Força Legionaria

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cofa29

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Força Legionaria
« em: Setembro 07, 2008, 11:32:01 pm »
para quando estara a criaçao de uma força legionaria em portugal ?
gostaria que os srº governantes ou chefes militares vissem com bons olhos a criaçao de uma força desta natureza para que todos aqueles que de facto gostam da vida militar nao tivessem de abandonar o nosso país para ir combater por outras naçoes como foi o meu caso.pois enquanto se quiser preparar as nossas forças militares com meninos de colegio como se tem visto, aquilo a que estamos sujeitos é um dia a vizinha espanha tomar conta disto e la vamos nos ver os meninos de colegio com os livros na mao a dizer como se deve defender o país. e uma vergonha para mim como portugues ter tido de escolher a legiao estrangeira para poder continuar a vida militar. actualmente estou no meu país a ver se percebo como isto funciona pois os nossos militares ao fim de algum tempo vêm para casa com uma mao a frente e outra atras a espera de ingressar na psp ou gnr . bem com isto termino deixando aqui um forte abraço a todos aqueles que de facto sao militares ou ja o foram e que com algum recentimento nao têm uma opurtunidade de carreira como militar no nosso pais asim como eu .
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #1 em: Setembro 08, 2008, 10:13:14 am »
Completamente de acordo com a sua posição. Chamo-me Rui Afonso, 34 anos de idade, ex-Alferes de Operações Especiais http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5630 e neste momento para além de outras "missões", vi-me na contingência de entrar em sobrevivência, pelas razões apontadas na reportagem exclusiva no Correio da Manhã, de 15 de Junho de 2007 http://www.ance.pt/noticias/noticias6.htm ou seja, também dou formação técnica, conforme anúncio que se vê no link anterior a particulares, independentemente do uso futuro que queiram dar a este tipo de acções de formação técnica, esse já é problema de quem o criou!!! :evil:

Saudações e felicidades
 

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Dead_Corpse

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« Responder #2 em: Setembro 08, 2008, 01:06:27 pm »
Quando integraram as vossas respectivas forças já não sabiam qual iria ser o fatal destino dali a uns anos??? Porque não procuraram arranjar soluções antes do cerco apertar??? isto não desculpando, claro, a incompetência e o real falta de interesse que os nossos governos e população demonstram por nós militares que com total desconhecimento da realidade nos continuam a confundir como "simples" funcionários públicos que trabalham das 0900h às 1600h.
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #3 em: Setembro 08, 2008, 02:07:50 pm »
Ilustre convinha prestar mais atenção ao que se escreve. Não é isso que está em causa, pois é mais que certa essa situação. O que se discute é a possibilidade de se "profissionalizar" VERDADEIRAMENTE os militares que são desaproveitados todos os anos por quem anda a dormir, não só pseudo governantes, como também as altas patentes da instituiçao. Consegue analisar estas notícias...  

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Jornal de Notícias
Segunda-feira, Outubro 22, 2007
"Faltam mais de mil recrutas para o Exército garantir objectivos"
http://voluntariado-exercito.blogspot.c ... ara-o.html

São necessários mais profissionais para que o Exército atinja o seu objectivo estrutural de pessoal, revelou, ontem, o chefe do Estado- -Maior do Exército. Com o processo de transformação introduzido a partir de 2003 nas Forças Armadas, o serviço militar deixou de ser obrigatório e o número de recrutas tem ficado aquém das expectativas, advertiu Pinto Ramalho, falando em Leiria, durante as celebrações do Dia do Exército.
O objectivo estrutural é de 24 500 militares, nos quais se inscrevem 14 500 praças. Ora, actualmente, esses recrutas não ascendem a mais de 13 mil. Um valor que deixa o responsável "moderadamente satisfeito", até porque o número não permite que se atinja, para já, "a dimensão que gostaríamos de ter".
No entanto, Pinto Ramalho esclarece que o crescimento do número de praças "tem sido gradual". E, uma vez que "não podemos obrigar ninguém a ir para as Forças Armadas", a aposta tem-se centrado na criação de incentivos, que não apenas os ordenados, para os que pretendam ingressar no Exército.
A formação é um dos exemplos. O Centro de Novas Oportunidades do Exército, que confere o diploma do 12.º ano, tem-se pautado pelo "contributo para o combate à iliteracia e para o reforço das qualificações dos activos nacionais", frisou o chefe de Estado-Maior. Outro exemplo, a nível de formação, foi apontado pelo ministro da Defesa, Severiano Teixeira, que presidiu às cerimónias. "Foi já iniciado o processo legislativo para a aprovação, em Conselho de Ministros, do diploma relativo ao Ensino Superior Militar, adaptando ao processo de Bolonha", afirmou.
Mas os praças não são a única necessidade. Fazendo uma alusão aos equipamentos, o chefe de Estado-Maior do Exército considerou a unidade de aviação ligeira como "uma prioridade". E sublinhou a necessidade de ser dada sequência ao programa de aquisição de novos helicópteros.
Severiano Teixeira admitiu os atrasos nesse domínio, afirmando que, por vezes, "surgem contratempos". Mas assegurou que "há dinheiro para tudo" e que a Lei de Programação Militar "está a ser executada ao ritmo que é necessário".
O ministro frisou mesmo que "estamos perante o primeiro grande processo de modernização de equipamentos para o Exército, desde o 25 de Abril".

Helena Silva


Jornal de Notícias
Segunda-feira, Março 17, 2008
"Faltam 1500 homens ao Exército"
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... _id=923949

A questão dos recursos humanos, sejam eles oriundos do chamado Quadro Permanente ou com origem no voluntariado e pessoal contratado, é um problema transversal às Forças Armadas portugueses, tal como o é a aparente incapacidade de o Estado proceder à modernização do seu sector militar.

De facto, se bem que Exérciro, Marinha e Força Aérea tenham problemas específicos, é nos recursos humanos que todos coincidem nos níveis de preocupação. A ideia que fica é que não há ainda uma ideia de conjunto sobre o que realmente se pretende no campo do recrutamento, numa altura em que já passaram quatro anos sobre o fim do SMO (Serviço Militar Obrigatório). Os problemas são muitos, mas ainda não foi encontrada a panaceia para uma questão estratégica. É essa situação que o "Jornal de Notícias" procura retratar.

O Exército vai começar a usar os tradicionais táxis como meio de chamar voluntários, através da inserção de publicidade nos veículos que apela à entrada dos jovens nas fileiras, soube o JN junto de fonte militar.

O objectivo é colmatar, em particular, a falta de praças, uma vez que a nível dos oficiais e sargentos não tem havido problemas, numa altura em que a alteração da política dos incentivos, em particular o fim da facilidade de acesso à GNR, começa a ser sentido nos ingressos nas fileiras.

A lacuna de praças acaba por ser um contra-senso quando este ano já estão a chegar meios militares mais modernos ao Exército, em particular as viaturas blindadas de rodas, que cortam com a tradicional ideia de obsolescência de recursos do ramo terrestre das Forças Armadas.

A par, é previsível a chegada em Setembro dos primeiros novos carros de combate Leopard 2A6, mas por desenhar está ainda o processo de substituição da G-3, a aquisição de helicópteros e novas viaturas de rodas, uma modernização com que o Exército conta também para chamar os jvens às fileiras.

O Estado-Maior do Exército confirmou a informação e adiantou que a medida surge inserida numa campanha mais vasta para assegurar um fluxo permanente de voluntários para o ramo.

As primeiras experiências com os táxis enquanto veículos de publicidade já começaram no Algarve, concretamente em Faro. Estão a circular dois veículos com os dísticos do Exército e apelo à integração nas fileiras.

Os trabalhos estão a ser orientados pela Direcção de Obtenção de Recursos Humanos do Comando de Pessoal do Exército, localizado no Porto, estando a ser avaliados os custos de conjunto. No objectivo do Exército está também a realização de campanhas na comunicação social, numa ideia final de alimentar a componente operacional do Exército (ver caixa).

Em causa está uma lacuna de 1500 militares, na classe de praças, para chegar a um efectivo ideal de 14 500 homens e mulheres, um problema que tem vindo a ser sentido desde há um ano, com custos ainda mal avaliados, mas em que os receios passam por uma dificuldade em conseguir manter uma força estável e que permita estabelecer um correcto planeamento.

O problema já foi levantado pelo próprio chefe de Estado- -Maior do Exército, general Pinto Ramalho, aquando do seu discurso no dia do ramo, em Leiria. As soluções têm vindo a ser estudadas e acompanhadas pela divulgação da imagem do Exército nos mais diversos locais e eventos, desde feiras às escolas, passando por autarquias e até associações de bombeiros voluntários, no sentido de sensibilizar os jovens para a entrada nas fileiras.

As acções de divulgação têm sido igualmente acompanhadas por medidas mais institucionais, internas, com o reconhecimento de cursos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Carlos Varela

... mas no entanto...

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Correio da Manhã
Domingo, Outubro 14, 2007
"Orçamento: Despesas disparam na Defesa"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090

Os gastos com a Lei de Programação Militar (LPM) vão aumentar no próximo ano 67,6%, a avaliar pelas verbas inscritas na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2008. Um acréscimo que faz o orçamento da despesa consolidada na Defesa subir 8,5%.

Dos 187 milhões de euros estimados este ano, a despesa com a LPM sobe para 313 milhões de euros em 2008. Tudo para modernizar as Forças Armadas através de forças, equipamento, armamento, investigação e infra-estruturas.
“Em 2008 prosseguirá o esforço de modernização dos equipamentos e requalificação das infra-estruturas militares”, lê-se na proposta de OE, que aponta a implementação da estrutura superior da Defesa Nacional e das Foças Armadas.
O documento prevê também que no próximo ano se proceda à revisão dos quadros de pessoal da Marinha, Exército e Força Aérea e à implementação do Projecto Integrado de e-learning para as Forças Armadas.
Este crescimento da despesa com a Lei de Programação Militar vem de encontro a um recente apelo do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, para um reforço dos meios financeiros para a modernização militar. O general defenia a aquisição de submarinos, fragatas, blindados, um navio polivalente, a renovação do armamento ligeiro e a compra de novos aviões de transporte da Força Aérea.
No total, as despesas do Ministério da Defesa ascenderão, em 2008, a 2114 milhões de euros, ou seja, 8,5% mais do que os 1949 milhões estimados para o ano em curso.
A nível de ramos das Forças Armadas, a maior fatia do Orçamento vai para o Exército, com 490,5 milhões de euros – ainda assim menos 1,2% do que o estimado para este ano. A Marinha receberá 321,6 milhões de euros (mais 0,5%) e a Força Aérea 254,4 milhões de euros (mais 2,3%).
As despesas com pessoal continuam a consumir mais de metade da despesa consolidada com a Defesa, ou seja, 52%, o que apesar de tudo fica abaixo do previsto para este ano: 55%.
DINHEIRO A MENOS NA SAÚDE
A proposta de Orçamento do Estado para 2008 reduz significativamente os encargos com saúde e com pensões de reserva dos militares. Em relação aos valores estimados para este ano, os encargos com a saúde perdem 21,6 por cento para os 68,5 milhões de euros e os gastos com pensões de reserva caem 17,4 por cento para os 100 milhões de euros. Uma desorçamentação que poderá levar à repetição da situação vivida pelos militares este ano quando ficaram sem fundos para sustentar aquelas duas rubricas nos dois últimos trimestres do ano. Em causa estão 170 mil beneficiários da Assistência na Doença dos Militares das Forças Armadas e cerca de 4300 pensionistas na reserva, com pensão média de 2500 euros.

Sandra Rodrigues dos Santos


Correio da Manhã
Segunda-feira, Abril 07, 2008
"Mira Gomes dispensa militares"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090

A substituição de militares por civis no Ministério da Defesa não pára: depois de Severiano Teixeira ter nomeado civis para a Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN), Inspecção-Geral de Defesa Nacional (IGDN) e Instituto de Defesa Nacional (IDN), o secretário de Estado da Defesa acaba de trocar o seu chefe de gabinete, militar, por um civil.

João Mira Gomes tem, desde o final de Março, como chefe de gabinete Luís Filipe Ramos, diplomata de carreira como o próprio secretário de Estado da Defesa. A saída de Luís Tavares Nunes, coronel de Infantaria, do gabinete de Mira Gomes tem sido justificada nos meios castrenses com o argumento de que este militar vai frequentar o curso de oficial-general, mas a verdade é que o curso só começa em Setembro.

Como o secretário de Estado da Defesa é responsável pela reestruturação das carreiras dos militares das Forças Armadas, corre nos meios militares que a dispensa de Tavares Nunes é uma forma de Mira Gomes garantir isenção neste processo.

António Sérgio Azenha


Correio da Manhã
Quarta-feira, Julho 02, 2008
"Forças Armadas: Despesas irregulares"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090  

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, afirmou esta quarta-feira que a situação das despesas irregulares com pessoal nos três ramos das Forças Armadas ”já está regularizada”.

Segundo o governante, que falava no final de uma reunião com os deputados da comissão parlamentar de Defesa, o relatório da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) é conhecido desde “o final de 2007”, tendo já sido tomadas as medidas “administrativas e legislativas” para responder ao problema.

“Quer no plano administrativo que no plano legislativo a situação, do ponto de vista do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas, está regularizada”, afirmou Severiano Teixeira, acrescentando que, após ter tido conhecimento do relatório, assinou um despacho “para a correcção do que não estava correcto”.

Vitor Mota


etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO? Só mesmo no "Portugal destes pequeninos" :lol:
 

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Lancero

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« Responder #4 em: Setembro 08, 2008, 03:18:52 pm »
Citação de: "Ranger Rebelde"
etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO?


Por acaso não encontro  :?
Depreendo que prefira mais 1000 voluntários no Exército, mas equipados com o material da Guerra do Ultramar.


Quanto às críticas justas ao Governo. São merecidas.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Trafaria

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Re: força legionaria
« Responder #5 em: Setembro 08, 2008, 03:33:19 pm »
Citação de: "cofa29"
para quando estara a criaçao de uma força legionaria em portugal ?
gostaria que os srº governantes ou chefes militares vissem com bons olhos a criaçao de uma força desta natureza para que todos aqueles que de facto gostam da vida militar nao tivessem de abandonar o nosso país para ir combater por outras naçoes como foi o meu caso.pois enquanto se quiser preparar as nossas forças militares com meninos de colegio como se tem visto, aquilo a que estamos sujeitos é um dia a vizinha espanha tomar conta disto e la vamos nos ver os meninos de colegio com os livros na mao a dizer como se deve defender o país. e uma vergonha para mim como portugues ter tido de escolher a legiao estrangeira para poder continuar a vida militar. actualmente estou no meu país a ver se percebo como isto funciona pois os nossos militares ao fim de algum tempo vêm para casa com uma mao a frente e outra atras a espera de ingressar na psp ou gnr . bem com isto termino deixando aqui um forte abraço a todos aqueles que de facto sao militares ou ja o foram e que com algum recentimento nao têm uma opurtunidade de carreira como militar no nosso pais asim como eu .


Falam como se a LE lá ficásse com eles a vida toda. È claro que não, se não concorrerem ao curso de sargentos (ou não ficarem apurados) ao fim do 5º ano vão à vidinha!
A maioria deles nem sequer passa de legionário de 1ª classe, quanto mais agora sargento. Logo, as chances de fazerem daquilo uma "vida" são talvez menores do que transitar para os quadros cá em Portugal...
::..Trafaria..::
 

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Lightning

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« Responder #6 em: Setembro 08, 2008, 03:38:01 pm »
Eu acho que a  criação de uma Legião em Portugal é um erro porque:

1 - As forças armadas já tem dificuldade em ter efectivos suficientes para as diversas tropas especiais portuguesas, com a criação de mais uma, isso iria complicar a vida ainda mais às tropas especiais já existentes.

2 - Pergunto-me se a criação de uma "especialidade" em que os militares poderiam ficar muitos mais anos do que em outras especialidades se isso não iria causar mal estar nas forças armadas, sensação de injustiça, e outros tipos de problemas internos. Acho que o que é para um tem que ser para todos, não pode haver contratos especiais para uns e para outros não, ou tem todos contractos longos ou nenhum tem, é uma opinião pessoal.

3 - Essa "Legião" é "estrangeira" ou é "Portuguesa"? É que a ser estrangeira já não seria uma "rival" directa das actuais tropas especiais portuguesas para integração dos jovens portugueses mas causaria outros problemas, poria em causa a existencia de algumas dessas tropas especiais ou de todas elas (dependendo das funções dessa Legião, seriam Comandos, seriam Pára-quedistas, seriam Fuzileiros, seriam uma combinação de várias como tem a França?).

4 - O "apertado" orçamento para a defesa teria mais uma Força para gastar dinheiro em instrução, equipamentos, ordenados, etc.
 

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Dead_Corpse

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« Responder #7 em: Setembro 08, 2008, 03:48:50 pm »
De bem mais me posso queixar eu e muitos camaradas a quem nos foi dito quando concorremos para ingressar na Marinha que para frequentarmos o Curso de Formação de Sargentos seria por antiguidade e que para tal só necessitariamos de estar habilitados com o 9º ano e termos o posto de Cabo e agora a meio do jogo alteram as regras e cravam-nos com a exigência do 12º ano completo...
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #8 em: Setembro 08, 2008, 04:08:22 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Ranger Rebelde"
etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO?

Por acaso não encontro  :evil: Que real trapalhada!!!
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #9 em: Setembro 08, 2008, 04:16:43 pm »
Citação de: "Dead_Corpse"
De bem mais me posso queixar eu e muitos camaradas a quem nos foi dito quando concorremos para ingressar na Marinha que para frequentarmos o Curso de Formação de Sargentos seria por antiguidade e que para tal só necessitariamos de estar habilitados com o 9º ano e termos o posto de Cabo e agora a meio do jogo alteram as regras e cravam-nos com a exigência do 12º ano completo...

E já protestou junto das entidades competentes? Pois no que toca a "facadas nas costas" a instituição Exército também adopta tácticas similares, portanto o problema vem de cima. Chama-se MDN - Ministério da Defesa Nacional, encabeçado pelo Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.
 

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Trafaria

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« Responder #10 em: Setembro 08, 2008, 04:58:09 pm »
Se o estado viola os contratos (ou lhes muda a regras unilateralmente) só há um caminho a seguir: Tribunal Administrativo... os compromissos são para serem respeitados e as FAs devem estar entre os primeiros a honrá-los.

Já alguém o fez?
::..Trafaria..::
 

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Xô Valente

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« Responder #11 em: Setembro 08, 2008, 07:00:44 pm »
A meu ver, o que seria necessário de modo a haver um efectivo maior, seria criar mais regalias para RV/RC de modo a abrangerem todos os ramos e patentes; outra coisa seria criar contractos maiores e/ou criar QP para praças. Agora estarão a pensar:"um cabo com 50 e tal anos?" Lá está, ou fariam contractos para praças até à idade de "actividade" de 40 e tal anos se não estou em erro, oferecendo, depois, possibilidade de ingressar no QP como sargento, ou quando os praças chegassem ao fim dessa idade de "actividade" ficariam com trabalhos de formação ou de administração, ou PM.
Esta é apenas a minha opinião. Espero não estar a dizer algum disparate.
Cumprimentos a todos.
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Trafaria

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« Responder #12 em: Setembro 08, 2008, 07:10:57 pm »
Mas há uma coisa essencial que lhe estará provavelmente a escapar: OPERACIONALIDADE!!!
::..Trafaria..::
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #13 em: Setembro 09, 2008, 07:57:13 am »
Citação de: "Xô Valente"
A meu ver, o que seria necessário de modo a haver um efectivo maior, seria criar mais regalias para RV/RC de modo a abrangerem todos os ramos e patentes; outra coisa seria criar contractos maiores e/ou criar QP para praças. Agora estarão a pensar:"um cabo com 50 e tal anos?" Lá está, ou fariam contractos para praças até à idade de "actividade" de 40 e tal anos se não estou em erro, oferecendo, depois, possibilidade de ingressar no QP como sargento, ou quando os praças chegassem ao fim dessa idade de "actividade" ficariam com trabalhos de formação ou de administração, ou PM.
Esta é apenas a minha opinião. Espero não estar a dizer algum disparate.
Cumprimentos a todos.

É um ponto de vista interessante, sobretudo porque há tantos anos que se fala nos Contratos de 20 anos, mais conhecidos por RCLD sem dúvida uma opção interessante, pois o militar nesta situação estaria numa faixa etária de operacionalidade máxima: físico e experiência militar, como acontece nos EUA ver Coronéis com 40 anos nas frentes das Operações. De tanta "shit" que se copia dos outros, as boas soluções ficam sempre de lado, só mesmo neste País! Após os 20 anos, o militar mais que consciente da sua situação poderia ser naturalmente reintegrado nas U/E/O do Exército e MDN como funcionários civis, ao contrário do que se tem visto, sempre que um partido político chega ao poleiro c34x
 

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Trafaria

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« Responder #14 em: Setembro 09, 2008, 02:34:13 pm »
Penso que a profissionalização total é um mito. Impossível de por em pratica.

Imagino que um General aos 65 anos esteja na plenitude das suas capacidades; que um coronel aos 40 e tal idem. Óptimo …

Mas também acho que aos 30 anos e em termos genéricos um praça estará a atingir o limite do “seu prazo de validade” para o combate, a razão 1ª da sua existência.

Então, num sistema de profissionalização pura, para manter 20 mil soldados 100% aptos para sua função isso forçaria à existência de quantos no total? De uns 60 a70 mil para cima … calculo, uma enorme mole de gente supérflua e inevitavelmente frustrada.

E onde é que as FA iriam buscar os recursos para sustentar (esse peso morto), seus vencimentos, alojamentos, assistência médica e medicamentosa (alargada às famílias), etc…

È mais realista ficar como está, cumprindo com os incentivos e se possível melhorá-los.
::..Trafaria..::