A captura de militares ingleses pelo Irão

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fgomes

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A captura de militares ingleses pelo Irão
« em: Abril 05, 2007, 05:56:53 pm »
Este incidente, entretanto terminado, levanta-me algumas questões que me deixam perplexo:

- A facilidade com que os ingleses foram capturados. Como é que se deixam 15 militares, afastados do seu navio, sem qualquer protecção, numa zona de guerra?

- A facilidade com que os militares ingleses se prestaram a fazer declarações  propagandísticas. Será que foram torturados? O contraste com o comportamento de prisioneiros de outras guerras não podia ser maior. Cito só o exemplo dos portugueses na Guiné ou o do senador John McCain no Vietname.
 

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typhonman

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« Responder #1 em: Abril 05, 2007, 07:22:13 pm »
Os Lynx deviam estar a fazer protecção, mas não estavam...
 

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JoseMFernandes

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Re: A captura de militares ingleses pelo Irão
« Responder #2 em: Abril 05, 2007, 07:38:28 pm »
Citação de: "fgomes"
(...) A facilidade com que os militares ingleses se prestaram a fazer declarações  propagandísticas. Será que foram torturados? O contraste com o comportamento de prisioneiros de outras guerras não podia ser maior. Cito só o exemplo dos portugueses na Guiné ou o do senador John McCain no Vietname.


Bem...pressão psicológica pode ser uma forma de tortura...porque física não me parece provável que tenha havido!
Seguramente  os militares tem instruções concretas de como agir no caso de serem feitos prisioneiros e devem ter actuado em conformidade com a situação...a partir do momento que não revelem dados sensíveis julgo estarem 'autorizados'  a emitir declarações  'convenientes' para os sequestradores, aqui iranianos, facilitando deste modo  não só a sua vida pessoal como a possibilidade de diálogo, que neste caso era a nível governamental, com vista a sua libertação.
Mas reconheço que, mesmo assim,  pareceu ser algo  rápido o 'reconhecimento de culpa' por parte dos ingleses :?
 

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Jorge Pereira

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« Responder #3 em: Abril 05, 2007, 09:48:39 pm »
De facto, foi um episódio humilhante para a Grã-bretanha. Do início ao fim.

Especialmente lamentável foi a postura dos militares capturados, difícil de distinguir entre um real cativeiro ou uma qualquer participação num reality show ocidental.

Muita coisa terá que ser repensada, desde os métodos de recrutamento, treino, etc.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Lancero

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« Responder #4 em: Abril 05, 2007, 10:08:40 pm »
Não é segredo que a qualidade do treino e capacidade dos militares britânicos (na generalidade) baixou consideravelmente nos últimos dois anos, fruto das solicitações no Iraque e Afeganistão que estão a 'esticar' ao máximo a capacidade militar do Reino Unido, a isto somando-se os cortes significativos na área da Defesa.

No entanto, neste caso, e já contando com o amadorismo vísivel em alguns dos marinheiros capturados, e após algumas leituras, parece-me que os procedimentos para uma situação do género passam por colaborar com os captores (as entrevistas, as confissões, os sorrisos...). Concordo que pareceu demasiado 'voluntária' a colaboração dada por estes marinheiros.
Recordo ainda que neste caso não havia lugar à protecção devida aos soldados pela Covenção de Genebra, já que não se traram de países em guerra declarada. Logo, a história do nome, posto e número não iria funcionar :)

Mas não queria estar a julgar uma situação na qual, felizmente, nunca me vi envolvido e para a qual nunca fui treinado.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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ricardonunes

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« Responder #5 em: Abril 05, 2007, 10:34:39 pm »
Citação de: "Lancero"
Mas não queria estar a julgar uma situação na qual, felizmente, nunca me vi envolvido e para a qual nunca fui treinado.

X2
 
Falta esperar pelo desenrolar da "novela", agora em terras Britanicas c34x
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Abril 05, 2007, 11:39:02 pm »
Irão: Marinheiros faziam trabalho de espionagem, diz Sky News

Citar
Os marinheiros britânicos capturados por Teerão tinham por missão, nomeadamente, «trabalhos de espionagem» sobre o Irão no Golfo, anunciou esta quinta-feira a cadeia de televisão Sky News, divulgando o testemunho de um dos marinheiros, antes de ser capturado.
«Nós recolhemos também informações», explicou o capitão Chris Air à Sky, acrescentando que essas informações diziam respeito a «toda a espécie de actividades iranianas na zona».

«Porque, evidentemente, estamos muito perto da zona tampão com o Irão», contou, entrevistado pela Sky News a bordo da fragata Cornwall, uma semana antes da sua captura.

Esta entrevista nunca tinha ido para o ar.

O ministro da Defesa britânico, Des Browne, indicou à Sky que «o mandato da ONU» os autorizava «a recolher informações sobre o meio no qual trabalhavam».

Na sua entrevista, Chris Air revelou também que o capitão do barco acabado de inspeccionar pelos seus homens lhe contou que os militares iranianos tinham por hábito acostar ilegalmente aos barcos iraquianos.

«Este dhow (barco) foi roubado pelos iranianos, soldados, há três dias, eles levaram o dinheiro e aparentemente isso aconteceu várias vezes no passado, por isso é bom recolher informações também sobre os iranianos», disse.

De forma premonitória, Chris Air relatou também: «Nós asseguramo-nos de que tomamos todas as medidas de segurança antes de saltar para um barco. Estudamos a situação e garantimos que é seguro antes de subir a bordo».

Chris Air é um dos 15 marinheiros britânicos que foram capturados pelos Guardas da Revolução iranianos no Golfo a 23 de Março e que hoje regressaram a Inglaterra depois de serem libertados quarta-feira.

Diário Digital / Lusa

05-04-2007 20:29:33
Potius mori quam foedari
 

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Get_It

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N: «Capitão confessa que eram espiões»
« Responder #7 em: Abril 06, 2007, 03:22:52 am »
Complemento à notícia acima:
Citação de: "F. J. Gonçalves, Correio da Manhã,"
Capitão confessa que eram espiões
(2007-04-06 - 00:00:00)

Ultrapassada a crise do cativeiro dos 15 militares da Marinha Real britânica, que ontem regressaram a casa, começam a surgir revelações polémicas sobre a contenda que opôs o Reino Unido ao Irão.

Ontem soube-se que a cadeia de TV Sky News entrevistou o capitão Chris Air, comandante da embarcação britânica apresada, cinco dias antes das capturas, a 23 de Março. Nessa conversa Air terá reconhecido que a missão dos seus homens era recolher informações sobre as actividades iranianas na zona do Golfo Pérsico onde veio a desencadear-se o drama.

Na entrevista, Air afirmou ao jornalista Jonathan Samuels que a missão do seu barco era abordar outras embarcações a navegar na área. “Basicamente falamos com a tripulação das embarcações, averiguamos se têm algum problema, alertamo-los de que estamos aqui para os proteger, para proteger a sua pesca e para travar qualquer tipo de terrorismo ou pirataria na zona”, afirmou o capitão nessa altura.

Mas além do controlo do contrabando os britânicos espiavam as actividades iranianas.

A TV manteve até agora a informação em sigilo para salvaguardar a integridade dos marinheiros, afirmou um responsável da Sky News. E o receio não era infundado. O veterano diplomata iraniano Mehrdad Khonsari assegurou que se os iranianos conhecessem os contornos da missão dos detidos teria usado a informação “para justificar a prisão dos marinheiros e para os levar a julgamento”.

Apesar da revelação fica por saber se os marinheiros operavam em águas territoriais do Irão ou do Iraque, circunstâncias na base da contenda. Teerão mantém que houve violação do seu território, tendo, durante os 13 dias de cativeiro, apresentado confissões escritas e verbais dos detidos. O governo britânico, por seu lado, continua a afirmar que a captura teve lugar em águas iraquianas e denuncia as confissões, dizendo que foram forçadas para fins de propaganda.

Reino Unido e Irão procuram agora provar que foram os vencedores do diferendo, negando, simultaneamente, a existência de negociações paralelas de contrapartidas. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, negou uma “transacção” e considerou a libertação resultado de um esforço “sem compromissos”, mas Teerão assegura ter conseguido “os seus objectivos” ao receber “uma carta com desculpas” de Blair.

Blair renova pressão
O gabinete de Blair negou a existência de tal missiva e o líder britânico negou estar interessado em diagnósticos “de vencedores e vencidos”, mas afirmou que o seu governo usou uma estratégia “dupla”, consistindo na abertura ao diálogo e na “mobilização do apoio e pressão internacionais”. “Seria ingénuo pensar que os nossos militares teriam sido libertados sem ambos os elementos dessa estratégia”, concluiu. Apesar de reconhecer que nas últimas semanas “se abriram novos canais de diálogo”, garante que nada mudou nas relações com Teerão e reiterou que o regime teocrático apoia o terrorismo.

Entretanto, os 15 marinheiros chegaram ontem ao aeroporto de Heathrow por volta das 12 horas, posando brevemente para as câmaras dos repórteres, mas não prestando declarações. De seguida foram de helicóptero para uma base militar em Devon. Aí reencontraram as famílias e foram interrogados sobre os dias de cativeiro. As autoridades explicaram a reserva com a necessidade de dar repouso aos marinheiros.

A militar Faye Turney foi o rosto dos 15 cativos britânicos ao ser a militar mais usada na guerra de propaganda de Teerão durante a contenda com a comunidade internacional. Ontem, antes de embarcar de regresso a Londres, afirmou: “Estou grata ao governo iraniano por me ter libertado e gostaria de regressar como turista.” Para o governo britânico estas palavras não podem ser tomadas à letra. “Creio que o público é inteligente e percebe por que razão as pessoas disseram o que disseram”, afirmou o primeiro-ministro Tony Blair.

Soltas
Os EUA excluem, para já, a hipótese de libertar ou conceder acesso consular aos cinco iranianos detidos no Iraque desde 11 de Janeiro, afirmou ontem o titular da Defesa, Robert Gates. Washington afirmou não haver qualquer ligação entre a libertação dos cinco britânicos com os cinco iranianos.

A libertação dos 15 prisioneiros dividiu os britânicos. Para alguns analistas não só não foi uma vitória de Tony Blair como foi uma humilhação para o Reino Unido. Esses, apesar dos desmentidos oficiais, não acreditam que não tenha havido cedências a Teerão.

O líder da diplomacia da União Europeia, Javier Solana, debateu ao telefone com Ali Larijani, principal negociador do Irão para o nuclear, a possibilidade de novos encontros sobre o tema, afirmou um responsável da UE. A mesma fonte negou que este avanço esteja ligado à libertação dos 15 militares britânicos detidos pelo Irão.

fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=237405&idselect=91&idCanal=91&p=200

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lancero

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« Responder #8 em: Abril 06, 2007, 04:27:06 pm »
Citar
Irão: Marinheiros britânicos dizem que foram sujeitos a "pressões psicológicas"

Base de Chivenor, Reino Unido, 06 Abr (Lusa) - Os 15 marinheiros britânicos que estiveram detidos no Irão sofreram "pressões psicológicas constantes" durante o cativeiro, afirmaram hoje seis dos militares numa conferência de imprensa.

        Os marinheiros estiveram com os olhos vendados, foram algemados e foram objecto de "pressões psicológicas constantes", refere uma declaração lida à imprensa em nome dos 15 membros do grupo.

        Segundo os militares, os iranianos ameaçaram-nos com sete anos de prisão se não declarassem ter sido capturados em águas territoriais do Irão.

        Faye Turney, a única mulher do grupo, foi isolada e utilizada como instrumento de propaganda pelas autoridades iranianas, afirmaram os membros do grupo na conferência de imprensa.

        "Faye foi separada de nós logo que ficámos sob detenção e fechada numa célula muito longe de nós", declarou um dos marinheiros.

        "Durante quatro dias, disseram-lhe que já todos tínhamos regressado a casa e que ela era a única que continuava ali", acrescentou, sublinhando que, como mulher Faye, recebeu um tratamento diferenciado.

        Segundo os 15 marinheiros, encontravam-se a 1,7 milhas náuticas fora das águas territoriais iranianas quando foram capturados pelos iranianos em 23 de Março.

        "Estávamos a 1,7 milhas náuticas das águas territoriais iranianas", afirmaram na declaração em nome do conjunto dos membros do grupo.

        Precisaram também que a localização da patrulha era "continuamente" avaliada através de um sistema GPS e que a missão de controlo que efectuavam em águas do Iraque era uma missão de rotina no âmbito de um mandato das Nações Unidas.
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Yosy

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« Responder #9 em: Abril 06, 2007, 07:18:48 pm »
Citação de: "Lancero"
Não é segredo que a qualidade do treino e capacidade dos militares britânicos (na generalidade) baixou consideravelmente nos últimos dois anos, fruto das solicitações no Iraque e Afeganistão que estão a 'esticar' ao máximo a capacidade militar do Reino Unido, a isto somando-se os cortes significativos na área da Defesa.

No entanto, neste caso, e já contando com o amadorismo vísivel em alguns dos marinheiros capturados, e após algumas leituras, parece-me que os procedimentos para uma situação do género passam por colaborar com os captores (as entrevistas, as confissões, os sorrisos...). Concordo que pareceu demasiado 'voluntária' a colaboração dada por estes marinheiros.
Recordo ainda que neste caso não havia lugar à protecção devida aos soldados pela Covenção de Genebra, já que não se traram de países em guerra declarada. Logo, a história do nome, posto e número não iria funcionar :)

Mas não queria estar a julgar uma situação na qual, felizmente, nunca me vi envolvido e para a qual nunca fui treinado.


Exacto. Não esquecer que os marinheiros nunca foram treinados para esta situação.
 

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ricardonunes

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« Responder #10 em: Abril 06, 2007, 07:58:52 pm »
Marinheiros confessam ter sofrido «pressões psicológicas constantes» no Irão

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Os 15 marinheiros britânicos que estiveram detidos no Irão sofreram «pressões psicológicas constantes» durante o cativeiro, afirmaram hoje seis dos militares numa conferência de imprensa


Segundo os militares, os iranianos ameaçaram-nos com sete anos de prisão se não declarassem ter sido capturados em águas territoriais do Irão.

Faye Turney, a única mulher do grupo, foi isolada e utilizada como instrumento de propaganda pelas autoridades iranianas, afirmaram os membros do grupo na conferência de imprensa.

«Faye foi separada de nós logo que ficámos sob detenção e fechada numa célula muito longe de nós», declarou um dos marinheiros.

«Durante quatro dias, disseram-lhe que já todos tínhamos regressado a casa e que ela era a única que continuava ali», acrescentou, sublinhando que, como mulher Faye, recebeu um tratamento diferenciado.

Segundo os 15 marinheiros, encontravam-se a 1,7 milhas náuticas fora das águas territoriais iranianas quando foram capturados pelos iranianos em 23 de Março.

«Estávamos a 1,7 milhas náuticas das águas territoriais iranianas», afirmaram na declaração em nome do conjunto dos membros do grupo.

Precisaram também que a localização da patrulha era «continuamente» avaliada através de um sistema GPS e que a missão de controlo que efectuavam em águas do Iraque era uma missão de rotina no âmbito de um mandato das Nações Unidas.

 Lusa/SOL


Que mandato será este :conf:
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #11 em: Abril 06, 2007, 10:38:17 pm »
Citação de: "ricardonunes"

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Precisaram também que a localização da patrulha era «continuamente» avaliada através de um sistema GPS e que a missão de controlo que efectuavam em águas do Iraque era uma missão de rotina no âmbito de um mandato das Nações Unidas.

 Lusa/SOL

Que mandato será este :conf:


Resolução 1723 do Conselho de Segurança das Nações Unidas

assegurar a soberania e integridade das águas territoriais Iraquianas, proteger as plataformas petrolíferas, fiscalizar os navios mercantes, detectar acções contrabando de armas

relativamente a uma outra noticia intitulada "Capitão confessa que eram espiões" trata-se de titulo falacioso e errado

na entrevista à Sky News, apenas agora transmitida, o Marine diz "we also are gathering intel" ou seja, "tb recolhemos informação" sobre a actividade dos iranianos (dentro de águas iraquianas) o que vai de acordo, e em nada colide, com o mandato da UN
 

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ricardonunes

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« Responder #12 em: Abril 06, 2007, 10:58:26 pm »
Citação de: "Mar Verde"
Resolução 1723 do Conselho de Segurança das Nações Unidas

assegurar a soberania e integridade das águas territoriais Iraquianas, proteger as plataformas petrolíferas, fiscalizar os navios mercantes, detectar acções contrabando de armas


Obrigado pelo esclarecimento :wink:

Citação de: "Mar Verde"
relativamente a uma outra noticia intitulada "Capitão confessa que eram espiões" trata-se de titulo falacioso e errado

na entrevista à Sky News, apenas agora transmitida, o Marine diz "we also are gathering intel" ou seja, "tb recolhemos informação" sobre a actividade dos iranianos (dentro de águas iraquianas) o que vai de acordo, e em nada colide, com o mandato da UN


Quanto a este ponto, cada qual chama o que quiser, mas na minha opinião, se determinado indivíduo recolhe informação "estratégica" de forma encapotada, com a finalidade de a transmitir a outrem isso é espionagem.
Potius mori quam foedari
 

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Mar Verde

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« Responder #13 em: Abril 06, 2007, 11:30:55 pm »
Citação de: "ricardonunes"

Quanto a este ponto, cada qual chama o que quiser, mas na minha opinião, se determinado indivíduo recolhe informação "estratégica" de forma encapotada, com a finalidade de a transmitir a outrem isso é espionagem.


a informação não era estratégica, nem recolhida de forma encapotada


os ingleses limitavam-se a monitorizar a actividade dos iranianos, tendo em conta que a sua missão era proteger a integridade das águas iraquianas e detectar situações de contrabando de armas

passava por coisa como perguntar os pescadores de onde vinham, para onde iam, o que os is iranianos lhes tinham dito ou feito ( por ex. no ultimo barco q tinham estado os guardas islâmicos tinham abordado o barco e roubado dinheiro)

isto é que consta da entrevista que só agora foi para o ar (SKY news)


eu pergunto. qd a Marinha Portuguesa patrulha a nossa ZEE anda a espiar os espanhóis ?
 

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ricardonunes

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« Responder #14 em: Abril 06, 2007, 11:44:07 pm »
Citação de: "Mar Verde"
eu pergunto. qd a Marinha Portuguesa patrulha a nossa ZEE anda a espiar os espanhóis ?


Se calhar é essa a diferença :wink:
Potius mori quam foedari