Avião de Combate do Futuro

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pedro

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« Responder #75 em: Julho 25, 2006, 07:52:44 pm »
Caro balburdio sera que ha capacidades para fazer isso em Portugal?
Talvez em Evora em parceria com a GECI se e que este Skylander tem sucesso?
Cumprimentos
 

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migbar2

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« Responder #76 em: Julho 26, 2006, 01:28:26 am »
Caros colegas de forum, já há muito tempo que sigo os vossos debates com atenção e embora registado nunca se me deparou util intervir...agora acho que ganhei um pouco mais de vontade...porquê? Talvez por me preocupar com formas de vida em vias de extinção...por exemplo: militares portugueses  :twisted:  :lol:  :lol: .
 De qualquer das formas gostava de parabenizar todos os intervenientes quanto á sua preocupação enquanto cidadãos, por uma das vertentes da nossa nacionalidade, a Defesa.
 E gostava de me estrear com uma opinião; não será megalomano pensar-se no século XXI em projectos de meios aéreos de combate unilaterais ? Os próprios Suecos estão em vias de desistir da ideia de continuarem projectos unilaterais no que respeita á aviação de combate.
 

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Spectral

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« Responder #77 em: Julho 26, 2006, 10:47:42 am »
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Quanto à aeronave ligeira, considerando os argumentos apresentados por diversos intervenientes, às realidades económicas e a alguma reflexão, considero que em vez de 24 poderiam ser somente 14 e não possuir capacidade secundária de combate, aviões de treino avançado puros!

aleluia!

O futuro também pode passar pela rede Eurotrainer, na qual somos participantes...

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1 satélite POSAT II de 2ª geração, com p/- 50 canais bidirecionais de banda larga (dados+multimedia), emissor direccional GPS e sistema de recolha de imagem de alta resolução (abaixo de 1 metro).


Perdão ?

Um satélite de comunicações e recolha de imagens ? Mas tal coisa existe ??? E para que queremos o "emissor" de GPS ? O sistema GPS/Glonass/Galileo funciona com uma rede de satélites, um só não serve para absolutamente nada...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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pedro

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« Responder #78 em: Julho 26, 2006, 11:31:24 am »
Caro migbar2 bem  vindo ao forum da defesa.
Eu acho que se a GECI vai estar em Evora entao que aproveitem o espaco e o material para fazer alguma coisa util.
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #79 em: Julho 26, 2006, 12:25:21 pm »
Citação de: "Spectral"
Um satélite de comunicações e recolha de imagens ? Mas tal coisa existe ??? E para que queremos o "emissor" de GPS ? O sistema GPS/Glonass/Galileo funciona com uma rede de satélites, um só não serve para absolutamente nada...



Verdade, o sistema GPS usa em caso normal (campos abertos) 4 satélites para definição das coordenadas. Como curiosidade a determinação destas é feita usando relógios "atómicos". Basicamente é analisar as diferenças em termos de tempo entre os satélites.

A rede completa é 24 satélites + backups
 

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typhonman

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« Responder #80 em: Julho 26, 2006, 02:03:40 pm »
24 satélites, 12 horas siderais em 6 órbitas, têm de haver pelo menos 4 satélites para definir uma posição.
 

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Marauder

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« Responder #81 em: Julho 26, 2006, 02:17:46 pm »
Citação de: "migbar2"
E gostava de me estrear com uma opinião; não será megalomano pensar-se no século XXI em projectos de meios aéreos de combate unilaterais ? Os próprios Suecos estão em vias de desistir da ideia de continuarem projectos unilaterais no que respeita á aviação de combate.


Antes de mais, bem-vindo Migbar2, ao grupo dos fóristas "activos".

Queria acrescentar o meu X2 à sua opinião.

A ideia de os estados investirem a título individual em armamento hoje em dia está perdendo o sentido de ser.

A questão é: Vale a pena a um Estado investir rios de dinheiro num projecto com risco relevante, para no fim comprar material  a preços exorbitantes (e, no caso português, como compraremos poucos aviões, só tornará o preço unitário mais elevado)?

Isto quando comparado com produtos testados, com preços relativamente baixos comparando com o investimento da opção 1.

Um estado para se lançar nesta aventura tem que ter no mínimo: "pujança" financeira, e algum mercado interno considerável (sim, os estranjas não vão comprar material militar de origem estranha que ainda está o papel, não o caso do A400..que é uma criação com uma forte marca/companhia por trás)..

Decerto que haverá outros requisitos mínimos, tal como uma industria de suporte a esta iníciativa, como por exemplo poderia ser o cluster automóvel, ou o futuro hipotético cluster aeronautíco.

Isto entre outros factores...

Não quer dizer que..."it cannot be done"...mas simplesmente...teremos que sangrar muito...tal como os franceses já fizeram, e tal como os indianos estão a fazer agora..

Mas a última vez que vi no mapa...os PNBs, recursos, etc destes dois países são um "poquito" diferentes do português.

Cumprimentos

(e criar uma teoria de investimento na indústria militar? eheh...vou pensar nisso..e começar a escrever livros  :lol: )
 

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balburdio

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« Responder #82 em: Julho 26, 2006, 05:06:44 pm »
Citação de: "migbar2"
Caros colegas de forum, já há muito tempo que sigo os vossos debates com atenção e embora registado nunca se me deparou util intervir...agora acho que ganhei um pouco mais de vontade...porquê? Talvez por me preocupar com formas de vida em vias de extinção...por exemplo: militares portugueses  :twisted:  :lol:  :lol: .
 De qualquer das formas gostava de parabenizar todos os intervenientes quanto á sua preocupação enquanto cidadãos, por uma das vertentes da nossa nacionalidade, a Defesa.
 E gostava de me estrear com uma opinião; não será megalomano pensar-se no século XXI em projectos de meios aéreos de combate unilaterais ? Os próprios Suecos estão em vias de desistir da ideia de continuarem projectos unilaterais no que respeita á aviação de combate.


Essa dos suecos não passa de um boato, algum analista da imprensa especializada avançou essa hipótese e de tão repetida muita gente já a confunde com  a verdade.
É uma mera suposição, nada mais.

E para responder à questão: Megalómano é continuar a não fazer nada em prol de uma industria aeronautica no país!
 

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balburdio

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« Responder #83 em: Julho 26, 2006, 05:17:36 pm »
Citação de: "pedro"
Caro balburdio sera que ha capacidades para fazer isso em Portugal?
Talvez em Evora em parceria com a GECI se e que este Skylander tem sucesso?
Cumprimentos


Temos competência técnica e a capacidade industrial suficiente.

Quanto à GECI, não me parece a parceira mais apropriada já que não tem qualquer experiência em VANTs, aliás nem sequer na construção aeronautica, mas logo veremos
 

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pedro

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« Responder #84 em: Julho 26, 2006, 05:43:37 pm »
Caro  balburdio por isso que eu disse isto na minha anterior resposta "talvez em Evora em parceria com a GECI se e que este Skylander tem sucesso".
Cumprimentos :wink:
 

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balburdio

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« Responder #85 em: Julho 26, 2006, 06:09:39 pm »
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1 satélite POSAT II de 2ª geração, com p/- 50 canais bidirecionais de banda larga (dados+multimedia), emissor direccional GPS e sistema de recolha de imagem de alta resolução (abaixo de 1 metro).

Perdão ?

Um satélite de comunicações e recolha de imagens ? Mas tal coisa existe ??? E para que queremos o "emissor" de GPS ? O sistema GPS/Glonass/Galileo funciona com uma rede de satélites, um só não serve para absolutamente nada...


Como é óbvio, qualquer satélite possui capacidades de comunicação, que podem ser extendidas modularmente. No caso teriamos algo similar ao Posat I, mas com uma câmara muito melhorada e com maior largura de banda, com mais transpondedores. Na realidade seria mais um satélite de telecomunicações como os Astra, mas com uma câmara CCD de alta resolução, não é propriamente o suprasumo da tecnologia.

Qualquer dos sistemas GPS existentes actualmente está para lá do nosso controlo e apresenta insuficiencias de ordem diversa.
Só podemos salvaguardar este importante recurso se possuirmos meios próprios totalmente sob nosso controlo.
Para as necessidades de defesa do nosso território um só satélite seria mais que suficiente, não precisamos realmente de capacidade global, mas apenas de  cobertura sobre a nossa região (Portugal, Ilhas, Espanha, Marrocos)
É verdade que a tecnologia mais utilizada baseia-se no cruzamento de dados telemetricos de pelo menos 4 satélites, mas existem outras opções.
E de facto é um sistema muito fácil de implementar à nossa escala de necessidades, basta incluir no satélite um emissor do tipo VOR transmitindo simultaneamente dados de telemetria e o ângulo de emissão
 

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Sintra

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« Responder #86 em: Julho 27, 2006, 12:02:01 am »
Caro Balburdio

 Ponto um
 Quais são as empresas portuguesas capazes deprojectar e construir "200 aeronaves não tripuladas, modulares, com diversas configurações possíveis, para missões de reconhecimento, interdição, ataque, tasmo, apoio, supressão e dissuasão(!) (com preço equivalente ao de 20 aeronaves tripuladas), programa nacional ou parceria com país "fora da área", ex: Israel"?- As OGMA?!!!!!!!!!!!!!!! (ataque histérico de riso) :roll:
 

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migbar2

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« Responder #87 em: Julho 27, 2006, 12:11:33 am »
Quando eu falo em megalomano fazer um avião de combate unica e exclusivamente Portugues, apenas me refiro a custos e não a qualquer questão de capacidade tecnica, até porque se não se olhar a custos o caso está resolvido por natureza, é só contratar por fortunas os melhores técnicos que o mundo tiver para oferecer e dar-lhes as melhores infra-estruturas que a técnologia permita ter e pronto já está  :!: , eu levanto-me todos os dias de manhã para trabalhar e muito do que ganho vai para os senhores dos impostos, pois é...que chatice  :? , não me dá lá muita vontade sonhar com coisas impossiveis !
Portugal não tem mercado que justifique tal investimento; não tem nome que permita sonhar com grandes vendas no exterior que viabilizem o projecto; não tem o conhecimento técnico que permita algum tipo de redução nos custos de desenvolvimento desse bendito projecto.
Se me falarem de um projecto Tri ou Quadripartido ainda posso considerar possivel, o resto é sonhar alto.
E para ser mais realista ainda, vamos mas é lutar para que a nossa força aérea em 2020 não fique igual á dos nossos antípodas Nova Zelandia... têm muitas duvidas disto ? É por estas e por outras que eu falo em megalomania.
 

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psychocandy

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« Responder #88 em: Julho 27, 2006, 01:11:46 am »
Treinem o pessoal, ofereçam carreiras decentes, equipamento BASICO, condições BASICAS, motivação, cursos no estrangeiro com outras forças etc. e ai sim ja teremos as bases necessarias para outros voos, ate la' eh so para spoter ver.
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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migbar2

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« Responder #89 em: Julho 27, 2006, 01:32:17 am »
Citação de: "psychocandy"
Treinem o pessoal, ofereçam carreiras decentes, equipamento BASICO, condições BASICAS, motivação, cursos no estrangeiro com outras forças etc. e ai sim ja teremos as bases necessarias para outros voos, ate la' eh so para spoter ver.



E mai nada  :D  :Palmas: