Portugal prepara criação de novo «grupo de combate» europeu

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Spectral

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« Responder #30 em: Julho 27, 2006, 12:36:34 pm »
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e se investigar um pouco da história da GNR descobre-se que quando ela foi criada tinha grandes responsabilidades na defesa do nosso território, com a sua cavalaria, regimentos de infantaria e inclusivé artilharia !!


Nesse aspecto é a sucessora directa dos muitas vezes ignorados Regimentos de Milícias, que durante as Guerras Napoleónicas tinham no total um tamanho aproximadamente igual ao do exército regular (~50mil homens), cumprindo missões de 2a linha e guarnecimento das fronteiras com pouca actividade inimiga, permitindo libertar o exército regular para as operações móveis.

Claro que as circunstâncias mudaram :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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papatango

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« Responder #31 em: Julho 27, 2006, 05:19:44 pm »
A bem da verdade, e para sermos fieis à Historia, então temos que dizer que a Guarda Republicana foi criada não para defender o paí, mas para defender o regime repúblicano.

Quando se deu o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, os repúblicanos não tinham qualquer apoio popular. O Partido Repúblicano era claramente minoritário, e não conseguia chegar ao poder de nenhuma maneira.

Como já sabemos, a Maçonaria mandou assassinar o Rei em 1908 e o resultado foi um enfraquecimento da monarquia, que permitiu o golpe, feito por uma minoria apoiada essencialmente na maçonaria e nos seus ideiais.

É por isso, que uma das primeiras coisas que a República fez, foi cancelar o direito de voto para quem nao soubesse escrever.

O problema é que até junto dos que sabiam escrever, a república não era exactamente bem-vinda.

Uma das instituições mais monarquicas era o exército. O golpe de 5 de Outubro, é dado por uma parte da marinha e outra parte pouco significativa do exército e a república é proclamada por telefone desde Lisboa.

Como sabemos, o temor por parte da maçonaria ao voto popular era de tal forma tenebroso, que até hoje, ninguém perguntou aos portugueses se queriam a monarquia ou a república.

A GNR, foi criada para ser a Guarda Pretoriana do regime repúblicano, e para defender a República, daí o seu nome.
É como se o PSD ganhasse as eleições e a partir de aí a guarda se passasse a chamar Guarda Nacional Social Democrata, e se o governo fosse do PS, passava a chamar-se Guarda Nacional Socialista.

Enfim, a GNR, era a força armada de um partido político minoritário, que precisava da força das armas para se manter no poder.

Com a entrada de Portugal na guerra, envia-se o grosso do exército para França e a GNR fica em Portugal como o exército de facto.

É a GNR que recebe os primeiros carros blindados, armas modernas e prioridade nos armamentos.
= = =

Após o fim da I República (afogada na corrupção e na total incompetência dos dirigentes da maçonaria  que já não tinha o que roubar), aparece a II República, imposta pelos militares do exército, e a partir daí, o Estado Novo, vai determinar uma nova função para a GNR, transformando-a em elemento de controlo interno e de apoio do regime.

Mas Salazar, não tinha ilusões e considerava que a melhor forma de apoiar o regime era com o exército e não com a GNR. Por isso, a partir dos anos 40, embora a GNR seja uma força repressiva interna, é de facto no exército que Salazar se apoia, e já não na GNR, que tinha servido de apoio à I República, antes de esta implodir.

Hoje, a GNR, já não tem porque se chamar Repúblicana. Deveria aliás chamar-se Guarda Nacional e ponto.
Continua a chamar-se repúblicana, por causa de alguns velhotes de avental, que nunca serão capazes de admitir o seu fracasso.

A GNR, pode no entanto ser parte integrante das Forças Armadas e ser uma força capaz e de grande operacionalidade.

Portugal não terá capacidade para ter um exército operacional com mais de 15.000 pessoas.

A não ser que queiramos enganar-nos a nós próprios com estatísticas e numeros, como com os famosos 40 F-16MLU que afinal, na realidade são apenas quatro.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #32 em: Julho 27, 2006, 10:21:12 pm »
E para o Luso não dizer que sou faccioso, concordo plenamente com a análise do Papatango, sobre a GNR e a instauração do Regime Republicano, é tudo verdade c34x
 

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Luso

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« Responder #33 em: Julho 27, 2006, 11:15:41 pm »
Que se chame Guarda Nacional. O "Republicana" é que estraga tudo. Isso e a falta de armas: inclusive de armas a sério, inclusive mísseis anticarro.
Vejam o exemplo da Soujeluskunta e da National Guard americana.

"- Agénte Antunes: olhe um traficánte. Bá lá busquar nomeadamente o Shpike." :wink:

E mais campos de tiro a 300m, para o pobom!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lightning

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« Responder #34 em: Abril 11, 2008, 05:46:27 pm »
Não encontrei mais nenhum tópico sobre os Battlegroups da União Europeia, por isso ponho aqui.

Para quem não saiba Portugal participa no Battlegroup de liderança Espanhola com uma Companhia de Engenharia de Apoio Geral durante o 1º semestre do presente ano.

O artigo: (ver pág.18)
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ros_19.pdf
 

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zecouves

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« Responder #35 em: Abril 12, 2008, 03:46:22 pm »
Para já quero dar a minha saudação ao Ligthnig pelo "ACHAMENTO" da revista Atoleiros.

De facto achei piada ao facto do Cmdt do 2BIMec, da CTm e da BAAA serem respectivamente um OE, um Páraquedista e um Comando, fica bem e é sinal que o Exército está cada vez mais operacional. :D Por Portugal :!:
 

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zocuni

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« Responder #36 em: Abril 15, 2008, 12:34:58 pm »
Li as três páginas deste tópico e achei muito interessante o seu desdobramento.Muito bom.

Abraços,
zocuni
 

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Boina_Verde

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« Responder #37 em: Abril 28, 2008, 02:29:15 am »
:no:

o que eu acho, é que isto vai dar barraca

 de certa forma fico orgulhoso e contente por o nosso país planear criar um grupo de combate com sede em santa margarida.

mas olhando para o estado da brigada mecanizada e para um resto q engloba a projecção e apoio dessas forças no terreno, as forças armadas estao, a nivel global mal preparadas para esse efeito. acho q os meios navais que a armada dispoe nao sejam os adequados e em numero suficiente para projectar um numero razoavel de forças que sejam capazes de fazer estragos. existe tambem o problema do equipamento da BM que nao é propriamente moderno. esta-se a fazer algumas aquisições para esta força(como sabemos), carros de combate, blindados para a infantaria, porém nao é o suficiente e a brigada continua a ter problemas tambem muito maus...vejamos o exemplo da defesa anti-aérea(que mais vale nem comentar) e dos veículos das unidades de apoio nomeadamente para reparação e apoio logístico.
já chegaram a referir q esse tipo de força requer(penso q seja isto q falaram) capacidade de transporte estratégico...mas a força aérea nao possui essa capacidade...por isso seria necessário pedir suporte a algum aliado...aqui fica a minha opiniao...e corrijam algum ponto q nao esteja propriamente correcto...

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Cabeça de Martelo

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« Responder #38 em: Abril 28, 2008, 11:55:25 am »
Boina_Verde, só para referir que os Pandur salvo erro é para a BI e para (talvez) a BRR e não para a BM.

Por isso só estou a ver os Leopard como material recentemente adquirido para a brigada. Não sabemos quando é que o programa de subsituição da G-3 é finalmente terminado e um grande etc. :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #39 em: Abril 28, 2008, 04:21:38 pm »
Citação de: "Boina_Verde"
:no:

o que eu acho, é que isto vai dar barraca

 de certa forma fico orgulhoso e contente por o nosso país planear criar um grupo de combate com sede em santa margarida.

mas olhando para o estado da brigada mecanizada e para um resto q engloba a projecção e apoio dessas forças no terreno, as forças armadas estao, a nivel global mal preparadas para esse efeito. acho q os meios navais que a armada dispoe nao sejam os adequados e em numero suficiente para projectar um numero razoavel de forças que sejam capazes de fazer estragos. existe tambem o problema do equipamento da BM que nao é propriamente moderno. esta-se a fazer algumas aquisições para esta força(como sabemos), carros de combate, blindados para a infantaria, porém nao é o suficiente e a brigada continua a ter problemas tambem muito maus...vejamos o exemplo da defesa anti-aérea(que mais vale nem comentar) e dos veículos das unidades de apoio nomeadamente para reparação e apoio logístico.
já chegaram a referir q esse tipo de força requer(penso q seja isto q falaram) capacidade de transporte estratégico...mas a força aérea nao possui essa capacidade...por isso seria necessário pedir suporte a algum aliado...aqui fica a minha opiniao...e corrijam algum ponto q nao esteja propriamente correcto...

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Atenção que Portugal só disponibiliza uma Companhia de Engenharia de Apoio Geral para o BG Espanhol, nada mais.
 

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« Responder #40 em: Maio 03, 2008, 10:58:00 pm »
Meus senhores na minha opinião em primeiro lugar a defesa do territorio nacional cabe principalmente as Forças armadas, é claro que a GNR pode ajudar mas não é esse o papel dela.Em segundo é uma estupidez reduzir o numero de militares no exercito o que tem de ser feito é criar estratégias para rentabilizar ao máximo os militares que temos e  em vez de andarmos sempre a importar material bélico sermos nós a inventa-lo e a produzi-lo ca em Portugal porque se poupava muito mais dinheiro e podia ser depois vendido para fora como a Holanda faz e que pelos vistos dá bons lucros.
 

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major-alvega

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« Responder #41 em: Maio 08, 2008, 08:31:01 pm »
Citação de: "Pedro Fernandes"
Meus senhores na minha opinião em primeiro lugar a defesa do territorio nacional cabe principalmente as Forças armadas, é claro que a GNR pode ajudar mas não é esse o papel dela.Em segundo é uma estupidez reduzir o numero de militares no exercito o que tem de ser feito é criar estratégias para rentabilizar ao máximo os militares que temos e  em vez de andarmos sempre a importar material bélico sermos nós a inventa-lo e a produzi-lo ca em Portugal porque se poupava muito mais dinheiro e podia ser depois vendido para fora como a Holanda faz e que pelos vistos dá bons lucros.


concordo, plenamente consigo, mas para isso é necessário apoio do governo!!!!

eles só pansam em mercedes,audi, e bmw para eles, mas não se podem esquecer que se houver uma guerra não são os mercedes que os vão safar!!!

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antoninho

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« Responder #42 em: Maio 08, 2008, 08:42:43 pm »
E quem disse que não os safa???
Carro topo de gama nas novas estradas em direcção ao aeroporto, ai não que não se safam.....agora os outros????
 

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pedro

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« Responder #43 em: Maio 10, 2008, 09:45:41 pm »