Se refiere a Alfonso III. Fernando III es varios siglos posterior.
Es interesante saber que el cambio de nombre de reino de Asturias a reino de León (y Asturias) estuvo motivado, una vez más, por querellas internas. Fue un cambio forzado por los diversos intereses territoriales, situación que se repetiría varias veces en la historia del reino de León.
I stand corrected.
Onde escrevi Fernando III, deve ler-se Afonso III.
Os problemas de Leão, decorreram do facto de ser uma terra de transição entre o ocidente, com muito menos influência romana/latina e o oriente peninsular, mais desenvolvido, culto e latinizado.
Revise sus fuentes. Castilla no se independizó formalmente hasta la muerte de Fernán González, y lo hizo sin duda de León, no de Navarra.
As minhas fontes sõa de historiadores que estudaram o problema, e que se deram ao trabalho de produzir uma das mais completas cronologias da história da peninsula que conheço.
Peço no entanto desculpa, porque escreveo muito depressa (demasiado depressa) e às vezes há erros quer de digitação quer de raciocínio.
No entanto, você tem razão. num aspecto, e não entra sequer em contradição com o que eu disse.
Eu afirmei: Na origem o Condado de Castela, está ligado aos reinos pirenaicos, que mais tarde formam Navarra.
Castela obtem autonomia administrativa DE NAVARRA.
Há um processo com Fernan Gonzalez, que aproxima Castela de Leão, e separa Castela de Navarra, porque Navarra estava muito mais interessada na expansão para oriente.
Em 951, Fernan Gonzales, é um vassalo de Navarra e presta vassalagem a Navarra. Utilizei o termo independente, para implicar autonomia administrativa. O termo "independente" é algo complexo paara a época e ainda mais para a realidade no terreno.
Outra coisa, é que mais tarde, Leão, reconheça Castela como Reino. Mas isso não quer dizer que Navarra tenha origem no Reino de Leão.
Castela obtém a sua autonomia admionistrativa de Navarra, da mesma maneira que Portugal obtém a sua autonomia administrativa de Leão. Em 996, Gonçalo Mendes, é considerado como Dux Magnus de Portucale.
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É preciso ter isto em consideração, porque há muitos destes pequenos truques na história "oficialista" da Espanha.
Castela, nasce de Navarra, mas a sua ascendência a Reino é "patrocinada" por Leão.
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Respecto al origen medieval de los portugueses, lo que quería decir es que me adhiero a las tesis de Americo Castro de que la España de hoy procede realmente de la Edad Media más que de tiempos romanos y lo mismo pasa con Portugal.
É uma ideia que não parece fazer muito sentido, quando se estuda a realidade com mais profundidade.
Mas é acima de tudo uma ideia propagada depois da criação do estado Bourbonico, com o objectivo de diluir as várias nacionalidades históricas e dar a ideia de que de facto existe um país chamado Espanha, e que esse país devería incluir todos os países da peninsula.
Como é evidente, essas teses caem completamente por terra perante análises sociolóicas e étnográficas simples.
As diferênças entre as várias partes da peninsula ibérica são absolutamente óbvias e basta viajar.
Aliás, este tipo de tese é absolutamente anti-portuguesa, porque é evidente que Portugal é apenas um dos grupos étnicos que existem e evoluiram na peninsula.
Negar que existem esses grupos étnicos na Espanha, é negar que Portugal é também um desses grupos étnicos. Logo, o que essas teses fazem é, indirectamente negar o direito de Portugal existir.
Este é também uma das razões pelas quai Portugal é praticamente desconhecido em Espanha. Estudar a história de Portugal, é por isso muito perigoso, exactamente porque a história oficial da Espanha, começa a apresentar demasiados buracos.
Aliás, se mais fosse preciso, torna-se evidente esta realidade multicultural e multiétnica quando se fazem estudos de genética.
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Na idade média, há um processo de feudalização, que atingiu o limite em França, mas que ocorreu também noutros lugares. Na peninsula esse processo teve características diferentes. Os reinos cristãos, viram-se perante um inimigo comum, os árabes / mouros, e isso fez com que, embora com diferenças étnicas muito vincadas entre si, os varios povos cristianizados encontrassem alguma coisa que os unisse de alguma forma.
Mas essa necessidade ocorreu apenas enquanto o perigo árabe existiu.
Depois, vencidos os árabes, tentou-se dar corpo a essa unidade forçada pela necessidade de lutar contra os árabes.
A única coisa que a Espanha actual, tem ainda desse tempo, é a mutua aceitação da necessidade de luta contra os mouros.
O resto, a Espanha bourbónica, não passa de uma cópia do estado francês, feita no século XVIII numa peninsula, com povos imensamente distintos, e onde o modelo francês dificilmente funcionará sem que exista a pressão de um estado absoluto que o mantenha unido.
As nações acabam sempre por vencer, porque as nações são os povos.
Cumprimentos