Notícias da FAP

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Re: Notícias da FAP
« Responder #480 em: Agosto 20, 2017, 08:05:14 pm »
A leitura da notícia seguinte deve ser acompanhada com um bocado de sal.

Força Aérea cria plano para rentabilizar aeroporto de Figo Maduro
(19 de Agosto de 2017)
Citação de: Manuel Carlos Freire / Diário de Notícias
Após anos sem gastar um tostão na manutenção das suas instalações no aeroporto de Lisboa, a Força Aérea investiu milhares de euros nos últimos dois anos para as recuperar e tornar apresentáveis. Agora aposta em rentabilizar o espaço e, por essa via, obter receitas adicionais.

Um dos exemplos é o do aluguer de espaço no hangar do Aeródromo de Trânsito n.º 1 (AT1), que renderá perto de um milhão de euros, para a companhia aérea White reparar o trem de aterragem de um dos seus aviões, admitiu ao DN o comandante da unidade militar, coronel Rui Campos.

O aparelho da White, dadas as limitações de espaço existentes no Aeroporto Humberto Delgado e que se estendem às oficinas e placas de parqueamento de aviões, está desde Novembro passado no hangar do AT1 - donde sai no final deste mês.

«A Força Aérea estabeleceu um valor diário que é cobrado à empresa pela utilização do espaço», o qual «já foi usado por outras companhias», disse o ramo ao DN, acrescentando que «com o período de ocupação do exemplo em apreço é caso isolado»

A viver com fortes restrições financeiras, o ramo procura assim rentabilizar o espaço do AT1 enquanto não avançam as alterações decorrentes da futura utilização da base do Montijo como espaço complementar do aeroporto de Lisboa - a exemplo do que está prestes a concretizar-se nas instalações da base aérea de Beja (ver caixa).

Certo é que, enquanto não chega o dia da mudança de instalações (ver texto ao lado), a Força Aérea tem na mesa projectos de protocolos a estabelecer com a gestora privada do aeroporto de Lisboa e com a companhia aérea Ryanair.

Segundo o coronel Rui Campos, no primeiro caso trata-se de renegociar um acordo antigo de cedência de espaço na placa militar para parqueamento de aviões civis, tendo como contrapartida os serviços aeroportuários fornecidos pelo aeroporto - bombeiros, por exemplo - à operação das aeronaves militares. «Isso fazia sentido quando a ANA era pública, mas os tempos evoluíram, as condições mudaram», sublinhou um oficial do ramo, sob anonimato por não estar autorizado a falar do tema.

O ramo assumiu que, devido à «alteração do estatuto da empresa» que gere o Humberto Delgado, «a Força Aérea considera que o protocolo deve ser renegociado». Actualmente «existe um protocolo que na prática permite o parqueamento, mediante autorização prévia do comando, de até três aeronaves» de pequena dimensão «por períodos que em regra não ultrapassem os três a quatro dias», disse fonte oficial. «Em contrapartida, a ANA presta serviço de bombeiros bem como outros apoios logísticos pontuais», acrescentou.

Note-se que a condicionante do espaço disponível no Figo Maduro para utilização civil já inviabilizou o alugar de áreas dentro do hangar a outras empresas aeronáuticas, pois só é possível fazê-lo para um avião de cada vez - e tem estado ocupado pelo referido aparelho da White. A razão é que é nesse mesmo local que ficam estacionados os Falcon 50, onde agora também é feita a manutenção que estava a cargo da OGMA, referiu o comandante do AT1.

[continua]
Fonte: http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-rentabiliza-hangar-placa-e-oficinas-de-figo-maduro-8714452.html

Cumprimentos,
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Lusitano89

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Re: Notícias da FAP
« Responder #481 em: Setembro 03, 2017, 02:35:09 pm »
A mais recente viatura militar da Força Aérea é um jipe... de 1972




Responsável pela recuperação do jipe retirado da sucata é um militar que representa a última geração de uma família de sargentos.

Eduardo Bexiga é sargento-mor da GNR, donde saiu em 2006 para andar sempre à civil. Onde anos depois, contudo, voltou a vestir a farda para assinalar a sua última obra: recuperar e oferecer à Força Aérea um jipe Willis retirado literalmente debaixo de muito ferro velho.

A cerimónia realizou-se a 8 de junho, no Aeródromo de Trânsito nº1 (AT1). Eduardo Bexiga, militar de infantaria e mecânico nas horas livres, fardou-se a rigor também "para simbolizar a colaboração da GNR com a Força Aérea e homenagear a sua última unidade": o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda, que ajudou a criar e da qual foi o primeiro sargento-mor.

O projeto de recuperar o inutilizado jipe CJ6 de seis cilindros a gasolina - popularmente conhecido como Willis e que agora tem um motor de quatro cilindros a gasóleo - surgiu em 2015, ano em que o coronel Rui Campos assumiu o comando do AT1, a unidade militar adjacente ao aeroporto de Lisboa. Decidido a renovar aquelas instalações, o oficial descobrira a enferrujada viatura debaixo de muita sucata numa área oficinal.

"O jipe nem sequer estava à carga e podia ter sido levado" por quem quer que fosse que ninguém notaria, diz Rui Campos. Motivados os militares e civis a limparem o local, colocava-se o problema de como financiar o projeto. "Não havia dinheiro" mas o desafio de o concretizar era suficientemente forte para procurar soluções, lembra Rui Campos ao DN. A solução acabou por surgir no início de 2016, ao ser apresentado a Eduardo Bexiga, ex-militar da Força Aérea e especialista em jipes Willis.

Eduardo Bexiga - com o irmão, sargento-mor paraquedista - representa a última geração de uma família de sargentos. O avô foi sargento do Exército e integrou o Corpo Expedicionário Português enviado para França na I Grande Guerra. O pai estava em Macau durante a II Guerra Mundial como sargento do Exército, donde transitou para a Força Aérea no início dos anos 1950, quando nasceu o ramo aeronáutico em Portugal.

Com o bichinho e a aprendizagem da mecânica automóvel herdados do pai, sargento-ajudante mecânico de material de terrestre, Eduardo Bexiga iniciou a vida militar em 1972 no mesmo ramo, mas na Polícia Aérea. Em 1980 entrou para a GNR, onde prosseguiu a carreira no Regimento de Infantaria - atual Unidade de Intervenção da Guarda - até a concluir no GIPS.

Já com vários Willis recuperados no currículo, Eduardo Bexiga aceitou o desafio apesar da "falta de peças mecânicas e da impossibilidade de [as] comprar por terem um custo incomportável". Com a ajuda de dois sargentos, um da Força Aérea e outro da GNR, mais uns militares e civis do AT1, o sargento-mor deitou mãos à obra em fevereiro de 2016.

"Optei por incorporar um motor e uma caixa de velocidades de um Nissan Patrol" da Força Aérea, que estava para ser abatido, "e por adaptar a carroçaria do jipe [transformando-o numa viatura para cerimónias de parada] mas mantendo o seu visual estético inalterado", conta o militar já na reforma. Isso significou alargar a abertura lateral direita do Willis, que os puristas classificam como um CJ6 mas que passou assim a ser igual à versão M170.

Foi-lhe também adicionada uma haste para colocar a flâmula da alta entidade - o Presidente da República ou o comandante da Força Aérea, por exemplo - que presida à cerimónia militar, bem como um pirilampo azul para o jipe servir como viatura Follow Me nas receções a chefes de Estado ou de governo que visitem Portugal. Foi aliás nesta função que este Willis já foi usado, aquando da chegada ao aeroporto do presidente do parlamento chinês e do primeiro-ministro da Índia, refere o comandante do AT1.

E quanto custou? Rui Campos sorri de satisfação, também por saber que vai surpreender: "Menos de 600 euros." Eduardo Bexiga, que também sorri mas de orgulho, acrescenta que a única coisa nova do jipe é o vidro - e umas borrachas, acrescenta o coronel.

O resto foi tudo material recuperado, desde o radiador aos pneus (também do Patrol), passando pela direção assistida aos travões de disco à frente e atrás - para garantir a sua "utilização consentânea com as normas de segurança", explica Eduardo Bexiga - ou aos farolins.

Agora em fase de registo e obtenção de documentos como viatura militar especial, o jipe foi oferecido a 8 de junho ao chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo. Por concretizar, devido ao atraso dos trabalhos, ficou o desejo de Rui Campos em o ver desfilar nas cerimónias do 10 de junho, no Porto e com Marcelo Rebelo de Sousa a passar revista às tropas.

Nas laterais do capô já está inscrita a sua classificação militar e segundo as regras NATO: 13 números, correspondendo os últimos seis ao dia 1 do mês e ano em que renasceu. Mas ainda falta pintar a águia da Força Aérea no capô....


>>>> http://www.dn.pt/portugal/interior/a-mais-recente-viatura-militar-da-forca-aerea-e-um-jipe-de-1972-8744833.html
 

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Lightning

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Re: Notícias da FAP
« Responder #482 em: Setembro 07, 2017, 08:23:17 pm »
Programa de Base Aberta da BA5 - Monte Real

 

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Lusitano89

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Re: Notícias da FAP
« Responder #483 em: Setembro 09, 2017, 06:40:10 pm »
Irma: Força Aérea apoia aeronaves de apoio humanitário às vítimas


A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a apoiar as tripulações e as aeronaves de apoio humanitário às vítimas do furacão Irma que passam pela Base Aérea da ilha Terceira, nos Açores, indicou hoje a FAP.

Em comunicado, a Força Aérea adianta que a Base Aérea Nº4 (BA4), na Ilha Terceira, nos Açores, atendendo a sua posição geográfica e estratégica, está a receber, desde sexta-feira, várias aeronaves de transporte e tripulações ligadas ao apoio humanitário às vítimas do furacão Irma.

Segundo a FAP, estas aeronaves, que se dirigem para as zonas devastadas pelo furação, estão envolvidas na assistência logística, alimentar e psicológica às populações afetadas e passam por esta infraestrutura militar para reabastecimento de aeronaves e descanso de tripulações.

A FAP refere que já passaram pela BA4, desde sexta-feira, várias aeronaves de transporte e tripulações ligadas ao apoio humanitário, com destaque para dois C-17, um deles ao serviço da NATO e outro da Royal Air Force (RAF), bem como um Airbus A400M do Reino Unido.

Este movimento de aeronaves de apoio humanitário às vítimas do furacão IRMA está previsto prolongar-se até terça-feira.

Este furacão, o mais poderoso registado no Atlântico, causou pelo menos 18 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint-Martin.


>>>>>  http://www.dn.pt/sociedade/interior/furacao-irma-forca-aerea-apoia-aeronaves-de-apoio-humanitario-as-vitimas-8758905.html
 

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Re: Notícias da FAP
« Responder #484 em: Setembro 10, 2017, 10:17:40 pm »
Irma: Portugal garante regresso de 42 emigrantes de ilhas das Caraíbas
(10 de Setembro de 2017)
Citação de: LUSA / Público
O Estado português vai garantir o regresso ao país de 42 portugueses residentes nas ilhas de São Bartolomeu, São Martinho e Guadalupe, nas Caraíbas, atingidas pelo furacão Irma, anunciou à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

José Luís Carneiro adiantou que o Estado português vai fretar uma embarcação para transportar 28 portugueses residentes em São Bartolomeu e outros dois em São Martinho, em direcção à ilha de Guadalupe, onde existe um aeroporto internacional em condições de operar, já que as infra-estruturas de mobilidade e comunicações nas outras duas ilhas ficaram destruídas.

"São essencialmente familiares, mulheres e filhos, de portugueses que trabalham nestas ilhas, e que, na sua maioria, querem ficar" ali, referiu o governante com a tutela dos emigrantes. O Governo português vai enviar para Guadalupe um avião militar C-130 para trazer este grupo para Portugal.

Em Guadalupe, há mais 12 portugueses que sairão num avião francês, com destino a Paris, ainda na noite deste domingo, se as condições meteorológicas o permitirem.

Na capital francesa, os serviços consulares "tratarão de garantir o apoio" para assegurar o resto da viagem até Portugal, assumindo, "se for necessário", as despesas com alojamento, refeições e transporte.
Fonte: https://www.publico.pt/2017/09/10/mundo/noticia/furacao-irma-portugal-garante-regresso-de-42-emigrantes-de-ilhas-das-caraibas-1784986

Cumprimentos,
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rbp

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Re: Notícias da FAP
« Responder #486 em: Setembro 19, 2017, 04:59:56 pm »
Presidente da República visita FND ao serviço da FRONTEX
Visita ao destacamento em Málaga aconteceu no dia 18 de setembro


http://www.emfa.pt/www/noticia-1532-presidente-da-republica-visita-fnd-ao-servico-da-frontex
 

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Luso

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Re: Notícias da FAP
« Responder #487 em: Novembro 13, 2017, 05:27:45 pm »
Força Aérea sabia há anos que era roubada pela “máfia militar” (e não fez nada)
https://zap.aeiou.pt/mafia-militar-apanhada-infiltrado-da-pj-180166

O esquema de corrupção nas messes da Força Aérea era tão elaborado e tão enraizado que o juiz de instrução da Operação Zeus fala em “máfia militar”. O caso foi denunciado no seio da Força Aérea há 8 anos, mas nada aconteceu, e só depois de a PJ ter colocado um “infiltrado” no terreno é que o processo avançou.

O Público apurou que a Força Aérea tinha conhecimento do esquema de sobre-facturação, nas messes das várias Bases militares espalhadas pelo país, há, pelo menos, oito anos.

Esta “máfia militar”, como refere o juiz de instrução criminal do processo, segundo cita o Público, tinha implementado um esquema de sobre-facturação de alimentos, nas messes das Bases Aéreas, com os militares suspeitos a receberem pagamentos com dinheiro em baldes, camarões e champanhe.

O processo conhecido por Operação Zeus foi despoletado em 2014, por uma denúncia anónima, feita por um antigo fornecedor das messes, à Polícia Judiciária Militar, relata o Público.
 
Mas “durante o ano e meio que a denúncia esteve nas mãos da Judiciária Militar a investigação decorreu a passo de caracol“, atesta o diário, sublinhando que foi preciso a Polícia Judiciária civil intervir para o processo avançar.

A Judiciária recorreu então a um “agente encoberto”, um elemento da Base Aérea de Monte Real que foi abordado para participar no esquema de corrupção. Depois de ter denunciado a situação às autoridades, a PJ usou-o como “infiltrado” na rede para conseguir juntar o maior número de provas possível contra os suspeitos.

“Recebeu envelopes com dinheiro dos fornecedores – mais de 40 mil euros – que fotografou e gravou conversas comprometedoras“, atesta o Público, notando que essas provas são tão cabais e tão fundamentais para a acusação que alguns dos militares detidos não tiveram outro remédio senão confessar os crimes.

O Público apurou também que a Força Aérea teria conhecimento, pelo menos desde 2009, do suposto esquema de corrupção, depois de uma denúncia interna feita por um sargento colocado na Base de Beja. Mas a denúncia não deu em nada.

De acordo com o diário, o processo de investigação ficou a cargo do tenente-general José Maria Pessoa que tinha estado à frente do comando logístico e administrativo da Força Aérea, onde estava colocada a maioria dos arguidos da Operação Zeus
.




http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/conteudos/galeria/revista394/notici-rio-394_2714.pdf

No dia 31 de Outubro (nota: de 2011), no Salão Nobre do EMFA, em Alfragide, foram condecorados,
pelo Chefe do Estado-Maior General José Pinheiro, os seguintes Oficiais-Generais: TGen Alfredo Pereira da Cruz – Medalha de Ouro de Serviços Distintos; TGen José Maria Pessoa – Medalha de Ouro de Serviços Distintos; MGen Valdemar Oliveira Cabral – Medalha de Prata de Serviços Distintos.



Não sei, mas creio que as Farsas Armadas (e não só) estão a pedir uma purga ao bom estilo estalinista...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Luso

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Re: Notícias da FAP
« Responder #488 em: Novembro 15, 2017, 04:30:29 pm »
Major infiltrado que tramou “máfia militar” obrigado a abandonar Força Aérea
https://zap.aeiou.pt/major-infiltrado-tramou-mafia-militar-obrigado-abandonar-forca-aerea-180419

O militar infiltrado que foi essencial para a recolha de provas contra a chamada “máfia militar”, envolvida num esquema de sobre-facturação nas messes da Força Aérea, teve de abandonar as Forças Armadas e encontra-se sob proteção especial.

O Jornal de Notícias apurou que este major, que colaborou com as autoridades para “apanhar” os militares envolvidos num esquema de sobre-facturação de alimentos, nas meses das Bases Aéreas espalhadas pelo país, está “resguardado num organismo do Estado sob medidas de protecção especiais e policiais“.

O diário avança, na sua edição impressa desta quarta-feira, que o major teve de abandonar a Força Aérea por razões de segurança.

Este militar foi aliciado pelos suspeitos e denunciou a situação às autoridades. Acabou por ser usado pela Polícia Judiciária como infiltrado no meio do esquema, recolhendo provas cabais contra os implicados no caso, nomeadamente gravando conversas e registando fotografias comprometedoras.
 
A chamada Operação Zeus inclui 86 arguidos, dos quais 40 militares, entre os quais um general e outros oficiais. Também há várias empresas suspeitas de corrupção, no âmbito do caso, que continuam a fornecer as messes das Forças Armadas.

O Público apurou, entretanto, que o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) assinou, por ajuste directo, um contrato de fornecimento de produtos alimentares com a “Pac e Bom”, uma das empresas implicadas no esquema de sobre-facturação.

Este ajuste directo terá sido feito dois meses depois de a empresa ter sido constituída arguida no âmbito da “Operação Zeus”, refere o jornal.

O EMGFA explica ao jornal que esta adjudicação “decorreu de um concurso público que, por razões de tramitação procedimental, não se concluiu”. A entidade acrescenta que a “Pac e Bom” apresentou o preço mais baixo, beneficiando, assim, do ajuste directo para o fornecimento de produtos hortícolas para o pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas.


Tal como o Estado, as Farsas Armadas estão completamente podres.
Isto também explica o porquê da degradação material e humana das mesmas e que o pessoal prefere ignorar, a bem dos brinquedos.
As chefias militares de topo, tais como os políticos que os legitimam, apenas estão interessadas nas suas carreiras.
É gente moralmente dúbia.

É como digo: nós temos FARSAS ARMADAS.
Ponto.

Isto é que deveria motivar discussões aqui no fórum, não os brinquedos, tal é a miséria moral a que se chegou.
Uma tristeza.
Uma vergonha.
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Re: Notícias da FAP
« Responder #489 em: Novembro 15, 2017, 07:42:36 pm »
Não quero defender ninguém, quem comete crimes deve ser punido. Mas para mim isto não é problema (exclusivo) das Forças Armadas, os militares para o bem e para o mal, são portugueses, não são suecos ou holandeses, até temos um general apanhado, é da educação, e não é de hoje. Já no tempo da guerra do ultramar havia o capitão batata.
« Última modificação: Novembro 16, 2017, 12:00:38 am por Lightning »
 

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Re: Notícias da FAP
« Responder #490 em: Novembro 15, 2017, 10:48:47 pm »
Não quero defender ninguém, quem comete crimes deve ser punido. Mas para mim isto não é problema (exclusivo) das Forças Armadas, os militares para o bem e para o mal, são portugueses, não são suecos ou holandeses, até temos um general apanhado, é da educação, e não é de hoje. Já no tempo da guerra do ultramar havia o capitão batata.

Também chego a essa triste conclusão!!!!!!
Critico bastante os políticos, mas tenho consciência de que não nasceram de uma elite..... são portugueses normais.
O "Major" que refere, realmente é uma vergonha que não esteja preso, por onde passou........
« Última modificação: Novembro 16, 2017, 12:00:52 am por Lightning »
 
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Re: Notícias da FAP
« Responder #491 em: Novembro 16, 2017, 12:10:22 am »
A esse nunca lhe aconteceu nada porque era de Olhão e jogava no Arco do Cego.  ;D
Talent de ne rien faire
 

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Re: Notícias da FAP
« Responder #492 em: Novembro 16, 2017, 11:07:30 am »
Cúpula das Forças Armadas entregou ajuste directo a arguida da Operação Zeus

Estado-Maior General das Forças Armadas sublinha que o preço apresentado foi inferior ao da concorrência. Empresas suspeitas continuam a vencer concursos para fornecer messes.

O Estado-Maior General das Forças Armadas entregou por ajuste directo um fornecimento de bens alimentares à empresa Pac e Bom dois meses depois de ela ter sido constituída arguida no âmbito da Operação Zeus, em que foi descoberta uma vasta rede de corrupção envolvendo todas as messes da Força Aérea.

Apesar de as Forças Armadas se poderem constituir como assistentes neste processo judicial, e de com esse mecanismo pedirem o reembolso do que foi roubado à instituição através de um esquema de sobrefacturação em que participavam quatro dezenas de militares e quase outras tantas empresas, até ontem isso não tinha sucedido.

Questionado sobre por que razão não o fez, o Estado-Maior General das Forças Armadas limitou-se a responder que o assunto “está em análise”. Se se tivessem constituído como assistentes, as Forças Armadas poderiam ainda ter tido acesso privilegiado a uma investigação que, apesar de ter começado em 2014, se encontrava até há poucos dias em segredo de justiça.

Concurso público "não se concluiu"

Quanto ao ajuste directo à Pac e Bom, destinado ao fornecimento de 13.543 euros de produtos hortícolas para o pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, a cúpula da hierarquia militar alega que a adjudicação “decorreu de um concurso público que, por razões de tramitação procedimental, não se concluiu”, sendo a firma em causa aquela que apresentou o preço mais baixo. Questionado sobre se tenciona continuar a fazer ajustes directos a empresas suspeitas de terem roubado as Forças Armadas, o Estado-Maior não respondeu.

Estes fornecedores facturavam às messes montantes muito superiores ao que lhes entregavam, com a cumplicidade de uma rede de militares que tanto incluía sargentos como altas patentes, um general e vários coronéis incluídos. E se alguns deles, incluindo os mais graduados, continuam a negar qualquer envolvimento neste esquema, outros há que confessaram detalhadamente como tudo se passou ao longo, nalguns casos, de mais de uma década.

A maior fatia dos lucros cabia aos militares, em especial às altas patentes. O Ministério Público estima que tenham ficado pelo menos com 2,1 milhões de euros indevidamente, e as firmas que trabalhavam com as cantinas com pelo menos cerca de 400 mil. Mas diz também que os prejuízos para o erário público serão muito superiores à soma destas duas parcelas.

Agente infiltrado

A investigação começou por estar a cargo da Polícia Judiciária Militar, que mais tarde contou com a ajuda da Polícia Judiciária civil. Mas só conseguiu avançar quando, no final de 2015, um major de Monte Real resolveu aliciar um colega seu, que denunciou tudo à hierarquia mas fingiu alinhar no esquema, tendo actuado a seguir como agente infiltrado, fotografando provas e gravando conversas. Posto ao corrente da operação, o anterior chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da altura, José Pinheiro, não hesitou, conta fonte ligada ao processo: “Disse que não queria saber qual era o posto de quem fosse apanhado.” O agente encoberto trabalha agora para a Judiciária Militar.

Já em 2009 um sargento da base aérea de Beja havia denunciado a rede criminosa, tendo as suas informações sido transmitidas à hierarquia. Por razões que se desconhecem não foi aberta nenhuma investigação na altura. Foi preciso esperar por 2014, altura em que chegou à Polícia Judiciária Militar uma carta anónima no mesmo sentido.

Mas apesar de a hierarquia da Força Aérea estar há muito alertada para o esquema fraudulento, até ao Verão passado – altura em que as empresas foram constituídas arguidas – este ramo das Forças Armadas continuava a entregar ajustes directos de bens alimentares às firmas em questão. Já para não falar dos concursos públicos que também têm continuado a ganhar, porque não podem, por lei, ser impedidas de neles participar até serem condenadas pela justiça de forma definitiva. A Marinha, a GNR e a PSP também trabalham com estes fornecedores, que abastecem ainda alguns estabelecimentos de ensino.

O Ministério Público explica, no despacho de acusação da Operação Zeus, como os militares corruptos por várias vezes arranjaram maneira de serem as empresas com que mantinham este esquema a vencer os concursos, passando-lhes informação privilegiada.

E se esta investigação está concluída, encontrando-se vários dos militares em prisão preventiva, não quer dizer que as descobertas de crimes de colarinho branco no meio militar fiquem por aqui: o Ministério Público já mandou extrair uma certidão deste processo, com vista à abertura de um novo inquérito.

Rede criminosa com organização militar

Diz o Ministério Público que a rede criminosa descoberta na Operação Zeus replicava, na sua forma de organização, o funcionamento das instituições militares. E não só porque os militares mais graduados eram quem mais recebia. A própria distribuição do dinheiro estava organizada com a mesma lógica.

Um comandante de esquadra, por exemplo, podia lucrar mil euros mensais. Um major de Monte Real confessou ter ganho com o esquema cerca de 30 mil euros em 2014 e outro tanto no ano seguinte. As autoridades apreenderam envelopes em que circulavam os pagamentos ilícitos aos militares. Continham inscrições muito precisas: três traços verticais, um grosso e dois finos significava que o dinheiro se destinava a um tenente-coronel, enquanto dois traços, um grosso e um fino, indicavam a patente de major.

Os militares envolvidos evitavam mostrar sinais exteriores de riqueza. Na garagem de um deles foram encontrados mais de 23 mil euros em moedas distribuídas por baldes, enquanto outros investiram o dinheiro em certificados de aforro. Além da sobrefacturação, havia outra forma de os homens da Força Aérea conseguirem dinheiro extra: inflaccionavam o número de convivas dos almoços e jantares de gala. Foi por exemplo o que sucedeu quando, em Setembro de 2016, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa visitou Monte Real.

https://www.publico.pt/2017/11/15/sociedade/noticia/cupula-das-forcas-armadas-entregou-ajuste-directo-a-arguida-da-operacao-zeus-1792583?page=/&pos=5&b=stories_featured_a
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #493 em: Dezembro 03, 2017, 10:18:26 pm »
 
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Menacho

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Re: Notícias da FAP
« Responder #494 em: Dezembro 28, 2017, 01:39:50 pm »
La Fuerza Aérea Portuguesa visita el CIMA



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Una delegación de la Fuerza Aérea de Portugal ha visitado las instalaciones del Centro de Instrucción de Medicina Aeroespacial (CIMA) del Ejército del Aire, en la Base Aérea de Torrejón. El objetivo de la visita ha sido determinar la capacidad del CIMA para que tripulantes de la Fuerza Aérea de Portugal realicen su entrenamiento aeromédico en ese centro durante el año 2018.

Integrada por el coronel médico André Abílio Rodrigues Batista y el major médico Amândio Manuel Carvalho de Almeida, la delegación portuguesa fue recibida por el director de Sanidad, general de brigada José Ignacio Peralba Vaño.

Tras la recepción y una breve entrevista se visitaron las modernas instalaciones y de alta capacidad tecnológica de que dispone el CIMA, guiados por su director, el coronel médico José María Delgado Pérez.



De esta manera se expusieron las distintas capacidades tecnológicas que ofrecen los laboratorios del centro: la cámara hipobárica ‘Falcon’; el laboratorio de entrenamiento en hipoxia normobárica; el laboratorio de visión nocturna; el laboratorio de entrenamiento en escape de aeronaves; el desorientador espacial DISO; y la cámara climática y laboratorio de ergonomía.

Como fruto de esta interesante y fructífera jornada para ambas partes, se desarrollará un posible acuerdo técnico para la realización del entrenamiento aeromédico en el CIMA por parte de los militares portugueses, en lo que supone un paso más en la integración de capacidades entre los dos países.
 
 
Sobre el CIMA
El Centro de Instrucción de Medicina Aeroespacial (CIMA) es un Centro de Sanidad Militar dependiente del Mando de Personal del EA, (BOE num. 230) destinado a garantizar el estado de salud de las tripulaciones aéreas pertenecientes a los Ejércitos, a la Guardia Civil, al Cuerpo Nacional de Policía, al Cuerpo de Aduanas y a Aviación Civil.

Su objetivo es doble, contribuir a garantizar la seguridad en vuelo actuando sobre el factor humano y en el caso de la aviación militar contribuyendo a mejorar la eficacia del arma aérea.



http://www.ejercitos.org/2017/12/27/la-fuerza-aerea-de-portugal-visita-el-cima/