, 2008, 02:52:46 pm »
10 Junho: Santos Silva defende apoio de Portugal à conversão digital da televisão de Cabo Verde

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Cidade da Praia, 10 Jun (Lusa) -- Portugal poderá apoiar a televisão pública de Cabo Verde na passagem de equipamento analógico para digital, admite o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.

O ministro, que tutela também o sector da Comunicação Social, está em Cabo Verde onde participa hoje no assinalar do Dia de Portugal na Cidade da Praia, aproveitando para contactar com as autoridades cabo-verdianas.

Depois de ter visitado as instalações da Rádio e Televisão Públicas, de se ter encontrado com o Presidente da República e com o primeiro-ministro, e ter inaugurado uma antena retransmissora do sinal de TV financiada por Portugal, o ministro português disse que os dois países têm colaborado intensamente mas que "outras etapas" de cooperação se podem abrir na área da Comunicação Social.

Além da "troca de experiências profissionais" e da formação, Santos Silva disse que a próxima cooperação poderá ser na área da passagem da televisão analógica para a digital no arquipélago.

"Vou transmitir estes projectos e vontades" à televisão pública de Portugal e "estou certo de que serão bem acolhidos", afirmou.

Destacando a importância da língua, "um património comum que tem de ser valorizado", Santos Silva salientou que a comunicação social tem "uma responsabilidade incontornável".

Convidado a deixar uma mensagem aos portugueses que vivem em Cabo Verde, o ministro disse que os cidadãos nacionais que vivem no arquipélago se sentem "em casa", sendo certo que todos os que trabalham em Cabo Verde "estão também a trabalhar em prol dos interesses portugueses e desse interesse maior que é a cooperação de Portugal com os países irmãos".

O ministro participa hoje numa recepção na embaixada de Portugal, por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e assiste a um espectáculo musical.

 

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comanche

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« Responder #28 em: Agosto 07, 2008, 09:08:52 pm »
Cabo Verde: O grupo empresarial do Kuwait quer construir hotel de cinco estrelas.



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Cidade da Praia, 07 Ago (Lusa) - O grupo empresarial "Kharafi Holdings" do Kuwait quer investir em Cabo Verde, começando pela construção de um hotel de negócios de cinco estrelas, na Cidade da Praia.

O projecto foi anunciado quarta-feira, no final do encontro entre o Presidente da República e o director executivo do grupo para África, Mahmoud Shehata.

"Decidimos avançar de forma rápida e um dos projectos prioritários será a construção de um hotel de negócios de cinco estrelas na Cidade da Praia", anunciou.

Segundo Mahmoud Shehata, o grupo está a procura de terreno para a construção do referido empreendimento turístico hoteleiro, pelo que o encontro com o chefe de Estado, serviu para mostrar o interesse do grupo em investir em diversos sectores de desenvolvimento no Arquipélago.

Para além da construção de infra-estruturas turísticas, o grupo tem interesse em investir em outras áreas como energia e água, e espera que o Governo apresente outros sectores, onde o grupo Kharafi poderá investir.

Bom clima, boa governação, democracia são os atractivos, que conforme aquele empresário, despertaram o interesse do grupo para Cabo Verde.

"Kharafi Holding" é a maior holding do Kuwait e tem negócios nas mais variadas áreas - finanças, banca, infra-estruturas, água, indústria.



 

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André

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« Responder #29 em: Setembro 17, 2008, 06:36:06 pm »
Cabo Verde forma técnicos para pesquisar património subaquático com ajuda de Espanha

Cabo Verde quer começar a pesquisar o património subaquático do país e está a formar técnicos, tendo hoje recebido uma ajuda da cooperação espanhola, em equipamentos, no valor de 70 mil euros.

Além da ajuda, que compreende desde fatos de mergulho a garrafas de oxigénio ou material informático, três cabo-verdianos terminaram também recentemente um curso em Espanha que os habilita a desenvolver acções de arqueologia subaquática no arquipélago.

Carlos Carvalho, presidente do Instituto da Investigação e do Património Culturais (IIP), disse à Lusa que o principal objectivo do governo é investir na formação de técnicos para que futuramente se possam fazer autonomamente pesquisas subaquáticas.

"É o grande investimento: formação e capacitação, para podermos ter condições técnicas para actuar", disse à Lusa, admitindo que o país, como de resto muitos outros, "tem dificuldades em controlar o património subaquático".

"Temos consciência de que o mar é alvo de pilhagem, temos essa informação e tentamos evitar. O que estamos a fazer é sensibilizar mergulhadores e pescadores, que sabem as áreas onde estão barcos afundados, para não tocarem nessas peças e serem nossos parceiros nesse controlo", afirmou.

Cabo Verde, adiantou à Lusa, tem um trabalho de pesquisa feita sobre o espólio que está submergido e o que for recolhido irá para uma exposição permanente no Núcleo Museológico da Praia, actualmente em fase de remodelação.

O material hoje oferecido pela cooperação espanhola será utilizado em todo o arquipélago, tendo Carlos Barbosa, um dos cabo-verdianos que frequentou o curso em Cádis, afirmado que dele faz parte uma importante base de dados sobre património subaquático.

Manuel José Veja, embaixador de Espanha na capital cabo-verdiana, disse que Cabo Verde tem um interessante património subaquático que é necessário recuperar, para bem do arquipélago e da comunidade internacional, e que o governo de Madrid vai continuar a apoiar esse esforço, até porque Espanha, acrescentou, tem grande tradição na recuperação de património subaquático.

Uma cooperação que deixa o ministro da Cultura, Manuel Veiga, muito satisfeito, tanto mais que, como disse na cerimónia de entrega do material, Cabo Verde está muito exposto nas fronteiras marítimas e precisa de ajuda da cooperação internacional para a pesquisa e para "dar segurança" às águas do país.

Manuel Veiga não deixou de enaltecer a cooperação com Espanha na área cultural, afirmando mesmo que se a Cidade Velha, na ilha de Santiago, for reconhecida pela UNESCO como património da Humanidade para isso terá sido decisivo o contributo espanhol.

Lusa