Segunda Guerra Mundial

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Spectral

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« Responder #75 em: Outubro 27, 2006, 07:29:28 pm »
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Os tanques franceses eram superiores aos primeiros panzers.


Nem todos, o H.39 ou o R.35 não eram concerteza e havia muitos deles. E como disse acima, mecânicamente todos eles eram inferiores aos modelos alemães. (Algo de semelhante mas em menor escala se passava entre os Tiger e os Sherman!)
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Yosy

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« Responder #76 em: Outubro 27, 2006, 11:25:52 pm »
O que levou á Queda de França na 2ªGM foi a mentalidade "Linha Maginot". A ideia de uma guerra defensiva, baseada na guerra de trincheiras da 1ªGM (guerra essa que no final voltou a ser de movimentos, porque uma guerra de trincheiras é sempre impraticável para se atingir os obejectivos estratégicos) foi um erro gigantesco. E houve oficiais franceses (DeGaulle entre eles) que avisaram dos perigos dessa "doutrina Maginot".
 

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Marauder

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« Responder #77 em: Outubro 28, 2006, 04:26:19 am »
Citação de: "Yosy"
O que levou á Queda de França na 2ªGM foi a mentalidade "Linha Maginot". A ideia de uma guerra defensiva, baseada na guerra de trincheiras da 1ªGM (guerra essa que no final voltou a ser de movimentos, porque uma guerra de trincheiras é sempre impraticável para se atingir os obejectivos estratégicos) foi um erro gigantesco. E houve oficiais franceses (DeGaulle entre eles) que avisaram dos perigos dessa "doutrina Maginot".


Hum...ou talvez o facto de esta somente cobrir a fronteira franco-alemã.

Relembro que até que os alemães conseguissem conquistar a linha maginot...foi...doloroso..e demorou imenso tempo...

Uma extensão até ao Mar do Norte, bem fornecida de armas anti-tanque, com forças blindadas escondidas na retaguarda, bem como artilharia..hum...não sei quem levaria de vencida a batalha.. :wink:
 

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Jose M.

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« Responder #78 em: Outubro 30, 2006, 08:08:00 pm »
Encontrei esta informaçao (velha mas...)

http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/misc/newsid_5227000/5227064.stm

 
   Cumprimentos
 

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TOMKAT

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« Responder #79 em: Dezembro 29, 2006, 02:18:28 am »
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Reino Unido: Dívidas da II Guerra Mundial com EUA e Canadá saldadas hoje

Londres, 29 Dez (Lusa) - O Reino Unido salda, hoje, as dívidas que tinha com os Estados Unidos e Canadá por causa da II Guerra Mundial, pagando o último empréstimo contraído para ganhar a guerra e financiar a reconstrução do país.

De acordo com o Ministério das Finanças britânico, os Estados Unidos e o Canadá receberão cerca de 106 milhões de dólares (80 milhões de euros).

Este montante a entregar será o último de uma série de 50 reembolsos efectuados desde 1950.

No total, a Grã-Bretanha devolverá a ambos os países cerca de 10 mil milhões de dólares (sete mil milhões de euros).

O dinheiro tinha sido emprestado para ajudar Londres a adquirir petróleo, alimentação, armas e equipamentos militares.

O Reino Unido teria, em teoria, ainda dívidas por saldar relativas à I Guerra Mundial mas foi decidido pôr termo aos reembolsos de verbas a partir de 1934.

ER.

Lusa/Fim


Desconhecia que ainda existissem dívidas de guerra, seis décadas após o fim do conflito....
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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komet

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« Responder #80 em: Janeiro 01, 2007, 03:32:07 pm »
Os "bonzinhos" têm um preço meu caro  :lol:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Artic Fusion

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« Responder #81 em: Janeiro 01, 2007, 05:18:07 pm »
Citação de: "Marauder"
Agora como cavalaria isso já não aconteceu. Somente os polacos (contra panzers!!) e os romenos é que ainda faziam dessas coisas..cargas de cavalaria.

Sei que os romenos e polacos ainda tinham unidades de cavalaria (cavalo) mas que eu saiba eles não faziam cargas de cavalaria contra os panzers. Esse é um mito da campanha de setembro...

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The Polish military was so backward they fought tanks with cavalry: Although Poland had 11 cavalry brigades and its doctrine emphasized cavalry units as elite units, other armies of that time (including German and Soviet) also fielded and extensively used horse cavalry units. Polish cavalry (equipped with modern small arms and light artillery like the highly effective Bofors 37 mm antitank gun) never charged German tanks or entrenched infantry or artillery directly but usually acted as mobile infantry (like dragoons) and reconnaissance units and executed cavalry charges only in rare situations, against enemy infantry. The article about the Battle of Krojanty (when Polish cavalry were fired on by hidden tanks, rather than charging them) describes how this myth originated.


 :arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/Invasion_o ... %281939%29
 

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Marauder

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« Responder #82 em: Janeiro 01, 2007, 09:54:22 pm »
Hum...resultou de um pequeno clash....polacos a cavalo contra infantaria, encontram carros blindados...retirada.

Os italianos contribuíram para passar essa peta :s

Obrigado pela chamada de atenção.

mais informação também por aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Cavalry#World_War_II
 

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SSK

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"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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André

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« Responder #84 em: Agosto 13, 2007, 09:08:15 pm »
Morreu criminoso de guerra nazi Heinz Barth

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O criminoso de guerra nazi Heinz Barth, implicado no massacre de 642 civis na aldeia de Oradour-sur-Glane, França, no final da II Guerra Mundial, morreu esta segunda-feira, aos 86 anos, em Gransee, nos arredores de Berlim.

Barth, antigo tenente das SS, havia sido condenado a prisão perpétua em 1983, na então República Democrática Alemã. Em 1997, contudo, saiu em liberdade devido ao seu estado de saúde e idade.

O massacre de Oradour-sur-Glane, no sul de França, a 10 de Junho de 1944, vitimou 642 civis, incluindo 247 crianças. A divisão blindada SS «Das Reich» fuzilou, afogou ou queimou vivos estes civis.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #85 em: Agosto 15, 2007, 11:08:05 pm »
Pearl Harbour Australiano



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Os dois raides aéreos japoneses a Darwin, Austrália a 19 de Fevereiro de 1942, foram o maior ataque de uma força inimiga contra a Austrália. Os ataques tiveram também um grande significado na campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial e teve um grande impacto na moral da população australiana.
Darwin, que em 1942 tinha uma população oficial de 2.000 pessoas, era uma posição estratégica tendo um porto naval e uma base aérea. Embora fosse um alvo relativamente pouco significante, um maior número de bombas foram lançadas do que no ataque a Pearl Harbor. Darwin não se encontrava preparada, e embora entre 1942-1943 fosse atacada por via aérea mais de 63 vezes, estes dois ataques foram os mais massivos e devastadores.

As forças

A maior parte dos aviões atacantes vieram de quatro porta-aviões da Divisão de Porta-aviões 1 (Akagi e Kaga) e 2 (Hiryu e Soryu) da Marinha Imperial Japonesa, comandadas pelo Almirante Chuichi Nagumo. Também estiveram envolvidos bombardeiros pesados de bases aéreas próximas. O ataque japonês consistiu em duas vagas de aviões, num total de 242 bombardeiros e caças.
Darwin encontrava-se relativamente bem protegida por fogo anti-aéreo. Contudo, os únicos esquadrões caça operacionais da Força Aérea Real Australiana (RAAF) estavam na Inglaterra, Norte de África e no Médio Oriente; os únicos caças modernos em Darwin eram 11 P-40 do esquadrão de perseguição 33º da Força Aérea dos EUA, e em adição alguns aviões de treino obsoletos da RAAF. Até à data do ataque não existia uma estação de radar ainda operacional.

Ataques

A primeira vaga de 187 aviões japoneses, liderada pelo comandante naval Mitsuo Fuchida levantou voo às 08:45 da manhã. Por volta das 09:15 da manhã, foi visto por civis em Bathurst e na Ilha Melville, Darwin foi minutos depois avisada pelo menos duas vezes por rádio. Contudo, os avisos não foram levados a sério, e os atacantes chegaram antes das 10 horas aos seus alvos.

De facto, os aviões japoneses encontraram cinco dos P-40 da Força Aérea Norte-Americana, que tinham acabado de chegar de uma missão abortada sobre Timor, de modo estando ainda carregados de munições — com ambos os números e o factor surpresa a seu favor, os caças japoneses abateram quase todos os aviões americanos, excepto um comandado pelo piloto Tenente Robert Ostreicher.
Um total de 71 torpedeiros Nakajima B5N "Kate" atacou então as embarcações — pelo menos 45 navios — no porto, enquanto 81 bombardeiros-de-mergulho Aichi D3A "Val", acompanhados de uma escolta de 36 caças Mitsubishi A6M "Zero" atacaram as bases aéreas da Força Aérea Real Australiana, campos aéreos civis, e um hospital. O Tenente Ostreicher abateu dois Mitsubishi A6M e conseguiu depois sobreviver ao ataque; nenhum avião Aliado conseguiu com sucesso descolar, e todos foram destruídos ou gravemente danificados a modo que não puseram descolar após o primeiro ataque. Por volta das 10:40 a primeira vaga de aviões japonesa tinha deixado a área.
Antes do meio-dia, foi efectuado um ataque a elevada altitude por bombardeiros japoneses, concentrando-se na base aérea da RAAF: 28 bombardeiros Mitsubishi G3M "Nell" voaram de Ambon e 27 Mitsubishi G4M "Betty" de Kendari, Sulawesi. Este segundo ataque demorou 20-25 minutos.

Embora o fogo anti-aéreo de Darwin fosse pouco eficaz, a falta de blindagem e o estado dos aviões japoneses, tal como o voo prolongado a baixas altitudes durante o ataque, fez com que os aviões e pilotos fossem excepcionalmente vulneráveis a fogo terrestre.
Embora fontes australianas indiquem que quatro aviões japoneses foram destruídos em espaço aéreo australiano; presume-se que muitos outros não tenham conseguido chegar aos seus porta-aviões ou bases.

Baixas e danos

Pelo menos 243 civis e militares foram mortos — embora tenha sido afirmado que este não é um número real pois militares de outros serviços não foram contados, tal como vários civis indígenas.
Os ataques aéreos causaram o caos em Darwin e muitos dos serviços essenciais tinham sido destruídos. Por estas razões e pelo medo de uma invasão iminente causou uma grande vaga de refugiados.
Segundo contas oficiais, 278 homens da RAAF desertaram como resultado dos ataques.

Oito navios foram afundados no porto de Darwin: o contratorpedeiro USS Peary da Marinha Americana, o navio de transporte General M. C. Meigs (AP-116) do Exército Norte-Americano, o barco patrulha Australiano HMAS Mavie e os navios mercantes British Motorist, Kelat, Mauna Loa, Neptuna, e Zealandia. Muitos outros foram danificados e cerca de 187 marinheiros e passageiros foram mortos.

 

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André

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« Responder #86 em: Agosto 19, 2007, 08:12:58 pm »
O Livro Negro

Ou Black Book é o nome como ficou conhecida uma lista preparada pela SS aquando dos preparativos da Operação Leão Marinho, que planeava a invasão da Grã-Bretanha em 1940 após a derrota da França pela Alemanha na II Guerra Mundial.

Esta lista, descoberta após a guerra, continha o nome de centenas de personalidades da vida britânica que deveriam ser presas e executadas pelos integrantes dos Einsatzgruppen, os esquadrões da morte da SS e foi compilada por um oficial nazi, Walter Schellenberg. Muitos dos nomes da lista já haviam morrido quando ela foi elaborada, como por exemplo Sigmund Freud, mostrando um certo desconhecimento da realidade da sociedade britânica. Das 20.000 cópias iniciais do livro, apenas duas existem hoje e uma delas encontra-se no Imperial War Museum, em Londres.

Alguns dos integrantes notáveis da lista eram:

Winston Churchill – por ser um líder anti-nazi
Neville Chamberlain  - por ter declarado guerra à Alemanha
Noel Coward – por ser homossexual
H.G. Wells – por ser socialista
Virginia Woolf – por ser bissexual
Sigmund Freud – por ser judeu  
George Bernard Shaw - por ridicularizar os nazis  
Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem :lol: )

Wikipédia
« Última modificação: Agosto 17, 2008, 02:32:57 am por André »

 

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André

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« Responder #87 em: Agosto 22, 2007, 07:17:56 pm »
Mascote das SS era judeu que viu a família a ser morta

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Um menino judeu, cuja família foi morta durante a Segunda Guerra Mundial, acabou por ser adoptado pelas SS e, segundo ele, tornou-se a «mascote» do grupo.

Alex Kurzem mudou-se para a Austrália em 1949 e guardou durante décadas os segredos do passado, agora revelados no livro O Mascote.

«Eles deram-me um uniforme, uma pequena arma e uma pequena pistola» , disse Alex.

«Eles pediam-me para fazer pequenos trabalhos: engraxar sapatos, trazer água ou acender a lareira. Mas o meu principal trabalho era entreter os soldados, fazê-los um pouco mais felizes» .

Em 20 de Outubro de 1941, a vila onde Alex morava com a família na Bielorússia foi invadida pelo exército alemão.

O menino de cerca de cinco anos viu todos os homens do local, incluindo o seu pai, a serem enfileirados e executados.

«Eu não queria morrer, então no meio da noite tentei escapar. Dei um beijo à minha mãe e corri para as colinas» .

Naquele dia, a sua mãe, o seu irmão e a sua irmã foram mortos. Alex ficou escondido na floresta, a tentar não fazer barulho. Depois dos tiros pararam, tentou ir buscar ajuda.

«Eu batia à porta das pessoas e elas davam-me bocados de pão, mas diziam-me para eu me ir embora. Ninguém me acolheu», disse Alex.

Depois de nove meses na floresta, um homem entregou-o à polícia local, que mais tarde se juntou às SS.

«Estava um soldado ao pé de mim e eu perguntei-lhe: - Antes de me matar, podia dar-me um bocado de pão? Ele olhou para mim e levou-me para trás do prédio da escola. Examinou-me com cuidado e viu que eu era judeu. Isso não é bom, disse ele» .

«Olha, eu não te quero matar. Mas se te deixar aqui vais morrer», disse o soldado. «Vou levar-te comigo, dar-te um nome novo e dizer ao outros soldados que és um órfão russo».

Até hoje, Alex Kurzem não sabe por que razão o sargento Jekabs Kulis ficou com pena dele, mas ele acredita que a sua aparência ariana foi importante.

A partir daquele momento, Alex tornou-se um símbolo dos nazis e aparecia em filmes da época como «O nazi mais jovem do Reich».

Alex viu de perto combates na frente russa e até foi usado pelas SS para atrair judeus para a morte. Do lado de fora dos comboios que levavam as vítimas para os campos de concentração, Alex distribuía chocolates.

Em 1944, quando os nazis estavam perto da derrota, Alex foi entregue a uma família da Letónia. Cinco anos depois, conseguiu chegar à Austrália e decidiu manter o seu segredo. Nem mesmo a sua mulher australiana, Patricia, sabia do passado de Alex.

«Quando deixei a Europa, disse a mim próprio: para esquecer o passado porque estava a caminho de um novo país com um nova vida» .

«Eu dizia às pessoas que tinha perdido os meus pais na guerra, mas não entrava em pormenores» .

Em 1997, Alex Kurzem decidiu revelar o segredo à sua família e começou uma jornada, com o filho Mark, para descobrir mais coisas sobre o seu passado.

Depois da visita à vila onde nasceu, eles descobriram que o seu nome verdadeiro era Ilya Galperin e recuperaram um filme no arquivo da Letónia em que Alex aparecia com uniforme completo das SS.

SOL

 

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Lancero

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« Responder #88 em: Agosto 22, 2007, 07:41:12 pm »
Citação de: "André"
O Livro Negro

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Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem ;)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Sintra

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« Responder #89 em: Agosto 23, 2007, 12:58:05 am »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "André"
O Livro Negro

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Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem ;)


 Basta ler o livro "Escotismo para Rapazes" do Baden Powell para se perceber porque é que os Nazis consideravam os "Esco(u)teiros" como uma organização de "espionagem" paramilitar. Qualquer miudo de 13 anos que domine as técnicas de cartografia, sobrevivência em campo, montanha, comunicações, pistagem, etc, etc, etc, descritos no livro está muitissimo melhor preparado que o ex-tipico recruta de 3 meses do exercito Português. Nos anos oitenta do século passado era vulgar encontrar-se escoteiros (grupo 93 Sintra, por exemplo, mas havia muitos outros) com trinta noites de campoano passadas em sitios tão inóspitos como a Serra da estrela no Inverno, ou mesmo os Pirineús, também era vulgar caminhadas de 120 km´s em três/quatro dias através do Gerês ou de Montesinho fora de estrada com cartas militares de 1/25000 sem bússola, e chegou-se a fazer coisas como cinco dias de  sobrevivência em campo SEM comida, "desenrasquem-se", etc, etc, etc. Miudos dos 13 aos16 anos sem o apoio de adultos. Nunca ouve nenhum acidente. Aliás o unico acidente que ocorreu com qualquer um desses miudos foi, já adulto, o Bruno Carvalho ter morrido estupidamente, devido a uma queda parva a 8000 metros de altitude.
 Os Escoteiros Britânicos dos anos 30/40 do século passado estavam mmmmuuuuuuiiiiiiiiiitttttttooooooooo longe da caricatura do Huguinho, Zezinho e Luisinho dos livros do Patinhas.