Relações Portugal-Venezuela

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André

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« Responder #30 em: Agosto 18, 2008, 06:34:31 pm »
Venezuela e Portugal acertam pontos de colaboração para a exportação do Magalhães

As negociações entre o Estado português e a Venezuela, para a colaboração em iniciativas tecnológicas, está a ganhar cada vez mais forma. No passado sábado, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, recebeu uma delegação da Venezuela formada por representantes dos Ministérios das Telecomunicações e Informática, da Educação e dos Negócios Estrangeiros daquele país sul-americano.

A visita que teve como objectivo mostrar um pouco mais do computador português Magalhães à comitiva e analisar as condições para a importação dos equipamentos para o país liderado por Hugo Chavéz.

No âmbito da visita, os representantes venezuelanos reuniram-se com a administração das tecnológicas portuguesas J.P. Sá Couto e Prológica, envolvidas na produção e comercialização do computador de baixo custo em Portugal.

No encontro, Mário Lino e os intervenientes de ambos os países discutiram ideias e traçaram o balanço do trabalho realizado até aqui com o Magalhães. Abordaram ainda quais os esforços necessários para a exportação do computador para outros países, nomeadamente a Venezuela, assim como os trabalhos para a realização de programas de info-inclusão, assistência técnica e cooperação tecnológica para o estrangeiro.

O desejo de levar até à Venezuela os traços gerais do Plano Tecnológico para a Educação foi um dos temas de uma visita de Hugo Chavéz a Portugal no final de Julho. Na altura, o líder do país sul-americano concluía mais um ponto de colaboração com Portugal, logo após manifestar o desejo de reforçar os trabalhos com o nosso país em matérias comerciais, alimentares e tecnológicos durante a visita oficial de Mário Lino à Venezuela, também em Julho.

TEK

 

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André

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« Responder #31 em: Agosto 20, 2008, 11:32:25 pm »
CDS estranha que PM tenha dito a Chávez que a economia portuguesa estagnou

O CDS-PP estranhou hoje que o primeiro-ministro tenha «confidenciado» ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, que a economia portuguesa está estagnada, quando o Governo tem sublinhado publicamente que «os resultados são satisfatórios».

«Nesta rentrée, tem sido assumido pelo Governo português que a economia nacional está a conseguir reagir, está a ter resultados satisfatórios. Este é o discurso perante os portugueses», realçou o líder parlamentar dos democratas-cristãos, Diogo Feio, em declarações à Agência Lusa.

Por essa razão, Diogo Feio estranha a declaração de Hugo Chávez terça-feira à noite em Caracas, segundo a qual o primeiro-ministro José Sócrates lhe disse recentemente que a economia portuguesa «está estancada».

«Há pouco [tempo], estive em Portugal e que me comentava o nosso amigo, o primeiro-ministro (José) Sócrates? Que a economia portuguesa está estancada! Estancada? E nós estamos crescendo 7,1%, é um dos primeiros lugares [em crescimento] em todo o mundo«, afirmou Hugo Chávez, aludindo ao encontro que manteve com José Sócrates, quando visitou Portugal a 23 e 24 de Julho.

Para o líder parlamentar do CDS-PP, »não é aceitável que exista um discurso interno relativamente às questões económicas e que exista um outro para chefes de Estado estrangeiros«.

«Esperemos que este episódio seja uma lição no sentido do que deve ser o relacionamento com chefes políticos autoritários que não fazem da discrição o seu molde de intervenção», salientou.

«Mais importante para o CDS é saber qual o modelo de economia que pretende o Governo, qual a solução para a nossa economia não esteja estagnada«, questiona Diogo Feio.

O líder parlamentar democrata-cristão salienta, por outro lado, que os dados de conjuntura hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para »uma situação preocupante«.

«A confiança dos portugueses, das empresas, não está nos seus melhores níveis, o Governo tem de dar soluções, mais do que fazer confidências ao sr. presidente Hugo Chávez», frisou.

A economia portuguesa voltou a apresentar sinais de abrandamento em Junho e Julho, com desacelerações dos indicadores de clima económico e de actividade, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

A síntese económica de conjuntura mostra que o indicador de clima económico subiu 0,4 por cento em Julho, menos 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior, com o segundo abrandamento consecutivo.

O indicador da actividade económica subiu 0,7 por cento em Junho, contra os 1,4 por cento de Maio.

O INE refere que estes dois indicadores se agravaram «significativamente».

Lusa

 

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André

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« Responder #32 em: Agosto 28, 2008, 12:31:31 am »
Governo anuncia que Teixeira Duarte construirá Barragem de Duas Bocas

O Ministério venezuelano do Poder Popular para o Ambiente anunciou, hoje, ter assinado um acordo com a empresa portuguesa Teixeira Duarte para a construção da Barragem de Duas Bocas, na Venezuela.

O acordo a que o Ministério do Ambiente da Venezuela faz referência foi assinado a 23 de Julho, em Lisboa, na presença do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e do primeiro-ministro português, José Sócrates.

A primeira fase do projecto está avaliada em 70 milhões de dólares.

Em comunicado de imprensa, o Ministério sublinha que "com a construção deste projecto hidrológico serão beneficiados os habitantes dos Estados de Lara, Yaracuy e Portugal, que têm deficiências no abastecimento de água e abrir-se-ão alternativas para o controlo de inundações nessas regiões".

O acordo assinado contempla a execução da primeira fase do projecto, que consta da construção do túnel de desvio de água, engenharia de detalhes da represa de Duas Bocas, assim como, os ensaios de perfuração, geotecnia, geologia e sismos.

O comunicado concluiu explicando que "além do benefício que a obra proporcionará para a região centro-ocidental do país, este contrato permitirá fortalecer as alianças estratégicas, os princípios de solidariedade, cooperação, complementaridade, reciprocidade e sustentabilidade económica, social e ambiental emanados pelo Executivo Nacional (venezuelano)".

JN

 

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nelson38899

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« Responder #33 em: Agosto 28, 2008, 09:26:12 am »
Citação de: "André"

Em comunicado de imprensa, o Ministério sublinha que "com a construção deste projecto hidrológico serão beneficiados os habitantes dos Estados de Lara, Yaracuy e Portugal, que têm deficiências no abastecimento de água e abrir-se-ão alternativas para o controlo de inundações nessas regiões".


Eu não sabia que na Venezuela tinha um estado chamado Portugal
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #34 em: Agosto 28, 2008, 12:09:06 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "André"

Em comunicado de imprensa, o Ministério sublinha que "com a construção deste projecto hidrológico serão beneficiados os habitantes dos Estados de Lara, Yaracuy e Portugal, que têm deficiências no abastecimento de água e abrir-se-ão alternativas para o controlo de inundações nessas regiões".

Eu não sabia que na Venezuela tinha um estado chamado Portugal


Nem eu ...  :lol:  :?

 

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pedro

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« Responder #35 em: Agosto 28, 2008, 12:19:16 pm »
e ai vao dois. :lol:
 

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André

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« Responder #36 em: Setembro 14, 2008, 12:26:30 am »
Portugal e Venezuela assinaram 9 novos acordos bilaterais

Portugal e a Venezuela assinaram hoje nove novos acordos de cooperação bilateral que vão permitir a ambos países avançar com projectos nos sectores eléctrico, agro-alimentar e habitação.
Os acordos foram assinados no palácio presidencial de Miraflores, onde além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do ministro de Economia e Inovação de Portugal, Manuel Pinho, estiveram representantes de duas dezenas de empresas portuguesas interessadas em desenvolver diversos projectos naquele país latino-americano.

O primeiro dos acordos, uma carta de intenções entre o Fundo para o Desenvolvimento Endógeno da Venezuela (Fonendógeno) e a empresa portuguesa Rumoflex, tem como propósito a aquisição, instalação e desenvolvimento de maquinaria e equipamentos para a recolha e processamento de resíduos sólidos e águas residuais.

O segundo documento assinado foi um memorando de entendimento entre a Corporação Eléctrica Nacional e a EIP-Electricidade Industrial Portuguesa, Janz, Cabelte, Efacec e o Instituto de Soldadura e Qualidade para o desenvolvimento do sector eléctrico venezuelano.

Este memorando tem como propósito avaliar a capacidade para desenvolver uma rede de valor do sector eléctrico venezuelano mediante uma associação estratégica para o desenvolvimento de abastecimento de serviços, materiais e equipamentos para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia eléctrica.

Por outro lado a estatal Pdval (Petroléos da Venezuela Alimentos) e a GEP/Sogyma (que integra as empresas portuguesas Consulfrio, Centauro, Hiperfrio e Ferneto) assinaram um acordo para avançar com projectos na área de empacotagem e refrigeração.

A estatal Pdvsa Agrícola e a portuguesa Arsopi assinaram uma carta de intenção para a aquisição de fábricas completas e equipamentos para a produção de leite pasteurizado, manteiga e queijo na Venezuela.

Na área da habitação, o ministro português da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, decidiram assinar um acordo complementar que prevê o estabelecimento de fases para o processo de construção de habitações sociais, em duas etapas, a primeira que compreende a construção de 15.000 unidades e a segunda de 35.000.

Ambos os responsáveis assinaram ainda um acordo para a criação de um centro internacional de convenções na Venezuela e outro orientado para o desenvolvimento da indústria da Madeira na Venezuela, que vai desde a exploração florestal, serrações, processamento industrial de madeiras e componentes para a construção, que deverá iniciar-se nos próximos 45 dias.

Uma adenda ao contrato de abastecimento de medicamentos ao mercado venezuelano e uma carta de intenções entre o ministério venezuelano da Economia Comunal (antigas associações de vizinhos) e o ministério português da Economia e Inovação, para a criação de programas em matéria de transferência tecnológica, formação profissional e capacitação técnica, fazem também parte dos acordos assinados hoje.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #37 em: Setembro 14, 2008, 08:42:34 pm »
Venezuela: Imprensa venezuelana destaca acordos entre Lisboa e Caracas para construir casas pré-fabricadas


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Caracas,14 Set (Lusa) - A assinatura, no sábado, de novos acordos de cooperação entre a Venezuela e Portugal é hoje notícia na quase totalidade da imprensa escrita venezuelana, inclusive a regional, com os diários nacionais a destacar a construção de milhares de casas pré-fabricadas.

"Chávez projecta programas de vivendas lusas nas costas (...) propõe semear pequenas cidades com casas pré-fabricadas" diz o diário El Universal que sublinha ainda que "o governo de Portugal construirá uma fábrica para produtos lácteos".

Por outro lado, precisa que "mais da metade da população vive em zonas costeiras" e que a possibilidade de iniciar desenvolvimentos habitacionais ao longo das costas foi avançada pelo presidente Hugo Chávez durante um acto de assinatura de acordos com as autoridades do governo de Portugal.

"(...) chegou-se a um acordo para que o Estado venezuelano recebe a maquinária para fabricar umas 50.000 vivendas pré-fabricadas com tecnologia portuguesa. Prevê-se que um lote de vivendas chegue desde Portugal por via marítima, mas não se especificou a quantidade", diz o El Universal.

Segundo o mesmo diário "será instalará uma fábrica de pequenos edifícios anti-sísmicos, muito frescos, que se podem montar em conjuntos".

O Últimas Notícias revela na sua edição de hoje que "a Venezuela e Portugal selaram acordos de cooperação" para "impulsionar o sector eléctrico e alimentar, para além da transferência teconológica para fortalecer a indústria láctea e o sector da habitação".

O Diário de Caracas avança que o ministro português de Economia e Inovação, Manuel Pinho esteve de visita à Venezuela onde se encontrou com o presidente Hugo Chávez, num acto em que o Chefe de Estado anunciou que realizará um périplo pela China, Rússia e Portugal.

O diário La Antorcha de Oriente informa que "a Venezuela e Portugal assinaram acordos bi-nacionais em áreas estratégicas", o El Siglo, da cidade de Maracay, que ambos países "assinaram acordos petrolíferos, petro-químicos e agrícolas" e o El Aragueño destaca que os novos acordos vão permitir impulsionar as áreas da "habitação, lácteos e sector eléctrico".

O El Clarín, do Estado de Arágua, faz título com a expressão "Venezuela e Portugal unidos em infra-estruturas, energia e agricultura", o Notitarde precisa que "foram assinados nove acordos" em "matéria ambiental, infraestrutura, saúde e produção industrial".

Segundo o Panorama ,"os governos da Venezuela e de Portugal assinaram uma série de acordos nas áreas de electricidade, petróleo, petroquímica e equipamentos agro-industriais".


 

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André

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« Responder #38 em: Setembro 15, 2008, 12:02:00 am »
Hugo Chávez agradece a Portugal

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, agradeceu, este domingo, publicamente, ao primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, e ao governo português o "afã de cooperação" com a Venezuela.

"Agradeço ao primeiro-ministro [José] Sócrates e ao governo de Portugal, o seu afã de cooperação com a Venezuela", disse Hugo Chávez durante o programa dominical, radiofónico e televisivo, "Aló Presidente" número 231. Recordou que Portugal e a Venezuela assinaram sábados vários novos acordos de cooperação bilateral. "Que lhe oferecemos nós a eles? Somos um mercado, estamos comprando, somos consumidores e eles estão interessados em colocar produção, mas depois nós lhes oferecemos petróleo", disse.

"Já saiu o primeiro barco venezuelano com um milhão de barris de petróleo, pela primeira vez na nossa história, destinado a Portugal. Já chegou e já descarregou, para assegurar ao povo português que é um povo amigo, um governo amigo, o abastecimento de energia, para ajudar na sua segurança energética e desenvolvimento", disse.

Portugal e a Venezuela assinaram sábado nove novos acordos de cooperação bilateral que vão permitir a ambos países avançar com projectos nos sectores eléctrico, agro-alimentar e habitação.

Os acordos foram assinados no palácio presidencial de Miraflores, onde além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do ministro da Economia e Inovação de Portugal, Manuel Pinho, estiveram representantes de duas dezenas de empresas portuguesas interessadas em desenvolver diversos projectos naquele país latino-americano.

JN

 

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André

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« Responder #39 em: Setembro 16, 2008, 10:44:21 pm »
Hugo Chávez visita Lisboa na próxima semana

O presidente venezuelano anunciou hoje que viajará na próxima semana a Lisboa para assinar um conjunto de acordos de cooperação, três dias depois de o ministro da Economia português ter concluído uma visita àquele país sul-americano.
No Palácio de Miraflores, Hugo Chávez declarou aos jornalistas que partirá para Pequim no domingo, de onde seguirá para Moscovo e Lisboa.

Sobre a sua estada na capital portuguesa, o chefe de Estado venezuelano precisou que assinará um acordo para edificação de cerca de 15.000 fogos no seu país, bem como para a instalação de duas unidades fabris, uma no sector da construção civil com «tecnologia avançada» e a outra no da informática, neste caso «computadores para jovens» estudantes.

Chávez adiantou que um «fundo estratégico» de 4.000 milhões de dólares (2.800 milhões de euros) da China e metade deste valor da Venezuela foi constituído para avançar com infra-estruturas petroquímicas, sistemas eléctricos e de rega, bem como para o lançamento de novas estradas, sobretudo no meio rural.

Com a Rússia está sobre a mesa a revisão de um conjunto de programas de cooperação bilateral nos sectores militar, tecnológico, industrial e agrícola.

O ministro da Economia e Inovação de Portugal, Manuel Pinho, terminou no sábado uma visita de três dias à Venezuela, saldada com importantes negócios para fornecimento de produtos destinados ao sector energético e montagem de cadeias de supermercados em todas as suas componentes, desde a logística à rede de frio, fábricas de leite e maquinaria.

Lusa

 

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André

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« Responder #40 em: Setembro 17, 2008, 06:41:42 pm »
Portugal vende à Venezuela um milhão de computadores e constrói 50 mil fogos de habitação social

O primeiro-ministro português e o presidente Venezuelano deverão presidir dia 27 à assinatura de acordos para a venda de um milhão de computadores Magalhães e para a construção de 50 mil fogos de habitação social na Venezuela.

Segundo fonte diplomática, prevê-se que Hugo Chavez chegue a Portugal no próximo dia 26 (sexta-feira à noite) para uma escala técnica, vindo de Moscovo, estando a cerimónia de acordos prevista para o dia seguinte.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que os dois países deverão assinar um acordo quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.

Para o fornecimento de computadores Magalhães à Venezuela, a empresa nacional JP Sá Couto assinará um acordo para a venda de um milhão de unidades.

Deste um milhão de computadores, 500 mil serão montados numa segunda fase na Venezuela, quando a empresa nacional estabelecer uma unidade neste país da América Latina.

A JP Sá Couto portuguesa deverá ainda assinar um segundo contrato com o Estado venezuelano para prestação de assistência técnica e manutenção - contrato avaliado em 50 milhões de euros.

Já no que respeita à construção de habitação social, o Grupo Lena edificará na Venezuela 50 mil fogos, dos quais 15 mil estarão concluídos até ao final do ano.

Depois da entrega deste primeiro conjunto de 15 mil fogos, progressivamente o Grupo Lena começará a construir as casas de habitação social na Venezuela, onde instalará uma fábrica.

Ainda ao nível da cooperação bilateral, fonte diplomática adiantou que "está em bom ritmo" a troca de produtos nacionais por petróleo venezuelano - acordo assinado na última visita oficial de Sócrates à Venezuela em Junho.

"O primeiro petroleiro venezuelano descarregou em Portugal no mês de Agosto, os medicamentos portugueses que abastecerão o mercado venezuelano estão em fase final de certificação e as conservas portuguesas estão apenas a aguardar que seja feita a tradução para espanhol nas respectivas embalagens", disse a mesma fonte.

Terça-feira, em Caracas, o presidente venezuelano anunciou que viajará na próxima semana para Lisboa, onde assinará um conjunto de acordos de cooperação.

O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, terminou no sábado uma visita de três dias à Venezuela, saldada com negócios para fornecimento de produtos destinados ao sector energético e montagem de cadeias de supermercados em todas as suas componentes, desde a logística à rede de frio, fábricas de leite e maquinaria.

Lusa

 

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André

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« Responder #41 em: Setembro 22, 2008, 04:34:22 pm »
Imprensa critica compra do Magalhães pela Venezuela

O Governo venezuelano está a ser criticado pela imprensa local por adquirir o portátil português Magalhães sem transferência tecnológica. Em causa está a criação de uma empresa com capitais luso-venezuelanos para montar os equipamentos e a falta de apoio a uma empresa estatal do país

As principais críticas surgem no Ultimas Noticias, o periódico de maior tiragem na Venezuela, que realça o facto de «organismos do Governo tinham realizado já um trabalho para produzir o equipamento no país», algo que agora deixará de acontecer.

O diário dá como exemplos na região o Chile e o Brasil, que «montam os portáteis sem a participação de terceiros».

Apesar de considerar a iniciativa de trazer o Magalhães para o país como sendo positiva, o jornal critica o Governo de Hugo Chávez por criar «outra empresa mista, agora com os portugueses, para montar este computador».

«Porque não se investiram as centenas de milhões que se estão utilizando para este acordo para potenciar a VIT (empresa Venezuelana de Indústrias Tecnológicas)», questiona o jornal.

Focando a falta de resultados desta última empresa, o Ultimas Noticias propõe a reactivação desta para torná-la mais atractiva.

«Porque criar outra empresa se a primeira necessita de respaldo? Não há justificação, pois há países como o Chile e Brasil que instalaram as suas fábricas e agora exportam os Classmate [o modelo do Magalhães] a outras nações da região», conclui.

SOL

 

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TOMSK

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« Responder #42 em: Setembro 24, 2008, 11:45:28 am »
 

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André

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« Responder #43 em: Setembro 26, 2008, 07:37:26 pm »
Portugal e Venezuela avançam para projectos conjuntos no sector da electricidade

Portugal e Venezuela assinam sábado acordos de cooperação para o desenvolvimento conjunto de projectos na área da electricidade, numa cerimónia que será presidida pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e pelo chefe de Estado venezuelano, Hugo Chavez.

De acordo com fonte diplomática, o primeiro memorando, de carácter institucional, diz respeito aos mecanismos de entendimento entre os dois países ao nível da cooperação de bens e equipamentos do sector eléctrico.

Depois, também na área da energia, serão fechados mais seis memorandos de carácter empresarial, envolvendo a Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela e as empresas portuguesas EDP, Efacec, Janz, Instituto de Soldadura e Qualidade, Cabelte e Electricidade Industrial Portuguesa.

O presidente da Venezuela chega esta noite a Lisboa, vindo de Paris, para assinar na capital portuguesa alguns acordos que estiveram em preparação ao longo dos últimos meses.

Na cerimónia presidida por Sócrates e Chavez, os acordos mais importantes entre os dois países dizem respeito à venda de um milhão de computadores Magalhães e à construção de 50 mil fogos de habitação social na Venezuela.

No que se refere à venda de computadores e à construção de habitação social, os dois países deverão assinar um acordo quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.

Para o fornecimento de computadores Magalhães à Venezuela, a empresa nacional JP Sá Couto assinará um acordo para a venda de um milhão de unidades.

Deste um milhão de computadores, 500 mil serão montados numa segunda fase na Venezuela, quando a empresa nacional estabelecer uma unidade neste país da América Latina.

A JP Sá Couto portuguesa deverá ainda assinar um segundo contrato com o Estado venezuelano para prestação de assistência técnica e manutenção - contrato avaliado em 50 milhões de euros.

Já no que respeita à construção de habitação social, o Grupo Lena edificará na Venezuela 50 mil fogos, dos quais 15 mil estarão concluídos até ao final do ano.

Depois da entrega deste primeiro conjunto de 15 mil fogos, progressivamente o Grupo Lena começará a construir as casas de habitação social na Venezuela, onde instalará uma fábrica.

Lusa

 

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André

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« Responder #44 em: Setembro 27, 2008, 12:13:38 am »
Chavez diz «sentir-se em casa» em Portugal

O presidente venezuelano considerou «sentir-se em casa» à chegada a Lisboa, onde terá o seu terceiro encontro com José Sócrates em menos de oito meses. À chegada a Portugal, Hugo Chavez falou das suas recentes viagens a França, China e Rússia.

O presidente venezuelano considerou «sentir-se em casa» à chegada a Lisboa, naquele que será o seu terceiro encontro com o primeiro-ministro português José Sócrates em menos de oito menos.

No aeroporto de Figo Maduro, ao chegar de uma curta visita a França, onde se encontrou com Nicolas Sarkozy, Hugo Chavez saudou «Portugal, o Povo, o Presidente, ministros e a sociedade portuguesa».

O chefe de Estado venezuelano aproveitou para falar das suas recentes visitas à China e à Rússia que considerou «muito proveitosas» e para lembrar que «rejeita um mundo unipolar».

No sábado, Sócrates e Chavez presidem à assinatura de acordos para a venda de um milhão de computadores “Magalhães” e para a construção de 50 mil fogos de habitação social.

No aeroporto de Figo Maduro, Hugo Chavez, que negou que estivesse «cansado» após a sua «longa viagem», foi recebido pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

TSF