Sobre a futilidade da ideia de um Islão Moderado

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Luso

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« Responder #45 em: Setembro 22, 2006, 03:33:25 pm »
Bento XVI ganhou a minha admiração porque encarou a realidade.

Na minha opinião - e isso está escrito no Corão - que não é possível conciliar religião com a razão: O islamismo tem sempre algo a dizer sobre toda a actividade humana. Além disso não existe uma estrutura que permita interpretações dos textos consoante o evoluir do conhecimento humano.

Faz parte da natureza intrínseca do Islão a Guerra Santa, além de outras coisas menos recomendáveis como pancadaria nas mulheres (apesar de as haver a precisar de uns safanões), a possibilidade de abjurar a própria religião por "motivos tácticos" ou seja, a hipocrisia. Logo há que ter cuidado quando algum muçulmano apregoar a paz quando lhe convém.

Portanto, há que ter cuidado com esta gente e a quinta coluna: os comunas e os socialistas e todos aqueles que:

- defendam o aborto (combatem o nascimento de mais Portugueses);
- defendama imigração livre e descontrolada para combater a queda demográfica (curiosa incongruência, não?)
- Combatam a família (estrutura natural básica da sociedade que fomenta o nascimento e bem estar dos Portugueses)
- A estupidificação da educação: são demasiadas as almas sensíveis e sobretudo ignorantes e que aceitam a paz a todo o custo ou então a lei do menor esforço, da rendição;
- Os pacifistas.

Não sou católico. Mas o Papa, com a sua diplomacia por muitos deturpada defendeu mais os valores que partilho e me definem que um cobarde que se cala para não ofender os meninos sociopatas.

Na minha opinião o Islão é um anacronismo perigoso e só tem duas hipóteses:

- Uma Reforma interna (não me acredito);
- Desaparece. Guerra total. Guerra total a esses e à sua 5.ª Coluna, a Esquerda.

Estejam atentos aos documentários que andam a ser transmitidos na televisões. Ontem foi um "saudosista" de Miguel Portas.

Já agora um texto bastante bem articulado...

Citar
A sacralidade do Corão é o último tabu ainda respeitado nos meandros da política e dos media. Cedendo ao terrorismo intelectual como ao terrorismo assassino, os decisores e comentadores públicos recusam ver no Corão a causa principal de todos os males que afectam principalmente os muçulmanos, mas que também se repercutem em todo o mundo.
Um livro recente «Le Coran contre la République», de Laurent Lagartempe, desmonta este tabu, cada vez mais insustentável e insuportável.
Quatrocentos versículos do «livro sagrado» agrupados em nove temas são explicitamente citados e enquadrados no Código Penal francês que os qualifica como «incitação ao crime e delito contra pessoas». O Corão como qualquer texto publicado em França, está submetido às restrições de liberdade de pensamento e expressão (Lei de 28 de Julho de 1881). Esta Lei, aumentada desde a sua aprovação, não abrange somente a imprensa mas todos os escritos impressos tipograficamente ou difundidos por outros meios técnicos.
A simples leitura dos versículos citados leva-nos a pensar que qualquer outra publicação contemporânea que contivesse incitações e injúrias análogas seria inevitavelmente objecto de processos por crimes e delitos de imprensa. O livro cita:
Incitamento à vingança: 15 versículos de 8 suratas
Incitamento ao esclavagismo: 18 versículos de 10 suratas
Incitamento à discriminação religiosa e ao ódio: 93 versículos de 27 suratas
Incitamento ao racismo anti-judaico: 50 versículos de 9 suratas
Incitamento à morte e à guerra: 103 versículos de 16 suratas
Incitamento à discriminação sexual: 80 versículos de 9 suratas

O autor assinala ainda que os incitamentos ao delito, no Corão, são igualmente abrangidas pelo artigo 9, alínea 2, da Convenção Europeia de Defesa dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais (A liberdade de manifestar a sua religião ou convicções, individual ou colectivamente, não pode ser objecto de outras restrições senão as que, previstas na lei, constituírem disposições necessárias, numa sociedade democrática, à segurança pública, à protecção da ordem, da saúde e moral públicas, ou à protecção dos direitos e liberdades de outrem). Esta convenção tem força de Lei em 44 países europeus, incluindo Portugal, e foi aprovada em 4 de Novembro de 1950.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #46 em: Setembro 22, 2006, 03:42:25 pm »
Citar
O papa deve ser executado - afirmou o senhor da fotografia numa manifestação em Londres.
«A notorious Muslim extremist told a demonstration in London yesterday that the Pope should face execution. Anjem Choudary said those who insulted Islam would be "subject to capital punishment". His remarks came during a protest outside Westminster Cathedral on a day that worldwide anger among Muslim hardliners towards Pope Benedict XVI appeared to deepen.»
Foi este mesmo senhor que no ano passado proclamava a culpa do governo britãnico pela morte de civis inocentes nos atentados bombistas ao metro de Londres. Os culpados eram os que não obedeceram às exigências da al-Qaeda. Mão no ar, pummm, a culpa foi da vítima, não levantou as mãos. E o que é que aconteceu a este cidadão britânico depois da pública ameaça/fatwa/proclamação/condenação à morte do papa? Nada. Está mais famoso. Dá mais entrevistas na televisão.
in Blasfémias



Mas que país é este que permite uma peça ter este comportamento?
O que está a acontecer à Europa?

O que está acontecer é o resultado dos relativismos morais que a esquerda aberrante trouxe com a "quebra de tabus", "quebras" essas tão queridas dos intelectuais da treta que se julgam superiores aos outros e à natureza humana.
Todos os valores que ajudaram a construir a nossa sociedade foram apelidados de "burgueses", "obscurantistas" e "antiquados". Pois bem: o resultado está aí: bandos de ignorantes apáticos e efeminados, donos de um enorme valor que não possuem, sem princípios, derrotistas e derrotados, herbívoros mais aptos para trabalhos de carga ou para abate. Escravos.

Caramba, isto vale bem uma guerra!
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ricardonunes

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« Responder #47 em: Setembro 22, 2006, 04:22:36 pm »
Judaísmo e Islamismo reconhecidas como religiões radicadas em Portugal

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Ministério da Justiça

Ministro da Justiça reconhece Judaísmo e Islamismo como religiões radicadas em Portugal

O Ministro da Justiça assinou hoje os despachos de radicação de duas comunidades religiosas, a Comunidade Israelita de Lisboa e a Comunidade Islâmica de Lisboa.

Um despacho de radicação consubstancia, de acordo com o estatuído no n.º 1 do art.º 37º da Lei da Liberdade Religiosa, o reconhecimento por parte do Estado Português de que determinada igreja ou comunidade religiosa possui presença social organizada no nosso país há pelo menos 30 anos e que se encontra já inscrita no Registo.

A qualidade de igreja ou comunidade religiosa radicada confere certos direitos. Assim:

- o Estado coopera com essas entidades, com vista à promoção dos direitos humanos, do desenvolvimento integral de cada pessoa e dos valores da paz, da liberdade, da solidariedade e da tolerância;

- representantes de igrejas e comunidades religiosas radicadas integram a Comissão do Tempo de Emissão das Confissões Religiosas, que é a entidade que, de acordo com o a representatividade das várias confissões e com aplicação do princípio da tolerância, celebra os acordos de atribuição e distribuição do tempo de emissão nos serviços públicos de televisão e de radiodifusão;

- as igrejas e comunidade radicadas no país podem propor a celebração de acordos com o Estado sobre matérias de interesse comum.

Está neste momento em análise a eventual aprovação das alterações legislativas necessárias para efectivar o reconhecimento de direitos civis aos casamentos celebrados por forma religiosa (diversa da católica) por ministro do culto de uma igreja ou comunidade religiosa radicada.


http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... igioes.htm
Potius mori quam foedari
 

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fgomes

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« Responder #48 em: Setembro 22, 2006, 10:04:25 pm »
Foram executados 3 cristãos na Indonésia, acusados de serem os cérebros de motins entre muçulmanos e cristãos.

http://www.zenit.org/portuguese/

Que diferença em relação à pena a que foi condenado o cérebro do atentado de Bali!
Realmente a "justiça" islâmica é bastante curiosa!
 

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Luso

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« Responder #49 em: Setembro 22, 2006, 10:17:01 pm »
E a Igreja Católica tem sido demasiado conciliadora (submissa).
Já se sabe: é preciso darmo-nos ao respeito.
Espero que essa submissão à Paz a todo o custo" acabe.
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ricardonunes

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« Responder #50 em: Setembro 22, 2006, 10:26:38 pm »
Citação de: "Luso"
E a Igreja Católica tem sido demasiado conciliadora (submissa).


E a igreja não ensina isso, julgo que está escrito na biblia, Jesus não levou um "tabefe" e deu a outra face para outro?
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Luso

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« Responder #51 em: Setembro 22, 2006, 10:33:21 pm »
Essa é uma das tolices do Novo Testamento, é verdade...
Mas a escolher entre tolices escolhe-se a menos má.
Atenção que nem tudo é tolice: há muita codificação de comportamentos para o bom funcionamento da sociedade e mais uns pózinhos mas isso já é outra história.
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ricardonunes

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« Responder #52 em: Setembro 22, 2006, 11:01:55 pm »
Julgo que o problema é mesmo esse, "confundimos" a condição de cidadania com crenças religiosas.
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« Responder #53 em: Setembro 22, 2006, 11:18:44 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Julgo que o problema é mesmo esse, "confundimos" a condição de cidadania com crenças religiosas.


O problema, Ricardo, é que há uns que confundem mais que os outros.
E querem que os outros se confundam também...



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ricardonunes

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« Responder #54 em: Setembro 22, 2006, 11:35:56 pm »
E eu acho que quem nos quer confundir está de ambos os lados :wink:
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« Responder #55 em: Setembro 22, 2006, 11:46:14 pm »
Citação de: "ricardonunes"
E eu acho que quem nos quer confundir está de ambos os lados :wink:


Não digo que não. Mas há mentiras que prefiro a outras.
Escolham o vosso veneno, mas não me obriguem a tomá-lo também.
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ricardonunes

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« Responder #56 em: Setembro 23, 2006, 12:28:31 am »
Pois eu deixei de acreditar nesse tipo de mentiras á muito, sejam elas relegiosas ou politicas.
Com o passar dos tempos e dias vividos fiquei a acreditar na minha consciência e nos Homens de Bem, que acredito que ainda existem.
Potius mori quam foedari
 

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Yosy

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« Responder #57 em: Setembro 23, 2006, 01:34:22 am »
Esta história de cada vez que se diz mal, os muçulmanos se passam sempre já chateia! Gostei bastante da reacção da comunidade muçulmana em Portugal, que subscrevo totalmente ("não achamos que tenha sido uma ofensa, mas foi infeliz a escolha da citação").

Uma das coisas que Portugal tem de muito bom é a tolerância religiosa. Que nunca percamos esta qualidade.
 

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komet

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« Responder #58 em: Setembro 23, 2006, 11:28:12 am »
Em relação à quantitade de versículos do corão completamente anti-direitos humanos, e anti-constitucionais, deu-me uma certa vontade de rir, porque se os nazis decretassem o nacional-socialismo como uma religião e hitler seu deus, já estariam abrigados pela liberdade de escolha religiosa (já que não a teem política) e assim estariam incólumes? :x
Espero que não se lembrem dessa...
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Luso

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« Responder #59 em: Setembro 23, 2006, 02:25:48 pm »
Citação de: "komet"
Em relação à quantitade de versículos do corão completamente anti-direitos humanos, e anti-constitucionais, deu-me uma certa vontade de rir, porque se os nazis decretassem o nacional-socialismo como uma religião e hitler seu deus, já estariam abrigados pela liberdade de escolha religiosa (já que não a teem política) e assim estariam incólumes? :shock:
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