Fogos Florestais

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Re: Fogos Florestais
« Responder #570 em: Dezembro 08, 2017, 03:25:06 pm »


Entretanto o resultado dos incêndio continua a seguir caminho... 
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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tenente

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Re: Fogos Florestais
« Responder #571 em: Dezembro 15, 2017, 11:47:36 am »
O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que autoriza a realização de despesa, no âmbito de um concurso público internacional, para a contração de meios aéreos de combate a incêndios florestais para 2018 e 2019.



"Esta autorização tem um valor global máximo de cerca de 60 milhões de euros e integra-se no processo de transformação do modelo de acompanhamento do comando e operação de meios aéreos", disse Eduardo Cabrita, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.

O concurso público internacional plurianual para a contratação de 50 meios aéreos de combate a incêndios florestais é feito pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O ministro destacou os "aspetos inovadores" que vão ser introduzidos em relação aos meios aéreos de combate aos fogos, como o aumento do número de meios disponíveis relativamente ao que existia em anos anteriores, passado de 41 para 50 aeronaves.

Eduardo Cabrita adiantou que os meios aéreos vão também estar disponíveis ao longo de todo o ano e não só no chamado período crítico de incêndios florestais, além de passarem a operar mais horas por dia, ou seja, durante todo o período de luminosidade.

Dos 50 meios aéreos, 14 (10 helicópteros ligeiros e quatro aviões anfíbios médios) vão estar disponíveis todo o ano e realizar a operação diária com referência à existência de luz solar em detrimento das 12 horas por dia, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).

Outro dos aspetos que o ministro classificou como "tecnicamente inovador" passa pela existência de dois aviões ligeiros de avaliação e coordenação, aeronaves que vão "acompanhar e coordenar toda a operação dos vários meios aéreos envolvidos num combate a um incêndio de grande dimensão".

Segundo o governante, a operação destes dois aviões decorre "já do trabalho da unidade de missão que tem vindo a programar o novo modelo de resposta a incêndios rurais".

O ministro disse ainda que este concurso envolve, pela primeira vez, a previsão da existência de um meio aéreo para a Madeira, designadamente um helicóptero ligeiro que vai operar nesta região.

Os 50 meios aéreos que vão ser alugados incluem 38 helicópteros ligeiros, um dos quais para a Madeira, para ataque inicial, seis aviões anfíbios médios, quatro anfíbios pesados para incêndios de grande dimensão e dois aviões ligeiros de avaliação e coordenação.

De acordo com o MAI, 13 helicópteros ligeiros, dois aviões anfíbios pesados e os aviões de coordenação e avaliação vão ser equipados com câmara de videovigilância e de infravermelhos, passando ainda a existir "maior eficiência na utilização dos meios aéreos através do uso de gel extintor e retardante".

Além dos 50 meios aéreos alugados, o combate aos fogos conta ainda com os meios próprios do Estado, sendo que estão aptos a voar seis dos nove existentes, três Kamov e outros três helicópteros ligeiros.

Na conferência de imprensa, o ministro disse ainda que saiu hoje em Diário da República a constituição de um grupo de trabalho, com representantes dos ministérios da Administração Interna e da Defesa, que irá definir, nos próximos 45 dias, como é que a Força Aérea passará, num horizonte de médio prazo, exercer a operação e o comando de meios aéreos de combate a incêndios.

No entanto, sustentou "é fundamental ter a resposta para 2018 e 2019 e foi isso que foi hoje aprovado" esta resolução em Conselho de Ministros.

https://www.noticiasaominuto.com/economia/916690/governa-autoriza-60-milhoes-euros-para-contratacao-de-50-meios-aereos

Pergunto eu se a FAP vai adquirir 05 helis ligeiros por 20 Milhões não se deveria já reforçar essa verba para comprar mais cinco unidades e reduzir o aluguer de helis ligeiros em outros tantos ????
Com os seis helis da PC que deveriam ser oito, ficamos com 56/58 meios Aéreos quanto a mim ligeiros em demasia e poucos médio/Pesados !!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 15, 2017, 11:58:30 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #572 em: Dezembro 15, 2017, 05:48:38 pm »
Pergunto eu se a FAP vai adquirir 05 helis ligeiros por 20 Milhões não se deveria já reforçar essa verba para comprar mais cinco unidades e reduzir o aluguer de helis ligeiros em outros tantos ????
Sim, mas esta conversa toda de meios aéreos (próprios) da FAP a combaterem incêndios é para o inglês ver... O plano é para manter os negócios de aluguer para os amigos.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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tenente

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Re: Fogos Florestais
« Responder #573 em: Dezembro 15, 2017, 07:38:42 pm »
Pergunto eu se a FAP vai adquirir 05 helis ligeiros por 20 Milhões não se deveria já reforçar essa verba para comprar mais cinco unidades e reduzir o aluguer de helis ligeiros em outros tantos ????
Sim, mas esta conversa toda de meios aéreos (próprios) da FAP a combaterem incêndios é para o inglês ver... O plano é para manter os negócios de aluguer para os amigos.

Cumprimentos,

Sem qq dúvida, os apaniguados tem de continuar a mamar á conta do contribuinte !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Viajante

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Re: Fogos Florestais
« Responder #574 em: Dezembro 19, 2017, 12:59:30 pm »
Fogos: Governo autoriza despesa de 60 milhões para aluguer de 50 meios aéreos

O dispositivo complementar para os próximos três anos é contratado para fazer face ao crescente risco de incêndios florestais e integra o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF).



O combate aos fogos florestais vai ter 50 meios aéreos alugados em 2018 e 2020  e vão passar a estar disponíveis durante todo o ano aeronaves para fazer face ao “ao crescente risco de incêndios”. Este dispositivo complementar representará um encargo para o Estado da ordem dos 60 milhões de euros nos próximos três, segundo uma resolução do Conselho de Ministros hoje publicada em Diário da República.

De acordo com o diploma, o Executivo autoriza a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), durante os anos de 2018 a 2020, “a realizar a despesa até ao montante máximo de  59. 813. 667 euros, a que acresce IVA à taxa legal em vigor”. Em causa está, explica, “o lançamento de procedimento concursal com vista à disponibilização e locação dos meios aéreos que constituem o dispositivo aéreo complementar que integra o dispositivo aéreo da ANPC afeto à prossecução da missão atribuída à administração interna no âmbito do combate aos incêndios florestais”.

Os 50 meios aéreos que vão ser alugados são apontados como” uma ferramenta indispensável no combate aos incêndios florestais”. E incluem  10 helicópteros ligeiros e quatro aviões anfíbios médios, bem como 27 helicópteros ligeiros, dois aviões anfíbios médios, quatro aviões anfíbios pesados, dois aviões de coordenação e um helicóptero ligeiro a afetar à Região Autónoma da Madeira.

Segundo o diploma, estes meios aéreos vão passar a integrar um dispositivo permanente, formado por meios aéreos próprios, e um dispositivo complementar, formado por meios aéreos locados e que estão afectos à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). O encargo total, a maior fatia, perto de 26 milhões de euros, será afecta a 2018. Para 2019 a despesa ascende a 31,3 milhões e em 2020 será de 2,6 milhões de euros.

Meios aéreos são “ferramenta indispensável”

Sendo os meios aéreos uma ferramenta indispensável no combate aos incêndios florestais, prevê-se a contratação de um total de cinquenta meios aéreos, sendo disponibilizados durante todo o ano 10 helicópteros ligeiros e quatro aviões anfíbios médios”, avança a Resolução do Conselho de Ministros. Dá  ainda conta que o dispositivo previsto integra ainda 27 helicópteros ligeiros, dois aviões anfíbios médios, quatro aviões anfíbios pesados, dois aviões de coordenação e um helicóptero ligeiro a afetar à Região Autónoma da Madeira.

A experiência operacional recolhida ao longo dos últimos anos, segundo o Executivo, permitiu retirar ilações sobre o emprego de meios aéreos locados, “no sentido de reforçar o incremento de utilização de helicópteros ligeiros, em detrimento de helicópteros médios, bem como de reforçar os aviões pesados, de modo a cobrir a totalidade do território nacional”. Igualmente, explica o diploma,  mostram-se necessários meios aéreos de reconhecimento, avaliação e coordenação, com vista a obter maior eficiência e eficácia no combate aos incêndios florestais.

Para o Executivo, a contratualização plurianual tem-se revelado “ajustada a uma gestão flexível” dos meios aéreos e das horas de voo locadas, permitindo um” balanceamento” entre as necessidades determinadas pela conjuntura variável e a disponibilidade de meios. E ainda “um melhor planeamento da despesa e um melhor preço contratual que deverá conter duas componentes, um valor fixo e um valor variável”.

A componente fixa corresponde à disponibilidade permanente de cada aeronave, respetivos equipamentos, tripulação, manutenção e seguros obrigatórios. A componente variável resulta do número de horas de voo a realizar, só sendo pagas as horas efetivamente realizadas. Igualmente se assegura um alargamento do período diário de operação, tendente a permitir que os meios aéreos possam operar enquanto existe luz solar e não apenas 12 horas por dia.

Gestão centralizada na Força Aérea está em estudo

Segundo o diploma, “atendendo ao desígnio de confiar à Força Aérea a gestão centralizada dos meios aéreos de combate aos incêndios florestais, bem como aos contratos plurianuais que terminaram a sua execução entre 30 de setembro e 31 de outubro de 2017, importa, enquanto se procede ao estudo e planeamento da transferência de atribuições”. Objetivo: proceder ao lançamento de novo procedimento com vista a dotar o DECIF em 2018 e 2019 dos meios aéreos que integram o dispositivo complementar.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/fogos-governo-autoriza-despesa-de-60-milhoes-para-aluguer-de-50-meios-aereos-246786
 

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asalves

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Re: Fogos Florestais
« Responder #575 em: Dezembro 19, 2017, 02:38:45 pm »


Entretanto o resultado dos incêndio continua a seguir caminho...

Pelo que ouvi dizer o negocio só é bom para alguma empresas do sector, grande parte do sector madeireiro está preocupado pois dizem que num futuro a médio prazo  (3/4 anos) não vão ter matéria prima por causa dos incêndios, pois grande parte das árvores que arderam seriam para ser cortadas daqui a 3/4 anos quando atingissem as dimensões necessárias. Eles até já tem uma estimativa da madeira que vão ter de importar para continuar a funcionar durante esse tempo.

Essas empresas do sector até estão a favor do estado controlar a venda da madeira ardida para que exista um registo para onde essa madeira vai e a que preços, pois o que acontece hj em dia é que os privados vendem a quem lhes aparece a comprar e não tem grandes hipóteses de discutir o preço.
 

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HSMW

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Re: Fogos Florestais
« Responder #576 em: Dezembro 19, 2017, 03:31:38 pm »
Havia uma reportagem recente  de um telejornal sobre este esquema dos madeireiros e dos incêndios mas ainda não o encontrei...
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Cabeça de Martelo

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Re: Fogos Florestais
« Responder #577 em: Dezembro 19, 2017, 03:40:44 pm »
Havia uma reportagem recente  de um telejornal sobre este esquema dos madeireiros e dos incêndios mas ainda não o encontrei...

Não vi, mas sei que mesmo quando uma árvore está queimada o núcleo mantém-se bom, por isso para os madeireiros um incêndio é quase sempre uma boa nova...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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asalves

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Re: Fogos Florestais
« Responder #578 em: Dezembro 19, 2017, 04:53:17 pm »
Havia uma reportagem recente  de um telejornal sobre este esquema dos madeireiros e dos incêndios mas ainda não o encontrei...

Não vi, mas sei que mesmo quando uma árvore está queimada o núcleo mantém-se bom, por isso para os madeireiros um incêndio é quase sempre uma boa nova...

Sim mas quando se fala em madeireiros depende do sector, pois o grosso dos nossos madeireiros são empresas de papel e transformação de madeira para construção ou mobília. e esses não lhes interessa terem árvores de diâmetro reduzido. As árvores que ardem e que são vendidas ao desbarato muitas vezes não dá para esses.

Segue um link sobre a falta de matéria prima com os incêndios.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ja-falta-materia-prima-a-industria-da-madeira-alerta-para-o-impacto-dos-incendios

Edit: para adicionar link
« Última modificação: Dezembro 19, 2017, 05:01:25 pm por asalves »
 

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mafets

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Re: Fogos Florestais
« Responder #579 em: Dezembro 22, 2017, 11:01:48 am »
Importante ver e ouvir este testemunho impressionante. A começar por políticos a acabar em comentadores, passando por associações e afins. Quatro passagens:  "não atribuo culpas a ninguém", "...face à dimensão do fogo e sobretudo devido ao vento nada havia a fazer para combater aquilo...", "a minha esposa, depois de eu lhe ter ligado, ligou para o quartel de bombeiros e foi assim que souberam da nossa situação" e "levei 10 horas a ser evacuado para o Porto, por um helicóptero do INEM que veio de Loulé". Rápidas melhores para este grande bombeiro e espero que recupero totalmente e com as honras que lhe são devidas.

https://www.rtp.pt/programa/tv/p33871/e48

Citar
Rui Rosinha
Episódio 48 de 50 Duração: 50 min

Um testemunho de coragem e esperança. O bombeiro Rui Rosinha foi uma das vítimas do incêndio de Pedrógão: ficou rodeado pelas chamas e sobreviveu depois de 14 cirurgias. Porque não se pode esquecer, Rui Rosinha na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.


Cumprimentos
« Última modificação: Dezembro 22, 2017, 11:04:21 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #580 em: Dezembro 30, 2017, 12:34:52 pm »
Programa Nacional de Fogo Controlado vai limpar 10 mil hectares florestais
(29 de Dezembro de 2017)
Citação de: Renascença
O Programa Nacional de Fogo Controlado (PNFC) arranca esta sexta-feira, com o objectivo de limpar 10 mil hectares de floresta em todo o país.

O secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, explicou à Renascença que o plano consiste em queimadas controladas em áreas circunscritas.

«É a primeira medida que se concretiza no terreno da reforma florestal. O que pretendemos com este plano nacional é usar o fogo a favor da floresta: limpar os matos nas zonas críticas e devidamente escolhidas», afirma.

Miguel Freitas, que fala de «acção inovadora em Portugal», revela ainda que numa primeira fase esta prática vai começar a ser aplicada no Centro e Norte, para depois ser estendida todo o país.

[continua]
Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/101779/um-plano-nacional-inovador-usar-o-fogo-a-favor-da-floresta

Fala em acção inovadora, mas ano passado pelos vistos já utilizaram esta técnica em 1500 hectares e agora querem fazer 10 mil.

Cumprimentos,
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Re: Fogos Florestais
« Responder #581 em: Janeiro 01, 2018, 04:35:56 pm »
Depois de um 2017 negro, espera-se que 2018 traga uma reforma na proteção civil


Uma reforma na proteção civil é esperada em 2018, devendo o novo modelo de organização e funcionamento estar finalizado até ao final de março, com a conclusão da nova lei orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Também nos primeiros meses deste ano devem ser conhecidas as conclusões do grupo de trabalho criado pelo Governo para estudar a transferência do controlo dos meios aéreos de combate a incêndios para a Força Aérea.

O grupo de trabalho, constituído por representantes dos ministérios da Defesa Nacional e da Administração Interna, deverá "definir o modelo" de "gestão centralizada daqueles meios pela Força Aérea, incluindo os que forem eventualmente adquiridos e os que sejam sazonal ou pontualmente necessários", bem como apresentar o modelo, o cronograma, os custos e as eventuais opções associadas.

No entanto, como este novo modelo não deve estar concluído este ano, o Governo já aprovou uma resolução que vai permitir contratar 50 meios aéreos de combate a incêndios florestais para 2018 e 2019, tendo já autorizado 60 milhões de euros para o concurso público internacional.

Em matéria de meios aéreos, há várias novidades previstas para 2018, como o aumento do número de aeronaves, passando de 41 para 50, e do número de horas de voo, bem como a disponibilidade de meios aéreos durante todo o ano para fazer face à imprevisibilidade meteorológica.

Também em 2018 vai começar a operar, pela primeira vez, na Madeira um helicóptero ligeiro de combate aos fogos.

Outra das novidades previstas é o fim das fases de combate a incêndios, estando o Ministério da Administração Interna a preparar uma nova diretiva operacional que acaba com esta divisão de meios disponíveis.

A reforma na proteção civil começou em novembro de 2017, com a nomeação do novo presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, general Mourato Nunes, que tem pela frente a missão de criar um novo modelo e apresentar, até ao final do primeiro trimestre de 2018, uma nova lei orgânica da ANPC.

Este novo modelo deve também articular a prevenção com o combate aos incêndios para que, até ao próximo verão, como afirmou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, nada fique como dantes, referindo-se aos trágicos fogos de 2017.

Uma ligação estreita com os bombeiros voluntários, nomeadamente na aposta da sua profissionalização, e a criação de um novo modelo para a Escola Nacional de Bombeiros são outros desafios na nova fase de vida da ANPC.

Para 2018, está também previsto um aumento dos operacionais para aproximar a prevenção ao combate, tendo Eduardo Cabrita anunciado um reforço do número de elementos do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, passando dos atuais 600 para 1.100, e dos guardas florestais, de 300 para 500.

Depois da entrada em funções, em dezembro, dos novos comandantes nacionais de operações de socorro, são também esperadas alterações nos comandos distritais de operações de socorro, tendo o presidente da ANPC já avançado que as mudanças vão ser “cirúrgicas”, feitas atempadamente e “sem choques”.

No final de 2018, a estrutura de missão nomeada pelo Governo para repensar o combate aos incêndios deverá ter preparada a instalação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.

Estas são algumas das medidas aprovadas pelo Governo depois do pior ano em incêndios florestais, em que mais de 100 pessoas morreram e 350 ficaram feridos, além dos milhares de euros em prejuízos.


>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/depois-de-um-2017-negro-espera-se-que-2018-traga-uma-reforma-na-protecao-civil
 

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Lusitano89

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Re: Fogos Florestais
« Responder #582 em: Janeiro 03, 2018, 01:16:48 pm »
Número de vítimas mortais dos grandes fogos de 2017 pode ainda subir

Um juiz do conselho de atribuição de indemnizações admite esta hipótese, depois de a Renascença ter noticiado que a Provedoria de Justiça trabalha com uma estimativa de 125 mortos nas tragédias.

Não será surpreendente que o número de mortos dos incêndios de 2017 seja superior ao oficialmente divulgado. A hipótese é admitida por Mário Mendes, que integrou o conselho para a atribuição de indemnizações.

O juiz conselheiro reage à notícia avançada pela Renascença de que a provedora de Justiça trabalha com uma estimativa de 125 mortos (directos e indirectos), um número superior aos 111 (directos e indirectos) já divulgados.

“Não me admira a existência de uma diferença entre os números que neste momento são dados pela Provedoria de Justiça e os números que antigamente eram tornados públicos, uma vez que os critérios da contabilização do número de mortos são da Autoridade Nacional de Protecção Civil e os que resultam dos nossos critérios são diferentes, porque têm as mortes indirectas”, começa por explicar.

Por mortes indirectas são entendidas aquelas que, “não resultando directamente dos incêndios, são determinadas por causas que têm a ver com os incêndios”, explica Mário Mendes.

“É o caso de uma pessoa que foge e é atropelada, uma pessoa que entra em contramão na auto-estrada por uma situação dessas e acaba por falecer, uma pessoa que tem uma doença respiratória e que, por intoxicação pelos fumos, acaba por falecer. Nós considerámos também essas situações”, destaca o juiz conselheiro.

A estimativa de 125 mortos não é o número final de mortos nos grandes incêndios do ano passado. Trata-se de uma estimativa de trabalho que está a ser usada no processo de atribuição de indemnizações às famílias das vítimas. Será necessário averiguar as circunstâncias das mortes, sobretudo das indirectas.

A provedora de Justiça abriu até agora 43 processos de indemnização aos familiares das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande e 15 de Outubro do ano passado. Estes processos correspondem a 81 pedidos apresentados.


>>>>>>  http://rr.sapo.pt/noticia/102054/numero-de-vitimas-mortais-dos-grandes-fogos-de-2017-pode-ainda-subir
 

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Lightning

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Re: Fogos Florestais
« Responder #583 em: Janeiro 03, 2018, 02:33:28 pm »
Pelo menos uma pessoa morreu atropelada quando tentava fugir das chamas, mas como morreu atropelada já não morreu do fogo, para o governo já não conta... Mais os feridos graves que acabaram por morrer nos hospitais...
« Última modificação: Janeiro 03, 2018, 02:36:32 pm por Lightning »
 

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mafets

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Re: Fogos Florestais
« Responder #584 em: Janeiro 12, 2018, 11:47:14 am »
https://www.helis.com/database/news/s-64e-korea

Citar
Erickson contracted to build two additional S-64E Aircranes for the Korea Forest Service

South Korea Forest Service ordered 2 more S-64E in addition the one ordered last year. Fitted with glass cockpit, composite main rotor blades and NVG capability are starting to be delivered in Q3 2018

Erickson, January 10, 2018 - PORTLAND, Ore. — Erickson Incorporated, a leading aerospace manufacturer and aerial services company, has been contracted by the Korea Forest Service to build two new Aircranes to supplement the Forest Service’s firefighting capability.

These aircraft are in addition to a previously ordered S64E Aircrane currently under construction at Erickson and due to be delivered in Q3 2018.

The Forest Aviation Headquarters, a subsidiary of the Korea Forest Service, has ordered two additional S-64E models equipped with firefighting tanks, sea snorkels, foam cannons, glass cockpit, composite main rotor blades and NVG capability.

The S-64 Aircrane is well-known in Korea and has a strong reputation for being the most efficient firefighting aircraft in their existing fleet.

Douglas Kitani, CEO and Director of Erickson said, “This was a global competition, and we were competing with manufacturers from around the world. We are pleased to bring the work and jobs to our Southern Oregon facility and apply Erickson’s unique skillset to augment Korea’s firefighting capabilities.”

KFS was the first foreign government that purchased S-64s from Erickson in 2001, and to date it has operated five Aircranes in Korea while maintaining a contract for parts and service support. This new contract brings the total number of orders for the KFS Aircrane fleet to eight, with the expectation of delivering the seventh and eighth aircraft by the end of 2019. The contract award decision was based on the superior performance and reliability of the Aircrane, Erickson’s attention to customer support, and the relationship of trust that has been built with the Korean Forest Service over the past 20 years.

Erickson owns the world’s largest operational S-64 Aircrane fleet of 20 helicopters as part of their total fleet of 50 aircraft. The Aircrane Helitanker is recognized throughout the industry as one of the most efficient and effective fire-fighting aircraft in the world. The S-64 Helitanker is equipped with a 10,000 liter (2,650 gallons) tank capable of rapid snorkeling either fresh or salt water that helps provide an outstanding capability for fire authorities in both the initial attack of fast moving fires and advanced structure protection. It has internal foam mixing capabilities and provides water or retardant dispensation utilizing eight coverage levels. The aircraft can be configured with a water cannon for high rise and structure protection.

As populations and development expand, aerial firefighting over residential properties and structures becomes a more crucial part of the equation. Erickson’s S-64 excels at supporting ground firefighters in the Wildland Urban Interface (WUI), as well as high volume firebombing on large fires.

About Erickson: Erickson is a leading global provider of aviation services and operates, maintains and manufactures utility aircraft to safely transport and place people and cargo around the world. The Company is self-reliant, multifaceted and operates in remote locations under challenging conditions specializing in Defense and National Security, Manufacturing and MRO, and Commercial Aviation Services (comprised of firefighting, HVAC, transmission line, construction, timber harvesting, oil and gas and specialty lift). With roots dating back to 1960, Erickson operates a fleet of more than 50 aircraft, is headquartered in Portland, Oregon, USA, and operates in North America, South America, Europe, the Middle East, Africa, Asia Pacific, and Australia.


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Sikorsky s-64 CH-54 in KRSallim-cheong
Sikorsky s-64 CH-54 in USErickson
See also Erickson to Build S-64E for Korea Forest Service



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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