Diga-me lá se a imigração africana é a mesma coisa que a europeia?
Temos bons e maus exemplos de ambas. Temos os africanos e ucranianos que trabalham no duro nas obras, como temos os africanos que formam bandos para cometer crimes, assim como temos os ucranianos e outros imigrantes de leste que formam parte de máfias altamente perigosas.
Essa dicotomia europeia africana não faz sentido. Podemos é falar de níveis de instrução e formação diferentes, mas essa já é outra questão.
Ambos tipos de trabalhadores, os mais qualificados e os menos qualificados, são necessários.
Diga-me lá se os portugueses, franceses , espanhóis criam bairros tipo da cova da moura e 6 Maio?
Alguns até criaram, se bem que com níveis delictivos em nada semelhantes a esses exemplos que menciona.
No meu entender é aí que está um dos maiores problemas da imigração. Os guetos, autênticas universidades do crime e do mal viver. O Estado deveria tudo fazer para evitar essas concentrações, que em muitos casos se transformam em autênticos territórios «fora da lei». Como é possível o Estado permitir que existam aglomerados populacionais onde as forças policiais têm muitas vezes dificuldade de entrar?
E por que motivo quando acontecem realojamentos, por alguns desses espaços serem demolidos, são colocadas as mesmas pessoas problemáticas, nos mesmos sítios, mudando unicamente a localização do gueto?
Espaços comos esses deveriam ser pura e simplesmente demolidos e as pessoas que de facto precisem realojadas com toda a dignidade em locais diferentes. Obviamente que isto acarreta custos enormes, mas não incomportáveis.
Diga-me lá se os portugueses não foram(e são) trabalhadores e honestos nos países lá fora ?
E?
Diga-me lá se alguma vez os portugueses fizeram o que estão a fazer os imigrantes lá em França ou Inglaterra?
Não, mas a responsabilidade é do Estado que permite essa anarquia. Quem não sabe comportar-se tem que aprender a fazê-lo. A bem ou a mal. Simples! Agora quando o Estado pelas mais diversas razões se nega a cumprir com as suas obrigações perante os cidadãos, aí começam os problemas.