GM: Notícias

  • 15 Respostas
  • 9102 Visualizações
*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
GM: Notícias
« em: Março 23, 2006, 06:33:30 pm »
Citar
GM vende 78% da unidade financeira

O fabricante automóvel General Motors (GM) anunciou que vai vender a participação maioritária na sua unidade financeira General Motors Acceptance Corp (CMAC).

A venda de 78% do capital da empresa visa aumentar a capacidade financeira da GM para fazer face aos custos inerentes ao plano de reformas antecipadas anunciado esta semana.
O encaixe deve chegar aos 1,5 mil milhões de dólares.

23-03-2006 18:06:42
 


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64955
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 26, 2006, 06:10:59 pm »
Citar
GM negoceia saída de 30.000 trabalhadores nos EUA

A General Motors (GM), maior fabricante mundial de automóveis, espera que pelo menos 30.000 dos seus 113.000 trabalhadores norte-americanos aceitem as propostas de rescisão feitas pela empresa, prevendo poupar 3,9 mil milhões de dólares/ano (3,2 mil milhões de euros).


A companhia vai discutir ainda hoje com os sindicatos o resultado das ofertas de rescisão amigável feitas em Março a todos os 113.000 trabalhadores nos Estados Unidos, cujo prazo de aceitação terminou sexta-feira.

Um dos analistas ouvidos pela agência Bloomberg, David Healy, espera que a GM venha a conseguir mais saídas do que as esperadas, estimando que por cada trabalhador que sair a empresa poupe pelo menos 129.000 dólares/ano (103.200 euros).

De acordo com esta estimativa, 30.000 saídas permitirão uma poupança anual de 3,87 mil milhões de dólares (três mil milhões de euros).

As rescisões amigáveis, cujas ofertas variam entre os 35.000 (28.000) e os 140.000 dólares (112.000 euros), fazem parte de um plano que inclui ainda o encerramento de 12 unidades da empresa, com sede em Detroit, até 2008, nos Estados Unidos.

O presidente executivo (CEO) da GM, Rick Wagoner, espera com este plano cortar os custos anuais em 7.000 milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros) a partir do final deste ano.

A GM teve, em 2005, prejuízos de 10,6 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros).

O fabricante de automóveis norte-americano ofereceu 35.000 dólares (28.000 euros) a trabalhadores com os 30 anos de serviço necessários para a reforma mas que ainda não o fizeram.

Os que se encontram a três anos da reforma podem sair com uma pensão pouco abaixo dos 36.000 dólares/ano pagos aos que atingem o tempo total de reforma.

As ofertas de rescisão incluem ainda 140.000 dólares (112 mil euros) para os trabalhadores que têm pelo menos dez anos de trabalho na GM e não têm condições de acesso a reforma antecipada e 70.000 dólares (56.000 euros) para os que estão na empresa há menos de uma dezena de anos.

Os trabalhadores que aceitem estas propostas desistem dos seguros de saúde e deixam de acumular pensões.

Depois de assinarem, os trabalhadores têm sete dias para reconsiderar.

As acções da GM subiram 39 por cento este ano na expectativa de que a empresa vai conseguir parar as perdas e ser bem sucedida no esforço de redução de postos de trabalho.

O ramo europeu da empresa, a GM Europa, declarou já a intenção de encerrar, a 31 de Outubro, a fábrica que tem a funcionar desde 1963 na Azambuja, ameaçando cerca de 1.200 postos de trabalho directos.

O Governo português pediu à empresa um prazo, que termina a 19 de Julho, para tentar negociar uma solução para a empresa, que monta actualmente o modelo Combo da Opel.

Diário Digital / Lusa

26-06-2006 10:33:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68783

Aí vem a reestruturação da GM...para combater sua crise..
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #2 em: Junho 28, 2006, 11:39:30 am »
Citar
GM: 35 mil empregados nos EUA aceitam rescisão amigável

Cerca de 35 mil empregados da General Motors (GM), isto é, mais de 10% do total, aceitaram um programa de rescisões amigáveis, negociado com os sindicatos, para reduzir os efectivos na América do Norte.


Um comunicado do grupo automóvel GM adianta que se prevê atingir até 1 de Janeiro de 2007, «isto é, dois anos antes da data inicialmente fixada», o objectivo de suprimir trinta mil postos de trabalho nas fábricas norte-americanas.

A eliminação desses postos de trabalho era um dos pontos centrais do plano de reestruturação do maior fabricante mundial de automóveis.

Os trabalhadores pagos à hora tinham que assinar o programa de rescisão até à meia-noite de sexta-feira. Segundo uma estatística preliminar, cerca de 35 mil assinaram-no. Têm agora um prazo de sete dias para reverem a sua decisão, se assim o entenderem.

O grupo vai dedicar 3,8 mil milhões de dólares, no seu orçamento para financiar as rescisões voluntárias.

O programa de rescisão voluntária seduziu cerca de 33.800 empregados sindicalizados na UAW (United Auto Workers) e outros 1.200 da filial industrial da CWA (Communications Workers of America), revelou o grupo.

Cerca de 4.600 trabalhadores aceitaram indemnizações para deixar o grupo, enquanto outros 30.400 optaram pela reforma antecipada.

Segundo o plano acordado com os sindicatos, os trabalhadores da GM com uma antiguidade de pelo menos 30 anos receberão 35 mil dólares, bem como a totalidade da sua pensão e o pagamento de seguros de saúde.

Os empregados menos antigos poderão receber até 140 mil dólares mas com a obrigação de renunciar a outros direitos, como o pagamento de seguros de saúde.

No ano passado, a GM sofreu prejuízos de 10.500 milhões de dólares na América do Norte, face à descida contínua da sua quota do mercado nos EUA, o que levou ao anúncio de encerramento de fábricas e de redução de postos de trabalho.

O êxito dos despedimentos incentivados permitirá à General Motors poupar, este ano, cerca de oito mil milhões de dólares em custos estruturais.

Em Portugal, a General Motors é proprietária da fábrica da Opel na Azambuja que está ameaçada de encerramento, devendo ser anunciada em Outubro uma decisão definitiva sobre o seu futuro.

Diário Digital / Lusa

27-06-2006 0:55:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68811

Sucesso...as acções da GM devem estar a subir ...devia ter comprado ontem ou anteontem ehhehe...
 

*

JoseMFernandes

  • Perito
  • **
  • 394
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Junho 30, 2006, 07:59:46 pm »
Segundo a imprensa francesa de hoje à tarde, parece 'perfilar-se uma aliança entre a General Motors,  Renault e Nissan '.
Kirk Kerkorian, milionario e accionista da GM, fez essa sugestão que aparentemente foi bem recebida por Wall Street, que pensa ver assim um meio para a saida da crise do numero 1 mundial do automóvel.
Aparentemente trata-se para já de uma sugestão de um accionista conhecido que detem 9,9% da GM e um representante no Conselho de Administraçao.
De resto Renault e Nissan são já parceiros, através de participações cruzadas (44% e 15% respectivamente).A GM considera que a proposta da Tracinda(de Kerkorian) irá ser estudada e de momento não tem mais comentários a fazer.
O grupo Renault também se recusou a fazer comentários.
Esperemos para ver...
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #4 em: Junho 30, 2006, 09:10:29 pm »
Citação de: "JoseMFernandes"
Segundo a imprensa francesa de hoje à tarde, parece 'perfilar-se uma aliança entre a General Motors,  Renault e Nissan '.
Kirk Kerkorian, milionario e accionista da GM, fez essa sugestão que aparentemente foi bem recebida por Wall Street, que pensa ver assim um meio para a saida da crise do numero 1 mundial do automóvel.
Aparentemente trata-se para já de uma sugestão de um accionista conhecido que detem 9,9% da GM e um representante no Conselho de Administraçao.
De resto Renault e Nissan são já parceiros, através de participações cruzadas (44% e 15% respectivamente).A GM considera que a proposta da Tracinda(de Kerkorian) irá ser estudada e de momento não tem mais comentários a fazer.
O grupo Renault também se recusou a fazer comentários.
Esperemos para ver...


Sim, também foi noticiado aqui durante a tarde...

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68985

Seria sem dúvida uma optima maneira de ajudar a recuperar da crise da GM, mas pronto, a Azambuja está perdida, a não ser que esse acordo entre as 3 companhias seja feito, e os trabalhadores e o governo consigam convencer as três a expandir a fábrica e centralizar produções, e com incorporação nacional também!...

Ou seja...era uma vez..
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #5 em: Julho 26, 2006, 01:56:15 pm »
O grupo vai dedicar 3,8 mil milhões de dólares, no seu orçamento para financiar as rescisões voluntárias.

Citar
GM perde 2,5 mil M€ num trimestre, com reestruturação

A General Motors (GM), o maior fabricante mundial de automóveis, reportou hoje um prejuízo 3,2 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros) no segundo trimestre devido aos gastos relacionados com a redução de pessoal.


O prejuízo foi de 5,62 dólares a acção, contra os 987 milhões de dólares (783 milhões de euros), ou 1,75 dólares a acção, registados no mesmo período do ano passado, anunciou a GM em comunicado.

Excluindo estes gastos adicionais, a empresa norte-americana, sedeada em Detroit, registou um ganho de 1,2 mil milhões de dólares, superando as estimativas dos analistas.

O encargo com a redução de pessoal rondou os 3,7 mil milhões de dólares (3.000 milhões de euros).

A General Motors tem, entre outras marcas, a Chevrolet, Pontiac, Saab, Cadillac, Opel e Vauxhall.

No mercado norte-americano, os títulos da GM encerraram a sessão de terça-feira a valorizar 3,34%, para 30,66 dólares.

Diário Digital / Lusa

26-07-2006 13:24:00


Bem..tem mais 100 milhões dolares para gastar nas indemnizações..mas partindo da ideia que a maioria já se disponibilizou para rescindir, penso que conseguirão ficar "in-budget". Em qualquer dos casos, dinheiro gasto com reduções de pessoal é normalmente bem visto pela massa accionista, bem como todo o processo de restruturação.
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #6 em: Julho 27, 2006, 07:23:00 pm »
Citar
General Motors investiu 550 M€ em Saragoça

A General Motors anunciou esta quinta-feira que investiu 550 milhões de euros na fábrica de Saragoça para a produção da quarta geração Opel Corsa, que começa a sair da linha de produção a 31 de Julho.


Em comunicado, a General Motors (GM) Europa refere que a sua maior fábrica europeia, em Saragoça (Espanha), produz o modelo Opel Corsa desde 1982, além do Opel Meriva, emprega 7.600 pessoas e produz anualmente mais de 400 mil veículos.

A GM anunciou recentemente o fecho da fábrica da Azambuja, em Portugal, e a transferência da produção do Combo para Saragoça.

Diário Digital / Lusa

27-07-2006 15:50:08


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69952
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #7 em: Julho 27, 2006, 09:13:28 pm »
Deixe-se de comprar "Opéis"!
Afinal, a Opel veio para cá para ter acesso ao nosso mercado, caso contrário...
Agora fazem-lhes as vontadinhas todas e o resultado está à vista.
E ainda se seberá algumas verdades do bochechas sobre este caso, ou melhor, de situações que conduziram a este desfecho.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #8 em: Agosto 09, 2006, 11:43:46 pm »
Citar
Opel Combo faz de Figueruelas a maior fábrica da GM

A transferência da produção do Opel Combo, da Azambuja para Figueruelas (Saragoça), vai transformar a fábrica espanhola na maior unidade da GM no mundo, refere o jornal Cinco Días.


A incorporação de três modelos da Opel (Corsa, Meriva e Combo) em Figueruelas, uma unidade da General Motors que está a ser sujeita a obras de ampliação, converterá a fábrica aragonesa na maior do mundo para o construtor norte-americano, com uma produção diária superior a 2.000 unidades em três turnos de laboração. Por ano, os 7.500 trabalhadores da GM, em Figueruelas, produzirão mais de 400.000 automóveis.

A partir de Fevereiro de 2007, a fábrica localizada nos arredores de Saragoça vai passar produzir uma média de 55 mil unidades do Combo – modelo que até agora era produzido na Azambuja -, aumentando-se também o número de efectivos em cerca de 800 trabalhadores, nota o artigo adiantando que, do acréscimo previsto, 300 postos de trabalho serão de contratação directa e imediata.

Como parte dos componentes do Combo (portas e guarda-lamas) serão subcontratada, os restantes 500 empregos serão indirectos, acrescenta o 5Días indicando que a unidade de Figueruelas será a única do grupo a laborar em três turnos. Tendo recebido, nos últimos dois anos, investimentos de 550 milhões de euros a fábrica aragonesa da GM terá uma produção equivalente à soma das duas outras europeias, que a secundam em tamanho: Bochum (Alemanha) e Amberes (Bélgica).

A General Motors (GM), que detém mais de 130 fábricas espalhadas por 34 países, decidiu fechar a unidade portuguesa da Opel devido a custos operacionais (logística, custo hora/unidade produzida) considerados elevados face aos de outras unidades europeias do grupo. Até final do ano, a fábrica da Azambuja - onde trabalham mais de 1.100 pessoas - estará desactivada.

09-08-2006 13:42:27


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70392

Pois..
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #9 em: Agosto 05, 2007, 07:20:52 pm »
GM Europa tem novo Director de Design

Citar
Philip A. Zak vai liderar os destinos estilísticos da Opel, Vauxhall e Saab.
A General Motors (GM) nomeou um novo Director de Design para a sua divisão europeia, cuja função será definir o estilo das marcas Opel, Vauxhall e Saab. O eleito é Philip A. Zak, que sucede assim a Mark Adams, o qual foi indicado para o cargo de vice-presidente de Design da GM Europa.
A influência de Zak irá também abranger os futuros modelos Saturn, segundo adianta a GM em comunicado. Este foi um dos principais responsáveis pelo concept car Saturn Prevue revelado no Salão Automóvel de Nova Iorque.
O Chevrolet Cobakt, o Pontiac G6 e o desportivo GXP também saíram da «pena» de Philip A. Zak.

Autohoje

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #10 em: Setembro 25, 2007, 03:17:58 pm »
GM enfrenta greve nos EUA

Citar
Os trabalhadores da General Motors (GM) começaram a formar piquetes de greve em várias fábricas dos Estados Unidos da América (EUA), para aquela que será a primeira paralisação convocada pelo sindicato United Auto Workers (UAW), desde 1976.

A greve foi decretada depois de ter falhado o processo de negociações sobre um acordo colectivo entre o construtor e o UAW, que representa mais de 80 fábricas naquele país. O fracasso relaciona-se com a implementação de um novo plano de pensões e assistência a reformados.

De acordo com Ron Gettelfinger, presidente do UAW, as negociações não foram bem sucedidas porque a GM se manteve inflexível em questões chave relacionadas com a segurança no emprego.

A GM, por seu turno, fez saber em comunicado: «estamos muito desapontados com a decisão do UAW de convocar uma greve nacional. As negociações envolvem questões complexas que afectam a segurança dos empregos dos nossos trabalhadores e a viabilidade, a longo termo, da empresa. Continuaremos, todavia, a reunir todos os esforços para chegarmos a um acordo o mais rápido possível».

Autohoje

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #11 em: Setembro 27, 2007, 05:09:25 pm »
Greve nas fábricas da GM chegou ao fim

Citar
A normalidade regressou às fábricas da General Motors (GM), na América do Norte, depois do sindicato UAW (United Auto Workers) ter chegado a um pré-acordo com o construtor.

A greve foi convocada na manhã de segunda-feira dia 24 de Setembro e envolveu um total de 73.000 trabalhadores, de 80 fábricas.

Os detalhes do acordo, que colocou o fim à greve, ainda não são do domínio público, mas tudo indica que estejam relacionados com o sistema de saúde dos trabalhadores já reformados.

Autohoje

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #12 em: Dezembro 01, 2007, 06:38:41 pm »
Director da GM Portugal de saída

Citar
O Director-Geral da GM Portugal, Herman De Backer, aposentou-se no dia 30 de Novembro, data em que terminou o seu mandato de cinco anos na operação portuguesa, encerrando um ciclo profissional de 38 anos ao serviço da General Motors.

Herman De Backer desempenhou diversos cargos de relevo desde que ingressou na GM Europa, em 1970, no departamento de Vendas da Opel Bélgica. No seu percurso internacional contam-se passagens pela Opel Hungria e pela Opel Áustria, em ambas como Director Comercial (Vendas, Pós-Venda e Marketing), entre 1990 e 1994. Neste ano, é nomeado Director Comercial da Opel Bélgica, cargo que desempenha até 1999. Desde Janeiro de 2000 até 2003, liderou a equipa sediada em Rüsselsheim, Alemanha, responsável pela comercialização de veículos norte-americanos da General Motors na Europa. No dia 1 de Novembro de 2002 transfere-se para Lisboa. Numa fase transitória, acumulou as funções de «GM North American Vehicles» com a posição em Portugal.

O sucessor de Herman De Backer na GM Portugal será anunciado em breve.

Autohoje

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #13 em: Janeiro 13, 2008, 01:15:45 pm »
GM começa a testar automóveis a tecnologia hidrogénio

Citar
A General Motors (GM) começa ainda em Janeiro a distribuir para teste os primeiros automóveis a pilha de combustível (tecnologia de hidrogénio) para utilização diária, disse à agência Lusa Larry Burns, vice-presidente da multinacional.

Em resposta a perguntas da Lusa, o vice-presidente da GM com o pelouro da investigação e desenvolvimento e do planeamento estratégico sublinhou que «a tecnologia de pilha de combustível da GM atingiu um estágio de maturação muito elevado».

Para Larry Burns, a prova disso é o projecto «Driveway», que «pretende recolher um leque enorme de dados provenientes da utilização diária [de automóveis a pilha de combustível] por parte de 100 condutores normais».

«São 100 Chevrolet Equinox Fuel Cell que serão cedidos a esses clientes para circular nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, concebidos para um ciclo de vida de dois anos e meio e 80 mil quilómetros, que cumprem as exigentes normas de segurança norte-americanas», adiantou Larry Burns.

O vice-presidente do maior grupo construtor automóvel do mundo disse à Lusa que a chegada ao mercado dos automóveis com esta tecnologia «depende dos custos do próprio sistema de pilha de combustível e, sobretudo, da disponibilidade alargada de abastecimento de hidrogénio» aos automóveis.

«Neste momento não é possível dizer quando é que a GM vai comercializar esta tecnologia, mas estamos a fazer progressos muito significativos», assinalou Larry Burns.

O vice-presidente da GM disse à Lusa que «a geração mais recente da pilha de combustível tem metade do tamanho e o dobro da potência, quando comparado com as gerações de há dois ou três anos».

A GM revelou que o Chevrolet Equinox Fuel Cell usa como combustível hidrogénio puro comprimido a uma pressão de 700 bar, com um depósito com capacidade de seis quilogramas de hidrogénio, o que lhe dá uma autonomia até 450 quilómetros.

O hidrogénio alimenta a pilha de combustível, a qual produz energia eléctrica que garante o funcionamento de um motor eléctrico.

Fonte da GM indicou que o construtor automóvel está concentrado no desenvolvimento da pilha de combustível com viabilidade comercial e na melhoria das tecnologias de armazenamento de hidrogénio, mas tem também trabalhado activamente com empresas de energia e governos para acelerar os projectos de constituição de uma infra-estrutura de abastecimento de hidrogénio a veículos.

A célula de combustível, que utiliza o hidrogénio como combustível, tem a vantagem de ser uma tecnologia limpa, dado que as suas emissões são de vapor de água, e de o hidrogénio ser o elemento mais abundante no planeta, embora não exista na natureza como elemento livre, estando sempre associado a outro elemento, num composto.

O princípio da pilha de combustível data do século XIX, quando em 1839 o cientista britânico William Grove construiu aquela que é considerada a primeira pilha de combustível, produzindo energia eléctrica a partir de uma reacção de hidrogénio com oxigénio.

Esta tecnologia foi «repescada» nos anos sessenta pela agência espacial norte-americana NASA, que a encarou como fonte de energia adequada em voos prolongados.

O princípio desta tecnologia é muito simples (a reacção do hidrogénio com o oxigénio produz energia e liberta vapor de água), mas a sua aplicação ao automóvel, simultaneamente em condições de segurança e com viabilidade económica em termos de custo, enfrenta ainda alguns problemas.

Outra dificuldade da aplicação desta tecnologia ao automóvel é a necessidade de garantir uma infra-estrutura de abastecimento de hidrogénio aos veículos suficiente para garantir a sua circulação normal.

Diário Digital / Lusa

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #14 em: Janeiro 17, 2008, 11:20:16 pm »
General Motors quer reduzir custos anuais em cerca de 3,4 milhões de euros até 2011

Citar
A General Motors(GM) anunciou hoje que o seu plano de reestruturação avançará mais rapidamente do que era esperado e que planeia reduzir os seus custos anuais em cerca de 3,4 milhões de euros até 2011.

"Estamos a cumprir o plano de reestruturação que estabelecemos em 2005 e superamos as expectativas em todos os capítulos", disse o presidente e conselheiro delegado da General Motors, Rick Wagoner, durante uma conferência de analistas de automóveis.

A GM assinalou ainda que "continuará os seus planos agressivos de crescimento em mercados emergentes como a China, Brasil, Rússia e Índia".

Wagoner assegurou que a GM continuará com a venda de "grandes carros e camionetas e também de novas tecnologias avançadas de propulsão, aproveitando o crescimento dos mercados em todo o mundo".

Para 2008, a GM calcula que se venderão em todo mundo 73 milhões de veículos, 2 milhões mais do que em 2007.
O crescimento da empresa irá concentrar-se na Ásia, Pacífico, América Latina, Africa, Médio Oriente e Europa.

Lusa