Brasil - programa FX

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papatango

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Brasil - programa FX
« em: Janeiro 25, 2004, 07:06:41 pm »

Segundo a agencia NOVOSTI da Russia, o vice primeiro ministro Russo, afirmou que existem boas hipoteses de a Shukhoi ganhar o concurso para a compra de aviões militares daquele fabricante, á Força Aérea Brasileira. Esta declaração foi proferida após o funcionário Russo ter tido conversações na Sexta-Feira com a comissão inter-governamental Russo-Brasileira.

Os russos estão na corrida para o fornecimento de um minimo de doze aviões de caça/superioridade aérea á FAB e esperam que, vencendo o concurso, seja possível desenvolver projectos de cooperação tecnológica com o Brasil. Além disso este contracto, a concretizar-se significará um considerável aumento no fornecimento russo de peças e alta-tecnologia, acrescentou o governante russo.


Está-se a aproximar a hora da decisão...

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Ricardo Nunes

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Janeiro 25, 2004, 07:35:07 pm »
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).

Embora eu seja um claro defensor da aquisição do Su-35 pelo Brasil, estou completamente convencido que o vencedor será o M-2000BR.

Ambos os projectos foram escolhidos apenas porque apresentavam cooperação com a indústria brasileira ( construção e transferência de tecnologia ). O Mirage-2000BR deverá vencer apenas pela capacidade de desenvolvimente e construção da Embraer, que pode por si só manter uma linha completa de aeronaves em produção, manutenção e mesmo desenvolvimento de updates, coisa que a Avibras, por agora é incapaz de fazer, nem tendo a experiência necessária para tal empreendimento.

Podemos juntar a isto a pressão que o lobby da Embraer representa no Brasil ( O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso ),que, por comparação, faz parecer a pressão da Avibras uma mera brisa no panorama político e militar brasileiro.

Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.
Ricardo Nunes
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« Responder #2 em: Fevereiro 20, 2004, 02:15:00 am »
Salve

Trata-se de uma concorrência que demorou anos e anos. Houve uma série de erros por parte da FAB (Força Aérea Brasileira) assim como do governo. E agora, pelo que parece, estamos chegando a um veredicto.

Todos os aviões tem as suas qualidades, mas creio que a decisão deveria recair sobre o Su-35. Atende bem os nossos requisitos. É o mais apto ao nosso território. Suas contrapartidas comerciais são excelentes, tecnologia aeroespacial seria repassada ao Brasil. Poderia ficar aqui postando e postando mensagens sobre isso mas deixemos para depois. Enfim, encaro como a melhor alternativa o Su-35.

Abraços
Alfredo André
"Senta a Pua"
 

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ALX

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« Responder #3 em: Fevereiro 20, 2004, 02:08:55 pm »
Citação de: "Ricardo Nunes"
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).



Bem, na verdade são 5 os concorrentes... Mirage 2000Br, Su-35, Mig-29, Gripen e F-16. Todos atenderam os requisitos técnicos.
 

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papatango

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« Responder #4 em: Fevereiro 20, 2004, 11:41:41 pm »
Só que além dos requesitos operacionais há outras características que devem ser consideradas. A mais importante, do meu ponto de vista tem a ver com o alcance operacional das aeronaves. Aí a superioridade do SU-35 sobre os outros é gritante. Neste mapa é possível ver os três melhores classificados no que respeita á capacidade de chegar a algum lado com carga máxima. O F-16 e o MIG têm alcances bastante inferiores a estes três.

Bases em Anápolis, Rio de Janeiro e Pelotas.

Mas claro que não há nenhuma opção perfeita. O SU-35 gasta mais e é mais caro de manter, mas ao mesmo tempo, pode cobrir grande parte do território sem nacessidade de bases adicionais.

É um trade-in, um negócio entre vantagens e desvantagens, pelo que acho que é a política que vai decidir.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Jorge Pereira

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« Responder #5 em: Fevereiro 22, 2004, 03:30:45 am »
Uma reportagem interessante da revista  brasileira "ISTOÉ".

Citar
Defesa vulnerável
Pilotos da Força Aérea Brasileira fazem milagre voando com
caças de 30 anos de idade e já bem perto da aposentadoria.

A defesa do espaço aéreo brasileiro é tarefa de uma equipe de 19 pilotos da Força Aérea altamente treinados e motivados, lotados na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Mantidos em estado permanente de prontidão, eles fazem turnos de 24 horas de alerta, junto a jatos prontos para decolar dois minutos após uma ordem enviada pelo Comando de Defesa Aérea, sediado em Brasília. Toda essa eficiência esbarra em um problema: os aviões empregados são os velhos Mirage III-E, em serviço há mais de 30 anos e já obsoletos em termos de missões de combate e interceptação aérea. Até dezembro de 2005, esses veteranos Mirage, que foram considerados os melhores jatos de combate do mundo na década de 60, serão desativados, diante da impraticabilidade de ficarem em uso por mais tempo. A única saída é ter novos jatos, o chamado programa F-X, lançado pelo Ministério da Defesa e que prevê a compra de 12 caças modernos, atendendo às necessidade do País por pelo menos 20 anos. Os principais concorrentes são o Mirage 2000-5, do consórcio Embraer(Brasil)/Dassault(França), o Sukhoi-35, do consórcio Avibrás(Brasil)/Sukhoi(Rússia), e o Gripen, de um consórcio sueco/britânico. Correm por fora o russo MIG-29 e o americano F-16.

A compra, qualquer que venha a ser o escolhido, é tão milionária quanto necessária. Isto porque, apesar de verdadeiros museus voadores, nossos atuais Mirage são o ponto central na defesa do País e, principalmente, de Brasília. Fora de linha há mais de uma década, nem a Dassault, seu fabricante na França, tem as peças de reposição necessárias. Para mantê-los no ar, a FAB precisa, além do talento de seus pilotos, fazer mágica na busca de peças e equipamento mundo afora, garimpando em uma espécie de “desmanche” internacional de aviões desativados. “Manter o Mirage operando é cada vez mais caro. Algumas peças só existem nas mãos de atravessadores, que cobram o que querem”, explica o tenente-coronel Heraldo Luiz Rodrigues, comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea. Piloto experiente, com muitos anos usando os Mirage, o coronel Heraldo admite que todo o talento de seus comandados já foi superado na guerra moderna pelos avanços tecnológicos dos aviões mais novos. O radar do F-103 (nome-código do Mirage), que alcança no máximo 11 quilômetros e só consegue fechar em um alvo, é um bom exemplo. Já o Mirage 2000-5 tem radares que alcançam mais de 100 quilômetros. “Na prática, isso significa ir para o céu e acabar atingido por um míssil desses aviões, muito antes de ter conseguido detectar o inimigo em meu radar”, explica o comandante.

Junto com o próprio avião, que ainda tem comandos hidráulicos e instrumentos analógicos, sem nada da revolução feita pelos computadores nos últimos 20 anos, o radar é uma peça de museu: usa válvulas e transistores, como os rádios e tevês conhecidos apenas por quem tem mais de 40 anos. Não dispondo de computadores capazes de controlar o seu vôo, o Mirage, avião que chega a 2.230 quilômetros por hora, quase o dobro da velocidade do som, obriga seus pilotos a prodígios de técnica na pilotagem. Um jato moderno permite ao piloto visualizar no mínimo seis alvos ao mesmo tempo em seu radar. Com base nessas informações, projetadas a seu redor na cabine, o piloto lança seus mísseis enquanto o computador mantém o avião no ar. “Um piloto, hoje, é um gerenciador de um teatro de operações de combates simultâneos. A pilotagem é usada nas manobras mais radicais. O nosso Mirage não tem esses recursos”, lembra o comandante da Base de Anápolis, coronel Cícero Ceccatto, também um experiente piloto do caça.

Outro exemplo de nossa caduca defesa é o jovem tenente Renato Leal Leite, 29 anos. Ser piloto da FAB foi a realização de um sonho infantil. Ele tinha apenas dois anos quando foi morar na base, acompanhando o pai, o tenente Antônio Leite. Só não imaginava que, mais de 25 anos depois, fosse usar os mesmos jatos que o pai, o hoje brigadeiro Leite. Há quatro anos em Anápolis, Renato já acumula cerca de 300 horas de vôo em jatos mais velhos do que ele e torce para estar voando, dentro de poucos anos, em aviões do século XXI. Os pilotos convivem com outra rotina pouco agradável, as constantes panes dos aviões. A saída é o rigor nas inspeções antes dos vôos. “A norma é defeito zero para um avião decolar”, explica o coronel Heraldo. ISTOÉ viu de perto esse tipo de situação. Os dois jatos de dois lugares que estavam destinados à equipe para a reportagem na semana passada deram pane pouco antes da partida. Na verdade, dos 13 jatos em uso (há mais três fazendo revisão total, com seis meses de duração) na quinta-feira 5, somente um, o em alerta de 24 horas, mantinha condições de vôo.

Todo o rigor não impede que ocorram acidentes. No dia 7 de março do ano passado, o tenente Ricardo Cabral da Silva, 29 anos, que fazia o turno de alerta, decolou com um Mirage e, quando ainda estava a menos de 200 metros de altura, a 360 quilômetros por hora, viu o jato perder potência, altura e velocidade. Em questão de segundos, na base do instinto aguçado pelo treinamento em simulador de vôo, ele ejetou o assento. Estava tão baixo que a torre de comando não viu o pára-quedas abrir. “Perdi um piloto”, pensou o coronel Heraldo. Mas Cabral saiu ileso, caindo com a cadeira no solo, pouco atrás do jato. Vinte dias depois, estava de volta aos vôos. “Agora, tenho duas datas de nascimento, 15 de maio e 7 de março, quando nasci de novo. E minha segunda mãe, a cadeira ejetora, está na sala de casa”, comenta. Cabral agora faz parte de uma confraria de mais de cinco mil pilotos que se ejetaram de jatos acidentados e sobreviveram. Mas a Base Aérea de Anápolis não se resume aos pilotos altamente treinados em uma filosofia de excelência e a jatos arcaicos. O futuro, sob a forma dos aviões-radar R-99, fabricados pela Embraer e já vendidos para a Grécia e o México e em negociações para a África do Sul, a Itália e até os Estados Unidos, já chegou. Segundo o tenente-coronel Máximo Ballatore, comandante do grupo de oito aviões e também piloto de Mirage, agora só falta a vinda dos novos jatos para que a defesa do espaço aéreo brasileiro chegue aos padrões de excelência dos países mais desenvolvidos.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #6 em: Março 02, 2004, 12:25:41 am »
Citação de: "Ricardo Nunes"
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).

Embora eu seja um claro defensor da aquisição do Su-35 pelo Brasil, estou completamente convencido que o vencedor será o M-2000BR.

Ambos os projectos foram escolhidos apenas porque apresentavam cooperação com a indústria brasileira ( construção e transferência de tecnologia ). O Mirage-2000BR deverá vencer apenas pela capacidade de desenvolvimente e construção da Embraer, que pode por si só manter uma linha completa de aeronaves em produção, manutenção e mesmo desenvolvimento de updates, coisa que a Avibras, por agora é incapaz de fazer, nem tendo a experiência necessária para tal empreendimento.

Podemos juntar a isto a pressão que o lobby da Embraer representa no Brasil ( O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso ),que, por comparação, faz parecer a pressão da Avibras uma mera brisa no panorama político e militar brasileiro.

Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.


Não esquecer a parte da tecnologia espacial. este é na minha opinião o grande trunfo da Rússia.

Afinal os chineses já foram e com a ajuda russa, e o Brasil necessita de uma ajudazinha no seu programa espacial.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #7 em: Março 02, 2004, 06:29:44 pm »
É uma questão do desenvolvimento aeroespacial é bastante interessante. Mesmo assim continuo convicto que a pressão exercida pela Embraer no mais intímino círculo político brasileiro vai ditar a decisão final, que, se  se concretizar será o Mirage 2000BR - infelizmente.  :roll:
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« Responder #8 em: Março 03, 2004, 12:33:57 am »
Infelizmente??????????????
 

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« Responder #9 em: Março 03, 2004, 06:16:19 am »
Como disse no meu primeiro post, sou um defensor acérrimo do Su-35 em prol do Mirage-2000Br...  :wink:

Mas também disse:
Citar
Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.


Sendo assim não se preocupe. É uma questão de escolher entre o Excelente e o Muito Bom.  8)
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« Responder #10 em: Março 03, 2004, 01:15:37 pm »
Citação de: "Ricardo Nunes"
O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso


Acho que "potência aeroespacial" não seria um termo adequado. O mais adequado seria "potência aeronáutica". Mas é apenas minha opinião.
 

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« Responder #11 em: Março 03, 2004, 01:18:48 pm »
Citação de: "papatango"
Bases em Anápolis, Rio de Janeiro e Pelotas.


Pelotas não tem Base Aérea. Pelo mapa, seria a Base Aérea de Canoas.
 

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« Responder #12 em: Março 04, 2004, 10:22:32 pm »
Eu não estou preocupado! Se fosse brasileiro é que estaria.
 O SU-35 não há dúvida que será um bom caça.
 Uma coisa é nós gostarmos e gostos não são para discutir, outra coisa é a realidade e a escolha do Sukhoi é menos segura a longo prazo em relação ao Mirage 2000Br por inúmeros motivos que seria agora fastidioso estar aqui a dissertar.

 Se o governo brasileiro quiser optar pelo SU-35 é lá a escolha deles e não fico minimamente preocupado com isso, infelizmente ou felizmente! :roll:

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« Responder #13 em: Abril 02, 2004, 12:12:11 am »
Citar
Brazil Close To Awarding $778M Military Contract-Sources


Anthony Dovkants and Adriana Brasileiro
Rogerio Jelmayer contributed to this article


26 March São Paulo (Dow Jones)--Brazil's government is in the final stages of awarding a $778 million contract to buy 12 new fighter jets, several people close to the bidding process told Dow Jones Newswires Thursday.

An advisory committee, which is made up of members from a number of ministries, recommended a winner Wednesday, the same sources added. Their report is now expected to be approved by a committee made up of cabinet ministers, congressional leaders and President Luiz Inacio Lula da Silva in the coming weeks.

The victor will take an important slice of a $3.4 billion overhaul of Brazil's air defense system, and a critical position in a region dominated by the U.S. The Ministry of Defense declined to name the winner.

"It's been decided, but the name of the winner is being kept very secret at the moment," said a well-placed source among the bidders, adding the process going forward would largely be of a bureaucratic nature.

Brazilian giant Empresa Brasileira de Aeronautica SA, or Embraer, and French partner Dassault Aviation SA have long been tipped to win. Lockheed Martin is considered to be out of the running, while Rosoboronexport's Russian Sukhoi jet and Gripen International - a unit of BAE Systems PLC and Saab AB - are making a last-minute push.

So much so that they're unsettling the favorite Embraer, whose president Mauricio Botelho engaged in a war of words last week during a fourth-quarter earnings call, defending Dassault's Mirage 2000-5 Mk2 jets.

"They say the Gripen plane is faster than ours," said Botelho. "But the truth is we can fly just as fast with more cargo. We can also fly further. Their plane is...worse," he added. Gripen International declined to comment, saying it avoided public shouting matches.

Talking about the Sukhoi SU-35 jet, Botelho said the Russians "have always been great aerospace engineers. But what they have now is an industrial program...Their plane is a disaster. The Russians have delayed deliveries by three years, and when the Sukhoi was finally delivered, their parts were rusted and corroded."

Responding to Botelho's comments, Felipe Salles, marketing manager for consultancy CSE - Camargo Sistemas and Engenharia, which represents Rosoboronexport, said there were issues in 2000, referring to problems with the Indian Air Force. "But there have been no problems in 2001, 2002, 2003, or in 2004, and India has made an order for another 140 jets. The problem is that the Sukhoi is superior to the Mirage and costs half as much, it also travels further, carries a much heavier weapons payload than the other planes, and has two engines as a safety feature."

The executive said Russian government agency Rosoboronexport had never been more confident about winning. Rosoboronexport - which has teamed up with Avibras Aeroespacial, Latin America's biggest arms provider - has offered to set up a new assembly line and maintenance center in Brazil, creating 1,000 new high-paying jobs here.

To do this, Rosoboronexport wants to bring Embraer into the picture to assemble the fighters. As part of its offset, Russia would be prepared to buy the Brazilian company's commercial jets. Salles said the acquisition of 100 regional planes was possible in a deal that would be worth several billion dollars.

The Russians are also prepared to open up new business ventures such as projects involving new liquid fuel satellite launching technologies. Such know-how would be key to helping Brazil get its own space program off the ground.

Rosoboronexport would set up a local air-to-air missle production plant for Brazil and its neighbors, and the Russian agency said its government would be ready to increase trade ties with Brazil, and open the door to buying more than $3 billion worth of goods over seven years.

"No other competitor has even attempted to come close to such a comprehensive agreement as ours," said Salles.

That may be true, but if you ask Gripen International, it believes it has the best deal on the table.

Owe Wagermark, communications director for Gripen International and former deputy chief of the Swedish Air Force, said Gripen was the only bidder trying to sell a fourth-generation fighter.

"The JAS-39 is the most modern plane on offer, it's replacing third-generation jets like the F-16 and the Mig-29. It's a multi-role jet, it can do air defense, air to ground, air to sea, training, true reconnaissance and all at a flip of a switch," said Wagermark.

Still, the JAS-39 has been criticized within the Brazilian Air Force, or FAB, for not being able to travel as far as jets such as the SU-35. Distance matters as Brazil is larger than the continental U.S.

"The JAS-39 refuels in the same way as the current FAB jets, there is no problem refueling in the air or on the ground, and because of its smaller size, it's designed to operate on very short runways, unlike some of the larger planes," said Wagermark.

Regarding details of Gripen's offset, Wagermark said there was a commercial element to the company's offer but added FAB had asked bidders not to comment on specifics. Wagermark said Gripen was able to talk about its compensation package in more general terms.

"The most important thing is that we are willing to share our technology and work with any of Brazil's companies," he said.

Gripen International, which can assemble its planes in Brazil if need be, has offered to open a technology center with Brazil's second-largest airline Varig SA to develop areas such as logistics support and the transfer of military technology. Varig has a unit that specializes in aeronautical engineering and maintenance for commercial and military aircraft.

Like Salles, Wagermark, who has flown the JAS-39 jet and says there's a big difference between a third and fourth generation plane, says Gripen has the best offer. "The plane is new, and because of this Brazil would be able to renew its air force for many years to come," he said.

Embraer and Dassault, meantime, are more reticent about what they have proposed in their offset.

In a statement in Thursday's papers, Embraer said Dassault would transfer its technologies to its Brazilian partner, and the plane would be assembled here. Embraer, which is the world's fourth-largest commercial jetmaker, declined to comment on whether there would be improved commercial ties with France.

Still, Embraer says it has the best offer.

It remains unclear, however, which company the advisory committee has picked.

According to people close to FAB, opinion has been divided. The Sukhoi and Gripen jets scored highly among pilots, while senior officers believe the Mirage should come out on top - though that may not be the case.

In the last few months, the government has repeatedly said a Brazilian company would be involved in the deal no matter what. Foreign bidders believe this means Embraer will win a slice of the contract, but they also increasingly think Dassault and its Mirage jet will be left out. Botelho thinks otherwise.

"The expectation is that we'll win," he said. "There are three strong proposals, but I can't see why we wouldn't be the winner."

Source: www.defesanet.com.br


Pelos vistos já está escolhido. Que comece a especulação!  :wink:
Ricardo Nunes
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FinkenHeinle

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« Responder #14 em: Abril 02, 2004, 12:23:49 am »
Citação de: "Major Alvega"
Eu não estou preocupado! Se fosse brasileiro é que estaria.
 O SU-35 não há dúvida que será um bom caça.
 Uma coisa é nós gostarmos e gostos não são para discutir, outra coisa é a realidade e a escolha do Sukhoi é menos segura a longo prazo em relação ao Mirage 2000Br por inúmeros motivos que seria agora fastidioso estar aqui a dissertar.

 Se o governo brasileiro quiser optar pelo SU-35 é lá a escolha deles e não fico minimamente preocupado com isso, infelizmente ou felizmente! :lol:  :lol:
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
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"Em condições normais, corro para vencer e venço. Em situações adversas, também posso vencer. E, mesmo em condições muito desfavoráveis, ainda sou páreo." (AYRTON SENNA)