Israel vs Hezbollah no Libano

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JLRC

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« Responder #615 em: Agosto 22, 2006, 12:51:46 pm »
Citação de: "Marauder"
Nem um nem outro: Ambos são culpados, ambos cometem crimes, ambos preferem as armas ao diálogo, ambos assassinam civis de uma forma ou de outra.

Agora se me dizer qual é o lado mais ocidentalizado ou a facção cuja sociedade é mais parecida com a portuguesa, terei a dizer que é Israel, mas isto é irrelevante.

Esta é a minha opinião.


É essa também a minha opinião. Civilizacionalmente (que raio de palavra) identifico-me mais com Israel mas considero que as acções de ambos os lados são terroristas e aí, tenho que condenar os dois. Não consigo tomar partido. Voltando à questão se devemos ou não enviar tropas para o Líbano, considero as dúvidas francesas e as análises dos seus militares perfeitamente legítimas e portanto penso que os nossos militares e políticos deveriam pensar da mesma maneira. Na minha opinião, Portugal deveria identificar os teatros de operações em que deveria intervir, que para mim são a Europa (os Balcãs), a África (expecialmente as ex-colónias portuguesas, mas não só) e a Ásia (Timor-Leste).
Esta é a minha opinião.
 

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ricardonunes

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« Responder #616 em: Agosto 22, 2006, 10:54:59 pm »
Retomando a discussão que aqui se debateu sobre a veracidade de determinadas imagens que passaram na comunicação social, artigos de tabloides que uns diziam pró islamicos outros pró sionitas, deixo-vos um excerto de um artigo publicado no blogue que publicitei hoje de manhã, O Montado.

As minhas desculpas se entre este e o outro "artigo" tomei uma posição mais radical, acho que não, sempre defendi a causa dos civis, existe uma personagem que várias vezes foi referenciada como um exemplo do logro que o Hezbollah nos quer transmitir, o do sr. do capacete verde, tenho-vos a dizer que no meio das várias pesquisas que fiz na net encontrei imagens do dito sr. a treinar tropas do Hezbollah, fotos datadas dos inicios de 2000, se não estou em erro, infelizmente perdi o rasto das ditas.

A citação.

Citar
No entanto o número de capacetes azuis mortos naquele conflito ainda não foi divulgado, mas atingirá um número inesperado. Alguns relatórios de intelligence (serviços secretos) davam-nos notícia de que havia jornalistas que pagavam por informações que lhes assegurassem um boa colheita de imagens, mormente sobre o local para onde se iriam concentrar os esforços dos snipers.
Se a Jugoslávia foi o conflito onde os jornalistas sofreram mais baixas, algumas delas não me deixam mágoa alguma, apenas pena dos familiares que ficaram sem eles. A comprovarem-se um dia os rumores, não se perdeu grande coisa.
Soava-se que alguns “free lancers” e outros “colegas” de agências noticiosas recebiam pelas imagens de um “tiro certeiro” cerca de cinco mil dólares, isto é, esperavam em determinado local onde uma patrulha da ONU ou civis iam passar, com tripé montado e tudo, e assim que o sniper disparava a imagem correria os ecrãs de todo o mundo nos horários nobres dos telejornais. Até que ponto a busca da imagem e dos prémios jornalísticos não causou mortes evitáveis? Será verdade que assim sucedeu? A calcular pelo exemplo que nos tem chegado dos paparazzi…


Coisa que me ficou sempre na memória foram as imagens do assassinato do presidente Kennedy e o famoso filme Zappruder. Este senhor, para os mais distraídos, foi aquele que se empoleirou numa estrutura e que, ao contrário dos demais mirones, não se atirou ao chão nem fugiu assim que os disparos soaram, tendo colhido imagens sem tremor de todos os tiros que atingiram JFK. Das duas uma, ou era surdo, o que não se comprovou, ou já estava à espera dos tiros. Do mesmo modo, também estranho muito quando vejo imagens muito firmes, sem tremedeira, sobre qualquer acto bárbaro. Ou a câmara está num tripé ou o repórter está á espera do evento. Assim surgiram algumas das imagens sobre soldados da ONU mortos em Sarajevo ou noutras cidades da Bósnia-Hezegovina.
Da mesma forma se lamenta muitas vezes a morte dos “cooperantes” estrangeiros para a reconstrução do Iraque que são executados pelos extremistas islâmicos. Os “cooperantes” não são “cooperantes”, são agentes infiltrados e os extremistas são o que são e muitas das vezes foram treinados pelos próprios países dos “cooperantes”.
A grande maioria das notícias que nos chegam já vêm editadas e filtradas por interesses editoriais, os próprios repórteres de imagem vos contarão isso em segredo, pois também necessitam de viver. Há que buscar a verdade por detrás do que nos querem impingir.
Foi Slobodam Milosevic envenenado? Se o foi, lamento, pois queria vê-lo condenado por um tribunal, mas não tenho pena de um carniceiro e podem crer que o mundo ficou mais arejado sem a sua presença. Agora, foi ele o único estadista a violar as leis do direito internacional? Então e o patego-labregoide do JW Bush? E o Tony Blair? E o Vladimir Putin? Querem lá ver que a Chechénia (Tchéchnia) é uma operação de charme de Moscovo!
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TOMKAT

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« Responder #617 em: Agosto 24, 2006, 02:44:33 am »
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Líbano: ONU tem regras para abrir fogo

Força alargada pode disparar em situação de autodefesa, protecção de civis e apoio ao exército libanês

A força alargada da ONU no sul do Líbano poderá abrir fogo em situação de autodefesa, protecção de civis e apoio ao exército libanês, de acordo com as suas regras de empenhamento.

Estas regras são definidas num documento de 20 páginas distribuído aos representantes dos países potencialmente candidatos ao envio de tropas para o sul do Líbano.

O Departamento de Manutenção da Paz das Nações Unidas estabelece que é permitido às forças da ONU utilizarem a força em autodefesa, em «autodefesa preventiva» contra um ataque antecipado, contra quem quer que as impeça de desempenharem as suas funções ou contra quem esteja a ameaçar as vidas de civis, tropas das Nações Unidas ou pessoal em missão humanitária.

No entanto, na maior parte dos casos, o uso da força terá que ser autorizado por um oficial superior.

Os analistas militares consideram que esta necessidade de autorização originará objecções da parte dos países que vão fornecer tropas, por impedir que os comandantes no terreno tomem as decisões muitas vezes necessárias em condições de conflito.

Embora a resolução 1701 do Conselho de Segurança estabeleça que as forças da ONU no Líbano actuarão segundo o estipulado no Capítulo VI da Carta das Nações Unidas (Resolução Pacífica de Diferendos, que privilegia soluções negociadas), as regras de empenhamento estabelecidas enquadram-se no Capítulo VII (Acção em Relação a Ameaças à Paz, Violações da Paz, e Actos de Agressão), em que é previsto o uso da força «para manter ou restaurar a paz internacional e a segurança».

Nesse sentido, o documento especifica que, embora a missão seja «de natureza predominantemente defensiva», será autorizado, se necessário, «o uso da força, incluindo força mortal, enquanto assistindo o governo do Líbano, a seu pedido, a manter a segurança das suas fronteiras e outros pontos de entrada para evitar a entrada no Líbano, sem o seu consentimento, de forças, armas ou material estrangeiro».

É também autorizado o uso de força letal «para proteger civis sob a ameaça iminente de violência, quando as autoridades locais competentes não estiverem presentes ou forem incapazes de actuar imediatamente».

Embora a resolução 1559 aprovada pelo Conselho de Segurança há seis anos obrigasse o governo do Líbano a desarmar todas as milícias, a resolução de 11 de Agosto não se refere explicitamente ao desarmamento do Hezbollah, e as regras de empenhamento agora distribuídas são igualmente omissas quanto a esse ponto.

No entanto, o vice-secretário-geral da ONU Mark Malloch Brown, embora dizendo que a resolução é clara quanto à missão da UNIFIL não implicar «um desarmamento em larga escala», sublinha que os grupos armados do Hezbollah terão que entregar voluntariamente as suas armas quando a isso forem intimados pelas forças das Nações Unidas.

«Se eles tentarem resistir pela força ao desarmamento, então nós empregaremos a força para os desarmar».

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=717952

Estranho o artigo referir que a resolução 1559 tem seis anos quando
a prória resolução refere 2004:

Citar
United Nations S/RES/1559 (2004)
Security Council Distr.: General
2 September 2004

Resolution 1559 (2004)
Adopted by the Security Council at its 5028th meeting, on
2 September 2004

http://www.un.org/Docs/sc/unsc_resolutions04.html

Mas enfim, pormenores... talvez eu esteja a ver mal a "coisa".
Outra contradição é quando o texto refere que a mesma resolução (1559)
"não se refere explicitamente ao desarmamento do Hezbollah" quando na resolução está escrito explicitamente...no ponto 3...

Citar
3. Calls for the disbanding and disarmament of all Lebanese and non-Lebanese militias;


Só se não consideram o Hezbollah uma melícia... :?

O Hezbollah vai desarmar tanto quanto desarmou após a resolução 1554 de 2004. Talvez entreguem umas kalshnikov's enferrujadas para a "foto da praxe" e uns quantos rocket's. O restante material militar, Katyuska's ou outro tipo de misseis ficarão sempre como a sua reserva "moral".
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« Responder #618 em: Agosto 24, 2006, 03:48:30 pm »
Citação de: "TOMKAT"
 
Só se não consideram o Hezbollah uma melícia... :lol:

(Desculpe Tomkat, mas não resisti  :oops: )
 

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« Responder #619 em: Agosto 24, 2006, 07:19:23 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "TOMKAT"
 
Só se não consideram o Hezbollah uma melícia... :lol:

(Desculpe Tomkat, mas não resisti  :)

Descanse o padre,... ele que até é sportinguista... só pode ser boa gente. :)
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« Responder #620 em: Agosto 25, 2006, 12:28:21 am »
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França envia dois mil soldados para o Líbano

Chirac anunciou reforço do contigente da Força de Interposição das Nações Unidas

O Presidente francês, Jacques Chirac, anunciou hoje através de uma mensagem televisiva que irá enviar 2.000 soldados para território libanês e reforçar o contingente da Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL).

Na sua mensagem, Chirac assegurou que com este envio adicional de homens a França pretende colaborar com o processo de paz no sul do Líbano, depois do cessar das hostilidades entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah.

O Chefe de Estado esclareceu que a mudança de atitude da França se deve ao facto de ter obtido garantias de Israel e do Líbano de que as suas tropas poderão trabalhar adequadamente no terreno.

O facto das Nações Unidas também terem clarificado de forma satisfatória as dúvidas de Paris em relação à cadeia de comando e às atribuições da FINUL reforçada ajudaram Chirac a decidir-se pelo reforço da presença militar francesa no sul do Líbano.

De acordo com o estabelecido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o contingente de capacetes azuis no Líbano deverá crescer gradualmente dos dois mil soldados actuais para 15.000 nos próximos meses.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718294&div_id=291


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Espanha pode enviar 800 soldados para o Líbano

Anúncio oficial será feito durante a reunião dos ministros dos 25 em Bruxelas

A Espanha está disposta a enviar 700 a 800 soldados para o Líbano, integrados na Força de Interposição das Nações Unidas (FINUL), informou hoje a agência de notícias Europa citando fontes militares.

De acordo com a agência, o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Miguel Angel Moratinos, já informou os países da União Europeia e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, da decisão.

O anúncio oficial será feito na sexta-feira durante a reunião extraordinária dos ministros de Negócios Estrangeiros dos 25 em Bruxelas, convocada pela presidência finlandesa para definir os contornos da participação dos países europeus na FINUL.

As fontes militares citadas pela referida agência, o contingente espanhol deverá incluir cerca de 40 veículos blindados e uma unidade de desminagem.

A França anunciou hoje, através do Presidente Jacques Chirac, que participará com 2.000 soldados na FINUL, acrescentando 1.600 aos 400 que já enviou para o Líbano.

O envio de uma força internacional está previsto na resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que no dia 14 permitiu alcançar um cessar-fogo no conflito entre o exército israelita e as milícias do movimento xiita libanês Hezbollah.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718330&div_id=291


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Líbano: militares podem partir em Outubro

Governo avalia cenários para forças portuguesas

O Governo já avaliou cenários sobre o tipo de forças portugueses a destacar para o Líbano, que poderão começar a ser enviadas em finais de Outubro ou Novembro, disseram hoje à Agência Lusa fontes parlamentares.

Segundo as mesmas fontes, o executivo não deverá ser obrigado a fazer mudanças nas actuais missões das Forças Armadas no estrangeiro, mas pode, a prazo, beneficiar do final previsível da missão na República Democrática do Congo, em Novembro, e do possível redimensionamento da participação portuguesa na Bósnia, em Dezembro.

Actualmente, Portugal tem destacados mais de 700 militares em missões internacionais, mas é nos Balcãs que se concentra a maioria - 506 militares - 199 na Bósnia, ao serviço da União Europeia, e 307 no Kosovo, sob o comando da NATO. Os restantes militares estão no Afeganistão (150), Timor-Leste (2), Iraque (6), Sudão e Burundi (1) e República Democrática do Congo (49).

O Governo mantém reserva absoluta sobre o número de soldados e o tipo de forças que poderão integrar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), admitindo-se como hipóteses a participação de militares de engenharia ou comunicações, mas, segundo fontes governamentais, «nada está fechado».

Uma fonte do Ministério da Defesa disse à Lusa que «é prematuro falar» sobre as forças a destacar no Líbano, até porque, formalmente, a decisão não foi tomada.

Depois da ronda de consultas pelos partidos e da «avaliação» com as chefias militares, o executivo português considera que a reunião de sexta-feira, em Bruxelas, dos chefes das diplomacias da União Europeia (UE) permitirá «definir em concreto» o nível de participação, segundo disse quarta-feira à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.

No encontro de sexta-feira, os chefes da diplomacia dos 25 vão definir a composição da FINUL - que nos próximos meses deve passar de 2.000 para 15.000 efectivos - e a contribuição exacta que dará cada Estado.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=718214

Parece que pela vontade dos políticos vamos mesmo ter tropas portuguesas no Líbano.
Mas até Outubro muita àgua passará por baixo da ponte....
Será curioso ver de entre os vários teatros por onde andamos, onde se vão retirar militares... Dá a sensação de se procura protogonismo, numa altura em que já se vislumbra no horizonte a presidência portuguesa da UE. Veremos se não sucede como aquela história da manta curta... tapa-se a cabeça, descobrem-se os pés

Voltando ao Líbano....

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Israel admite falhas na ofensiva contra Hezbollah

«A nível logístico, operacional e de comando». Todos serão investigados, garantiu o chefe do Estado-maior do Exército

O chefe do Estado-maior do Exército israelita, Dan Halutz, reconheceu esta quinta-feira, pela primeira vez, em nota dirigida aos soldados, que houve «falhas» na ofensiva contra a milícia xiita libanesa Hezbollah no sul do Líbano.

«Paralelamente aos nossos êxitos, constatámos durante esses combates ter havido falhas em vários domínios, nomeadamente a nível logístico, operacional e de comando», escreveu o general Halutz.

«Procederemos a um exame aprofundado, honesto rápido e completo de todas as falhas, êxitos e erros», disse. «As questões terão respostas profissionais, e todos serão investigados - a começar por mim e a acabar no último soldado», garantiu o general Halutz.

O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, deverá em breve divulgar em que quadro jurídico decorrerá a investigação sobre as falhas constatadas durante a ofensiva no Líbano, afirmou por sua vez a sua porta-voz.


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=718135
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« Responder #621 em: Agosto 25, 2006, 11:07:54 am »
Médio Oriente: 63% de israelitas querem demissão de Olmert

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A maioria dos israelitas quer a demissão do Primeiro-ministro, do ministro da Defesa, Amir Peretz, e do Chefe de Estado-Maior do Exército,Dan Halutz, pelo seu comportamento na guerra no Líbano.
Segundo uma sondagem, divulgada no diário israelita "Yediot Aharonot", 63% dos israelitas exigem a demissão de Ehud Olmert, líder do Partido Kadima, há menos de cinco meses no poder.

A sondagem indica que apenas 29% têm opinião contrária, e que os restantes não expressaram juízo.

Os resultados da sondagem coincidem com um clima de crise, numa altura em que a popularidade do chefe do Governo é a mais baixa de sempre, após a ofensiva no Líbano, e dos recentes escândalos de assédio sexual e corrupção que mancharam o Executivo e a Presidência.

Dos inquiridos, 74% afirmaram estar descontentes com a forma como Olmert tem estado a lidar com as situações, contra 26% que afirmam estar satisfeitos.

O ministro da Defesa é também criticado neste estudo, com 74% dos inquiridos a considerar que Peretz deve demitir-se e 54% a defender que Halutz deve fazer o mesmo.

A sondagem traduz uma subida da oposição de direita que perdeu as eleições legislativas de 28 de Março, mas que poderia vencê-las se estas se realizassem agora.

Nesse cenário, o Likud aumentaria o seu número de deputados, de 12 para 20, de um total de 120 legisladores, enquanto o partido de extrema-direita russófono, Israel Beiteinu, aumentaria de 11 para 17.

Contudo, a confiança dos israelitas no seu Exército continua inabalável, com 82% de votos favoráveis.
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ricardonunes

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« Responder #622 em: Agosto 25, 2006, 11:49:51 am »
Guerra destruiu cerca de 350 escolas no Líbano

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Cerca de 350 escolas foram destruídas ou gravemente danificadas no Líbano durante os 34 dias de conflito entre o grupo xiita Hezbollah e Israel, segundo um balanço do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

"Cerca de 50 escolas foram completamente destruídas no sul do Líbano. Há que acrescentar 300 outras que foram gravemente danificadas", explicou Simon Ingram, porta-voz da UNICEF em Beirute.

O ministro da Educação libanês, Khaled Kabbani, indicou que o regresso às aulas, inicialmente previsto para meados de Setembro, deverá ser adiado para 09 de Outubro.

Os edifícios escolares que não sofreram danos directos pelos bombardeamentos também necessitam de intervenção por terem sido utilizados como centros de acolhimento de 150 mil deslocados, acrescentou o porta-voz da UNICEF.

Uma das soluções admitidas pelo governo libanês é instalar escolas pré- fabricadas, juntar os alunos de várias escolas tendo em conta os seus trajectos e fazer funcionar alternadamente duas turmas no mesmo dia.

Khaled Kabbani avaliou em "70 milhões de dólares (54,8 milhões de euros) as necessidades a curto prazo" para fazer frente à "reconstrução e reabilitação das escolas, a compra de mobiliário escolar e a formação de docentes para gerirem os traumatismos dos alunos".

A UNICEF irá fornecer bens escolares a 350 mil alunos necessitados e material educativo a 150 escolas que sofreram bombardeamentos.

O Banco Mundial anunciou que vai desbloquear 12 milhões de dólares (9,4 milhões de euros) para apoiar o lançamento do ano escolar.


http://jn.sapo.pt/2006/08/24/ultimas/Gu ... 0_esc.html
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TOMKAT

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« Responder #623 em: Agosto 25, 2006, 06:02:12 pm »
A diarreia mental de Hugo Chavez...

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Genocídio «talvez pior» do que o de Hitler

Presidente da Venezuela compara ataques de Israel ao Líbano a ofensiva nazi

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse esta sexta-feira que os recentes ataques israelitas ao sul do Líbano foram um «genocídio», «talvez pior» do que o cometido por Hitler, escreve a «Lusa».

Em conferência de imprensa em Pequim, durante o terceiro dia de uma visita oficial à China, Chávez declarou que «Israel critica muitas vezes Hitler, mas que faz o mesmo ou talvez pior» (do que o líder nazi).

«O que aconteceu (no sul do Líbano) foi um genocídio e Israel deverá ser presente ao Tribunal Internacional de Justiça», disse Chávez.

A Venezuela retirou em Agosto a sua representação diplomática em Israel, em protesto contra os ataques ao Líbano.

O conflito de 34 dias no Médio Oriente terminou a 14 de Agosto, após um cessar-fogo mediado pelas Nações Unidas, decisão que Chávez afirmou hoje apoiar,«apesar de chegar atrasada».

O presidente venezuelano, que se encontrou com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse na quinta-feira, após um encontro com o homólogo chinês Hu Jintao, que a China vai apoiar a pretensão venezuelana a um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718488&div_id=291

Israel tem muitas acções moralmente condenáveis, mas comparar as acções israelitas às atrocidades nazis..."faz o mesmo ou talvez pior" só mesmo de uma pessoa mentalmente perturbada.


E no Médio Oriente...

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FINUL: só países que reconheçam Israel

Governo não admitirá participação de tropas que não reconheçam o Estado judaico

O Governo de Israel não admitirá a participação de tropas de países que não reconheçam o Estado judaico na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), informou hoje a rádio pública israelita.

Citando uma «destacada fonte» política, que solicitou o anonimato, a emissora referiu também que as autoridades israelitas considerarão como um caso de guerra o regresso das milícias do Hezbollah à zona da fronteira com Israel.

A ministra de Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Livni, manifestou hoje a sua conformidade com as gestões que o secretário- geral da ONU, Kofi Annan, tem estado a fazer para pôr de pé uma FINUL reforçada que garanta a implementação da resolução 1701 do Conselho de Segurança.

A resolução, aprovada no dia 14, pôs um ponto final à ofensiva militar israelita contra o movimento xiita libanês e estabeleceu o envio de soldados libaneses e de uma força de capacetes azuis para o sul do Líbano.

Uma força que garanta a segurança na região e impeça o Hezbollah de atacar território israelita desde o sul do Líbano.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718553&div_id=291


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Hezbollah garante segurança dos soldados da ONU

«O principal perigo são os israelitas», garante alto dirigente

Um alto dirigente do Hezbollah garantiu esta sexta-feira que, da parte libanesa, não haverá «perigo algum» para os soldados da Força Interina das Nações Unidas destacadas no Líbano (FINUL), escreve a «Lusa».

As declarações de Ghaleb Azu Zainab foram feitas em entrevista à agência de notícias espanhola «EFE».

«O principal perigo são os israelitas, que têm que ser obrigados a cumprir as resoluções», afirmou Abu Zainab, no quartel-general improvisado do Hezbollah (Partido de Deus), num andar escondido, em Haret Hreik, bairro sul de Beirute.

Em seu entender, a situação actual é «muito diferente» daquela registada no início dos anos 1980, quando Israel invadiu o Líbano e chegou a sitiar Beirute, tendo dezenas de soldados franceses e norte-americanos morrido em ataques suicidas.

Nessa ocasião - adiantou - o exército israelita «chegou à capital e matou muitos soldados», enquanto neste conflito os israelitas «não alcançaram os seus objectivos».

Abu Zainab salientou que para que o cessar-fogo seja estável são necessárias duas condições: que as tropas israelitas abandonem as posições que mantêm ainda no sul do Líbano e que ponham fim aos ataques e incursões no país.

O dirigente frisou que o Hezbollah, ao contrário de Israel, «não efectuou nenhum ataque desde o cessar-fogo e está a respeitar a resolução 1701» do Conselho de Segurança da ONU, que levou ao fim das hostilidades.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=718436


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Líbano: UE vai enviar cerca de sete mil militares

A França e a Itália já se disponibilizaram para assumir o comando da FINUL

A União Europeia prepara-se para contribuir com pelo menos 6.500 a 7.000 soldados para a Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL), informou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros francês.

Philippe Douste-Blazy encontra-se em Bruxelas para a reunião de emergência dos chefes das diplomacias dos 25 destinada a analisar os contornos da participação europeia na força internacional incumbida de garantir a segurança no sul do Líbano.

Na reunião participa igualmente o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que propôs que a Itália assuma o comando da FINUL a partir de Fevereiro de 2007, assumindo a tarefa até agora desempenhada pela França. A própria Itália, assim como a França, também já se disponibilizou para assumir essa liderança.

A França propôs reforçar a sua presença na FINUL com mais 1.600 soldados, para juntar aos 400 que actualmente já se encontram no Líbano. A Itália, por seu lado, assumiu publicamente o compromisso de integrar cerca de 3.000 militares na FINUL.

A Espanha, por seu lado, pretende enviar 1.000 a 1.200 soldados para reforçar a Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL), anunciaram fontes diplomáticas citadas pela agência EFE.

Durante a reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Bruxelas, o chefe da diplomacia espanhola, Miguel Angel Moratinos, esclareceu que a contribuição será em princípio por um ano e está dependente de uma decisão formal do Governo durante o Conselho de Ministros da próxima semana e da posterior ratificação Parlamentar.


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718533&div_id=291

Curiosa a mudança de posição francesa.
Com pouca coragem para assumirem, numa fase inicial, responsbilidades no processo, talvez pelos riscos da missão, provavelmente maiores do que agora, ao verem-se ultrapassados pela disponibilidade italiana, e prefilando-se no horizonte uma força militar europeia já com algum significado, agora aparecem quais salvadores da pátria prontos a assumirem o comando da força multinacional.

Nada que os franceses não nos tenham habituado,... falam, falam, falam, mas na hora de assumir riscos, por isto ou por aquilo, fazem quase sempre o papel do critico ausente.

Quando os riscos são menores, lá aparecem eles cheios de fulgor...
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« Responder #624 em: Agosto 26, 2006, 11:46:25 pm »
Cada vêz acredito mais que os europeus (politicos) são uma cambada de idiotas....
Os europeus pagam a gasosa a preços loucos, para os países que a vendem gastarem balurdios em armas(aos fornecedores do costume), depois os ditos, armam grupos de idiotas para fazerem o trabalho sujo, para o qual certos países não têm nem nunca tiveram tomates, visto que de frente nunca conseguiram nada.
Toda a gente pensa que fica bem na foto de familia de idiotas que vão mandar tropas para o Libano.
Se.... e este SE , PODE EM 90% ACONTECER, HOUVER MORTOS QUERO VER NOS GOVERNANTES PORTUGUESES ESTES TEREM OS DITOS PARA IREM AO FUNERAL DESSES SOLDADOS....
Estes não aprenderam que antes de fazer uma omolete têm de ter os ovos e nas forças armadas é a sua modernização, capacidade de auto suficiência e as nossas tropas por melhores que sejam não são imortais e chega de carne decanhão!!!!!
 

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« Responder #625 em: Agosto 28, 2006, 01:10:23 pm »
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Hezbollah lamenta rapto que levou à guerra

Líder admitiu que teria sido possível evitar conflito com Israel

O líder do Hezbollah afirmou ontem à noite que as conversações com Israel vão no sentido de trocar prisioneiros israelitas com detidos libaneses.

O governo israelita recusa confirmar esta informação, apesar de fontes não identificadas terem admitido que a troca de prisioneiros é, talvez, a única forma de terminar o conflito.

O Hezbollah entrou no norte de Israel, no passado dia 12 de Julho, e raptou Ehud Goldwasser e Eldad Regev. Oito outros soldados israelitas foram mortos, e em horas Israel e o Hezbollah entraram em guerra. O cessar-fogo chegou 34 dias depois, com 1100 pessoas mortas no Líbano e 157 em Israel, sobretudo soldados.

«Não pensamos que a captura dos soldados levasse a uma guerra desta magnitude», admitiu Hassan Nasrallah, líder dos guerrilheiros a uma televisão libanesa.

«Se eu soubesse, no dia 11 de Julho, que a operação iria levar a um conflito como aquele que vivemos... Sem dúvida, não teríamos raptado os soldados israelitas».


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=719063&div_id=291

 :roll:
Agora lamentam o sucedido....
A reacção israelita foi tudo menos imprevisível.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Rui Conceicao

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« Responder #626 em: Agosto 29, 2006, 09:12:53 pm »
Este senhor deve estar a brincar com as pessoas, ou ele não viu a reacção Israelita para com os Palestenianos, depois do rapto de 1 soldado.[/i][/u]
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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antoninho

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« Responder #627 em: Agosto 29, 2006, 10:51:58 pm »
Coitado do senhor, ele tão boa pessoa nunca pensou que no jogo do apanha- esconde os sacanas dos israelitas agissem como uma nação corajosa de defender os seus, ao contrario dos libaneses, que até pediram a este senhor que lhes guarda-se o sul do país deles(esta ultima é pra rir).


Agora começa-se a ver o porquê do assassinato do ministro libanês por querer ver-se livre desta escorja.....
 

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Luso

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« Responder #628 em: Agosto 30, 2006, 12:00:27 am »
O Ahmadinejad é fino!...  :jaja:
Distraiu e agora por entreposta pessoa quer serenar os ânimos.
A central de enriquecimento de água pesada foi um acontecimento mais passageiro que a atribuição dos Emmies...
É fino. É mais perigoso do que parece.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #629 em: Agosto 30, 2006, 08:30:52 am »
Israel só levanta bloqueio marítimo ao Líbano quando estiverem na zona navios da ONU

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Israel will lift its sea blockade of Lebanon once UN-sponsored warships are in place to stop arms deliveries to Hezbollah, the country’s foreign minister said Aug. 29 in Copenhagen.
”The naval blockade is to prevent rearmament of Hezbollah,” Tzipi Livni told a news conference at the end of a brief visit to Denmrak.
”The moment when the international community, Germany, Denmark and the others, will reinforce the arms embargo from the sea side, it will be the moment when we can open it.”
Although a ceasefire came into effect on August 14 after 34 days of conflict beween Israel and Hezbollah, Israel has maintained an air and sea blockade, contrary to the provisions of U.N. Security Council Resolution 1701.
For Israel “the idea is that the international forces help the Lebanese government to exercise its sovereignty. Israel said the condition for its cooperation with these forces is we will not face the same old Unifil (UN Interim Force in Lebanon),” Livni said.
”Our expectation is that a real, robust and effective force help and assist the Lebanese government to deploy. When these forces come, this will be the moment when Israel will withdraw from Lebanon.”
UN Secretary General Kofi Annan said Tuesday in the south of Lebanon it was time for Israel to lift a “humiliating” blockade on Lebanon and for the Lebanese to better secure their borders.
”We need to deal with the lifting of the embargo -- sea, land and air -- which for the Lebanese is a humiliation, and infringement on their sovereignty,” Annan said before ending his visit and flying to Israel


http://www.defensenews.com/story.php?F= ... &C=landwar
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia