Tecnologia Portuguesa

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André

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« Responder #210 em: Outubro 08, 2008, 06:14:46 pm »
Cientistas prevêem divulgar "medição precisa" da altitude dentro de semanas



Investigadores de vários países que pretendem obter a "medição precisa" da altitude do Quilimanjaro "atingiram com êxito" o cume da montanha mais alta de África, disse hoje à Agência Lusa o português Rui Fernandes, que coordena o projecto.

Rui Fernandes adiantou que a expedição regressou hoje à base, em Moshi, a cidade tanzaniana mais próxima do Quilimanjaro, prevendo que os resultados da missão científica sejam anunciados "dentro de duas a três semanas".

A maior parte dos dados necessários foram recolhidos terça-feira, a partir das 07:00 locais (05:00 em Portugal), momento da chegada ao topo da montanha, o pico Uhuru, onde alguns membros da equipa permaneceram cerca de cinco horas em observações.

Dos oito membros do grupo que deveria escalar o Quilimanjaro, dois não conseguiram chegar ao cimo, devido a vários factores adversos, designadamente frio, vento e escassez de oxigénio, além do cansaço, já que cerca de 30 quilómetros do trajecto foram percorridos a pé, incluindo igual distância no regresso.

"Tivemos alguns contratempos. Nada que não seja habitual neste tipo de missões", declarou hoje à Lusa Rui Fernandes, que representa no projecto o Instituto Geofísico Infante D. Luiz, de Lisboa.

A expedição "Kili2008" integra 14 investigadores de vários países, seis dos quais são portugueses.

"Os verdadeiros heróis desta missão foram os carregadores", afirmou Rui Fernandes, salientando a resistência e empenho dos trabalhadores autóctones contratados pela equipa, um dos quais aguentou as cinco horas de permanência no cume.

A chegada foi assinalada com a colocação de uma placa metálica alusiva à "Kili2008", a que juntaram o anunciado brinde com "Licor Beirão", uma das entidades que patrocinaram a iniciativa.

O brinde foi dedicado, em especial, à Fundação para a Ciência e Tecnologia, cujo apoio "foi determinante" para o êxito da missão, segundo Rui Fernandes.

As anteriores medições do pico Uhuru, o ponto mais elevado do Quilimanjaro, efectuadas no século XX, na época colonial e nos anos 90, esta última através de GPS, ditaram dois valores diferentes para a sua altitude - 5.895 e 5.892 metros -, resultados que ainda hoje são questionados entre os especialistas.

"O Quilimanjaro é a montanha mais alta do mundo onde se pode caminhar até ao topo", disse Rui Fernandes, engenheiro geográfico e docente do Departamento de Informática da Universidade da Beira Interior (UBI).

A expedição, que conta com patrocínios de instituições nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, deverá permitir uma "medição precisa" da altitude, a partir de cálculos científicos "nunca antes realizados".

Os novos cálculos científicos, segundo Rui Fernandes, deverão demonstrar a sua altitude "com uma precisão nunca antes obtida".

Os restantes patrocinadores do projecto são a Câmara Municipal da Lousã, a agência de viagens Paneuropa e a Trimble, uma marca norte-americana de equipamentos de precisão.

Participam institutos de investigação da Universidade do Algarve, Coimbra, Porto e Beira Interior.

O projecto envolve ainda entidades da Tanzânia, Quénia, Egipto e Holanda.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #211 em: Outubro 08, 2008, 11:53:26 pm »
A new improved gene therapy can be the first treatment for Machado-Joseph disease



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Portuguese, Swiss and French researchers show, for the first time, that is possible to inhibit, in a living organism, the mutated copies of a gene without affecting any existing normal copies of the same gene. The research, to appear in the 8th of October edition of the journal PLoS One, describes how scientists successfully used the approach in rats to reverse the symptoms of Machado Joseph Disease (MJD), an untreatable and potentially fatal neurodegenerative disease. If these results can be transferred to humans – and the method is shown to work on isolated human cells - it can, not only become the first available treatment for MJD, but also open the door to promising new safer and more efficient gene therapy for other neurodegenerative disorders, such as Alzheimer’s or Parkinson’s disease.

 

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comanche

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« Responder #212 em: Outubro 08, 2008, 11:57:26 pm »
Crioestaminal colabora com Instituto Superior Técnico em projecto sobre células estaminais


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Os laboratórios da Crioestaminal e o grupo do Prof. Joaquim Sampaio Cabral do Instituto Superior Técnico (IST) estabeleceram uma colaboração num projecto intitulado “Expansão de células estaminais do sangue do cordão umbilical”. Esta investigação pretende assegurar a possibilidade de, em caso de necessidade, aumentar o número de células estaminais existentes no sangue do cordão umbilical para transplantes em adultos.

Definir as condições ideais para aumentar a quantidade de células estaminais existentes no sangue do cordão umbilical, mantendo as suas propriedades regenerativas é um dos grandes objectivos deste projecto. O grupo de investigadores liderados pelo Prof. Joaquim Cabral espera que, a médio prazo, se possam utilizar células estaminais expandidas em laboratório, o que permitirá alargar a sua utilização a um maior número de pacientes ou em mais do que uma aplicação terapêutica.

Para Raul Santos, Administrador da Crioestaminal, “Esta parceria reveste-se de uma extrema importância uma vez que as células estaminais têm um potencial incalculável, e a investigação no sentido de as multiplicar permitirá ampliar os benefícios que podem oferecer, potenciando a sua utilização”.

O método consiste “na multiplicação de células estaminais e/ou a sua diferenciação em condições controladas em sistemas de biorreactores, como alternativa aos sistemas tradicionais de cultura, como sendo as placas de Petri, por forma a produzir células em número suficiente para uma possível aplicação clínica”, esclarece o Professor Joaquim Cabral, responsável pelo grupo do IST. O Professor sublinha ainda que “existe claramente a necessidade de definir como investigação prioritária a área de células estaminais ao nível nacional, quer no domínio da biologia fundamental, quer da bioengenharia”.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #213 em: Outubro 09, 2008, 11:20:02 pm »
Vamos ver s este post fica. Pus um sobre a Autoeuropa encerrar por uns dias e acho q foi removido.

Fico contente, por ter conseguido passar à frente do André e do comanche em um notícia, pelo menos. :D

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O presidente da Microsoft esteve em Portugal para assinar dois novos memorandos de entendimento com o Governo português e assumir uma parceria estratégica no âmbito da iniciativa «Magalhães». Pelo meio, teve tempo para elogiar uma empresa portuguesa.

VEJA AQUI O VÍDEO

Trata-se da Mobicomp, que foi adquirida pelo gigante informático em Junho, e já prepara conteúdos para telemóveis a nível mundial. «A Mobicomp é uma empresa líder mundial e já funciona como centro de pesquisa para a Microsoft, estando baseada em Portugal. Trata-se de uma companhia que trouxe talento e inovação para a Microsoft», disse Steve Ballmer.

Ouça aqui o programa de tecnologia do PortugalDiário no Rádio Clube Português em que se falou da Mobicomp, entre outros assuntos, copiando este código para o seu agregador. Também pode fazê-lo através do iTunes pesquisando pela palavra podtec.

Carlos Oliveira, presidente da Mobicomp, agradece o elogio e promete retribuir com trabalho: «Essas palavras são sinal de reconhecimento que se pode fazer tecnologia em Portugal com impacto no mundo. É com grande orgulho que se houve este tipo de elogios, pois também é um reconhecimento do trabalho feito».

Steve Ballmer deu espectáculo à americana em Lisboa (vídeo)

Neste momento, a empresa de Braga está em «fase de total integração», procurando «trabalhar em novos produtos, muito relevantes na estratégia da mobilidade, com lançamento nos próximos meses a nível mundial», disse ao PortugalDiário.



http://diario.iol.pt/tecnologia/podtec- ... -4069.html

Babes, queremos babes.
"Ask DNA"
 

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comanche

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« Responder #214 em: Outubro 09, 2008, 11:44:07 pm »
Investigadora da U.Minho distinguida no Concurso Young Persons’ World Lecture Competition

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Anabela Alves Pinto,  investigadora do Grupo 3B’s da Universidade do Minho, conseguiu o 2º lugar no Concurso Young Persons’ World Lecture Competition (Concurso Internacional para Melhor Palestra, dirigido a jovens investigadores), uma competição mundial lançada em 2005 pelo Institute of Materials, Minerals and Mining (IOM3 - Instituto de Materiais, Minerais e Tecnologias Mineiras) com o objectivo principal de juntar jovens palestrantes provenientes de todo o mundo e assim conseguir eleger a melhor palestra na área dos materiais, minerais e tecnologias mineiras.



Este prémio foi o reconhecimento do trabalho entitulado: Valorization of renewable marine residues: Converting natural biopolymers into potential biomaterials for tissue engineering applications (Valorização de resíduos renováveis de origem marinha: Conversão de biopolímeros naturais em potenciais biomateriais para aplicações em engenharia de tecidos), que em suma tem como objectivo estudar as capacidades e as possíveis aplicações dos resíduos marinhos renováveis para utilização como biomateriais e suportes para engenharia de tecidos.Ao explorar estas estratégias, pode-se assim estabelecer uma ponte para a gestão de resíduos de origem marinha e torna-se também possível satisfazer as necessidades de um mercado de tecnologias biomédicas cada vez mais emergente.

Este trabalho teve essencialmente origem no projecto trans-fronteiriço PROTEUS, aprovado no âmbito do Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG III A Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha, e coordenado pelo Grupo de Investigação 3B’s. A Anabela foi inserida desde a sua entrada no Grupo neste ambicioso projecto que tem como objectivo e tema principal a Conversão de recursos naturais e resíduos marinhos em produtos de valor acrescentado para aplicação industrial.

Anabela Alves nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1981. Licenciou-se em Biologia na Universidade de Aveiro e em 2007 conseguiu uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para investigação no Grupo 3B’s da Universidade do Minho com o tema “Development of innovative tissue engineering scaffolds from algae polysaccharides” (Desenvolvimento de suportes poliméricos inovadores para engenharia de tecidos humanos a partir de polissacarídeos de algas), trabalho esse supervisionado por Rui L. Reis, Director do 3B’s e por Rui Amandi de Sousa, investigador auxiliar do 3B’s.

Trata-se de um feito único conseguir este prémio de nível internacional atribuído por um dos Institutos mais reconhecidos nesta área, particularmente tendo em atenção o papel que o mesmo representa perante os vários grupos de Investigação na área de Materiais que existem em todo o mundo.

Este prémio prestigia assim um trabalho de grande qualidade levado a cabo pela investigadora e pelo grupo 3B’s, permitindo que se destacasse mesmo em competição com inúmeros trabalhos de qualidade realizados por outros grupos de excelência, espalhados por várias instituições a nível mundial.

Mais detalhes sobre o grupo 3B´s e as suas actividades, bem como sobre as suas novas instalações (ocupadas em Agosto de 2008) que são a sede do Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, podem ser encontrados em: http://www.3bs.uminho.pt/

 

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Chicken_Bone

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« Responder #215 em: Outubro 10, 2008, 07:27:31 pm »
Mais outra notícia sobre o grande grupo 3Bs.
http://diario.iol.pt/tecnologia/cortica ... -4069.html

"Cortiça para combater derrames de crude ou ajudar a vencer nas olimpíadas"

Citar
A utilização da cortiça para absorção de derrames de crude e o aproveitamento dos seus componentes para a indústria alimentar, de cosméticos ou farmacêutica são projectos em estudo pela Corticeira Amorim no âmbito da aposta da empresa na inovação, noticia a Lusa.

Em carteira está também o lançamento de um «grande projecto nacional» de sequenciação do genoma do sobreiro, destinado a aperfeiçoar esta espécie e desenvolver árvores mais resistentes a secas e pragas e capazes de assegurar uma maior produção de cortiça.
«A cortiça tem características intrínsecas que permitem um conjunto de aplicações completamente diferentes das tradicionais. Neste seminário estamos a desafiar a comunidade científica para participar na nova postura que a Corticeira Amorim tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos», afirmou António Rios de Amorim.

«Quem não inova tem um futuro limitado e nós vamos continuar a investir fortemente no desenvolvimento das aplicações actuais, mas também procurar novas aplicações, porque achamos que a cortiça tem mais para dar do que o que deu até hoje», afirmou António Amorim.

«Negócio de futuro»

No que respeita às novas utilizações da cortiça, António Amorim afirma que «o objectivo é criar um negócio de futuro, que hoje ainda não existe» e destaca que «esperar resultados demasiado imediatos em trabalho de investigação é limitar o seu potencial».

A Corticeira Amorim criou, em Outubro de 2003, um modelo de inovação único em que contratou para os seus quadros um cientista de referência - Rui Reis, professor da Universidade do Minho e director do grupo de investigação 3Bs (biomateriais, biodegradáveis e biomiméticos) - e simultaneamente assinou um protocolo com aquela universidade para criação de uma equipa totalmente dedicada à investigação em cortiça.

«Novas aplicações»

Em declarações à agência Lusa à margem do seminário, Rui Reis adiantou que esta equipa, por si liderada, está «a criar a base para desenvolver novas aplicações nunca pensadas em cortiça».

«Estamos a usar a cortiça como material de absorção de derrames de crude, por exemplo, onde tem demonstrado ter propriedades muito interessantes, mas também descobrimos que podemos expandir a cortiça, aumentando o seu volume, mas mantendo as suas propriedades, o que aumenta o negócio e permite outro tipo de aplicações», explicou.

Em fase experimental ou pré-industrial estão também projectos como a produção de colas ou vernizes a partir da cortiça e a extracção, através de tecnologias muito evoluídas (denominados supercríticos) de determinados componentes da cortiça com propriedades biológicas «muito interessantes».

Como exemplo, Rui Reis apontou propriedades antioxidantes, com utilização potencial na indústria alimentar, de cosméticos e farmacêutica, e propriedades anti-inflamatórias, também passíveis de um dia virem a ser usadas na indústria farmacêutica.

Em curso está também um projecto de mistura de cortiça com plásticos - mediante o desenvolvimento de determinados químicos a partir da cortiça que a ligam ao plástico - que permite a criação de compósitos com «propriedades especiais».

Sector automóvel

No sector automóvel, em resultado da investigação em curso na Amorim, foi já apresentado pela Mercedes um protótipo (S700) com o interior totalmente feito em material de cortiça.

De acordo com Rui Reis, o material usado neste protótipo revelou «excelentes propriedades de resistência ao som e muitos menos vibrações», para além de um «toque muito interessante e uma imagem natural».

Já no mercado, está um kaiak com interior em cortiça, considerado «o melhor kaiak de competição» e no qual foram conquistadas «a maior parte das medalhas olímpicas».


Já agora, Portugal tem um dos melhores fabricantes de kayaks do mundo. No entanto, n m lembro do nome da empresa e estou com preguiça para procurar.
"Ask DNA"
 

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André

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« Responder #216 em: Outubro 10, 2008, 07:34:00 pm »
Citação de: "Chicken_Bone"
Mais outra notícia sobre o grande grupo 3Bs.
http://diario.iol.pt/tecnologia/cortica ... -4069.html

"Cortiça para combater derrames de crude ou ajudar a vencer nas olimpíadas"

Citar
A utilização da cortiça para absorção de derrames de crude e o aproveitamento dos seus componentes para a indústria alimentar, de cosméticos ou farmacêutica são projectos em estudo pela Corticeira Amorim no âmbito da aposta da empresa na inovação, noticia a Lusa.

Em carteira está também o lançamento de um «grande projecto nacional» de sequenciação do genoma do sobreiro, destinado a aperfeiçoar esta espécie e desenvolver árvores mais resistentes a secas e pragas e capazes de assegurar uma maior produção de cortiça.
«A cortiça tem características intrínsecas que permitem um conjunto de aplicações completamente diferentes das tradicionais. Neste seminário estamos a desafiar a comunidade científica para participar na nova postura que a Corticeira Amorim tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos», afirmou António Rios de Amorim.

«Quem não inova tem um futuro limitado e nós vamos continuar a investir fortemente no desenvolvimento das aplicações actuais, mas também procurar novas aplicações, porque achamos que a cortiça tem mais para dar do que o que deu até hoje», afirmou António Amorim.

«Negócio de futuro»

No que respeita às novas utilizações da cortiça, António Amorim afirma que «o objectivo é criar um negócio de futuro, que hoje ainda não existe» e destaca que «esperar resultados demasiado imediatos em trabalho de investigação é limitar o seu potencial».

A Corticeira Amorim criou, em Outubro de 2003, um modelo de inovação único em que contratou para os seus quadros um cientista de referência - Rui Reis, professor da Universidade do Minho e director do grupo de investigação 3Bs (biomateriais, biodegradáveis e biomiméticos) - e simultaneamente assinou um protocolo com aquela universidade para criação de uma equipa totalmente dedicada à investigação em cortiça.

«Novas aplicações»

Em declarações à agência Lusa à margem do seminário, Rui Reis adiantou que esta equipa, por si liderada, está «a criar a base para desenvolver novas aplicações nunca pensadas em cortiça».

«Estamos a usar a cortiça como material de absorção de derrames de crude, por exemplo, onde tem demonstrado ter propriedades muito interessantes, mas também descobrimos que podemos expandir a cortiça, aumentando o seu volume, mas mantendo as suas propriedades, o que aumenta o negócio e permite outro tipo de aplicações», explicou.

Em fase experimental ou pré-industrial estão também projectos como a produção de colas ou vernizes a partir da cortiça e a extracção, através de tecnologias muito evoluídas (denominados supercríticos) de determinados componentes da cortiça com propriedades biológicas «muito interessantes».

Como exemplo, Rui Reis apontou propriedades antioxidantes, com utilização potencial na indústria alimentar, de cosméticos e farmacêutica, e propriedades anti-inflamatórias, também passíveis de um dia virem a ser usadas na indústria farmacêutica.

Em curso está também um projecto de mistura de cortiça com plásticos - mediante o desenvolvimento de determinados químicos a partir da cortiça que a ligam ao plástico - que permite a criação de compósitos com «propriedades especiais».

Sector automóvel

No sector automóvel, em resultado da investigação em curso na Amorim, foi já apresentado pela Mercedes um protótipo (S700) com o interior totalmente feito em material de cortiça.

De acordo com Rui Reis, o material usado neste protótipo revelou «excelentes propriedades de resistência ao som e muitos menos vibrações», para além de um «toque muito interessante e uma imagem natural».


http://www.youtube.com/watch?v=D_gecqWJPx8

 

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Chicken_Bone

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« Responder #217 em: Outubro 10, 2008, 08:08:50 pm »
:D
Está muito fixe!

"Rob Schneider is a stapler" - Southpark. :D

Bem, para só não colocar tretas fora de tópico, aqui vai o site dos 3Bs http://www.3bs.uminho.pt/

este é da  "spin-off" q saiu do grupo: http://www.stemmatters.com/ e aqui http://www.stemmatters.com/index.php?val=media tem as várias noticias sobre a empresa.
"Ask DNA"
 

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comanche

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« Responder #218 em: Outubro 11, 2008, 12:42:19 am »
Investigadores portugueses descobrem segredo do vírus do herpes


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Um grupo de investigadores portugueses conseguiu pela primeira vez demonstrar experimentalmente que basta ao sistema imunológico reconhecer um pequeno fragmento de uma das muitas proteínas que existem no vírus herpes para desencadear a partir daí uma resposta imunitária e controlar a infecção.



O trabalho, realizado por uma equipa chefiada pelo virologista Pedro Simas, do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, é publicado hoje na revista PloS Pathogens, e tem implicações para a medicina. "Se funciona assim em ratinhos, é de supor que o mesmo processo ocorra também nos seres humanos, o que abre portas a estudos nesta área", afirmou Pedro Simas.

Os investigadores usaram ratinhos e um vírus herpes para mostrar como a força de um vírus também pode depender de nós. É que, de acordo com o estudo divulgado hoje, “o grau de severidade de uma infecção viral provocada por um vírus herpes depende de uma pequena região proteica viral que é reconhecida especificamente por células T (do sistema imunitário) dos indivíduos infectados”. Esta observação abre novas possibilidades para adaptar as estratégias terapêuticas aos doentes. Trata-se de um “ conhecimento valioso”, nota o investigador sublinhando a importância de conhecer o ciclo de vida dos vírus e os seus pontos críticos nas células para os melhor poder combater.

O estudo foi desenvolvido na Unidade de Patogénese Viral do IMM, em Lisboa, e contou com a colaboração de um investigador da Universidade de Cambridge, Reino Unido. Sabemos que quanto maior a carga viral, mais severa a infecção. Sabemos isso, por exemplo, quando falamos em doenças como as graves infecções virais persistentes que nos podem afectar, o VIH, os herpes e as hepatites B e C. O que ainda não conseguimos perceber é por que é que a carga viral varia tanto de pessoa para pessoa.

Com base nos resultados obtido, a equipa investiga agora a possibilidade de desenvolvimento de vacinas terapêuticas para combater patologias associadas a infecções por vírus herpes, tais como linfomas.
 

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comanche

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« Responder #219 em: Outubro 11, 2008, 12:44:55 am »
Adesão ao Prémio ZON supera expectativas


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Superando as melhores expectativas, o Prémio ZON Criatividade em Multimédia, maior prémio monetário atribuído em Portugal, recebeu mais de 100 candidaturas.


"A informação que recolhemos, antes de lançar a iniciativa, apontava para 30 candidaturas como um excelente resultado para a primeira edição de um prémio com estas características. Como somos ambiciosos, colocámos a fasquia nas 50 candidaturas, o que foi por muitos considerado ilusório. Afinal, conseguimos mais que duplicar essa marca", refere Paulo Camacho, da comissão de organização do Prémio ZON Criatividade em Multimédia.

A categoria Conteúdos Multimédia foi de longe a que mais cativou os concorrentes, com 42 candidaturas, seguida pelas categorias Curtas-metragens e Aplicações, ambas com 34 trabalhos a concurso. Comprovou-se ainda a transversalidade e multidisciplinaridade desta iniciativa, tendo sido recebidas candidaturas de todos os pontos de país, algumas provenientes de empresas e instituições, outras, a título individual, e muitos trabalhos académicos.

As candidaturas estão neste momento a ser escrutinadas pelas Comissões Técnicas especializadas em cada área. Os trabalhos que passarem o exigente crivo destas comissões serão expostos ao júri, formado por representantes da Empresa e personalidades de reconhecida competência nos domínios da criatividade e inovação:

Categoria Conteúdos Multimédia: José Alberto Carvalho (RTP), Pimenta Alves (Universidade do Porto/ CoLab), António Câmara (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa/ CoLab), Nuno Cintra Torres (ZON Conteúdos);

Categoria Aplicações: José Encarnação (Fundação Fraunhofer), Nuno Correia (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa/ CoLab), Manuel Sequeira (ZON Multimédia);

Categoria Curtas-metragens: Leonor Silveira (ICA), Mário Augusto (SIC), Antunes João (ZON Lusomundo);

Os três vencedores das três categorias, de onde sairá o galardoado com o grande Prémio ZON, serão conhecidos no início de Dezembro.

O Prémio ZON Criatividade em Multimédia tem um valor pecuniário total de 200 mil euros. Os vencedores receberão ainda bolsas de investigação com estadia na Universidade de Austin, no Texas.

De referir ainda que os projectos com maior potencial de negócio serão avaliados pelo IAPMEI, podendo vir a ser dotados dos instrumentos financeiros necessários para transformar uma boa ideia num projecto empresarial.

A ZON congratula-se com a grande adesão ao Prémio e com a qualidade dos trabalhos apresentados, o que reforça o empenho da empresa em prosseguir com esta iniciativa durante os próximos anos. A ZON pretende assim desempenhar um papel cada vez mais relevante na descoberta de novos talentos e novas ideias, na promoção de novos projectos empresaria e na dinamização das indústrias multimédia em Portugal.

Recorde-se o Prémio ZON Criatividade em Multimédia apenas foi lançado em Abril de 2008, tendo conseguido, em tempo record, impor-se como uma das iniciativas de maior relevo no sector Multimédia nacional.
 

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comanche

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« Responder #220 em: Outubro 11, 2008, 11:09:13 pm »
Caçador de máquinas celulares

O cientista português que trocou os EUA por Cantanhede

André Valente criou uma receita matemática que torna mais rápida a descoberta da cura de muitas doenças.

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O cientista português que trocou os EUA por Cantanhede
André Valente criou uma receita matemática que torna mais rápida a descoberta da cura de muitas doenças.
 

André Valente licenciou-se em Engenharia Física na Universidade de Cornell e doutorou-se em Matemáticas Aplicadas na Universidade de Harvard (EUA)
O que leva um cientista português a deixar o Instituto Nacional do Cancro dos EUA, instalado num "campus" em Washington com mais de 20 mil investigadores, para trabalhar na pequena cidade de Cantanhede?

À primeira vista parece incompreensível, mas André Valente, de 34 anos, está a fazer descobertas inéditas a nível mundial aplicando a matemática às ciências da vida, e em Portugal encontrou todas as condições para prosseguir a sua carreira na Unidade de Sistemas Biológicos do Biocant, o único parque de ciência e tecnologia nacional inteiramente dedicado à biotecnologia.

"Hoje em dia, desde que haja condições, é possível fazer investigação de ponta a nível mundial em qualquer parte do mundo, porque os cientistas trabalham em rede e estão em contacto permanente uns com os outros", explica André Valente ao Expresso. De facto, ele acaba de submeter nos EUA, juntamente com o seu colega Yuan Gao, da Virginia Commonwealth University (em Richmond, Virgínia), duas patentes que podem acelerar a cura de muitas doenças.

A primeira diz respeito a uma nova receita matemática - um algoritmo, ou seja, uma sequência de instruções com várias fórmulas matemáticas - que permite pela primeira vez descobrir com uma margem de erro reduzida e a uma escala industrial, interacções entre as proteínas das células que abrem potencialmente novos caminhos para a descoberta da cura das mais variadas doenças.

Proteínas do glaucoma e da miopia extrema ligadas

A segunda patente resulta da anterior: André e Yuan concluíram que existe uma relação entre as proteínas que estão na origem, quando não funcionam bem, de duas doenças dos olhos, o glaucoma e a miopia extrema, o que abre boas perspectivas de tratamento com novos medicamentos. A chave está no estudo de 210 complexos de proteínas conhecidos por máquinas celulares, a maioria deles descobertos pelo novo algoritmo.

Tradicionalmente, uma equipa de investigação estudava apenas uma proteína durante anos, ou muito poucas de cada vez. Era um trabalho detalhado, fiável, em profundidade, mas não permitia compreender o funcionamento global de uma célula humana. Mas tudo mudou com os desenvolvimentos experimentais e teóricos dos últimos anos e com a sequenciação do genoma humano, que permitiram pela primeira vez juntar esses dados separados para chegar a uma visão global.

O desenvolvimento de técnicas experimentais para recolher interacções entre proteínas de uma forma sistemática permitiu que a investigação avançasse muito mais rapidamente, tendo sido descobertas 1000 a 2000 interacções em células humanas.

"Este número já é cerca de 1% do grande "puzzle", o que significa que pela primeira vez temos o princípio de um mapa da rede global de interacções entre proteínas com técnicas que encaixam milhares de peças, o que está a criar grande entusiasmo entre a comunidade científica", explica André Valente. Só que o aumento da quantidade degrada a qualidade, e as técnicas de recolha de interacções "têm uma uma margem de erro que chega a ser superior a 50%".

E é aqui que entra o novo algoritmo, que permite o tratamento de muitos dados sobre as proteínas humanas, mas com a elevada fiabilidade dos métodos tradicionais em que só se estudavam interacções uma a uma. Para já, é a relação das proteínas do glaucoma e da miopia extrema que foi objecto de uma patente. Mas há outras máquinas celulares descobertas por André Valente que podem ter grande potencial. Uma delas contém sete proteínas associadas a doenças cardiovasculares, entre elas o enfarte do miocárdio.


DE HARVARD A CANTANHEDE  


André Valente licenciou-se em Engenharia Física na Universidade de Cornell e doutorou-se em Matemáticas Aplicadas na Universidade de Harvard (EUA), onde mais tarde foi investigador no Dana-Farber Cancer Institute. Antes de regressar a Portugal estava no famoso National Cancer Institute, em Washington. Com vários artigos publicados em revistas de referência mundial, como a 'Physical Review Letters', André chega ao Biocant Park, em Cantanhede, através da Universidade de Coimbra, onde é contratado pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular.

Este centro vai transferir toda a área de investigação ligada à biotecnologia para o Biocant, um pequeno mas dinâmico parque de ciência e tecnologia inaugurado em 2006 e com ambiciosos planos de expansão, que incluem desde o início actividades de divulgação ao público (nesta foto André surge no Centro de Ciência Júnior, visitado por milhares de jovens). Carlos Faro, director do Biocant, considera que André Valente "provou que é possível fazer ciência de elevada qualidade, de vanguarda, e ao mesmo tempo conseguir duas patentes com aplicação empresarial". De facto, vai ser constituída uma empresa global com base nessas patentes, "que será o primeiro "spin-off" da actividade do Biocant".
 

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comanche

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« Responder #221 em: Outubro 11, 2008, 11:20:37 pm »
Mar serve de inspiração a linha têxtil

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Inovação. Criar uma linha de novos materiais para utilização em condições extremas é o mais recente projecto do departamento de têxteis do futuro do Citeve. A Marinha foi convidada a participar pela sua experiência no terreno
O Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (Citeve) convidou a Marinha Portuguesa a participar no seu mais recente projecto - o desenvolvimento de uma linha de materiais inovadores para utilização em condições extremas, entre as quais a agressividade do meio e as baixas temperaturas a que os elementos deste corpo militar estão sujeitos. Uma iniciativa que se insere numa linha de investigação em biónica sobre as ciências do mar, explicou ao DN Fernando Merino, director do Departamento de Têxteis do Futuro do Citeve, à qual a Marinha se irá associar "dando conselhos técnicos".

O Citeve é líder de uma rede de competência em biónica sobre as ciências do mar que junta biólogos e investigadores ligados ao mar e aos têxteis com o intuito de "identificar espécies no mar que representem conceitos que possam ser transferidos para a indústria têxtil", explica Fernando Merino. Pense-se nas características de impermeabilidade e enorme resistência a temperaturas muito baixas de alguns pássaros que mergulham no mar, por exemplo. Ou na pele de um tubarão. Isso é a biónica. E imagine-se quão útil essas características poderiam ser em situações como trabalhos em plataformas petrolíferas ou outros.

A rede, para já, é de âmbito regional, com sede no Centro, mas o objectivo é a sua internacionalização. A 3 e 4 de Novembro, na Universidade de Aveiro, realizar-se-á o I Simpósio Internacional sobre Biónica, para o qual serão convidadas individualidades nacionais e internacionais na área da arquitectura, design e têxteis, e no qual o Citeve irá apresentar, publicamente, os projectos que quer desenvolver.

Foi no âmbito destas parcerias que o Citeve endereçou ao Chefe de Estado Maior da Armada para que a Marinha Portuguesa pudesse estar representada no Fórum dos Têxteis do Futuro, através do Corpo de Fuzileiros, para acções de demonstração. O Fórum, que decorreu terça e quarta-feira no Porto, no âmbito da feira Modtíssimo, é uma parceria do Citeve e da Associação Selectiva Moda e permite tomar conhecimento de algumas das mais recentes inovação das indústria têxtil nacional, que crescentemente vem apostando no segmento dos têxteis técnicos e funcionais pelo valor acrescentado que aporta. E se é certo que representa, ainda, uma fatia muito diminuta no bolo geral das vendas das empresas, não é menos verdade que se trata de artigos com grande procura de clusters de elevado potencial competitivo, como o automóvel e a saúde.

São 12 as categorias de aplicações dos têxteis técnicos e funcionais, sendo que em Portugal existem 66 empresas que se dedicam a estes produtos. No entanto, e apesar de disporem de "um leque de produtos e de tecnologias bem amplo, cobrindo todo o tipo de aplicações", estas especializaram-se preferencialmente apenas em seis categorias. São elas os equipamentos e componentes de desporto e lazer, componentes técnicos de vestuário e calçado, protecção pessoal e de bens, saúde e higiene, componentes técnicos de mobiliário, decoração e revestimentos e , por fim, o uso de fibras têxteis nos transportes, designadamente no sector automóvel.

Números sobre o consumo de têxteis técnicos em Portugal ainda não há. No entanto, a nível mundial sabe-se que este segmento representa cerca de 35% do consumo global de têxteis. As previsões apontam para que o mundo utilize 23,774 milhões de toneladas de têxteis técnicos e funcionais em 2010 , das quais apenas 400 mil na área da protecção ambiental. O grosso do consumo - 3,606 milhões de toneladas - será precisamente para o sector das embalagens industriais e de consumo doméstico. Em termos de crescimento ao ano, os geotêxteis e os têxteis para a engenharia civil são os se prevê que registem maiores crescimentos, na ordem dos 5,3%, seguidos dos destinados à arquitectura e construção.

Contudo, quando a análise é realizada em função do valor gerado, descobre-se que é o subsegmento dos transportes, com 29, 282 mil milhões de dólares, que maior valor acrescentado gera. No total das 12 categorias, prevê-se que o consumo mundial em 2010 gere 127,2 mil milhões de dólares. |
 

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« Responder #222 em: Outubro 11, 2008, 11:30:43 pm »
Mobicomp, a empresa portuguesa que encanta a Microsoft

Steve Ballmer elogia companhia de Braga, que promete ser fenómeno mundial

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presidente da Microsoft esteve em Portugal para assinar dois novos memorandos de entendimento com o Governo português e assumir uma parceria estratégica no âmbito da iniciativa «Magalhães». Pelo meio, teve tempo para elogiar uma empresa portuguesa.

Trata-se da Mobicomp, que foi adquirida pelo gigante informático em Junho, e já prepara conteúdos para telemóveis a nível mundial. «A Mobicomp é uma empresa líder mundial e já funciona como centro de pesquisa para a Microsoft, estando baseada em Portugal. Trata-se de uma companhia que trouxe talento e inovação para a Microsoft», disse Steve Ballmer.

Ouça aqui o programa de tecnologia do PortugalDiário no Rádio Clube Português em que se falou da Mobicomp, entre outros assuntos, copiando este código para o seu agregador. Também pode fazê-lo através do iTunes pesquisando pela palavra podtec.

Carlos Oliveira, presidente da Mobicomp, agradece o elogio e promete retribuir com trabalho: «Essas palavras são sinal de reconhecimento que se pode fazer tecnologia em Portugal com impacto no mundo. É com grande orgulho que se ouve este tipo de elogios, pois também é um reconhecimento do trabalho feito».


Neste momento, a empresa de Braga está em «fase de total integração», procurando «trabalhar em novos produtos, muito relevantes na estratégia da mobilidade, com lançamento nos próximos meses a nível mundial», disse ao PortugalDiário.

 

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« Responder #223 em: Outubro 11, 2008, 11:39:25 pm »
Portugal com elevado nível de informatização nos tribunais

A Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ) reconheceu que Portugal tem um «elevado nível de informatização» nos tribunais, a par da Áustria, Dinamarca, e Finlândia e à frente da Alemanha, Holanda e Itália.


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No seu relatório sobre os Sistemas de Justiça Europeus, quarta-feira disponibilizado pelo Conselho da Europa, e referente ao ano de 2006, a CEPEJ refere também que Portugal é o sétimo país europeu entre 36 que mais verbas gastou com os tribunais, por habitante.

Portugal foi considerado pelo CEPEJ um dos países com «muito elevado nível de informatização» nos tribunais, a par de países como a Áustria, Dinamarca, Estónia e Finlândia e à frente de outros como a Alemanha, Bélgica, Holanda e Itália.

Em matéria de desmaterialização de processos judiciais e inovação tecnológica na justiça, Portugal foi considerado um dos países europeus com um «muito elevado nível de implementação de equipamentos informáticos para utilização por juízes e oficiais de justiça».

No mesmo indicador, o relatório refere também que Portugal é um país com um «bom nível de implementação de equipamentos para comunicação entre tribunais e o seu ambiente».

O CEPEJ reconheceu que, em matéria de litigância civil e comercial, o número de casos resolvidos foi superior ao número de casos entrados nos tribunais portugueses.

Como resultado, a pendência processual foi reduzida, e os tribunais descongestionados, alcançando-se melhores resultados que a Áustria, Espanha, França ou Itália.

O relatório reconhece também que, em 2006, o número de casos resolvidos por 100.000 habitantes foi superior ao número de casos entrados em matéria de conflitos civis e comerciais.

Neste indicador, Portugal foi o país que obteve o terceiro melhor resultado, ultrapassando a Dinamarca, a Espanha, a França, a Holanda ou a Itália.

O CEPEJ considerou igualmente que os tribunais portugueses aumentaram a capacidade de resolução de processos civis e comerciais.

Neste indicador, Portugal ficou posicionado entre os cinco países melhor colocados, à frente da Espanha, França, Itália ou Noruega.

Segundo dados do Ministério da Justiça, em 2006 e 2007 «evitou-se um crescimento da pendência de mais de 250 mil processos, eliminando-se uma tendência de mais de uma década, reduzindo-se a pendência em 28.756 processos (6.238 em 2006 e 22.518 em 2007)».

Diário Digital /Lusa




http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=352991
 

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« Responder #224 em: Outubro 11, 2008, 11:54:06 pm »
Engenharia cénica

Tecnologia portuguesa em oito teatros russos

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O nome de Portugal está na boca de cena de oito teatros russos. A Máquinas Ibérica, uma empresa nacional especializada em engenharia cénica, foi seleccionada para recuperar mais um teatro.

Depois de salas como a do famoso Teatro Marinsky de São Petersburgo, agora será a vez do Teatro de Arkhangelsk, uma cidade do norte da Rússia.

De Portugal vão a técnica e o material: “Os projectos que estamos a fazer na Rússia são com os nossos equipamentos, todos fabricados em Portugal. Pomos as máquinas nos palcos, para permitir que subam e desçam cenários, e fazemos também plataformas de palco”, explica Bartolomeu Costa Cabral, da direcção da Máquinas Ibérica.

A empresa tem já uma longa experiência internacional. Um dos projectos mais significativos para a empresa foi a montagem de um estúdio da BBC em Glasgow, “um dos maiores estúdios de televisão do mundo”, onde figuram 240 equipamentos com marca portuguesa, conta o empresário.

As máquinas desta empresa nacional fazem também funcionar as artes do palco portuguesas do recuperado Theatro Circo de Braga e do novo Centro Cultural das Caldas da Rainha.