GOE (Grupo de Operações Especiais)

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Re: GOE (Grupo de Operações Especias)
« Responder #750 em: Julho 25, 2015, 04:45:05 am »
Eu acho que é mesmo pelo caminho do que já referimos os três aqui. E também acho altamente duvidoso que o GOE faça reconhecimento "à Rambo" para as unidades militares. Agora, se fizermos uma melhor distinção de "reconhecimento", como o Lightning referiu acima, então talvez já faça mais sentido. Pois sendo o GOE civil e até mesmo pessoal diplomático, como o Lightning também já referiu acima, então darão menos nas vistas e será mais fácil justificar ou diminuir a importância da sua presença caso ocorra algum incidente diplomático ou caso apareça nas notícias.

Citação de: "Camuflage"
O caso que foi mencionado não é esse de reconhecimento de embaixadas, foi mesmo "antes do envio de qualquer missão militar para o estrangeiro" isto supõe-se quer tenham lá estado os GOE ou não.
Outra forma também de ver a coisa: O GOE, e o corpo diplomático, pode até não ter estado no sítio em questão, mas quando é que foi a última vez que houve uma missão no estrangeiro por parte das forças armadas em que já lá não estivéssemos nós ou alguém da UE, NATO ou ONU? É que independentemente do enquadramento da missão irá sempre ocorrer algum tipo de diálogo entre os burocratas portugueses e do governo local.

Portanto talvez até seja verdade que o GOE faça parte da equipa avançada (não militar) para fazer "reconhecimento" e recolher informação para o Estado e por consequente as unidades militares. Quer seja porque: dão menos nas vistas, já estão a fazer protecção ao pessoal diplomático, estão a servir como elo de ligação no MNE, estão inseridos numa missão da ONU ou UE, ou já têm experiência e contactos no sítio em questão (p.e. quando estiveram lá colocados numa missão diplomática/internacional ou deram formação).

Citação de: "Camuflage"
Porque se tal ocorre então andam a esconder muita azia entre as unidades militares e a PSP.
Não me espanta nada que isso ocorra e não saia cá para fora. E acho até que não há qualquer duvida quanto à existência de muita azia entre entidades/organizações militares e civis ou entre as chefias desta e aquela entidade. São coisas que infelizmente acontecem devido à falta de visão estratégica concisa, o puxar da brasa para a sua sardinha por cada uma das entidades, ou os jogos políticos do costume.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Camuflage

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #751 em: Julho 25, 2015, 06:41:46 pm »
Mas é costume nas embaixadas existirem adidos do SIS ou SIED, portanto a história fica ainda pior, quer dizer o GOE entra em conflito com militares e secretas ao mesmo tempo?

Já agora o GIOE não faz protecção de embaixadas?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #752 em: Julho 25, 2015, 07:00:15 pm »
Não, isso é função exclusiva do GOE.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #753 em: Julho 25, 2015, 07:05:55 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não, isso é função exclusiva do GOE.

Sim tinha essa ideia, mas há algo que impeça o GIOE de o fazer ou o que se passou para ser exclusividade do GOE?
 

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Lightning

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #754 em: Julho 26, 2015, 10:50:03 pm »
Citação de: "Camuflage"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não, isso é função exclusiva do GOE.

Sim tinha essa ideia, mas há algo que impeça o GIOE de o fazer ou o que se passou para ser exclusividade do GOE?

Parece-me que é exclusividade é da PSP, por exemplo o Corpo de Segurança Pessoal é que faz o trabalho de guarda-costas aos políticos portugueses (presidente da republica, primeiro-ministro, presidente da Assembleia, outros), o GIOE é unidade da GNR, e a GNR já tem a responsabilidade sobre a Segurança aos edifícios de estado (Palácio de Belém, Assembleia, etc) através da USHE, talvez não queiram dar poder de mais a uma única força, há sempre aquela coisa de equilíbrio entre a PSP e GNR, talvez até uma segurança do próprio poder político para que não possa aparecer alguém com poder "de mais",e com "ideias" pouco democráticas.
 

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Get_It

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #755 em: Julho 27, 2015, 01:25:09 am »
Só de notar que a protecção das embaixadas já é exclusividade do GOE/PSP há muitos anos (pós-1991?); o GIOE, ou o seu predecessor, ainda nem existiam.

Alguém sabe se na altura chegou a existir algum conflito de interesses ou azia entre a PSP e outras entidades por causa disto?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #756 em: Julho 27, 2015, 12:08:31 pm »
Citação de: "Get_It"
Só de notar que a protecção das embaixadas já é exclusividade do GOE/PSP há muitos anos (pós-1991?); o GIOE, ou o seu predecessor, ainda nem existiam.

E muitos anos antes disso já existiam embaixadas  :mrgreen: - O GOE apareceu por causa do terrorismo dos anos 70/80, quem tratava da segurança nas embaixadas antes dessa data? Já seriam elementos da PSP?
 
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Trafaria

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #757 em: Agosto 07, 2015, 01:59:10 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Get_It"
Só de notar que a protecção das embaixadas já é exclusividade do GOE/PSP há muitos anos (pós-1991?); o GIOE, ou o seu predecessor, ainda nem existiam.

E muitos anos antes disso já existiam embaixadas  :mrgreen: - O GOE apareceu por causa do terrorismo dos anos 70/80, quem tratava da segurança nas embaixadas antes dessa data? Já seriam elementos da PSP?

Era a PIDE, até 26 de abril de 1974. Com a extinção dessa policia em virtude da mudança de regime as suas competências foram atribuídas às restantes forças. Por exemplo: o serviço de estrangeiros foi para a PJ, o de fronteiras para a GF, e tudo o que tinha a ver com segurança passou para a PSP.
« Última modificação: Agosto 07, 2015, 02:08:17 am por Trafaria »
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Trafaria

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #758 em: Agosto 07, 2015, 02:06:21 am »
Citação de: "Get_It"
Alguém sabe se na altura chegou a existir algum conflito de interesses ou azia entre a PSP e outras entidades por causa disto?

Cumprimentos,
Não. Essa azia é recente, só começou a notar-se mais recentemente quando apareceram casos com relevância mediática.
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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #759 em: Outubro 16, 2015, 12:08:26 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #760 em: Outubro 16, 2015, 10:00:38 am »
GRUPO ATLAS

A Polícia de Segurança Pública através da Unidade Especial de Polícia - Grupo de Operações Especiais (GOE) realizou durante o dia de hoje, em Vila Franca de Xira, um exercício tático de grande envergadura, no âmbito do Grupo ATLAS.
Este exercício foi integrado num seminário realizado esta semana em Lisboa sobre Negociação policial. No mesmo participaram negociadores de várias nacionalidades europeias e pertencentes a unidades contraterroristas dos respetivos países integrantes desta dinâmica.
O cenário baseou-se na tomada de várias dezenas de reféns num edifício, supostamente perpetrado por indivíduos de ideologia extremista. Nesta ação de treino e consolidação de procedimentos estiveram envolvidas várias dezenas de elementos policiais das diversas valências da UEP, para além do GOE, tais como o Grupo Operacional Cinotécnico e o Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo, bem como do Departamento de Investigação Criminal e do Gabinete de Psicologia do Departamento de Formação da PSP.
Recorda-se que, há cerca de um ano, a UEP/GOE realizou outro grande exercício tático em Lisboa, num Campus Universitário, onde participaram mais de uma dezena de unidades contraterroristas europeias, também no âmbito do Grupo ATLAS, exercício esse amplamente elogiado pelas unidades congéneres.
A PSP continuará nesta senda, ciente das dinâmicas e parcerias internacionais e novos desafios globais de criminalidade, em nome da segurança e liberdade das pessoas.

Lisboa, Direção Nacional da PSP, 15 de outubro de 2015.
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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #761 em: Outubro 07, 2016, 09:00:12 am »
Citar
É assim que treina a equipa de reação encoberta da PSP

Em Portugal, há uma unidade policial que tem trabalhado na sombra, discreta mas muito eficaz, altamente treinada na luta contra o terrorismo. São as equipas táticas de reação encoberta da PSP.

A Polícia de Segurança Pública abriu as portas à TVI para que pudéssemos mostrar em exclusivo o que fazem estes homens para atingir a eficácia exigida nas suas missões.

http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/e-assim-que-treina-a-equipa-de-reacao-encoberta-da-psp/57f6b89c0cf2e48931e683ba?utm_campaign=ed-tvi24&utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=-post
 

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Cabeça de Martelo

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #762 em: Novembro 23, 2017, 12:07:00 pm »


Fonte: Polícia Segurança Pública
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: GOE (Grupo de Operações Especiais)
« Responder #763 em: Janeiro 05, 2018, 11:18:57 am »
Associação considera normal que comandante dos GOE tenha sido constituído arguido

Lusa
05 Janeiro 2018 às 10:32
O presidente da Associação dos Profissionais de Polícia disse hoje ser "normal" que o comandante, envolvido numa operação que fez um morto, tenha sido constituído arguido, apesar de considerar que situações destas "podem prejudicar a imagem dos envolvidos".

A PSP anunciou na quinta-feira que o comandante operacional das equipas do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP envolvido na operação policial após o assalto a uma carrinha de transporte de valores, em Lisboa, que causou um morto, foi constituído arguido.

"Não é caso estranho, nem único. No entanto, o que nos parece às vezes é que esta situação acaba por prejudicar um pouco aquilo que é a imagem e a credibilidade das pessoas envolvidas, mas isso nem vamos questionar. O Ministério Público saberá e terá as suas razões para isso", disse à Lusa Paulo Rodrigues.

De acordo com o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) da PSP, sempre que há uma morte, por norma, há a constituição de arguidos entre os que estiveram envolvidos nos casos.

"Neste caso e com as informações que dispomos parece-nos que tudo decorreu dentro da legalidade das normas. Houve todas as justificações legais e das regras internas no uso de arma de fogo", disse.

Paulo Rodrigues salientou que os polícias estão "disponíveis para um esclarecimento máximo da situação", realçando que agora deve-se "aguardar pela investigação".

Na sexta-feira, 29 de dezembro do ano passado, três homens assaltaram uma carrinha de transporte de valores, no momento em que a viatura recolhia dinheiro de uma agência bancária, na estrada do Paço do Lumiar, junto a Telheiras, em Lisboa.

Os suspeitos "encetaram de imediato uma fuga numa viatura" roubada em direção à rua Diogo Cão, em Queluz de Baixo, onde viriam a ser detidos pela PSP, "após violenta reação" dos suspeitos, "o que motivou disparos com armas de fogo" da parte dos agentes policiais "em resposta ao ataque" dos três homens.

Um dos elementos do grupo foi baleado na cabeça e morreu na noite de sábado no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, para onde tinha sido encaminhado com ferimentos graves causados pelos disparos dos agentes policiais, durante a perseguição.

Os outros dois elementos do grupo, que foram detidos, ficaram em prisão preventiva.

Os arguidos, indiciados dos crimes de roubo qualificado, detenção de arma proibida, recetação e furto qualificado, têm antecedentes criminais: um foi condenado em pena de prisão de cinco anos, suspensa na sua execução por igual período, enquanto outro foi condenado pelo crime de evasão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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