« Responder #2 em: Julho 09, 2006, 06:35:56 pm »
Caima vai entrar na produção de papel
Os planos de crescimento da holding Altri na indústria em que operam a Caima e a Celbi passam pela produção de papel, o que vai exigir o investimento numa nova fábrica reforçando também a aposta na fileira florestal.
Adquirida a Celbi numa operação estimada em quase 430 milhões de euros, há que integrá-la com a Celulose do Caima e manter a rota do crescimento, de acordo com o jornal Expresso deste sábado.
Citando declarações de Paulo Fernandes, que segundo o artigo quis ser discreto quanto aos planos futuros, o patrão da Altri e da Cofina assume a intenção de entrar no segmento dos produtores de papel.
«A aquisição da Celbi, além das sinergias que estimamos obter e que rondam os 80 milhões de euros, abrirá múltiplas oportunidades de crescimento para a empresa em diversas áreas, nomeadamente: na gestão florestal, no aumento da capacidade de produção de pasta (até 2008 pretendemos alcançar as 640 toneladas/ano), na produção energética e em novos mercados», refere o presidente da Altri citado no artigo.
Entre as oportunidades no que classifica de novos mercados - que poderão ser desenvolvidos no médio/longo prazo, ou seja, nunca antes de cinco anos -, Paulo Fernandes refere «a entrada da empresa no sector da produção de papel». A realização do projecto, contudo, dependerá de alguns pressupostos: a integração dos activos da Caima e da Celbi (recentemente adquirida à Stora-Enso), obter sinergias quer ao nível da produção quer ao nível da geração de energia.
A integração da Caima e da Celbi precisa ainda de ser aprovada pela Autoridade da Concorrência.
E, acrescenta o semanário, este movimento de consolidação colocou nas mãos de apenas dois operadores (Altri e Portucel-Soporcel), a produção de pasta branqueada de eucalipto, um negócio que há dois anos estava dividido por quatro agentes.
08-07-2006 11:41:40
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69266