Economia nacional

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Re: Economia nacional
« Responder #15 em: Março 28, 2018, 09:00:13 pm »
Parece que adivinhava..... afinal os camiões de notas podem ascender a 450 milhões de euros para o Novo Banco (o tal Banco Bom).

Novo Banco. Estado vai emprestar até 450 milhões ao Fundo de Resolução

O Estado vai emprestar até mais 450 milhões de euros ao Fundo de Resolução para reforçar os rácios de capital do Novo Banco. Instituição teve prejuízos de 1.395 milhões em 2017.



......
https://observador.pt/2018/03/28/novo-banco-estado-vai-emprestar-ate-450-milhoes-ao-fundo-de-resolucao/
 

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perdadetempo

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Re: Economia nacional
« Responder #16 em: Abril 02, 2018, 02:44:01 pm »
Guia resumo dos vistos dourados na Europa para o oligarca russo ou imodesto homem de negócios de outros continentes:

https://www.transparency.org/news/feature/navigating_european_golden_visas

E para o caso nacional
Citar
Portugal

Programme:

    The Portuguese Residence Permit for Investment (ARIs)

Status:

    Active since 2012

Key Features:

    Capital contribution of up to €1 million or real estate investment equal to or above €500,000 - or €350,000 if property is located in urban regeneration areas - or the creation of 10 jobs.
    Applicants should stay in Portugal for a period of seven or more days in the first year and 14 or more days in subsequent years.

Investigation highlights:

    In 2014, the programme was rocked by a major corruption scandal when criminal corruption charges were filed against former Interior Minister Manuel Macedo and the former heads of the notaries service and the immigration authority, among others. The latter were accused of being involved in a bribery scheme and accepting gifts in exchange for expediting residence permits. The trial is ongoing.
    Ninety per cent of the money raised by Portugal’s Golden Visa programme comes from real estate investment which, according to Transparency International Portugal, exponentially increases money laundering risks.
    The US State Department’s 2017 International Narcotics Control Strategy Report states that “suspect funds from Angola are used to purchase Portuguese businesses and real estate” and reports allegations that “Portugal serves as a hub for laundering illicit funds for Angola’s ruling class.”

Para quem estiver interessado os relatórios da Transparência Internacional sobre os vistos Gold Nacionais:

https://transparencia.pt/wp-content/uploads/2018/03/TI-PT_Golden-Investments-or-Golden-Cityscape_March2018.pdf

O mesmo assunto mas noutra vertente ( e em português)

https://transparencia.pt/wp-content/uploads/2018/01/TI-PT_Vistos-Gold_2017.pdf

e sobre "BENEFICIÁRIOS EFETIVOS E TRANSPARÊNCIA FISCAL"

https://transparencia.pt/wp-content/uploads/2017/03/Relat%C3%B3rio-EBOT.pdf

Cumprimentos,

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #17 em: Abril 07, 2018, 12:44:08 pm »
Como estão agora as feridas abertas pela Troika em Portugal?

Os dois anos de Governo das esquerdas foram marcados por boas notícias, mas muitas feridas abertas na era da Troika ainda estão por sarar. Só neste ano é que o PIB regressará ao nível de 2010
Nuno Aguiar


Discussões sobre um segundo resgate, notícias sobre derrapagens no défice, sanções de Bruxelas, mercados impiedosos, anúncios da vinda do “diabo” e, claro, sucessivos avisos sobre o agravamento da “tensão” entre os partidos que apoiam o Governo. Nos primeiros dois anos de governação da exclusiva responsabilidade da esquerda, as hipóteses mais dramáticas sobre a economia e as finanças públicas não se concretizaram. No entanto, os progressos conseguidos não foram suficientes para recuperar 
o terreno perdido durante a crise.

Num balanço económico dos últimos dois anos, é difícil não começar pelos desenvolvimentos positivos. Portugal cresce ao ritmo mais rápido desde 2000, o desemprego está em mínimos de 2004 e o défice encontra-se no nível mais baixo da democracia; o País deixou de estar sujeito ao Procedimento dos Défices Excessivos e à classificação de “lixo” por duas agências de rating; e Mário Centeno foi eleito presidente do Eurogrupo. Um retrato longe da vaga pessimista que acompanhou o nascimento desta solução de Governo (jornais alemães falavam de “uma nova Grécia”, Cavaco Silva previa graves “consequências financeiras, económicas e sociais”) e o arranque débil de 2016. “Nenhum dos agouros da direita se confirmou”, conclui Mariana Mortágua, deputada do BE.

A aceleração que se seguiria e o ajustamento da estratégia orçamental do Governo deixaram esses cenários no espelho retrovisor. Contudo, é útil pôr os avanços recentes em perspetiva. O forte crescimento de 2017, o quarto ano consecutivo de recuperação, surge num ciclo europeu altamente positivo e, mesmo assim, não foi suficiente para pôr o produto interno bruto (PIB) no nível de 2010, antes da entrada da Troika em Portugal.

“Os resultados permitem dizer que os cenários extremistas não se verificaram, mas também questionam a festa que o Governo está a fazer”, sublinha o deputado do PSD António Leitão Amaro, em declarações à VISÃO. Os dados do INE publicados na semana passada confirmam que as exportações não pararam de galopar, mas o consumo e o investimento continuam, em termos reais, abaixo do pré-Troika. No mercado de trabalho, 
o emprego (medido em contas nacionais) só agora chegou ao nível de 2010 e a percentagem de precários não caiu. A banca está mais sólida, mas continua sem emprestar às empresas, em parte porque uma em cada quatro tem crédito malparado, cujo peso total mais do que duplicou face a 2010. A média salarial nacional pouco mexeu e o SNS ainda está nos cuidados intensivos.

Mariana Mortágua reconhece que 
“a recuperação é longuíssima, principalmente condicionada pelas regras orçamentais”. Uma das suas queixas encontra eco também à direita. “No investimento público não houve esforço. O Governo executa muito abaixo do orçamentado”, critica a bloquista. “Parte do problema está na preocupação em cumprir metas. A despesa é bloqueada pelas Finanças.”

Leitão Amaro nota também a evolução desapontante da produtividade, fruto de o emprego estar a crescer mais rápido do que a economia e em setores como o turismo. Mais: o social-democrata reforça que o desempenho nacional não é especialmente notável quando comparado com outros países europeus. Os 2,7% de crescimento alcançados por Portugal em 2017 estão em linha com a média, e a maior parte dos países até superou esse resultado. “Em comparação com o ciclo económico que estamos a viver, é um resultado medíocre.”

Do lado das contas públicas também há alertas. O maior de todos, aponta Joaquim Miranda Sarmento, professor de Finanças do ISEG, está na dívida: mesmo com um excedente primário, os juros e as ajudas aos bancos adiaram sucessivamente a descida de um dos endividamentos mais altos do mundo. O rácio atual está ainda muita acima de 2010: 126% vs. 96% do PIB. Será difícil enfrentar uma nova crise com uma dívida pública de três dígitos.

Sendo claro que Portugal está a crescer a um ritmo sólido, a discussão deslocou-se para o que o está a alimentar. A direita argumenta que, apesar de a estratégia do Governo se basear no estímulo do consumo via devolução de rendimentos, são as exportações e o investimento que estão a puxar pela economia. De facto, se olharmos para os contributos do crescimento dos últimos dois anos, as exportações foram mais relevantes do que a soma do consumo e do investimento. Além disso, o défice orçamental foi reduzindo mais rápido do que os planos iniciais do PS. O modelo inicial falhou? Ricardo Paes Mamede, do ISCTE, reconhece que as coisas não correram como era suposto. “Não sabemos se foi o contexto externo ou as hipóteses que estavam erradas, mas logo em 2016 o modelo não funcionou. O consumo privado ficou aquém, o investimento também”, explica.

Na segunda metade de 2016, Portugal começou a sentir ventos mais favoráveis, que facilitaram avanços em várias frentes, do défice à relação com Bruxelas. “É importante distinguir resultados de medidas. Acho positiva a compreensão, a partir do verão de 2016, que o caminho de contrarreforma e de aceleração do consumo estava a resultar mal”, refere Leitão Amaro. Embora tenha adotado um sistema gradualista em quase todas as devoluções de rendimentos, a verdade é que o Executivo as tomou: as pensões subiram, os salários dos funcionários públicos foram repostos, a sobretaxa eliminada e o salário mínimo reforçado. “A devolução de rendimentos não é, só por si, uma estratégia, mas faz parte. 
O consumo gera vendas, que cria emprego e dá origem ao investimento”, afirma Mariana Mortágua. Mesmo o PSD, que prefere dar crédito às reformas passadas, aos programas do BCE e ao ciclo europeu, reconhece o impacto. “Há um efeito de curto prazo com medidas do lado da procura”, reconhece Leitão Amaro.

Talvez poucos esperassem que um Executivo apoiado por PCP e BE tivesse este perfil de crescimento e um dos maiores excedentes primários do euro. Cumpriu as expectativas? “Sabíamos que rompendo com a austeridade seria possível entrar num melhor ciclo económico, [mas] que em áreas como a banca seria difícil estar de acordo com o PS”, lembra Mortágua. “Foi um acordo de mínimos.” Para já, foi suficiente para estancar hemorragias; falta agora fechar as feridas.

http://visao.sapo.pt/exame/2018-04-07-Como-estao-agora-as-feridas-abertas-pela-Troika-em-Portugal-
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Economia nacional
« Responder #18 em: Abril 22, 2018, 06:06:46 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Economia nacional
« Responder #19 em: Abril 23, 2018, 10:13:41 am »


Facilmente detectamos onde era o antigo bloco de leste! Com essa ideia peregrina de distribuir a pobreza por toda a gente!!!!!!
 

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Clausewitz

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Re: Economia nacional
« Responder #20 em: Abril 24, 2018, 03:00:37 am »
Facilmente detectamos onde era o antigo bloco de leste! Com essa ideia peregrina de distribuir a pobreza por toda a gente!!!!!!

O problema é que nós nunca fomos do bloco de leste mas estamos quase na mesma... Aliás já estamos ou estaremos em breve pior do que vários desses países.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #21 em: Abril 24, 2018, 10:08:01 am »
Facilmente detectamos onde era o antigo bloco de leste! Com essa ideia peregrina de distribuir a pobreza por toda a gente!!!!!!

O problema é que nós nunca fomos do bloco de leste mas estamos quase na mesma... Aliás já estamos ou estaremos em breve pior do que vários desses países.

Já estivemos muito pior. Se comparar a nossa situação antes de entrarmos na UE, verá como se vivia nessa altura em comparação com o resto da Europa (com excepção da Europa de leste que efectivamente estivemos sempre à frente). Mas connosco passou-se por breves momentos algo parecido, logo a seguir ao 25, quando destruímos grande parte da capacidade produtiva do país, com a ocupação de empresas que tinham um dono e passaram a não pertencer a ninguém! Sabe o que acontece quando algo não pertence a ninguém, não sabe!? Aliás estivemos para nos tornar num país semelhante aos de leste.
Outro aspecto que se prende connosco é a nossa aversão ao risco e mudança, mais do que nos outros países. Quem é que quer arriscar e deixar de ser empregado a ganhar o seu salário ao fim do mês, para apostar tudo numa empresa que pode correr muito mal e deixar essa pessoa/família sem absolutamente nada!? (ainda na semana passada tive conhecimento de um amigo que vivia muito bem, era empresário e........ os negócios correram mal e já perdeu tudo o que tinha, para já só tem a casa onde habita, como tinha avalisado todos os empréstimos da empresa com a responsabilidade pessoal dele e como não devia muitos milhões, os bancos limparam-lhe todos os bens e agora está com cinquenta e tal anos, sem empresa, sem rendimentos e sem subsídio nenhum!!!!!) Aliás eu entendo que essa nossa aversão ao risco é o nosso maior problema, porque leva a que toda a gente se encoste ao Estado para ver se chove mais uns dinheiritos, sejamos nós empregados, reformados ou empresários! Assim não se arrisca tanto e com a bênção do estado/políticos, temos sempre uns negócios mínimos garantidos!!!!!

Outro problema deve-se à nossa falta de qualificação em comparação com os restantes países, mesmo com os do leste. Porque não tenha dúvidas que quanto mais alta for a nossa qualificação, mais produtivos nos tornamos, mais riqueza criamos (esse é um grande problema de muitas empresas nacionais, em que o patrão tem baixa escolaridade, até consegue "safar-se", mas depois não tem conhecimentos para mais, para fazer crescer o negócio).

Dou-lhe outro problema, parece que o país é alérgico à indústria! Ou porque polui, ou porque faz barulho, ou porque deita maus cheiros. Temos de ser exigentes com a indústria, sem dúvida nenhuma, mas também lhe digo que nenhum país do mundo consegue enriquecer sem a indústria! A Europa fez um enorme disparate ao expulsar a indústria para a Ásia! Esse é o grande motivo para os europeus verem a sua vida empobrecer e aos asiáticos que à décadas atrás morriam à fome, agora são economias muito desenvolvidas e com a população a enriquecer a olhos vistos, mesmo em países comunistas como a China (só é comunista no papel, em termos económicos é extremamente agressiva e liberal com os outros e conservadora para si mesma).

E o motivo para nós não crescermos é a falta da indústria, não tenha dúvidas. Não existe nada à face da terra (nem o petróleo ou as minas), conseguem criar tanta riqueza como uma fábrica! E se tem dúvidas, vá ver quanto ganha o funcionário mais mal pago da Autoeuropa em Setúbal, da Vulcano em Aveiro...... Atenção que estou a falar de empresas que criam muito valor acrescentado (riqueza), não estou a falar das fabriquetas nacionais que até produzem com qualidade, para depois entregarem à Benetton, à Adidas ou outra empresa de renome só para colocar a sua etiqueta em cima e estas a entregarem à fabriqueta 5% do valor e elas ficam com 95% do valor da venda!!!!!! Nem estou a falar das call center ou do turismo (não vamos enriquecer com o turismo, disso pode ter a certeza, aliás mais facilmente enriquecemos com a agricultura do que com o turismo. Veja o aumento do preço dos imóveis e culpe o turismo e os vistos gold).

Por fim para não me alongar mais, a cultura da responsabilidade! Chegarmos a horas aos compromissos, cumprirmos com o que prometemos a alguém (porque nós lá por dentro também somos como os políticos, prometemos muito mas depois damos pouco), não olharmos só aos direitos, mas lermos também os nossos deveres. Levarmos a integridade a outro nível, porque eu não tenho ilusões, os nossos políticos são o que são, porque nós somos assim. Não se nasce político. A política no fundo amplifica os nossos pontos positivos e negativos! E para terminar mesmo, e como sou da área da gestão, falta ao português um bocado mais de conhecimentos/literacia financeira, para saberem fazer contas e chegarem à conclusão de que é um disparate pagarmos juros de 10% ou mais no crédito ao consumo, ou irmos de férias com crédito (mais vale passar 1 ano férias por casa e no ano seguinte saímos)......
« Última modificação: Abril 24, 2018, 10:24:29 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #22 em: Maio 13, 2018, 05:01:09 pm »
A acreditar nesta notícia talvez o Novo Banco/Ex grupo Espirito Santo, tenha uma boa noticia para dar nos próximos tempos.

Citar
...Currently in Portuguese hands, the Isle of Man Steam Packet Company (IoMSPC) is the oldest continuously operating passenger shipping company in the world. In 2011 the company was bought by the Banco Espírito Santo which has now reportedly accepted an offer of £124 million which will see the services transferred to public ownership. Under the current agreement the IoMSPC must provide an inbound freight capacity of 7,800 lane metres per week, with 936 UK return sailings and 63 Irish east coast sailings per annum...(continua...)

http://www.handyshippingguide.com/shipping-news/union-welcomes-proposed-deal-to-buy-freight-and-passenger-roro-lifeline-ferry-company_9049

Cumprimentos,
 

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Re: Economia nacional
« Responder #23 em: Maio 18, 2018, 08:42:35 pm »
A acreditar nesta notícia talvez o Novo Banco/Ex grupo Espirito Santo, tenha uma boa noticia para dar nos próximos tempos.

Citar
...Currently in Portuguese hands, the Isle of Man Steam Packet Company (IoMSPC) is the oldest continuously operating passenger shipping company in the world. In 2011 the company was bought by the Banco Espírito Santo which has now reportedly accepted an offer of £124 million which will see the services transferred to public ownership. Under the current agreement the IoMSPC must provide an inbound freight capacity of 7,800 lane metres per week, with 936 UK return sailings and 63 Irish east coast sailings per annum...(continua...)

http://www.handyshippingguide.com/shipping-news/union-welcomes-proposed-deal-to-buy-freight-and-passenger-roro-lifeline-ferry-company_9049

Cumprimentos,

Infelizmente as notícias não são muito boas!!!!
O Novo Banco (o tal banco bom), já pediu mais 800 milhões ao Fundo de Resolução e nos próximos anos, podem pedir mais 3 mil milhões (está escrito no contrato de venda do Banco aos americanos!!!!!!!!!)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/recapitalizacao-do-novo-banco-acontecera-nos-proximos-dias
https://observador.pt/2018/05/18/governo-diz-que-recapitalizacao-do-novo-banco-acontecera-nos-proximos-dias/

Depois do que já nos limparam, o Novo Banco ainda pode rapar mais 3,8 mil milhões, ou aos bancos ou a nós mesmo!!!!!!!!!

E é inacreditável e até vergonhoso que este Banco tenha participado no perdão de quase 100 milhões de euros ao Sporting (em conjunto com o BCP), acordado à dias!!!!!!!!
Pois é muito fácil ao dono do Novo Banco perdoar as dívidas do Sporting, eles têem na mão um documento que lhes garante que recebem até 3,8 mil milhões por negócios ruinosos feitos antes da venda do banco........

O estado faz cada negócio!!!!!
« Última modificação: Maio 18, 2018, 08:45:10 pm por Viajante »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #24 em: Julho 25, 2018, 08:08:30 pm »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #25 em: Julho 25, 2018, 09:58:20 pm »
« Última modificação: Julho 25, 2018, 10:00:24 pm por Srgdoido »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #26 em: Agosto 02, 2018, 11:08:15 am »
Do “despejo imediato” à demissão, nove perguntas e respostas que explicam o caso Robles

A batalha legal de Robles e da irmã para despejar um inquilino. A intenção inicial de não fazer obras no andar ocupado. As isenções. O imposto Mortágua. E as diferenças face ao negócio da líder do BE.



“Basta pensar-se que no balcão dos despejos o senhorio não precisa de nada para mandar despejar e o inquilino precisa de advogados para se defender. É um absurdo completo. Chama-se balcão do arrendamento, bem sei, mas eu pergunto se algum dos presentes achou alguma vez que o balcão servia para arrendamento”. As palavras são de Catarina Martins, em Abril deste ano. O Bloco de Esquerda defende o fim do Balcão de Arrendamentos, mas foi precisamente nesse balcão que Ricardo Robles interpôs a acção de despejo contra um inquilino com quem não conseguiu chegar a acordo.

O processo de licenciamento das obras no prédio de Alfama deu entrada na Câmara de Lisboa às 16h14 do dia 20 de Março de 2015. A autorização de utilização foi deferida pelo vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, a 11 de Setembro de 2017.

As peças da batalha legal contra o inquilino e o processo de licenciamento das obras na Câmara de Lisboa são alguns dos documentos a que o Observador teve acesso e que ajudam a completar estas nove respostas a perguntas que ainda são pertinentes sobre o caso Robles, mesmo após a demissão do vereador, naquela que é provavelmente a maior crise da história do Bloco de Esquerda.

..........

https://observador.pt/especiais/do-despejo-imediato-a-demissao-nove-perguntas-e-respostas-que-explicam-o-caso-robles/

Seu capitalista! :)
 

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Re: Economia nacional
« Responder #27 em: Agosto 07, 2018, 11:41:15 am »
Portugal: Preços da eletricidade e gás são dos mais caros da Europa

O Eurostat, autoridade estatística da União Europeia, foi criado em 1953 e é atualmente uma Direcção-Geral (DG) da Comissão Europeia que tem como papel fundamental fornecer estatísticas à Comissão e às outras instituições europeias para que possam ser definidas, implementadas e analisadas as políticas comunitárias.

Recentemente, e pela primeira vez, a Eurostat publicou um comparativo de preços da eletricidade e do gás e Portugal é dos que tem preços mais caros.



Pela primeira vez, o Eurostat publica os preços para a eletricidade e gás natural que são totalmente comparáveis entre países. De acordo com os dados, só apenas a Bélgica e a Dinamarca estão à frente de Portugal no que diz respeito a preços da eletricidade e gás. Portugal aparece na terceira posição.

Os preços da eletricidade e do gás na UE podem variar de acordo com as condições de oferta e procura, incluindo a situação geopolítica, os custos da rede e as condições meteorológicas.

Entre os 24 Estados-Membros que forneceram os dados, o preço da electricidade por Quilowatt-hora (kWh) pago pelas famílias variou entre 10 cêntimos (Bulgária) e 28 cêntimos (Bélgica). Na grande maioria dos países, o preço está entre 10 e 20 cêntimos por KW/h. Portugal está perto dos 25 cêntimos por KW/h.

Preço da eletricidade para as famílias por kWh, em 2017



Relativamente ao gás o cenário é idêntico. Portugal volta a aparecer na terceira posição e à sua frente está a Irlanda e a Suécia. O preço por kWh do gás doméstico é geralmente menor do que o preço da eletricidade doméstica e, em 2017, variou de 3 cêntimos (Roménia) a 12 cêntimos (Suécia). Na maior parte dos 21 Estados-Membros que conseguiram fornecer os dados, o preço era inferior a 8 cêntimos por kWh.

Preço do gás para as famílias por kWh, em 2017



Apesar de termos uma economia bem menor que outros países, a verdade é que somos dos que mais pagamos ao nível da eletricidade e gás. Apesar de existirem várias ofertas é importante saber quais as mais adequadas para cada cidadão.

Para ajudar a escolher o melhor tarifário, podem sempre consultar o portal Poupa Energia, que permite simular e comparar mais de 200 tarifários de energia – gás natural e eletricidade. Esta plataforma é gerida pela Agência para a Energia (ADENE), entidade privada sem fins lucrativos e de utilidade pública, e o objetivo principal é ajudar as famílias a poupar e a mudar os seus hábitos de consumo, aumentando em pelo menos dez por cento o atual número de mudanças de operadores de energia.

https://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-precos-da-eletricidade-e-gas-sao-dos-mais-caros-da-europa/#comment-2190408
 

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Re: Economia nacional
« Responder #28 em: Agosto 12, 2018, 08:55:57 pm »
Navigator em guerra com o Departamento de Comércio dos EUA contra taxa anti-dumping

Empresa de pasta e papel, a terceira maior exportadora portuguesa, vai contestar nos tribunais americanos taxa anti-dumping imposta pelo Departamento do Comércio dos EUA.



A Navigator vai contestar nos tribunais americanos a aplicação de uma taxa anti-dumping sobre as importações por parte da Alfândega dos Estados Unidos. A taxa pode penalizar em 45 milhões os lucros da empresa de pasta e papel.

Em comunicado enviado ao regulador da bolsa na sexta-feira à noite, a empresa de pasta e papel argumenta que não existem fundamentos para a aplicação de uma taxa final sobre as vendas de 37,4% definida pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. Esta taxa deverá ser aplicada retroativamente sobre as vendas de papel para os Estados Unidos realizadas entre agosto de 2015 e fevereiro de 2017.

A Navigator diz que vai interpor uma providência cautelar para impedir a Alfândega americana de aplicar a referida taxa sobre as importações. No entanto, avisa que enquanto o recurso estiver a ser apreciado a nova taxa “será aplicável a todas as importações da sociedade depois da data de publicação da decisão — prevista para dentro de aproximadamente uma semana — e a impugnação judicial pela Navigator irá também cobrir esta medida”.

A empresa liderada por Diogo Silveira garante que usará “todos os meios processuais disponíveis e está convencida que vai conseguir demonstrar perante os tribunais norte-americanos que a taxa acima mencionada para o período em causa é totalmente injustificada e, consequentemente, fazer com que o Departamento do Comércio reverta esta medida administrativa que tem um impacto estimado (à taxa de câmbio atual de aproximadamente 66 milhões de euros no EBITDA (margem bruta operacional) e de 45 milhões de euros nos lucros líquido do ano em curso“.

A Navigator é a terceira maior exportadora portuguesa, segundo dados de 2017, representando 2,4% das exportações nacionais. O mercado americano representa 10% das vendas da empresa que também opera diretamente nos Estados Unidos.

Empresa foi visada por alegadas práticas de dumping

O diferendo com o departamento do comércio remonta a 2015, quando foi fixada uma taxa de depósito provisória sobre as vendas para o mercado americano de 29,53%. Esta taxa resultou de uma investigação de alegadas práticas de dumping (venda com prejuízo) nas exportações de papel UWF para os Estados Unidos da América cujos resultados a empresa portuguesa contesta.

A avaliação final feita em janeiro de 2016 reduziu a taxa para 7,8%, por via da correção, diz a Navigator, de um “erro administrativo”. Essa taxa esteve em vigor até agora. Em abril deste ano, a empresa foi informada de que a taxa provisória a aplicar nesse período seria de 0%. Mas agora a empresa controlada por Pedro Queiroz Pereira foi notificada pelo United States Department of Commerce que a taxa final seria de 37,4%.

Considerando que existe uma “modificação substancial da taxa anterior” e que as autoridades americanas não pediram informação adicional nem houve alteração de circunstâncias, a empresa diz que esta é uma “mudança intencional dos pressupostos assumidos pelo Departamento de Comércio com o objetivo de aumentar a taxa final sobre vendas de papel Navigator para os EUA”, apesar da empresa ter colaborado. Esta “mudança” coincide com um endurecimento da política americana contra as importações da União Europeia.

https://observador.pt/2018/08/11/navigator-em-guerra-com-o-departamento-de-comercio-dos-eua-contra-taxa-anti-dumping/

A guerra comercial contra a Europa continua, desta vez apanhou uma empresa portuguesa!!!!!
 

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