Livro " POLÍCIA à Portuguesa"

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Bollycao

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« Responder #30 em: Novembro 18, 2008, 09:39:26 am »
Citação de: "bruno loureiro"
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "Açoriano"
Citação de: "Trafaria"
Só é difícil ser policia se vocês quiserem ser bons policias!

Então quem quer fazer tudo direito e apresentar bons resultados lixa-se?

Nao... você fez a leitura completamente inversa!


Hum..

Que confusão!!!




Realmente.... podiam explicar-se melhor.... é que passou uma pouco ao lado.
 

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Açoriano

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« Responder #31 em: Novembro 18, 2008, 11:39:42 am »
Citação de: "Bollycao"
Citação de: "bruno loureiro"
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "Açoriano"
Citação de: "Trafaria"
Só é difícil ser policia se vocês quiserem ser bons policias!

Então quem quer fazer tudo direito e apresentar bons resultados lixa-se?

Nao... você fez a leitura completamente inversa!


Hum..

Que confusão!!!



Realmente.... podiam explicar-se melhor.... é que passou uma pouco ao lado.
 

Pelo que percebi a conclusão que tirei é a seguinte, existe 2 tipos de indivíduos na polícia, um é polícia o outro é empregado da polícia, o primeiro honra a sua farda, justifica o salário que ganha,gosta daquilo, entrega se à profissão,faz tudo bem feito ou pelo menos esforça se para conseguir, daí surge a frase"Só é difícil ser policia se vocês quiserem ser bons policias!" o outro que é empregado da polícia, só faz o turno e tá sempre à espera da hora para ir para casa e do fim do mês para receber o salário.
 

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Engenhocas

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« Responder #32 em: Novembro 18, 2008, 11:43:07 pm »
Penso que pecebi a ideia que ele queria e até concordo, e é o que acontece na maioria dos serviços da administração pública, so tem problemas quem quer realmente trabalhar para a causa, pois quem quer so trabalhar pa ganhar o dele, nao tem grandes problemas de avaliação e similares.

infelizmente é esta a realidade :cry:
Perder não é vergonha. Vergonha é não tentar.
 

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AJ

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« Responder #33 em: Novembro 18, 2008, 11:58:39 pm »
E infelizmente estive com atenção aos jornais de todos os 6 canais e não ouvi absolutamente nada sobre a apresentação do livro.

O caso NoNameBoys deve ter abafado essa cerimónia.

Caso encontre algo a fazer referência, faço questão de partilhar convosco.

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JPereira

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« Responder #34 em: Novembro 19, 2008, 12:54:52 pm »
Rapaziada da pesada tá tudo a andar?

Eh pa já tive oportunidade de ler o livro, minha opinião é que todos nós psp encontramos um pedaço de experiencias pessoais no livro e acabamos por nos identificar com algumas coisas.
Quanto ao livro em si, aconselho porque dá uma imagem real do que se passa dentro a instituição mas tem que ser lido com conta, peso e medida porque há alguns exageros ( apesar de infelizmente uma grande parte é a realidade que vivemos )

Finalizando para não chatear muito, acho que muitos dos homensmulheres que ali falam dizem uma coisa muito importante que pode ser que calem as más linguas que por ai andam a dizer que policia é "batatas com couves" e não faz nada, para essa malta leiam com atenção quando chega á parte em que todos dizem "... não troco a policia por nada porque sempre fui o que quis fazer desde os meus 14 anos; adoro a minha farda e nunca pensei em deixar a policia apesar de estar desmotivado..." por aqui se ve que com pouco fazemos muito!

Abraços a todos!
 

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Açoriano

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« Responder #35 em: Novembro 19, 2008, 01:50:24 pm »
Sobre a apresentação do livro não vi nada na televisão, o que apareceu foi uma noticia no Correio da Manhã e o ministro sobre o livro parece que não disse nada, só teve a falar na parte do orçamento de estado destinada, às forças de segurança para 2009 e ao que parece uma grande parte é para pagar a formação desses mil que entraram na PSP e dos mil que vão entrar na GNR.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #36 em: Novembro 19, 2008, 04:20:45 pm »
Eu vi na tv a apresentação deste livro. Fiquei com alguma curiosidade em ler esta obra, talvez quando chegar à biblio...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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AJ

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« Responder #37 em: Novembro 19, 2008, 04:24:51 pm »
Citação de: "Açoriano"
Sobre a apresentação do livro não vi nada na televisão, o que apareceu foi uma noticia no Correio da Manhã e o ministro sobre o livro parece que não disse nada, só teve a falar na parte do orçamento de estado destinada, às forças de segurança para 2009 e ao que parece uma grande parte é para pagar a formação desses mil que entraram na PSP e dos mil que vão entrar na GNR.


Também li essa notícia ontem à noite.
O Ministro Rui Pereira acabou por reagir da melhor maneira (isto é, da mais "esperta"). Foi à apresentação, fez campanha política a favor do seu mandato, e no final as verdades e realidades que realmente existem acabaram por passar ao lado.
Com a sua actuação não pode ser acusado pelos sindicatos de ignorar o problema.

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sarg

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psp
« Responder #38 em: Novembro 24, 2008, 06:24:14 pm »
Citação de: "Trafaria"
".

Por exemplo: àquele que lá fala em passar fome gostaria de lhe perguntar o que comia ele antes de ser policia.... provavelmente comia m*rda!


nao sou PSP sou GNR e ja passei fome desde que para aqui vim!!!!!!e antes de ser GNR nunca tinha passado.
sou situações da vida e quem passa por elas dentro de uma instituição  que serve o cidadão as vezes deixam o que pensar
2º ARMIJA / NATO QRF 2000/2001
QUERER É PODER MUITO
CRER É PODER TUDO
 

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Trafaria

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« Responder #39 em: Novembro 24, 2008, 10:17:33 pm »
Também já estive [circunstancialmente] muitas horas sem comer para além daquelas que seriam a minha vontade e as indicações do meu estômago. Isso já me aconteceu, é certo, quer por razões de serviço, de instrução, quer devido a uma conjugação dessas com outros e variados factores e outros tantos azares.

Outra coisa é passar fome. Isso é ausência de alimentos ou subalimentação continuada. Não, por ai não passei, o que ganho e sempre ganhei na Policia não sendo muito, não dando para luxos nem excessos, sempre me foi suficiente para viver com dignidade.

(De resto e no que diz respeito a luxos e excessos já deles tinha conscientemente abdicado definitivamente ao alistar-me na PSP.)

A esses que vieram para as forças de segurança para passar fome recomendo-lhes que voltem imediatamente para o antigo patrão … ou peçam a quem os leve a uma consulta de psiquiatria!
Sim, porque isso de passar de cavalo para burro e nada fazer para voltar à “primeira forma” é de gente doida varrida, que precisa de ajuda!!!
::..Trafaria..::
 

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JPereira

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« Responder #40 em: Novembro 24, 2008, 11:32:22 pm »
Passar fome, felizmente e batam na madeira, nunca passei mas ás vezes não se vai ao lombo e tem que se ir ao pojadouro!


Abraços!
 

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Lancero

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« Responder #41 em: Novembro 24, 2008, 11:34:52 pm »
Citação de: "Trafaria"
Já li um pedaço. E o que li mais parece tirado dum manifesto sindical.


E daqueles saídos da boca de um tipo que já nem é polícia. Não é?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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sarg

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psp
« Responder #42 em: Novembro 25, 2008, 10:18:51 am »
Citação de: "Trafaria"
Também já estive [circunstancialmente] muitas horas sem comer para além daquelas que seriam a minha vontade e as indicações do meu estômago. Isso já me aconteceu, é certo, quer por razões de serviço, de instrução, quer devido a uma conjugação dessas com outros e variados factores e outros tantos azares.

Outra coisa é passar fome. Isso é ausência de alimentos ou subalimentação continuada. Não, por ai não passei, o que ganho e sempre ganhei na Policia não sendo muito, não dando para luxos nem excessos, sempre me foi suficiente para viver com dignidade.

(De resto e no que diz respeito a luxos e excessos já deles tinha conscientemente abdicado definitivamente ao alistar-me na PSP.)

A esses que vieram para as forças de segurança para passar fome recomendo-lhes que voltem imediatamente para o antigo patrão … ou peçam a quem os leve a uma consulta de psiquiatria!
Sim, porque isso de passar de cavalo para burro e nada fazer para voltar à “primeira forma” é de gente doida varrida, que precisa de ajuda!!!


nao é porque tudo lhe correu bem ate agora que tudo vai correr bem aos outros..
devido á condiçoes economicas na ltura (em 1 ano passei de 300e para quase 500e de prestaçao de casa) e so com a minha casa para pagar mas com mulher desempregada(aconteceu na altura) e  a precisar de atençao medica = a muitos $$$$$$$$, passei fome pq recebia subsidio de alimentaçao para 18 dias e passava aos 3 meses sem vir a casa.se calhar tambem depois as viagens eram caras devido a morar muito longe de onde estava e o ordenad9o da altura 750e nao chegava para tudo.por acsaso nao estava  em locais com messes (o que se calhar acontece no seu caso) e um prato do dia custava quase 6e.estavamos proibidos de cozinhar nas instalaçoes(eram velhas e por stupido que pareça o simples facto de se cozinhar punha em risco o pegar fogo aquilo tudo(na cabeça das pessoas pensantes).
nao preciso de voltar para o meu antigo patrao,nem preciso de consultas de psiquiatria.alias na minha opiniao ate lhe fica mal dizer isso,mas vem ao encontro da forma como já expressou varias vezes a sua opinião.no mundo so o Sr esta bem de certeza.para sua informaçao na altura em que as coisas não andavam bem para mim e para muitos dos que estavam cg tentamos sai da instituição mas o que tinhamos de pagar era superiotr ao que tinhamos de receber, e aí sim...de cavalo para burro nao!.

agora estou bem,ja estou a 60km de casa e num sitio em que me permite poupar ja uns euros mas mesmo assim ....se calharo meu problema ,e dos outros é que não ganham tanto como o Srº...se calhar é isso.
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Gina

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« Responder #43 em: Novembro 25, 2008, 11:40:01 am »
Assim como há em todas as profissões, nas forças de segurança também há e sempre há-de haver diferenças entre os profissionais… uns gostam mais do que fazem, outros gostam menos… uns ganham mais, outros ganham menos… uns aguentam bem as dificuldades, outros nem tanto… e ainda há aqueles que nem por elas passam… acho que vai tudo da personalidade de cada um, do meio onde vivem e das possibilidades que a vida lhes proporciona… Digo isto não só por ver as opiniões e relatos de experiências de vários foristas, mas também porque vejo isso dentro do meu meio de amigos…
Um simples exemplo… tenho quatro amigos que estiveram no mesmo CFA… todos jovens, todos bem na vida, com tudo à mão e todos com vontade de ingressar na força e revolucionar tudo e mais alguma coisa… Saíram os quatro do CFA ao mesmo tempo… Hoje? Hoje, um adora aquilo que faz e prega aos quatro ventos o bom que é ser polícia… mora com os pais, logo não tem muitas despesas e é de Lisboa, onde, obviamente, foi colocado, assim não teve de largar a família e os amigos para exercer aquilo com que sempre sonhou… este é um agente feliz com a vida e que não se pode queixar muito… pudera! Tem mais do que muitos elementos das forças de segurança um dia vão ter…
Outros dois… completamente o inverso… trabalham a 300 km de casa… raramente vêem a família para pouparem dinheiro, alugaram um quarto (que é um balúrdio) e têem de contar os tostões para as despesas de comida, de combustível, de renda, de deslocações a casa, etc… fazem gratificados para ganhar mais algum e descansam pouco…ou seja, não andam propriamente felizes da vida… pouco dinheiro, muito trabalho e sem os amigos e a família por perto…
Ainda há outro que está no “meio termo”, arranjou um alojamento razoável em Lisboa, vai a casa todas as folgas porque mora a 100km e contendo-se um bocadinho consegue ter dinheiro para quase tudo… psicologicamente está bem… gosta do que faz e todas as semanas está com a família e com os amigos…
Quem ingressa nas forças de segurança tem de estar preparado para aquilo que vai ganhar e para aquilo que vai perder… umas coisas são boas… outras más… há que ter noção da vida que se tem e daquilo que se vai ter de abdicar…
A uns corre bem a outros nem tanto... é como em tudo na vida...
Esta é a minha opinião… Só quem está lá dentro é que pode ter a verdadeira noção do que passa… espero dentro de pouco tempo puder relatar a minha experiência… é sinal que correu bem e que entrei…

Bjito* Boa continuação!
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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Trafaria

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« Responder #44 em: Novembro 25, 2008, 02:31:43 pm »
Sarg,
Peço-lhe desculpa pela acidez com que lhe respondi.

Passo a explicar-me: uma coisa que raramente se encontra na polícia é gente que reconheça as suas origens humildes, procedência da esmagadora maioria do pessoal, tal como eu.

Quem não conhecer o “ambiente” e ouvir alguns falarem das supostas riquezas dos tios, dos bens dos pais e da excelência dos seus antigos patrões e empregos só pode interrogar-se da sanidade mental de quem profere semelhante discurso, ou sendo sãos, o que estão a fazer numa força de segurança.

Reconheço que na tropa era ainda pior – na minha unidade eram mesmo todos filhos de “gente rica”.

Quando afirmou “não sou PSP sou GNR e já passei fome desde que para aqui vim!!!!!!e antes de ser GNR nunca tinha passado” apenas pensei: mais um, mais do mesmo!
Reitero o meu pedido de desculpas.

Gina,
Assino por baixo,
jinhu
::..Trafaria..::