[Pedro Monteiro]

A revista portuguesa Motor Clássico publica no seu número 55, já nas bancas, a história dos carros de combate M47 Patton portugueses. O artigo apresenta fotos inéditas a preto e branco e cores dos Patton camuflados da Escola Prática de Cavalaria e também testemunhos dos que lidaram de perto com eles em Santarém, Santa Margarida e mesmo durante o 25 de Abril.



Este é o segundo modelo tratado na série de trabalhos na Motor Clássico que, a cada dois meses, apresentará alguns dos mais emblemáticos clássicos militares operados no país.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

[Miguel]

Por acaso alguem sabe quantos M47 tivemos?

Sei que tinhamos durante a decada dos anos 80 até 90, um total de 27 M47 juntamente com 23 M48a5 e 11 M24.

Lembro-me que fomos os primeiros no MAP a receber 47, nos anos 50 para equipar as 3 Divisoes Infantaria. Portanto isso faz um total de pelo menos 3 Grupos Blindados ?

[Pedro Monteiro]

No artigo, concluído há uns meses, falo, com base no trabalho de Luís Costa, em 116 carros de combate. No entanto, obtive dados pelo Arquivo Histórico-Militar que apontam para um número superior:

"Segundo uma carta de Abril de 1965 do Lt. Colonel Arthur Core do US Military Assistance Advisory na embaixada americana em Lisboa, consultada no Arquivo Histórico Militar, estavam operacionais, àquela altura, um total de 123 carros de M47 no Exército português, um número superior aos 116 anteriormente referidos (MC 55)."

A nota será publicada no próximo número da revista. Relativamente ao número de carros de combate em serviço nos anos 80, remeto para o artigo e para os relatos do coronel Xavier de Sousa, um dos oficiais ligados ao início da operação dos M48 em Portugal.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

[HSMW]

Já a comprei ontem! Mas...
Só duas páginas!?!?  :shock:

[Pedro Monteiro]

Obrigado pelo comentário. Foi uma decisão entre mim e o editor. A ideia é que os artigos, cerca de oito já planeados, funcionem como fichas técnicas. Acabámos por nos centrarmos na qualidade do material e documentação a apresentar, a maioria inédito, do que no número de páginas.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

[nelson38899]

Obrigado pelo comentário. Foi uma decisão entre mim e o editor. A ideia é que os artigos, cerca de oito já planeados, funcionem como fichas técnicas. Acabámos por nos centrarmos na qualidade do material e documentação a apresentar, a maioria inédito, do que no número de páginas.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Existe a possibilidade de fazer nessa revista o mesmo que fez na tankograd, mas desta vez com mais texto e em Português?

[HSMW]

Acabei de o ler mesmo agora. Está tão bom que soube a pouco...

[Pedro Monteiro]

Existe a possibilidade de fazer nessa revista o mesmo que fez na tankograd, mas desta vez com mais texto e em Português?

Estou aberto a ideias.   Qual seria mesmo o formato a seguir? E modelos a abordar?

Cumprimentos e obrigado,
Pedro Monteiro

[Duarte]

Por acaso alguem sabe quantos M47 tivemos?

Sei que tinhamos durante a decada dos anos 80 até 90, um total de 27 M47 juntamente com 23 M48a5 e 11 M24.

Lembro-me que fomos os primeiros no MAP a receber 47, nos anos 50 para equipar as 3 Divisoes Infantaria. Portanto isso faz um total de pelo menos 3 Grupos Blindados ?

Miguel,
Os M-47 equiparam dois GCC, ambos na 3a. Divisão "Nun'Álvares", no total de 114 cc M-47. Os restantes ficaram na EPC, e provávelmente na EPSM e no DGMG talvez..
Os 14 M-24, vindos ao memso tempo que os M-47 equiparam o ERec da mesma divisão. Inicialmente os M-47 equiparam o Grupo Divisionário de Carros de Combate (GDCC), no RC4 e um GCC no RC8 em Castelo Branco.
Mais tarde o GCC do RC8 foi transferido para o RC4.

[nelson38899]

Existe a possibilidade de fazer nessa revista o mesmo que fez na tankograd, mas desta vez com mais texto e em Português?

Estou aberto a ideias.   Qual seria mesmo o formato a seguir? E modelos a abordar?

Cumprimentos e obrigado,
Pedro Monteiro

Seria interessante dividir primeiros os equipamentos por brigadas e depois contar um pouco da sua história tal como, quando foram comprados, quais as quantidades, quem sabe falar também do equipamento que foi substituído por esse novo equipamento, também  por onde andou (missões internacionais, ou exercícios tanto nacionais como internacionais)

[Miguel]

Por acaso alguem sabe quantos M47 tivemos?

Sei que tinhamos durante a decada dos anos 80 até 90, um total de 27 M47 juntamente com 23 M48a5 e 11 M24.

Lembro-me que fomos os primeiros no MAP a receber 47, nos anos 50 para equipar as 3 Divisoes Infantaria. Portanto isso faz um total de pelo menos 3 Grupos Blindados ?

Miguel,
Os M-47 equiparam dois GCC, ambos na 3a. Divisão "Nun'Álvares", no total de 114 cc M-47. Os restantes ficaram na EPC, e provávelmente na EPSM e no DGMG talvez..
Os 14 M-24, vindos ao memso tempo que os M-47 equiparam o ERec da mesma divisão. Inicialmente os M-47 equiparam o Grupo Divisionário de Carros de Combate (GDCC), no RC4 e um GCC no RC8 em Castelo Branco.
Mais tarde o GCC do RC8 foi transferido para o RC4.

Obrigado Mister Duarte
Existia centena de Centurions armazenados etc.... Por qual motivo Portugal dizia ter apenas 27 M47 ?

Sobretudo que no caso da FAP com os FIATs utilzavam a contabilidade da epoca com FIATS sem motores nas Lajes para enganar os Russos

[HSMW]

lembro-me mesmo que a Noruega mantinha os seus Chaffes em serviço nos anos 90 .

M-24? Ou já seriam os NM-116 que só foram retirados em 1993?

[Duarte]

Monsieur Michel,
 M-24 noruegueses foram modernizados, por isso estiveram ao serviço muitos anos mais que os nossos.

O número total de M-48A5 acho que chegou aos 86. Os números que referes foram o lote inicial recebido da Alemanha.

A 1a. BMI quando foi criada, teve apenas um ECC com M-48A5. O lote inicial veio da Alemanha, só mais tarde recebemos mais dos EU para formar os outros 2 ECC. Por isso o GCC tinha um ECC com M-48A5 e outro com M-47 no início. O ERec foi formado com outros 6 M-48A5 e M-113.

Não sei ao certo, mas com a guerra colonial, imagino que os M-47 ficaram desprezados durante 13 anos e muitos não funcionvam e  não havia interesse / dinheiro / peças / vontade / necessidade para mudar a situção e já no fim da guerra a frota estava com nivéis de operacionalidade quase nulos.

[Duarte]

Durante os anos 75 ate 92 chegada dos 60TTS e transformaçao da BMI em BriMec, o GCC trabalhou com 23 M48A5, penso que 6 M48a5 no EREC e 18 M48a5 num UNICO ECC os 27 M47 equipavam talvez outro ECC ?

Estranho que todos os documentos da epoca, diziam que tinhamos entao apenas 27 M47 em serviço ao lado dos  M48a5 vindos da alemanha e nunca falaram de esse numero colossal de M47 que podiamos ter em reserva ?
A reserva de Guerra no DGME era apenas de 11 M24 !!!!

Os ECC tinham 17 cc, não 18. E mais 18 +6 = 24, e não 23.  

[pn84]

A iniciativa é de salientar, no entanto destaco como aspectos menos positivos, o volume do texto, no meu entender bastante escasso e o tamanho e qualidade das fotos, muito pequenas e de fraca qualidade.
Gostava que os próximos artigos, se possível, levam-se estas sugestões em linha conta.
Apesar de tudo é uma iniciativa de louvar, até pela originalidade da mesma, uma vez que não existe nada do género a nível nacional.

Cumprimentos