F-16 FAP

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Ricardo Nunes

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« Responder #15 em: Abril 02, 2004, 09:44:47 pm »
A juntar às JDAM, JSOW e AIM-120 que o Pedro referiu e muito bem, deverão ser adquiridos também  kits para LGB´s ( GBUs ).
Penso que está prevista a compra de mais AIM-9. Dada como certa é também a vinda de 6 pod´s LITENING II de origem isrealita ( RAFAEL ).
Ricardo Nunes
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Fábio G.

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« Responder #16 em: Abril 02, 2004, 11:06:58 pm »
Obrigado a ambos pelas informações.

Isso é interessante AIM-120, JDAM, JSOW, etc ....  :D  :wink:

Mas o mais importante e já fico contente quando a 1ª esquadra estiver no activo e mais ainda quando vêr as duas no activo e bem equipadas. :)
 

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Spectral

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« Responder #17 em: Abril 03, 2004, 07:59:14 pm »
Do Público

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Modernizações nos F-16

O Ministério da Defesa divulgou ontem um investimento no valor de cerca de 20 milhões de euros na modernização dos aviões F-16. Trata-se de aquisições previstas na Lei de Programação Militar e que dizem respeito a melhorias no sistema de ejecção dos caças, num novo sistema de simulação de voo, investimentos na cadeia logística do sistema de armas, no aumento de autonomia em horas de voo e de munições de precisão. Segundo o Governo, estas compras vão permitir a "efectiva interoperabilidade" dos F16 face à NATO, quanto à sua disponibilidade em termos de capacidade de emprego de munições de precisão. Recorde-se que a Força Aérea portuguesa dispõe de 20 aviões F-16. Actualmente está em curso o processo de modernização da primeira esquadra de aviões. Apenas um destes aparelhos foi entregue pelas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) à Força Aérea, que já se queixou do atraso deste processo.



E também vi isto no fórum da AFM ( tirando os muitos trolls, tb se aprende muito por lá...)

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The final M3 update for EPAF's (European Participating Air Forces) F-16A MLU (Mid-Life Update) fleets is currently being tested at Main Air Station Oerland in Middle-Norway. The MLU programme has been active since 1997 and has now reached its third and final phase. MAS Oerland has been chosen as the EPAF primary test base for the operational testing and evaluation of the M3 update. Norway, Denmark, the Netherlands and Belgium contribute with two M3 aircraft each for the testing.

The M3 update will provide the F-16AM with a number of new capabilities and features. These include the Link 16 tactical datalink which will improve the command and control capability, enable increased situational awareness and reduce the need to use voice communications.
The aircraft will become capable of employing GPS-guided munitions such as JDAM (GBU-29, -30, -31, -32 and- 35), a feature which will provide an enhanced all-weather strike capability and increased interoperability with other NATO allies.
The pilot will become able to use an integrated Helmet Mounted Cueing System (HMCS) which will provide the ability to interact better with onboad systems such as radar and targeting pods as well as IR-guided SRAAMs.

The testing team has conducted more than 47 test sorties. The test programme has involved approximately 240 persons in total. Both NAEW E-3 aircraft and F-16s from Portugal have been available for operational support during the tests. In the future, the testing team will be responsible for developing new tactics based on the new capabilities implemented by the update as well as to provide pilot training support.


ou seja os F16 europeus precisam do nível M3 do MLU para empregar as JDAMs. E os nossos ?
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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FFAP

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« Responder #18 em: Abril 04, 2004, 08:51:50 pm »
"ou seja os F16 europeus precisam do nível M3 do MLU para empregar as JDAMs. E os nossos ?"

  Pessoalmente não sei, mas li hoje no Publico que o nosso MDN deu autorização para a compra de 30 kits para tornar bombas de uso geral em bombas "inteligentes", ou seja, vamos ter 30 JDAM, são poucas mas no futuro esperemos que venham mais, logo penso que o upgrade dos nossos F-16 ´também incorpora o nível M3 do MLU.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Spectral

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« Responder #19 em: Abril 04, 2004, 10:18:07 pm »
Pois também vi a notícia, mas não a consigo encontrar na versão online para pôr aqui.

De qualquer maneira, são boas notícias... Agora só faltam os aviões!  :roll:
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Fábio G.

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« Responder #20 em: Abril 12, 2004, 12:56:39 am »
Qual a versão do missil AIM-9 que a FAP dispõe e em que nº + ou - ? Ao que parece serão adquiridos mais misseis deste tipo em que versões alguem sabe?

A FAP também dispunha do missil AGM-65 Maverick, ainda dispõe deste missil, e em que nº + ou -?
 

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FFAP

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« Responder #21 em: Abril 12, 2004, 01:22:49 pm »
Boas


 Segundo o livro "Guerra em Paz" de Nuno Rogeiro temos:

 Misseís Ar-Ar (Curto alcance):

--100 AIM-9P-I Sidewinder(modernização do AIM-9B); nem todos operacionais; foram adquiridas novas cabeças, (nos termos da 2ª LPM). Alcance 10 a 11 Km.
--50 AIM-9L/I Super Sidewinder(em fornecimento, com cerca de 20-30 operacionais na esquadra de F-16). Alcance:17Km

Misseis Ar-Ar (Médio alcance)

--20 AIM-120A/B AMRAAM(previstos no anteprojecto da 3ª LPM; ainda não encomendados). Alcance:75 Km

Misseis Ar- Superficie(Médio alcance)

-- 20 a 30 Maverick AGM-65B(com amplificador TV) na esquadra de A-7P.
-- 5 Maverick AGM-65F/C (infravermelhos), na esquadra de A-7P e de F-16. Mais previstos e/ou em aquisição, para reforço dessas esquadras e também para a esquadra de P-3P. Alcancew dos dois modelos: 60 a 65 Km
-- 5 AGM-84A Harpoon; bloco IA(sem capacidafde de re-ataque ou reforço das contramedidas electrónicas). Em fornecimento, previsto para a esquadra de P-3P, a partir de 1998. Alcance: cerca de 100Km.

Isto são dados de 1997, logo hoje poderam ser diferentes.


(Como nota desta lista vem a dizer que como estes números são algo "sensiveis" o autor poderá não divulgar o numero certo de misseis nem a sua localiazação.)
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Fábio G.

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« Responder #22 em: Abril 13, 2004, 07:52:09 pm »
Obrigado pela informação Pedro Figueiredo.
Li numa revista que os EU mediante o programa de ajuda  "Foreing Military Sales" vão vender 592 misseis AIM-9M-2 Sidewinder por 56 M de dólares, para o Egipto (414) e Taiwan (182).
  Também recentemente se assinou um contrato de 7.9 M de dólares para a fabricação de "kits" de conversão de bombas guiadas PAVEWAY II para o Egipto, Coreia do Sul, Taiwan, Oman e Emirádos Árabes Unidos entre outros.
« Última modificação: Abril 14, 2004, 01:59:28 am por Fábio G. »
 

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Spectral

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« Responder #23 em: Abril 13, 2004, 09:37:00 pm »
Excelente info , Pedro Figueiredo!  :wink:

Esperemos que desde então ( e tendo em conta a sensibilidade do assunto) a situação tenha melhorado. Aqueles 5 Harpoon IA são patéticos...

Já agora, não arranja informação semelhante para os Sea Sparrow e Harpoon da Marinha; e TOWs e MILANS no exército ?

Desde já muito obrigado


cumptos
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R.P. Feynman
 

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FFAP

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« Responder #24 em: Abril 13, 2004, 11:21:00 pm »
Citação de: "Spectral"
Excelente info , Pedro Figueiredo!  :wink:

Esperemos que desde então ( e tendo em conta a sensibilidade do assunto) a situação tenha melhorado. Aqueles 5 Harpoon IA são patéticos...

Já agora, não arranja informação semelhante para os Sea Sparrow e Harpoon da Marinha; e TOWs e MILANS no exército ?

Desde já muito obrigado


cumptos




  Esperemos que sim.
  Quanto ao Exército e Marinha não é bem a minha área...talvez o Ricardo Nunes tenha alguma informação. Á coisa de dois anitos disseram-me que os Harpoon da Marinha nao passavam a dezena, mas não tenho confirmações.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #25 em: Abril 13, 2004, 11:24:48 pm »
Em termos de números não possuo nenhuma informação.

Vou tentar saber.  :G-clever:

1 abraço
Ricardo Nunes
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Fábio G.

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« Responder #26 em: Abril 14, 2004, 02:04:31 am »
O ano passado também li qualquer coisa sobre isso, que os Harpoon na marinha não passavam de 10 acho eu, já não me lembro bem.
 

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Luso

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« Responder #27 em: Abril 15, 2004, 09:29:09 am »
Não é desperdício comprar AIM-9L/M?
Porque é que se insiste nesse material quando já se demonstrou que estão mais que obsoletos?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Jorge Pereira

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« Responder #28 em: Abril 17, 2004, 12:21:10 am »
Revista Segurança e Defesa (Brasil)

Citar
Governo Português aplica € 21,07 milhões em equipamentos para os F-16

Segundo fontes da Força Aérea Portuguesa, o governo português vai gastar ainda este ano cerca de € 21,07 milhões na aquisição de vários equipamentos para os F-16A/B MLU, que estão sendo modificados nas instalações da OGMA, em parceria com a Lockheed Martin Corporation. O Ministro da Defesa Nacional, após propostas do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, aceitou seis pedidos de aquisições previstas na Lei de Programação Militar. Conseqüentemente, a Força Aérea Portuguesa foi autorizada a assinar as LOAs (Letter of Offer & Acceptance), junto às empresas fornecedoras. Entre os itens adquiridos encontram-se:
- oito “pods” com sistemas de treinamento de combate ACMI (Air Combat Manoeuvring Instrumentation);
- modernização dos três já existentes (modelo EHUD, adquiridos na década de 90 à empresa israelense BVR Systems Ltd);
- uma estação de “debriefing” terrestre;
- atualização da estação existente;
- um segundo lote de mísseis ar-ar de médio alcance Raytheon Missile Systems AIM 120B AMRAAM (Advanced Medium Range Air-to-Air Missile), para completar o lote de dez mísseis recebido em janeiro;
- 560 componentes explosivos CAD (Cartridge Actued Devices) para o sistema de ejeção dos F16s;
- sobressalentes, componentes, reparações, acessórios, calibragem de equipamentos, suporte e atualização de “software”, “upgrade” das bombas hidráulicas da cada aeronave;
- 30 “tail kits” de emprego de munições guiadas de precisão Boeing Corporation GBU-32 JDAM (Joint Direct Attack Munition), para equipar as bombas Mk. 84 de 1.000 libras. Mais tarde, a FAP tenciona adquirir um pequeno lote de armamento de nova geração Raytheon Company AGM-154B JSOW (Joint Stand Off Weapon).
Segundo fontes governamentais, os F16s vão ser utilizados na proteção sobre os estádios de futebol durante o campeonato europeu (EURO 2004), que será realizado em Portugal durante o mês de junho. O Ministro da Defesa Nacional fez inclusive um pedido oficial à NATO, para que esta efetue a vigilância do espaço aéreo português através de aviões Boeing E-3A AWACS.
(Victor M. S. Barreira)
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Rui Elias

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« Responder #29 em: Abril 19, 2004, 01:09:27 pm »
Eu concordo com o Fábio G.

Apenas duas esquadras de F-16, por muito modernizadas que sejam é pouco para o território definido pelo CEDN.

Precisaríamos de pelo menos 3 esquadras, podendo como ele preconiza, estar uma delas estacionada nos Açores.

Mas para complementar (insisto) precisaríamos de ter um ou dois reabastecedores aéreos para dar maior capacidade de autonomia a essa força.

Ao ritmo a que estão a ser modernizados os aviões nas OGMA, quando a 2ª esquadra estiver pronta, já os F-16 estarão mais obsoletos que os A-7 que foram retirados do serviço há uns anos... 8)