Ex Professor de Universidade Privada Explica Como Funcionava

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Ex Professor de Universidade Privada Explica Como Funcionava
« em: Julho 08, 2012, 07:31:10 am »
Miguel Castelo Branco é o autor de um dos mais conhecidos blogs portugueses e figura de destaque da causa monárquica.
É o homem que aparece a falar neste video:


Escreveu agora este post no blog a relatar algumas peripécias do ensino superior privado:

http://combustoes.blogspot.pt/2012/07/eu-fui-crucificado-na-dita-cuja.html
 

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Re: Ex Professor de Universidade Privada Explica Como Funcio
« Responder #1 em: Julho 24, 2012, 07:19:05 pm »
O semanário SOL indica as universidades e médias de curso das licenciaturas dos actuais membros do governo....um ministro licenciado por uma das universidades mais de treta que já existiram em Portugal, a Universidade Internacional, entretanto encerrada.

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=54487

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/ministerio-alerta-que-universidade-internacional-nao-pode-iniciar-aulas-1403132?all=1
 

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Re: Ex Professor de Universidade Privada Explica Como Funcio
« Responder #2 em: Julho 25, 2012, 12:06:21 am »
:lol:  :lol:
Digo-lhe, por acaso até gostaria de lá ter estado para responder convinientemente a esse senhor.

Por mais que eu tente manter uma mente aberta em relação a estes temas, precisamente devido à identidade nacional. Quando ouço os argumentos falaciosos dos monarquicos do nosso país em geral, a verdade é que só consigo rir. E aconselhá-los a não se deslumbrarem tanto com a monárquia inglesa...  

Se a monárquia portuguesa tivesse evitado a desestabilização social, e consequentemente uma 1ª República moribunda e um estado novo nefasto. Eu também seria um defensor monárquico, sem qualquer tipo de preconceitos. Mas a verdade é que os problemas sociais começaram a surgir precisamente durante a monárquia constitucional, e foram o culminar de vários séculos de abuso monárquico e falta de riqueza. Contra factos não há argumentos, e também não se pode reescrever a história.

O ressentimento não é bom, nem á mau. Acontece porque a sociedade envolvida na mudança o faz acontecer. Porque os acontecimentos na época o fizeram acontecer. Os únicos ressabiados hoje em dia são mesmo os monárquicos. E não quem se queixa da nossa democracia, quem exige que esta funcione melhor. Faz parte da evolução natural das coisas.  

Como é que este senhor tem coragem de dizer que na altura da monárquia constitucional houve uma grande volatilidade intelectual no País? Como é que ele tem coragem de associar a intelectualidade à monárquia da altura?

Elitismo monárquico? Palhaçadas sociais como acontecem em Espanha e Uk? Alimentação desmensurada e pornográfica da vida cor de rosa?
Nunca, nunca mais caro senhor. Perante o estado somos todos iguais caro senhor. Numa sociedade moderna mas em que a riqueza ainda é pouco ou nada distríbuida pela população, não é compativel moralmente com a presença de um rei e uma elite baseada na nobreza.

Perfiro ficar chateado, protestar, exigir mudança e e revolta social quando se sabe que o governo gastou dinheiro mal gasto. Do que saber que o dinheiro dos meus impostos é para a mesada do principe, das princesas, dos primos, dos enteados e demais melgas do rei. E saber que as pessoas com titulos de nobreza são donas de maior parte dos terrenos do país, sem saberem muito bem como. Isto para não entrar já na discussão falaciosa dos gastos de uma monárquia e de uma república. Porque quem não está no seu perfeito juízo ou quem não procura devidamente a informação é que pode achar que uma monárquia é menos dispendiosa.  

A haver uma elite, que seja a intelectual, baseada no mérito. Vinda de qualquer estrato social.  

Por mais que esse tipo de senhores gostem mais de usar um tipo de argumentos esquecendo-se deliberadamente de outros só o torna em mais uma pessoa engrupada, aqueles precisos grupos que este senhor culpa por deturparem a nossa democracia. O problema Português hoje em dia, é mesmo o facto de boa parte da população ainda não ter noção da ideia de liberdade. Dessa boa parte da população se abster da vida politíca do País, não participar pura e simplesmente na discussão e debate. A verdade é que ainda não passaram muitas gerações desde o 25 de Abril. E isto pode explicar em grande parte o comportamento da população Portuguesa em geral.