Corrupção em Portugal

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Sertorio

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« Responder #90 em: Outubro 26, 2008, 01:28:46 am »
O Tribunal de Contas revelou ontem ter constatado numerosas irregularidades nas adjudicações de estudos e pareceres, feitas pelos vários ministérios a "consultores" externos, entre 2004 e 2006. No orçamento de estado para o proximo ano lá vêm novamente inscritas verbas muito elevadas para serem gastas neste tipo de encomendas...
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1347372&idCanal=57
http://dn.sapo.pt/2008/10/25/nacional/consultores_estado_contratam_excesso.html
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=E102E1B8-C091-4234-9CF8-998AE8FD0513&channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009

Sobre esta matéria vale a pena ler este artigo, escrito no inicio deste ano, sobre a forma de corrupção disfarçada, protegida e legalizada pelo estado português, que são as muito numerosas encomendas feitas a "consultores amigos", por parte do actual e de anteriores governos, de inumeros e desnecessários pareceres juridicos e estudos tecnicos....

http://www.rhonline.pt/Entrevistas/tabid/85/xmmid/439/xmid/6720/xmview/2/Default.aspx
 

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« Responder #91 em: Outubro 26, 2008, 11:36:33 am »
toda a gente sabe mas ninguém é responsabilizado....e novidades :?:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #92 em: Outubro 27, 2008, 01:31:50 pm »
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27 Outubro 2008 - 00h30

Gebalis: Ministério Público acusa ex-administradores

Almoços de 5.971 euros no estrangeiro

Os ex-administradores da Gebalis gastaram, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, quase seis mil euros em 48 refeições "em restaurantes e hotéis de luxo ou de especial requinte gastronómico", como frisa o despacho de acusação do Ministério Público, em diversas capitais europeias e outras cidades fora da Europa.




Do Rio de Janeiro, passando por Londres e Madrid, até Nova Deli, na Índia, e Marraqueche, no Sul de Marrocos, Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa fizeram refeições pelas quais pagaram em média 124 euros. E em vários restaurantes como o Antiquarius, no Rio de Janeiro, o Zuma, em Londres, e o San Giorgio, em Copenhaga, as refeições custaram entre 333 e 454 euros.

Clara Costa, ex-vogal da Gebalis, foi, até por ter realizado o maior número de deslocações em serviço ao estrangeiro, quem mais usufruiu de refeições fora do País: "38, no valor global aproximado de 4165 euros", segundo o despacho de acusação do Ministério Público. Mário Peças, ex-vogal, fez quatro refeições em serviço no estrangeiro "no valor global de 1276 euros". E Francisco Ribeiro desfrutou de "seis [refeições fora do País] no valor de 530 euros".

Ao todo, segundo os dados do despacho da acusação, os ex-administradores da Gebalis fizeram em Portugal e no estrangeiro um total de 587 refeições. E essas refeições "incluíam, muitas das vezes, vinhos de preços elevados, whisky velho e marisco", nota o Ministério Público.

O documento refere que as refeições aconteceram "com a justificação de que eram realizadas com entidades determinadas". Só que, frisa o despacho de acusação, "os aludidos almoços de trabalho ocorriam sempre a expensas da Gebalis, tinham, em regra, lugar em restaurantes de preço elevado e consistiam em repastos incompatíveis com a sua natureza e com a situação financeira da empresa".

PORMENORES

FRANCISCO RIBEIRO

Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, gastou, segundo o despacho de acusação, em média, cerca de 630 euros por mês em refeições. E estas refeições "acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".

CLARA COSTA

A ex-vogal Clara Costa gastou, segundo o despacho de acusação do Ministério Público, "uma média aproximada de 570 euros por mês em refeições que acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".

MÁRIO PEÇAS

Mário Peças, ex-vogal da Gebalis, gastou, segundo o despacho de acusação, "uma média aproximada de dois mil euros por mês em refeições que acresceram ao abono para alimentação que recebia mensalmente".

AJUDAS DE CUSTO

Pelas deslocações dos ex-administradores em serviço ao estrangeiro a Gebalis pagou ajudas de custo a Clara Costa, no valor de 6060 euros; a Mário Peças, no montante de 1759 euros; e a Francisco Ribeiro, no valor de 1 278 euros.

FUNDO DE CAIXA PAGOU REFEIÇÕES COM AMIGOS

Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças utilizaram, segundo frisa o despacho de acusação do Ministério Público, dinheiro do Fundo de Caixa da Gebalis para pagar "refeições de amigos". Ao todo, foram feitos 48 almoços, "no valor total de 2200 euros que os arguidos retiraram, em dinheiro, do Fundo de Caixa da empresa que administravam", frisa o documento.

Diz o despacho de acusação do Ministério Público que "os arguidos, utilizando como meio de pagamento dinheiro retirado do Fundo de Caixa da Gebalis, realizaram [...] despesas com refeições em proveito pessoal e de amigos, pessoas do seu círculo particular ou funcionários."

Dos três ex-administradores da Gebalis, Francisco Ribeiro, então presidente da empresa, foi, de acordo com o documento do Ministério Público, quem mais recorreu ao Fundo de Caixa: fê-lo por 22 vezes. Já Mário Peças recorreu ao Fundo de Caixa 20 vezes e Clara Costa seis vezes.

Entre a lista de restaurantes onde foram realizadas essas refeições, destacam-se Gambrinus, Piazza di Mare, Bar do Guincho, Churrasqueira Adega do Norte, Swing, Tokio. A refeição mais cara ascendeu a 133 euros e foi no Gambrinus.

VIAGENS CUSTARAM 81 MIL EUROS

As deslocações dos ex-gestores e funcionários da Gebalis custaram à empresa um total de 81 186 euros.

O despacho de acusação do Ministério Público regista que, "em 2006/2007, a Gebalis pagou, além do abono de ajudas de custo, por deslocações ao estrangeiro de administradores e funcionários, no ano de 2006, um total de 56 992 euros" e, "até 31 de Outubro de 2007, 24 193 euros. As deslocações ao estrangeiro chegaram a incluir "três pessoas" e, por vezes, "estendiam--se para além do tempo de duração do evento".

NOTAS

OBJECTO: BAIRROS SOCIAIS

A Gebalis é a empresa da Câmara de Lisboa responsável pela gestão dos cerca de 25 mil bairros municipais da autarquia. Em 2006, a Gebalis registou um prejuízo de 4,97 milhões de euros.

ARGUIDOS: CRIMES EM CAUSA

Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças, gestores da Gebalis de Fevereiro de 2006 a Outubro de 2007, são acusados da prática dos crimes de peculato e administração danosa.

DANOS: PREJUÍZO DE 200 MIL EUROS

O Ministério Público considera que os ex-administradores da Gebalis causaram a esta empresa da Câmara de Lisboa um prejuízo total de cerca de 200 mil euros.

OS RESTAURANTES DOS EX-GESTORES

Entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 1007, os antigos administradores da Gebalis frequentaram alguns dos restaurantes de maior requinte gastronómico da Europa, Brasil e Índia.

ANTIQUARIUS (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 07/10/06: 454,48 euros

MAURYA SHERATON (Nova Deli, Índia) - Francisco Ribeiro, 10/02/07: 138,41 euros

SATYRICON (Rio de Janeiro, Brasil) - Mário Peças, 06/10/06: 365,41 euros

SATYRICON (Búzios, Brasil) - Mário Peças, 09/10/06: 348,10 euros

OXO TOWER (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 18/09/06: 293,34 euros

BLACK & BLUE (Londres, Inglaterra) - Mário Peças, 06/12/06: 181,05 euros

SAN GIORGIO (Copenhaga, Dinamarca) - Clara Costa, 21/09/07: 333,65 euros

ZUMA (Londres, Inglaterra) - Clara Costa, 14/07/06: 339,11 euros

CAPE HORN (Copenhaga, Dinamarca) - Clara Costa, 23/09/07: 166,63 euros

RAFA (Madrid, Espanha) - Clara Costa, 25/05/06: 199,02 euros

STEIRERECK (Viena, Áustria) - Clara Costa, 21/06/07: 169,00 euros

TRAGALUZ (Barcelona, Espanha) - Clara Costa, 21/10/07: 181,57 euros

CONTE DI GALLUCCIO (Roma, Itália) - Clara Costa, 17/11/06: 104,00 euros

SOUPCONE (Viena, Áustria) - Clara Costa, 10/09/06: 128,77 euros  

REFEIÇÕES PAGAS COM CARTÃO DE CRÉDITO

CLARA COSTA

Total: 164

No estrangeiro: 38

Despesa: 4.165 euros  

MÁRIO PEÇAS

Total: 229

No estrangeiro: 4

Despesa: 1.276 euros  

FRANCISCO RIBEIRO

Total: 194

No estrangeiro: 4

Despesa: 530 euros  

 

 

 

António Sérgio Azenha / Eduardo Dâmaso


http://www.correiodamanha.pt/Noticia.as ... FAA023211C
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TOMSK

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« Responder #93 em: Outubro 27, 2008, 03:37:45 pm »
Isto é um insulto ultrajante a todos aqueles que (sobre)vivem em Portugal...
E agora, como é?
Qual será a condenação para estes #"/&!**  :evil:  ?!?!?!?
 

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macholuso

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #94 em: Outubro 28, 2008, 04:50:31 pm »
Citação de: "Xerif3"
Olá, com este tópico gostaria de suscitar a discussão sobre a corrupção em Portugal.

Um exemplo de corrupção que é do conhecimento GERAL pelo menos no Norte, é as chamadas "Cunhas" dadas às Escolas de Condução, que por sua vez corrompem os Engenheiros para facilitar a aprovação dos candidatos a condutores na prova prática.

Como é que não há ninguem que faça algo para parar com esta chulisse?? Já são mal pagos...

Depois queixam-se que os portugueses são um perigo na estrada, pudera!!!...


Aguardo por comentários e experiencias vossas

Cumps


Pois eu chumbei este ano na condução por que tive um instrutor que era um velho ditador que só berrava e não ensinava nada. Só depois das 32 aulas obrigatorias em que ele mandou-me comprar mais 8 aulas é que ficou um pouco mais simpático e ensinou a marcha atrás, mas já era tarde. Ainda consegui mudar de instrutor à terceira tentativa ja mesmo sobre a data do exame mas o mal tava feito. O velho chama-se Mourinha e dá aulas na escola Oeirense.
Só mesmo no ACP é que ensinam alguma coisa
1300 euros deitados fora :evil:
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macholuso

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« Responder #95 em: Outubro 28, 2008, 04:53:46 pm »
Citação de: "P44"
toda a gente sabe mas ninguém é responsabilizado....e novidades :?:


pois é aquilo que o Pessoa diz no tal texto. Ninguem é responsabilizado,a culpa é sempre da sexta pessoa quando só ha 5
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macholuso

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« Responder #96 em: Outubro 28, 2008, 04:55:30 pm »
Citação de: "Lancero"
Recebido por e-mail. Desconheço seriedade ou verdade.

Citar
O Estado a que o Bloco Central de Interesses conduziu o país:

 Mais uma Golpada - ERSE

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve. Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores.

Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?». E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!». E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos». Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar do erário público.

Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia,  sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético. E pergunta você, que não é trouxa: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?».

Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga?
E tão descarado gozo?
Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.


sabes como é que são os bovinos quando perdem a pachorra :twisted:
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macholuso

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« Responder #97 em: Outubro 28, 2008, 05:03:34 pm »
Citação de: "nelson38899"
Claro, e depois ias levar em ombros, os mesmos que estragaram a nossa democracia.
Meu senhores tudo na vida tem sempre resolução e no caso da corrupção à duas soluções:

-Entrar dentro das instituições e tentar muda-las por dentro
-Desistir e emigrar para a Suíça ou Suécia


Os mais inteligentes optam pela segunda embora viver no estrangeiro tambem não seja sempre facil.
Mas mudar algo que esta profundamente enraizado?? é como os muçulmanos na europa. Agora é muito dificil mandá-los embora. Ou como o cancro :shock:
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TOMSK

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« Responder #98 em: Outubro 28, 2008, 05:09:40 pm »
Claro que será possível mudar esta situação.
Agora as pessoas que tiverem como missão alterar o funcionamento das instituições, tem é que ser rigorosamente seleccionadas. Sem cunhas!
Porque senão, voltamos a um carrossel do tipo este-ajuda-aquele-aquele-ajuda-este e por aí fora...

E depois quem se lixa é o mexilhão!
 

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komet

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« Responder #99 em: Outubro 28, 2008, 05:48:45 pm »
O macholuso não tarda leva mais uma repreensãozita dos moderadores, cheira-me... ponha-se na linha!  :D
"History is always written by who wins the war..."
 

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TOMSK

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« Responder #100 em: Outubro 28, 2008, 05:49:37 pm »
Citação de: "macholuso"
esse bitaites é dialecto de famalicão?
Tambem falas Manuel Machadês?
final do jogo= fase terminal do encontro
arbitro= figura pivotal e central do jogo
morte= fim do jogo
vitoria= resultado de acordo com as nossas asirações
golo= entrada do esferico nas redes :roll: S.f.f. menos "conversa da treta", principalmente com quotes múltiplos de textos e imagens relativamente longos...Quem tiver argumentos para apresentar, que os apresente, quem não tiver que se contenha...

Pel'A moderação
B. Pereira Marques

=========[/color]


 :evil:
 

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PereiraMarques

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« Responder #101 em: Outubro 28, 2008, 11:07:09 pm »
==========

Nota da moderação

Considerando que as últimas intervenções reflectem (e reagem) a interpretações de um "determinismo" religioso-antropologico-geográfico próprio de finais do século XIX até à década de 20 do século passado, as mesmas foram eliminadas por, notoriamente, terem passado o "prazo de validade" do ponto de vista intelectual.

Neste sentido e considerando a perpetuação de tal "comportamento desviante" a situação vai ser encaminhada para a Administração, para avaliação mais profunda.

Pel'A administração
B. Pereira Marques

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macholuso

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« Responder #102 em: Outubro 29, 2008, 04:31:56 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
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Nota da moderação

Considerando que as últimas intervenções reflectem (e reagem) a interpretações de um "determinismo" religioso-antropologico-geográfico próprio de finais do século XIX até à década de 20 do século passado, as mesmas foram eliminadas por, notoriamente, terem passado o "prazo de validade" do ponto de vista intelectual.

Neste sentido e considerando a perpetuação de tal "comportamento desviante" a situação vai ser encaminhada para a Administração, para avaliação mais profunda.

Pel'A administração
B. Pereira Marques

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interpretações de um quê?????
A língua Portuguesa é só para iniciados como o Manuel Machado :oops:
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quintanova

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« Responder #103 em: Outubro 30, 2008, 12:50:01 am »
A culpa é da crise internacional...

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« Responder #104 em: Novembro 10, 2008, 08:47:55 am »
Depois de tantos anos a pedirmos a Deus que os bancos não nos levem em juros e comissões tudo aquilo que produzimos - para pagarem lucros chorudos aos accionistas e vencimentos milionários aos administradores - temos agora de rezar com mais força ainda para que não nos levem, em falências e avales, tudo o que pagamos em impostos. É neste ponto de incerteza que nos encontramos: o de saber ao certo qual a força e a amplitude do 'buraco negro', que ameaça sorver toda a riqueza à sua volta. Ora parece que está tudo bem e até nos sentimos gratos aos nossos banqueiros por não estarmos a viver o pesadelo dos islandeses ora o Governo reúne de emergência para tomar conta de um banco falido.
O Banco Português de Negócios era um caso especial, cujos "problemas", segundo ministros e deputados - curiosa esta reverência quando as vigarices são praticadas por gente de colarinho branco e pose de Estado - eram anteriores à crise e conhecidos há muito. Pode-se mesmo dizer que, com excepção do governador do Banco de Portugal, toda a gente sabia e tinha ideias claras sobre o que fazer, se repararmos bem no que se disse nas televisões e na rádio, ou no que se escreveu nos jornais por estes dias. Pena que, a par das notícias esparsas e logo esquecidas que foram publicadas nos últimos anos, este clamor de denúncia não se tenha feito ouvir a tempo de produzir efeito e de evitar que o Estado tivesse de enterrar tantos milhões no BPN.

Agora é tarde. Os importantes do banco nos seus tempos de 'glória' remetem-se a um prudente silêncio e, se falam, não sabem de nada, obviamente, nem lhes passa pela cabeça que tenha sido cometida alguma irregularidade. Muito provavelmente, até já puseram as suas contas a recato noutro banco mais confiável. Ou nem se deram a esse trabalho, tal a segurança de que o Governo, sem alternativa melhor, acabaria por cobrir os seus interesses com o nosso dinheiro.

Na verdade, o que a situação actual tem de mais perverso é isso mesmo: o Estado tornou-se refém dos banqueiros e, em particular, dos banqueiros sem vergonha. O próprio ministro das Finanças o admite, ao dizer agora que conhecia perfeitamente os "problemas" do BPN quando, há poucas semanas, deu a sua palavra de que nenhum banco português tinha... "problemas". Quer dizer, Teixeira dos Santos reconhece que mentiu para evitar que se gerasse o caos no sistema, acabando-se com o que resta de confiança nele. E voltou a empenhar agora a sua palavra, assegurando que não há mais nenhum banco com "problemas". Isto quer dizer que, se outro BPN vier a declarar-se, será o próprio ministro a ter "problemas". Até porque a sua palavra deixará de ter valor como garante de confiança para clientes e depositantes. É que não são só os falsos banqueiros que estão em xeque no caso BPN. Se estes não forem exemplarmente punidos, os políticos aparecerão sempre como seus cúmplices. Pelo que não fizeram para evitar o desastre e pelo que estão a fazer para lhe reduzir os danos.



Madeira e Felgueiras

Do parlamento da Madeira e do tribunal de Felgueiras vêm imagens e sinais diferentes, mas que coincidem no essencial: são o triunfo da sordidez na política e contribuem para o apodrecimento do regime. Um deputado sem tacto e uma maioria parlamentar composta por tiranetes iguais ou piores do que o seu chefe dão, na Madeira, um espectáculo degradante para o qual o país tem até vergonha de olhar. Uma autarca descarada e sem escrúpulos, que achincalhou a Justiça e se serviu do voto dos eleitores para 'lavar' a sua imagem, sai do tribunal de Felgueiras a rir-se como no dia em que chegou ao aeroporto da Portela, qual vedeta de telenovelas brasileiras. Como podem o regime e as instituições ser respeitados se não se dão ao respeito?

Fernando Madrinha


in
Expresso
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