Brasil em 6º maior PIB mundial

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Oziris Lucio

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Brasil em 6º maior PIB mundial
« em: Dezembro 18, 2007, 08:27:45 pm »
Brasil sobe uma posição e ocupa 6º lugar na economia mundial, diz Bird
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da Folha Online

O Brasil ganhou uma posição e agora ocupa o sexto lugar na economia mundial, segundo ranking do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira os dados do PCI (Programa de Comparação Internacional), que analisa as economias de 146 países.

De acordo com o Banco Mundial, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul. Com o equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial nesta medição, o Brasil divide o sexto lugar ao lado do Reino Unido, França, Rússia e Itália.

Segundo explicação do Banco Mundial, o Brasil subiu de lugar por conta de uma nova avaliação. A paridade do poder de compra, expressa por meio dos valores das moedas locais e o que é possível comprar, tomou o lugar da chamada medida cambial, que apenas converte o PIB do país em dólares.

Na medida convencional (cambial), o Brasil seria a sétima economia, ao lado da Índia, Rússia e México, que respondem juntos por 2% do PIB mundial.

"Os números passaram a refletir o valor real de cada economia, com as diferenças corrigidas em níveis de preços, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais", explica o Banco Mundial.

EUA na ponta

Como já era esperado, a maior economia do mundo ainda é a dos Estados Unidos --ela, porém, está menor que no passado. Em seguida aparece a China, que pelas novas pesquisas subiu de quarto para segundo lugar.

De acordo com os dados, pelo sistema cambial os EUA têm 28% do PIB mundial, mas pela regra da paridade, apontada como mais realista pelo Bird, o país tem 23%. Na China, levando-se em conta o método do poder de compra, a participação é de 10%; pelo cambial, fica em 5%.

Ao todo, a economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005. Deste total, cerca de 40% vieram de países em desenvolvimento -- China, Índia, Rússia, Brasil (Brics) e México responderam sozinhos por quase 20%.

Confira o ranking do Banco Mundial segundo a capacidade de compra

Estados Unidos
China
Japão
Alemanha
Índia
Brasil, Reino Unido, França, Rússia e Itália
Espanha e México
""Si vis pacem, para bellum.""
 

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Luso

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« Responder #1 em: Dezembro 18, 2007, 09:36:57 pm »
Bravo! Venham daí mais notícias dessas. Que o Brasil fique cada vez mais forte.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #2 em: Dezembro 19, 2007, 10:55:19 pm »
Brasil tem potencial para crescer ainda muito mais.

Força Brasil!  :D
 

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Victor Cezar

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« Responder #3 em: Janeiro 03, 2008, 11:12:02 pm »
Agora só falta melhorar socialmente.  :wink:
 

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JoseMFernandes

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« Responder #4 em: Fevereiro 26, 2008, 04:14:39 pm »
Em destaque na primeira pagina da edição em papel de amanha do jornal  frances 'Le Monde' :

Pela primeira vez, o Brasil torna-se credor

"Pour la première fois, le Brésil devient créditeur
 Il y a vingt ans, le Brésil était le pays le plus endetté du monde en développement. De prêts d'urgence en plans de rééchelonnement, le système financier international, public et privé, se préoccupait en permanence de cette énorme dette qui semblait impossible à rembourser. Le Fonds monétaire international imposait au pays son programme d'ajustement structurel fait de lutte contre l'inflation, de rigueur budgétaire et de privatisations. " FMI, dehors ! " était le slogan du Parti des travailleurs (PT), créé par Luiz Inacio Lula da Silva en 1980.
Il faut avoir tout cela en tête pour mesurer la performance : en janvier 2008, pour la première fois de son histoire, la banque centrale possédait des réserves de change supérieures à la dette extérieure totale, soit 187 milliards de dollars, contre 183 milliards. Le Brésil est désormais créditeur net.
Ce résultat couronne plusieurs mandats de bonne gestion, ceux de l'ancien président Fernando Henrique Cardoso (social-démocrate) et ceux de l'actuel président Lula (gauche), réélu en octobre 2006 avec 60 % des voix. Les exportations du Brésil ont triplé depuis l'arrivée au pouvoir de Lula, en janvier 2003, l'inflation est jugulée, la croissance a atteint 5,25 % en 2007, le real s'apprécie face au dollar, et la pauvreté recule.
En annonçant en fanfare " la fin de la dette ", le Brésil veut consolider son image de pays sérieux.
"


Portanto... "com um excedente de 4 mil milhoes de dolares nos cofres, uma taxa de crescimento que atingiu 5,25%, triplicadas as exportaçoes nos ultimos quatro anos, inflação dominada e valorização do 'real' face ao USD, e pobreza em baixa...o Brasil declara o fim da divida e pode consolidar a imagem de um pais sério"... muito boas noticias do lado de la do Atlantico.
 

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P44

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« Responder #5 em: Fevereiro 26, 2008, 04:20:18 pm »
só é pena que 10% da pop. continue a possuir 90% da riqueza... :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JoseMFernandes

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« Responder #6 em: Fevereiro 26, 2008, 06:20:56 pm »
Citação de: "P44"
só é pena que 10% da pop. continue a possuir 90% da riqueza... :)
 

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« Responder #7 em: Março 03, 2008, 03:53:27 am »
Estão-se a esquecer dos Árabes  :idea: ! Não são tótós. Claro, são os que ainda utilizam a paridade e estratégia a nível de Banco Central de ter divisas diversificadas ($ e + ainda €) para fazer uma estratégia contra especulações cambiais. Cuidado com eles e os amarelos!
 

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superbuzzmetal

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« Responder #8 em: Maio 14, 2008, 01:00:21 pm »
Citação de: "P44"
só é pena que 10% da pop. continue a possuir 90% da riqueza... :D
Peace through superior firepower.
 

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Engenhocas

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« Responder #9 em: Julho 01, 2008, 01:38:27 am »
Para Portugal isto é uma grande noticia, e ainda mais pa economia portuguesa, que tem nesse país um dos maiores destinos da exportação, sem contar claro com as grandes empresas portuguesas lá instaladas.

Força Brasil
Perder não é vergonha. Vergonha é não tentar.
 

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shandowlord

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« Responder #10 em: Setembro 13, 2008, 10:33:38 am »
Citar
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL757345-9356,00-BRASIL+JA+E+PAIS+DE+CLASSE+MEDIA+DIZ+ECONOMIST.html
12/09/08 - 07h44 - Atualizado em 12/09/08 - 08h14
Brasil já é país de classe média, diz Economist
Reportagem pergunta em quem a classe média vai votar nas eleições.

Da BBC
Na edição que chega às bancas nesta sexta-feira, a revista britânica The Economist destaca o crescimento da classe média no Brasil, que hoje ultrapassa metade da população.

"O Brasil, antes notório por seus extremos, é agora um país de classe média", diz a reportagem, que cita dados da Fundação Getulio Vargas.

"Esta escalada social é vista, principalmente, nos centros urbanos do país, revertendo duas décadas de estagnação econômica iniciada nos anos 80."

Citando Marcelo Neri, da FGV, a revista aponta duas principais razões para o crescimento da classe média: a melhora no nível de educação, com os alunos permanecendo nas escolas por mais tempo do que no início dos anos 90, e a migração de empregos do mercado informal para a economia formal.

"O ritmo da criação de empregos formais está se acelerando, com 40% mais empregos criados nos 12 meses até julho do que no mesmo período do ano passado, o que, em si mesmo, é um recorde", afirma a Economist.

"Junto com a transferência de renda para famílias pobres, isso ajuda a explicar o fenômeno - o que não ocorre com o desenvolvimento econômico e social da Índia ou da China. Com o crescimento da classe média brasileira, a desigualdade diminuiu no país."

 
  Consumo
A reportagem segue dizendo que a nova classe média é particularmente preocupada com o consumo e que, apesar de não procurar as lojas caras voltadas para um mercado mais rico, ela também não quer comprar em lojas que pareçam "baratas".

A Economist ainda cita as novelas e seus belos atores como responsáveis pelo estabelecimento do padrão de gosto em moda e beleza, afirmando que talvez elas expliquem a popularidade da cirurgia plástica no Brasil, mesmo entre a nova classe média, que pode pagar pelas operações a prestação.

A recente disponibilidade de crédito para a população, facilitado pela queda nas taxas de juros, ajudou a aumentar o pode de compra desta nova classe média, diz a reportagem, mas a revista afirma que o rápido crescimento está assustando alguns.

"Mas que impacto esta classe média mais numerosa vai ter sobre a política?", pergunta a Economist lembrando que, no passado, pessoas nesta faixa de renda costumavam votar no PSDB.

"De acordo com Mauro Paulino, do Datafolha, a popularidade pessoal de Lula e seus programas sociais de governo mexeram nessa equação. 'Aqueles que subiram das classes C e D e experimentaram a ajuda do governo neste caminho, devem ficar com o PT', diz ele."

"Ao mesmo tempo a classe média deu nova forma ao PT à sua própria imagem: a retórica econômica desnorteante do partido emudeceu. Ele também tem que prestar atenção ao grupo de eleitores que chegou à classe média e trouxe com ele as atitudes socialmente conservadoras em relação a aborto e casamento gay", diz a revista.

"Mas permanece irônico que essa grande transformação social, conquistada em parte pela maior abertura comercial com o resto do mundo, pode acabar fortalecendo um partido que, até recentemente, era a favor da autarquia", conclui a Economist.


Entre emergentes, bancos estrangeiros recomendam ações e títulos do Brasil

Se você quer comprar ações de empresas de países emergentes, para onde deve ir? Para o Brasil, recomenda o banco de investimentos Morgan Stanley, em relatório divulgado hoje.

E se você quer investir em títulos de renda fixa? Para o Brasil, recomenda outro banco de investimento, o Deutsche.

Os analistas do Morgan Stanley sugerem que os investidores atribuam maior peso às ações brasileiras. Na  carteira recomendada, a alocação para o Brasil é a maior desde março do ano passado.

Já o banco alemão recomenda aplicações em títulos da dívida emitidos pelo Brasil e rebaixa as indicações para os demais países emergentes, exceto um, a Rússia. Para os analistas do Deutsche, o Brasil está em “melhor posição para resistir à queda dos preços das commodities e ao ambiente externo mais desafiador”.

Ontem, outra notícia interessante. Enquanto os papéis da Vale sofriam, a China, principal cliente da Vale, anunciava recorde de importação de minério de ferro em agosto. E a companhia brasileira negocia aumentos de preços. Hoje foram divulgados indicadores mostrando que a economia chinesa continua forte. Nem tudo é má notícia.
 

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rafafoz

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« Responder #11 em: Dezembro 09, 2008, 12:48:32 pm »
Citar
Ainda sem impacto da crise, PIB cresce no terceiro trimestre

Na comparação com trimestre anterior, alta foi de 1,8%.
Em relação ao mesmo período do ano passado, elevação foi 6,8%.

Do G1, em São Paulo e no Rio

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cresceu 6,8% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi de 1,8%.


Os dados ainda não trazem o impacto da crise financeira internacional, que atingiu o país no último trimestre do ano.
 

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|FIT|_Benny

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Re:
« Responder #12 em: Setembro 06, 2010, 12:50:04 pm »
Citação de: "P44"
só é pena que 10% da pop. continue a possuir 90% da riqueza... :roll:

Isso é verdade. Mas com o tempo a população vai melhorando.
Abçs
Benny
"...Há amigos mais chegados que um irmão..." Provérbios 18.24
Viajar é viver: http://www.penaviagem.blogspot.com
 

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Luso-Efe

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Re: Brasil em 6º maior PIB mundial
« Responder #13 em: Setembro 15, 2010, 10:56:02 pm »
Por este motivo é que temos que encostar no Brasil, e apanhar boleia.

Temos que olhar para eles como a inglaterra olhou em tempos para os states.

Força Brasil.

Os Portugueses estão convosco.

País irmão.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Brasil em 6º maior PIB mundial
« Responder #14 em: Setembro 16, 2010, 11:15:38 am »
Podiamos cooperar com o Brasil em muita coisa (muita mesmo), mas não nos podemos esquecer que Portugal está bem melhor que o Brasil.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.