Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (3.5%)
F-35
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Gripen
32 (28.1%)
Eurofighter Typhoon
15 (13.2%)

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Substituiçao dos F-16's

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Red Baron

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1440 em: Janeiro 06, 2019, 01:02:37 pm »
O JAS 39C/D é uma versão marca branca do F-16.
Tirando a Suécia só é operada por mais quatro paises(Republica Checa, Hungria,Africa do Sul e Tailândia). Sendo que dois(Republica Checa, Hungria) tem o gripen em leasing, a Africa do sul  tem metade dos aviões armazenados porque não tem verbas para operar o avião e a Tailândia tem cinco vezes mais F-16 Block 52+ do que Gripens.

O JAS 39C/D  acaba por perder sempre os concursos porque pelo preço mais vale comprar aviões americanos.

O JAS 39E/F, só existem dois protótipos.

O maior problema do gripen é que ainda não provou nada em combate e também tem a tendência para cair.

Gripens suecos participaram de operações reais na Líbia.

 :arrow: https://www.aereo.jor.br/2011/11/11/as-licoes-aprendidas-pelo-gripen-na-libia/

 :arrow: https://saabgroup.com/pt/media/news-press/news/2011-06/gripen-ultrapassa-160-mil-horas-de-voo-em-missao-na-libia/

Vai me desculpar, mas, o Gripen E/F será superior ao F-16V em muitos sentidos.

Para o Brasil o Gripen faz mais sentido, mas para Portugal o F16V é muito melhor.

Mas pelo preço que o F-16V e o Gripen E/F ficam mais vale apostar num F-35 ou Rafale. Mas tudo menos Typhoon.
 

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typhonman

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1441 em: Janeiro 06, 2019, 03:02:49 pm »
O F-15X seria um sonho tornado realidade; aliás curiosamente, ainda nos anos 90, boa parte dos novos pilotos da FAP era com o Eagle que sonhava e não com o F-16.  ;)

No entanto a aversão das altas esferas, políticas e militares sejamos sinceros, a um caça bimotor sempre impediu que a FAP tivesse sido dotada de aparelhos assim equipados como foram os casos dos desejados F-4E/F, F-5E/F e mesmo do G-91Y. E essa aversão (e é mesmo aversão, não a costumeira desculpa da falta de verbas) é que muito provavelmente impedirá que tão cedo venhamos a ter caças bimotores como o referido F-15X, Rafale ou Typhoon, mesmo em segunda-mão. É uma irritação maior ainda que o já jocosamente denominado "complexo Puma" e que nos atira (como sempre atirou durante os 66 anos de Força Aérea) para os braços dos fabricantes de caças monomotores como o F-16, Gripen e F-35.

Dada a nossa particularidade geográfica e área de responsabilidade, é inequívoco que um caça bimotor seria o mais aconselhável e isso já aqui foi discutido ad nauseam. Passar dos actos às acções é que é outra história, mas ninguém é impedido de sonhar.  :)

O Rafale, embora seja uma aeronave de combate excelente, traz dois problemas: primeiro, os custos associados à sua operação e manutenção, e depois toda uma cadeia logística e de armamento que teria de ser adquirida e construída de raíz, com pouco do que actualmente possuímos aproveitável para o caça francês. A capacidade de lançar o Meteor seria fantástica, porém nem Sidewinders, nem AMRAAMS, JDAMs, Litening ou pods ECM poderia utilizar, somente as Paveway. E com as últimas aquisições para a frota F-16 como mais pods AN/ALQ-131 e o aumento do stock de JDAMs, a mensagem não poderia ser mais clara: o futuro terá forçosamente de passar por uma aeronave capaz de operar com este conjunto de equipamentos, e o Rafale infelizmente não o é.

No entanto tiveste T-38s e Alpha Jets ambos bimotores e não houve drama..

Quanto a ser preferível um caça bimotor tal carece de fundamentos pelo menos desde o F-16, dado a evolução dos motores quer a nível de potencia quer de fiabilidade ter tornada redundante a vantagem dos 2 motores…

Não tem nada a ver: o T-38A Talon era um avião de treino supersónico, o Alpha-Jet foi concebido como avião de treino com capacidade secundária de ataque ao solo. Não podem nunca ser considerados caças. Se formos ver bem, a nível de bimotores na verdade só tivemos o único P-38 Lightning que foi internado pois do Fury ao F-16 apenas e somente tivemos monomotores (não contando, obviamente, com os bimotores da Aviação Naval como o Blenheim e o Beaufighter).

Para a nossa realidade geográfica, triângulo Continente, Madeira e Açores, o bimotor era uma garantia e segurança, isso é sobejamente conhecido. Serve para Espanha, com os seus EF-18 e Typhoon, e para nós não? É claramente uma opção consciente e que irá perdurar. Uma aeronave monomotor pode ter a potência que quiser, veja-se o F-35 com a "besta" do F135, mas se este falhar a aeronave torna-se num planador ao contrário do que sucederá num bimotor. São mais caros, maiores e mais complexos? São, no entanto era aquilo que precisávamos se houvesse coerência e pensamento estratégico como deve ser.

A nível de futuro, o Gripen E/F continua a ser uma opção muito interessante. Pode não ser ainda de 5ª geração, mas é polivalente como o Lightning II não é. Por mais que os seus defensores o queiram, e obviamente com a Lockheed Martin à cabeça, o seu acrónimo é JSF de Joint STRIKE Fighter, não de Joint (Air) Superiority Fighter. Daí que se a sua designação fosse A-35 ou F/A-35 fosse bem mais acertada. Usar um avião, pensado e concebido para ataque, como caça é bastante duvidoso.

Aqui está a prestação do F-35A em combate ar ar no Red Flag:

https://theaviationist.com/2017/02/28/red-flag-confirmed-f-35-dominance-with-a-201-kill-ratio-u-s-air-force-says/
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1442 em: Janeiro 07, 2019, 09:58:49 am »
O JAS 39C/D é uma versão marca branca do F-16.
Tirando a Suécia só é operada por mais quatro paises(Republica Checa, Hungria,Africa do Sul e Tailândia). Sendo que dois(Republica Checa, Hungria) tem o gripen em leasing, a Africa do sul  tem metade dos aviões armazenados porque não tem verbas para operar o avião e a Tailândia tem cinco vezes mais F-16 Block 52+ do que Gripens.

O JAS 39C/D  acaba por perder sempre os concursos porque pelo preço mais vale comprar aviões americanos.

O JAS 39E/F, só existem dois protótipos.

O maior problema do gripen é que ainda não provou nada em combate e também tem a tendência para cair.

Gripens suecos participaram de operações reais na Líbia.

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Vai me desculpar, mas, o Gripen E/F será superior ao F-16V em muitos sentidos.

Para o Brasil o Gripen faz mais sentido, mas para Portugal o F16V é muito melhor.

Mas pelo preço que o F-16V e o Gripen E/F ficam mais vale apostar num F-35 ou Rafale. Mas tudo menos Typhoon.

A sério? Você acredita realmente que 69 milhões de euros do Viper é o mesmo que 95 milhões e para os países do consórcio?! Multiplique isso pelo número de caças que seriam necessários, mais um enorme aumento de custos de manutenção e depois diga se é mais ou menos a mesma coisa.


Das duas uma, ou os nossos continuam a voar assim como os temos, ou atualizam-nos.Se fosse para comprar novo, então o F-15 promete muito mais do que o F-35 alguma vez poderia.

Citando:


Citar
Even if the F-15X is cheaper than an F-35 and ends up being closer in price to a late-block Super Hornet (around $65M


Citar
The final figure is said to be around $27,000 per flight hour. This is far less than the aging F-15C/D's hourly operating cost (about $42,000 per hour) and about $6,000 more than what the USAF is paying to fly their largely middle-aged F-16 fleet today.

« Última modificação: Janeiro 07, 2019, 10:14:10 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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jpthiran

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1443 em: Janeiro 07, 2019, 11:38:44 am »
com F15 ficávamos com o melhor avião do mundo a seguir ao F22!...nada mau...
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1444 em: Janeiro 07, 2019, 01:34:22 pm »
com F15 ficávamos com o melhor avião do mundo a seguir ao F22!...nada mau...


A seguir ao F22, ao Typhoon, ao...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1445 em: Janeiro 07, 2019, 01:53:07 pm »
Melhor que o F-22 pois consegue voar todos os dias e à velocidade máxima.  :mrgreen:
Talent de ne rien faire
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1446 em: Janeiro 07, 2019, 02:37:29 pm »
Melhor que o F-22 pois consegue voar todos os dias e à velocidade máxima.  :mrgreen:

Para mim seria a escolha mais acertada.
Gostaria era de saber, os motivos pelos quais as chefias da FAP, não vão á bola com caças bireactores……..será que é só pelos custos associados ás duas turbinas ??
O facto de possuirmos uma ZEE bem grandinha, não justificaria só per si a aquisição de uma aeronave de interdição c/ duas turbinas ??
Penso que sim quanto mais não fosse por uma questão de segurança acrescida para os pilotos envolvidos, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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raphael

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1447 em: Janeiro 07, 2019, 03:32:52 pm »
Tenente tens a percepção do custo de hora de vôo que é diretamente proporcional ao consumo de combustível por aeronave...neste caso o F-16 deve andar perto dos 8mil euros por hora por aeronave, tendo em conta que voam em parelha e em média pelo menos 1h30...já dá uma ripada valente na carteira.

Isto bem feito era um destacamento temporário nos Açores de vez em quando, para não serem sempre os americanos/israelitas e outros a mostrarem o airpower nas ilhas.
Da mesma maneira que colocaram a PM nas Desertas também tinham um destacamento regular nas ilhas.
Uma ida (destacamento) de uma semana uma vez por ano não chega...
A dor acaba por ser a inexistência de reabastecedores aéreos para o trajeto e o facto de as condições do aeródromo alternante serem por vezes inapropriadas para aterragens.
Um abraço
Raphael
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diogo13350

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1448 em: Janeiro 07, 2019, 05:04:11 pm »
Melhor que o F-22 pois consegue voar todos os dias e à velocidade máxima.  :mrgreen:

Para mim seria a escolha mais acertada.
Gostaria era de saber, os motivos pelos quais as chefias da FAP, não vão á bola com caças bireactores……..será que é só pelos custos associados ás duas turbinas ??
O facto de possuirmos uma ZEE bem grandinha, não justificaria só per si a aquisição de uma aeronave de interdição c/ duas turbinas ??
Penso que sim quanto mais não fosse por uma questão de segurança acrescida para os pilotos envolvidos, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços
A questão de ter 2 motores torna o avião mais seguro? Pelo que ando a ler trás tantos problemas como benefícios!

'' There’s a popular misconception that a twin-engine aircraft is more reliable/safe. In some rare cases, that might be the case but statistically it is incorrect. When you’ve two engines, you actually double the chances of a mishap/failure. With advancements in technology like computer aided engineering, modern engines have come a long way in terms of reliability. Today, in general twin engine aircraft suffer from more failures compared to their single-engine counterpart.''

For instance, F-15 with PW-229 have 7 Class A mishaps while F-16 with the same engine have zero Class A mishaps till date.
« Última modificação: Janeiro 07, 2019, 05:05:20 pm por diogo13350 »
 

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asalves

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1449 em: Janeiro 07, 2019, 05:09:19 pm »
Melhor que o F-22 pois consegue voar todos os dias e à velocidade máxima.  :mrgreen:

Para mim seria a escolha mais acertada.
Gostaria era de saber, os motivos pelos quais as chefias da FAP, não vão á bola com caças bireactores……..será que é só pelos custos associados ás duas turbinas ??
O facto de possuirmos uma ZEE bem grandinha, não justificaria só per si a aquisição de uma aeronave de interdição c/ duas turbinas ??
Penso que sim quanto mais não fosse por uma questão de segurança acrescida para os pilotos envolvidos, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços
A questão de ter 2 motores torna o avião mais seguro? Pelo que ando a ler trás tantos problemas como benefícios!

'' There’s a popular misconception that a twin-engine aircraft is more reliable/safe. In some rare cases, that might be the case but statistically it is incorrect. When you’ve two engines, you actually double the chances of a mishap/failure. With advancements in technology like computer aided engineering, modern engines have come a long way in terms of reliability. Today, in general twin engine aircraft suffer from more failures compared to their single-engine counterpart.''

For instance, F-15 with PW-229 have 7 Class A mishaps while F-16 with the same engine have zero Class A mishaps till date.

O mais seguro deve ser em caso de falha após combate, contudo hoje em dia é tudo a base de misseis e as tradicionais dogfight com recurso ao canhão deve ser cada vez mais raro
 

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tenente

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1450 em: Janeiro 07, 2019, 05:15:43 pm »
Tenente tens a percepção do custo de hora de vôo que é diretamente proporcional ao consumo de combustível por aeronave...neste caso o F-16 deve andar perto dos 8mil euros por hora por aeronave, tendo em conta que voam em parelha e em média pelo menos 1h30...já dá uma ripada valente na carteira.

Isto bem feito era um destacamento temporário nos Açores de vez em quando, para não serem sempre os americanos/israelitas e outros a mostrarem o airpower nas ilhas.
Da mesma maneira que colocaram a PM nas Desertas também tinham um destacamento regular nas ilhas.
Uma ida (destacamento) de uma semana uma vez por ano não chega...
A dor acaba por ser a inexistência de reabastecedores aéreos para o trajeto e o facto de as condições do aeródromo alternante serem por vezes inapropriadas para aterragens.

Volto a repetir, um caça birreator para uma nação como a nossa, com a ZEE que tem é a escolha certa.
Vejamos o exemplo Espanhol serão eles que estão errado e, como sempre, nós não ??
Agora, para os termos temos que ter dinheiro, isto de andar a brincar ás FFAA é que não dá, ou se possuem e a sério ou mais vale fechar a barraca !
Isso de dar uma ripada na carteira está implícito, pois se a aeronave possui dois motores pelo menos gastará praticamente o dobro do fuel e as revisões das turbinas ficarão no dobro !
Quanto às hipóteses que estão no mercado parece-me ser a mais atingível para a nossa bolsa, uma vez que o upgrade para os VIPER, não está no horizonte próximo e o tempo útil para a sua modificação está a esgotar-se rapidamente, mas, como em tudo neste País de iluminados, e no que diz respeito as FFAA, será mais um sistema de armas que vai ficar obsoleto não tarda nada !

Abraços
« Última modificação: Janeiro 07, 2019, 05:30:28 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1451 em: Janeiro 07, 2019, 05:19:32 pm »
Melhor que o F-22 pois consegue voar todos os dias e à velocidade máxima.  :mrgreen:

Para mim seria a escolha mais acertada.
Gostaria era de saber, os motivos pelos quais as chefias da FAP, não vão á bola com caças bireactores……..será que é só pelos custos associados ás duas turbinas ??
O facto de possuirmos uma ZEE bem grandinha, não justificaria só per si a aquisição de uma aeronave de interdição c/ duas turbinas ??
Penso que sim quanto mais não fosse por uma questão de segurança acrescida para os pilotos envolvidos, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços
A questão de ter 2 motores torna o avião mais seguro? Pelo que ando a ler trás tantos problemas como benefícios!

'' There’s a popular misconception that a twin-engine aircraft is more reliable/safe. In some rare cases, that might be the case but statistically it is incorrect. When you’ve two engines, you actually double the chances of a mishap/failure. With advancements in technology like computer aided engineering, modern engines have come a long way in terms of reliability. Today, in general twin engine aircraft suffer from more failures compared to their single-engine counterpart.''

For instance, F-15 with PW-229 have 7 Class A mishaps while F-16 with the same engine have zero Class A mishaps till date.

Porque será que na aviação comercial as aeronaves possuem no mínimo dois motores ???
Será porque são mais bonitas, ou porque são mais seguras, nem vale a pena entrarmos por esse prisma diogo13350.
os problemas que os motores enfrentaram são os problemas que, por exemplo, poderiam acontecer nos F16 ou não ?
As turbinas das duas aeronaves não são as mesmas, para todas as versões.

Development

In 1967, the United States Navy and United States Air Force issued a joint engine Request for Proposals (RFP) for the F-14 Tomcat and the FX. (The FX became the parallel fighter design competition that led to the F-15 Eagle in 1970.)

This engine program was called the IEDP (Initial Engine Development Program). It was funded and managed out of the Aeronautical Systems Division (ASD) at Wright Patterson AFB. Under ASD, a Systems Project Office Cadre was assigned to manage both the FX Aircraft and Engine definition phase. The Turbine Engine Division of the Air Force Propulsion Laboratory was employed in a support role to assist ASD Systems Engineering in evaluations of technical risks. Later upon selection of the F-15 the ASD engineering cadre became the F-15 Systems Project Office.
The IEDP was created to be a competitive engine design/demonstration phase followed with a down select to one winning engine design and development program. General Electric and Pratt Whitney were placed on contract for an approximately 18-month program with goals to improve thrust and reduce weight to achieve a thrust-to-weight ratio of 8. At the end of the IEDP, GE and PW submitted proposals for their engine candidates for the Aircraft that had been selected in the FX Competition. That Fighter was the McDonnell F-15 Fighter. The engine was designated the Pratt Whitney F-100 engine. The Air Force would award Pratt & Whitney a contract in 1970 to develop and produce F100-PW-100 (USAF) and F401-PW-400 (USN) engines. The Navy would cut back and later cancel its order, choosing to continue to use the Pratt & Whitney TF30 engine from the F-111 in its F-14.[2]

F100-PW-100
The F100-100 first flew in an F-15 Eagle in 1972 with a thrust of 23,930 lbf (106.4 kN). Due to the advanced nature of engine and aircraft, numerous problems were encountered in its early days of service including high wear, stalling[3] and "hard" afterburner starts. These "hard" starts could be caused by failure of the afterburner to start or by extinguishing after start, in either case the large jets of jet fuel were lit by the engine exhaust resulting in high pressure waves causing the engine to stall. Early problems were solved in the F100-PW-220, and the engine is still in the USAF fleet to this day.

F100-PW-200
The F-16 Fighting Falcon entered service with the F100-200, with only slight differences from the -100. Seeking a way to drive unit costs down, the USAF implemented the Alternative Fighter Engine (AFE) program in 1984, under which the engine contract would be awarded through competition. The F-16C/D Block 30/32s were the first to be built with the common engine bay, able to accept the existing engine or the General Electric F110.

F100-PW-220/220E
Due to the unsatisfactory reliability, maintenance costs, and service life of the F100-PW-100/200, Pratt & Whitney was eventually pressured into upgrading the engine to address these issues. The resulting engine, designated F100-PW-220, almost eliminates stall-stagnations and augmenter instability as well as doubling time between depot overhauls. Reliability and maintenance costs were also drastically improved, and the engine incorporates a digital electronic engine control (DEEC). The F100-PW-220 was introduced in 1986 and could be installed on either an F-15 or F-16.[4] A non-afterburning variant, the F100-PW-220U powers the Northrop Grumman X-47B UCAV. The "E" abbreviation from 220E is for equivalent. The abbreviation is given to engines which have been upgraded from series 100 or 200 to 220, thus becoming equivalent to 220 specifications.
 
F100-PW-229
The first -229 was flown in 1989 and has a thrust of 17,800 lbf (79 kN) (dry thrust) and 29,160 lbf (129.7 kN) with afterburner. It currently powers late model F-16s and F-15Es. Using technology developed from the F119 and F135 engine programs for the F-22 Raptor and F-35 Lightning II, the current production F100-PW-229 EEP (Engine Enhancement Package) incorporates modern turbine materials, cooling management techniques, compressor aerodynamics, and electronic controls.[5] Deliveries of the -229EEP began in 2009.

https://en.wikipedia.org/wiki/Pratt_%26_Whitney_F100

Blocks       Models         Engine

1–20  F-16A / B  PW F100-PW-200 
25,32,42  F-16C / D  PW F100-PW-220E 
30,40  F-16C / D  GE F110-GE-100 
50  F-16C / D  GE F110-GE-129 
52  F-16C / D  PW F100-PW-229 
60  F-16E / F  GE F110-GE-132 


Abraços
« Última modificação: Janeiro 07, 2019, 07:16:24 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1452 em: Janeiro 08, 2019, 10:46:02 am »
Quanto às hipóteses que estão no mercado parece-me ser a mais atingível para a nossa bolsa, uma vez que o upgrade para os VIPER, não está no horizonte próximo e o tempo útil para a sua modificação está a esgotar-se rapidamente, mas, como em tudo neste País de iluminados, e no que diz respeito as FFAA, será mais um sistema de armas que vai ficar obsoleto não tarda nada !

Mais obsoleto do que quando íamos a exercícios da NATO com os Sabre na década de 70 enquanto os nossos congéneres europeus pilotavam Phantoms, Mirages, Starfighters, etc, talvez venha a ser impossível. :mrgreen:


Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1453 em: Janeiro 08, 2019, 04:58:20 pm »
Quanto às hipóteses que estão no mercado parece-me ser a mais atingível para a nossa bolsa, uma vez que o upgrade para os VIPER, não está no horizonte próximo e o tempo útil para a sua modificação está a esgotar-se rapidamente, mas, como em tudo neste País de iluminados, e no que diz respeito as FFAA, será mais um sistema de armas que vai ficar obsoleto não tarda nada !

Mais obsoleto do que quando íamos a exercícios da NATO com os Sabre na década de 70 enquanto os nossos congéneres europeus pilotavam Phantoms, Mirages, Starfighters, etc, talvez venha a ser impossível. :mrgreen:

A FAP fazia o maior furor quando aparecia nos exercícios com os Sabres naquele lindo esquema cinza-azul nos finais de 70´s até veio cá uma revista francesa fazer uma reportagem...Erámos vintage antes de ser moda...Estávamos á frente no tempo só que ainda não sabíamos.
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1454 em: Janeiro 08, 2019, 05:15:45 pm »
Quanto às hipóteses que estão no mercado parece-me ser a mais atingível para a nossa bolsa, uma vez que o upgrade para os VIPER, não está no horizonte próximo e o tempo útil para a sua modificação está a esgotar-se rapidamente, mas, como em tudo neste País de iluminados, e no que diz respeito as FFAA, será mais um sistema de armas que vai ficar obsoleto não tarda nada !

Mais obsoleto do que quando íamos a exercícios da NATO com os Sabre na década de 70 enquanto os nossos congéneres europeus pilotavam Phantoms, Mirages, Starfighters, etc, talvez venha a ser impossível. :mrgreen:

A FAP fazia o maior furor quando aparecia nos exercícios com os Sabres naquele lindo esquema cinza-azul nos finais de 70´s até veio cá uma revista francesa fazer uma reportagem...Erámos vintage antes de ser moda...Estávamos á frente no tempo só que ainda não sabíamos.

Isso sem dúvida nenhuma! Éramos a inveja de muitos bons pilotos de parceiros da NATO que se queixavam que Ferraris como os Sabre e depois os Fiat é que eram, e se declaravam fartos da tecnologia de F's e quejandos que tinha feito desaparecer a magia do voo. Ainda durante uma das últimas visitas dos Sabre a Espanha no final da década de 70, já como Esq. 201, os seus colegas da Ala 12 de Torrejón equipados com os F-4C Phantom II diziam isso mesmo de acordo com o que vinha escrito numa velha revista "Baluarte". Agora se fôssemos comparar estes dois sistemas de armas...  ::)

Com o F-16 MLU estivemos pela primeira vez em muitas décadas, ou desde sempre, em pé de igualdade com os nossos aliados da Aliança Atlântica. Voltarmos a ter um grau de obsolescência comparável ao F-86F a voar até 1980 acho muito difícil apesar de tudo, e mantenho a esperança que após 2021 tenhamos novidades.
« Última modificação: Janeiro 08, 2019, 05:17:08 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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