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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 02:57:24 pm

Título: Armas ligeiras: Modus Operandi
Enviado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 02:57:24 pm
O Lancero sugeriu e achei por bem.
Para que possamos trocar opiniões e discutir à vontade todos as nossas casmurrices de como operamos as diversas armas ligeiras ao nosso dispor.
Título: Como trocar de carregado numa GALIL, AK ou equivalente
Enviado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 03:02:24 pm
Vou lançar outro tema visto que o da mão na base do carregador já deu pano para mangas e não adiantamos muito.

Pergunto aqui como se deve trocar de carregador numa Galil numa situação de combate real??
Mão esquerda, mão direita??Com o outro carregador??
Essas coisas todas.

Isto serve não só para trocarmos ideias mas também para quem está a começar na arte das armas, aprender.
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 28, 2008, 06:31:38 pm
a troca de carregador, vai depender do cenario tactico (se é combate convencional numa ofensiva ou numa defensiva, se é CQB, se é num cenário artico/alta montanha, etc...) e do equipamento que se esta a utilizar, se tiver a usar colete tactico tera que fazer as coisas de uma maneira, se tiver a usar porta carregadores com carregadores atrás terà mais opções (pois na posição de atirador deitado o colete tactico atrapalha mais do que ajuda).
tambem vai depender se esta a operar numa equipa muito reduzida, numa unidade de tamanho medio ou numa grande unidade.
Tambem existem outros factores como por exemplo se estamos em movimento, os caregadores podem ser ou não importantes e por isso precisos para remuniciar ou não haver problema em serem abandonados.
e muito importante, o nivel de fadiga do combatente, quer fisico, quer mental.

existem nestes cenarios todos varias opções que devem ser adaptadas a cada cenario, nuns a opção melhor é o remuniciamento (estou a falar para dextros) com a mão esquerda, podendo deixar cair o carregador vazios ou se for para montar segurança rearumar o carregador vazio no sitio onde retirou o municiado, noutros cenarios o aconselhavel é o militar recolher e remuniciar da forma que lhe seja mais comoda e ai não existem regras.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 09:37:44 pm
Citação de: "tyr"
a troca de carregador, vai depender do cenario tactico ...

existem nestes cenarios todos varias opções que devem ser adaptadas a cada cenario, nuns a opção melhor é o remuniciamento (estou a falar para dextros) com a mão esquerda, podendo deixar cair o carregador vazios ou se for para montar segurança rearumar o carregador vazio no sitio onde retirou o municiado, noutros cenarios o aconselhavel é o militar recolher e remuniciar da forma que lhe seja mais comoda e ai não existem regras.


OK
Eu não considero que haja assim tantas maneiras de mudar de carregador.
Acho que ou é um remuniciamento táctico em que mudamos de carregador com algum tempo e quando queremos só para a arma ficar novamente com todas as balas ou um remuniciamento de emergência em que se acabaram as balas e usamos o carregador novo para tirar o usado e fazer tudo muito rápido.
A maneira como transporta os carregadores não vejo que tenha grande influência para como remunicia a não ser na parte onde guarda o carregador que trocou mas que ainda tem munições.
Acho que não deve por o carregador meio usado no sitio em que tirou o outro pois num remuniciamento de emergência e com o stress da batalha arrisca-se a agarrar nesse carregador.

Pela minha maneira de ver as coisas e tal como diz também deverá sempre ser usada a mão que não está no punho. Aliás essa mão nunca deverá deixar esse sitio e estar sempre pronta a combater.

Já agora sou também apologista de a seguir a qualquer troca de carregador, tactica ou de emergência, puxar sempre o manobrador atrás.

Sou especialmente apologista de fazer sempre as coisas como se fosseem combate. Tudo serve para treinar e até quando se está relaxado a maneira de remuniciar deverá ser pelo menos como o remuniciamento tactico.
Título:
Enviado por: HSMW em Dezembro 28, 2008, 09:47:09 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi279.photobucket.com%2Falbums%2Fkk144%2FHSMW%2FInfantaria%2FSoldadocomGalil.jpg&hash=d732516f227426cf27b3aacfe452b710)
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 28, 2008, 09:59:33 pm
ACADO, como é que se remunicia uma arma, com a mão esquerda, quando o porta carregadores com carregadores municiados, esta no cinturão do lado direito?
E o que eu quis demonstrar é que existem varias circunstancias, numas é importante um remuniciamento rapido (mas que pode ser executado com a mão direita pelo exemplo que meti acima), noutras o importante é conseguir inserir o carregador devidamente (agora só me estou me a lembrar de um cenario Articco).
relativamente a voltar a meter o carregador vazio no sitio de onde tirou o municiado, normalmente um militar não carrega uma bolsa para recolher os carregadores vazios (num cenario com vegetação uma bolsa vazia trás muitos mais problemas que beneficios), o desconforto ou a possibilidade de os perder tambem traz inconvenientes a introduzi-los nos bolsos (pois normalmente um militar recebe um numero limitado de carregadores que terão que servir para remuniciamentos posteriores).
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 10:33:07 pm
Citação de: "tyr"
ACADO, como é que se remunicia uma arma, com a mão esquerda, quando o porta carregadores com carregadores municiados, esta no cinturão do lado direito?

Não usa do lado direito. É mais importante um remuniciamento rapido do que ter um porta carregadores do lado direito.
Mas aí vamos entrar na discussão do Colete Tactico Vs Porta Carregadores de cintura. Onde eu sou completamente a fazor de um bom colete tactico, mesmo deitado.


Citação de: "tyr"
relativamente a voltar a meter o carregador vazio no sitio de onde tirou o municiado, normalmente um militar não carrega uma bolsa para recolher os carregadores vazios (num cenario com vegetação uma bolsa vazia trás muitos mais problemas que beneficios), o desconforto ou a possibilidade de os perder tambem traz inconvenientes a introduzi-los nos bolsos (pois normalmente um militar recebe um numero limitado de carregadores que terão que servir para remuniciamentos posteriores).  


Comcordo com isso, mas pense, provavelmente só irá fazer um remuniciamento tactico uma vez. Portanto guardar o carregador numa pequena dump pouch que nao incomode é capaz de ser mais seguro pois já vi varias vezes pessoas usarem os carregadores já meios vazios e so depois se aperceberem quando lhes "fazia falta"
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 28, 2008, 10:39:40 pm
eu ja sou completamente a favor do cinturão, pois a posição melhor para fazer tiro (se exeptuarmos areas edificadas ou algum abrigo) é a posição de atirador deitado e quando a velocidade é importante, a posição de atirador de joelhos, ambas as posições. mas sobertudo a de atirador deitado, torna a retirada de munições dos coletes tacticos um pouco extranhos, e na minha experiencia mais lentos e pouco intuitivos (mas isso ja pode ser da minha pessoa que esta habituada ao cinturão).

para alem de que rastejar com colete, não ser das coisas mais confortaveis.

Relativamente aos porta-carregadores, no cinturão eles normalmente ou vão nas costas ou então nos flancos, mas se eu quiser maximizar o numero de carregadores que tranporto, então terei caregadores do lado direito e do esquerdo.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 28, 2008, 10:46:45 pm
Citação de: "tyr"
eu ja sou completamente a favor do cinturão, pois a posição melhor para fazer tiro (se exeptuarmos areas edificadas ou algum abrigo) é a posição de atirador deitado e quando a velocidade é importante, a posição de atirador de joelhos, ambas as posições. mas sobertudo a de atirador deitado, torna a retirada de munições dos coletes tacticos um pouco extranhos, e na minha experiencia mais lentos e pouco intuitivos (mas isso ja pode ser da minha pessoa que esta habituada ao cinturão).


Isso é um debate muito controverso entre todos le á fora no estrangeiro também mas não com o cinturão. Muito preferem os porta carregadores para a perna esquerda.

A minha Filosofia é que eu não faço remuniciamentos geralmente deitado.
Aproveito o espaço de tempo que me estou a mexer para outro local para o fazer.
Assim e com um bom colete não ha qualquer problema.
Como não gosto de ter nada na zona da cintura uso o colete e uma "dump pouch" ( que também dá para levar a máscara de gás do lado esquerdo ou se quiser muitas munições um porta carregadores também do lado esquerdo.
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 29, 2008, 12:25:56 am
Eu gosto de uma solução que encaixe em todos os cenarios, por exemplo na guerra das malvinas grande parte dos combates foram executados sem mascaras algumas, ou seja deitados, e o remuniciamento tem que ser deitado, e não quando estamos a mover, pois quando nos movemos somos alvos muito mais faceis. E num cenario deste tipo não podemos esperar pela oportunidade para remuniciar, quando acabamos as munições, remuniciamos, pois numa deslocação de algumas centenas de metros podemos ter que gastar 3 ou 4 carregadores (mesmo sendo comedidos e racionando as munições).
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Dezembro 29, 2008, 03:14:20 am
Tente atirar em algo parado e em algo em movimento, e veja o que e mais facil acertar!
Título:
Enviado por: Lightning em Dezembro 29, 2008, 09:58:51 am
Citação de: "oultimoespiao"
Tente atirar em algo parado e em algo em movimento, e veja o que e mais facil acertar!


Algo parado em pé ou parado deitado?
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 29, 2008, 11:36:26 am
Citação de: "tyr"
e o remuniciamento tem que ser deitado, e não quando estamos a mover, pois quando nos movemos somos alvos muito mais faceis.

Aqui tenho que discordar totalmente.
Quando nos estamos a mover é que não somos alvos faceis. Tudo bem que deitados apresentamos pouco alvo ao inimigo mas se ficar ali muito tempo não vai correr bem.
Parados é que somos alvos faceis.
A ideia é não estar no mesmo sítio muito tempo e manobrar com superiodade de fogo.
Já que se está a mover aproveita o tempo para mudar de carregador e assim não está ali parado a mudar de carregador o que o torna num "Siting Duck" como se diz em Inglês.

Citação de: "tyr"
E num cenario deste tipo não podemos esperar pela oportunidade para remuniciar, quando acabamos as munições, remuniciamos, pois numa deslocação de algumas centenas de metros podemos ter que gastar 3 ou 4 carregadores (mesmo sendo comedidos e racionando as munições).  


Sim, não espera pela oportunidade. Quando acaba o carregador , pede cubertura e muda de posição mudando o carregador pelo caminho.

E mais que tudo, não se desloque por centenas de metros, vá pouco metros a metros. Se estiver muito tempo em pé passa a ser um alvo fácil outra vez.
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 29, 2008, 01:25:36 pm
ACADO, numa situação de combate (tipo assalto), o tiro de precisão é quase inexistente e por outro lado existem armas automaticas a despejar projecteis em todas as direcções.

ou seja é mais provavel sermos atingindos por um projectil quando estamos em pé (quer em movimento quer parados, obviamente que este ultimo permite o tiro ajustado do inimigo) do que deitados.
parece que não consigo fazer ver que um cenario de combate numa linha da frente é extremamente diferente, de um cenario limitado, do tipo policial, golpe de mão, emboscada ou escaramuça (apesar de nestes as taticas usadas para combate numa linha da frente, poderem ser utilizados).
E num deslocamento num cenario destes, o pessoal não deve permanecer em pé muito tempo, ou seja o tempo que se faz o deslocamento é para levantar, sprintar (e quando digo sprintar é 3 ou 4 passos) e amandar nos para o chão (usando uma das tecnicas ensinadas, ou se a fadiga ja for muita, ao calhas).

é que numa assalto a uma posição, teremos algumas metrelhadoras a despejar, algumas dezenas ou centenas de homens a despejar as espingardas, e disparam ou ao calhas na direcção geral da nossa força ou contra o que vêm a mover-se. E do nosso lado temos pessoal a fazer fogo supressivo, para ver se o IN não consegue fazer tiro ajustado.

e uma coisa importantisima que se esquece é do factor Fadiga, que é uma limitação enorme, para alem do medo e do stress inerentes a uma situação dessas.
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 29, 2008, 01:29:23 pm
e ultimo espião, com fogo automaitico, consegues cortar a linha de deslocamento de um individuo, mas acertar num alvo diminuto que se encontra no chão (e a disparar na nossa direcção) torna se mais dificil.
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 29, 2008, 03:16:53 pm
Tyr se não for indescrição...é militar em que unidade???  :amazing:
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 29, 2008, 03:44:37 pm
Actualmente sou militar de engenharia, e mais não digo, para poder falar à vontade.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 29, 2008, 06:11:53 pm
Citação de: "tyr"
ou seja é mais provavel sermos atingindos por um projectil quando estamos em pé (quer em movimento quer parados, obviamente que este ultimo permite o tiro ajustado do inimigo) do que deitados.

Sim. Isso é obvio. Mas se ficarmos paradinhos deitadinhos é que também não é nada bom.

Citação de: "tyr"
parece que não consigo fazer ver que um cenario de combate numa linha da frente é extremamente diferente, de um cenario limitado, do tipo policial, golpe de mão, emboscada ou escaramuça (apesar de nestes as taticas usadas para combate numa linha da frente, poderem ser utilizados).

Sim eu sei que estou habituado a combater em unidades pequenas. Mas quem não está??!! A maior parte do pessoal não faz treino com mais de 20 pessoas na nossa equipa.

Citação de: "tyr"
E num deslocamento num cenario destes, o pessoal não deve permanecer em pé muito tempo, ou seja o tempo que se faz o deslocamento é para levantar, sprintar (e quando digo sprintar é 3 ou 4 passos) e amandar nos para o chão (usando uma das tecnicas ensinadas, ou se a fadiga ja for muita, ao calhas).

Eu sei perfeitamente que não podemos estar em pé muito tempo. Eu estou a dizer exactamente o mesmo.
Mas desde o tempo que se levanta , dá uns 3 ou 4 passadas em sprint na direcção dejada,até que se deita outra vez dá perfeitamente para mudar o carregador.

Citação de: "tyr"
é que numa assalto a uma posição, teremos algumas metrelhadoras a despejar, algumas dezenas ou centenas de homens a despejar as espingardas, e disparam ou ao calhas na direcção geral da nossa força ou contra o que vêm a mover-se. E do nosso lado temos pessoal a fazer fogo supressivo, para ver se o IN não consegue fazer tiro ajustado.
e uma coisa importantisima que se esquece é do factor Fadiga, que é uma limitação enorme, para alem do medo e do stress inerentes a uma situação dessas.


Não me esqueci de nada disso. Sei bem o que é não ter forças nas pernas depois de 15min a disparar instensivamente, a resgatar companheiros feridos, etc, etc.
Uma coisa é certa a arma continou sempre a trabalhar como deve ser. É esta que me salva a mim e aos outros. Posso me levantar e correr mais devagar mas o fogo devastador na direcção do inimigo continua sempre. E tudo o que tem a ver com ela funciona a mil à Hora. As perninhas é que talvez já não. Eh!Eh!
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Dezembro 29, 2008, 11:13:30 pm
Citação de: "tyr"
e ultimo espião, com fogo automaitico, consegues cortar a linha de deslocamento de um individuo, mas acertar num alvo diminuto que se encontra no chão (e a disparar na nossa direcção) torna se mais dificil.


O mesmo pode ser dito sobre as duas situacoes!!!
Agora explique-nos como e que algo parado e presa mais dificil do que algo em movimento?
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 30, 2008, 12:32:49 am
Aqui a questão não tem a ver com o parado ou o movimento, pois o tiro ajustado é muito reduzido (o que existe é quantidades monstruosas de tiro sem precisão, granadas a rebentar, estilaços a voar, muito fumo), numa situação de combate, o que interessa é o tamanho do alvo, e se o que vemos desse alvo se encontra com o capacete, o rosto parcialmente protegido pela própria arma então mesmo que o atingamos os danos serão potencialmente mais moderados. Para alem de numa situação de stress em que existem muitos alvos potenciais, o instinto normal leva a disparar contra o que se move em deterimento do que esta estacionario, sobretudo quando este esta colado ao chão e apresenta um alvo muito reduzido (mais uma vez saliento que me refiro a uma situação de combate dito convecnional), se tiver mascars, para se esconder mais verdade se torna, pois estamos escondidos entre movimentos/disparos.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 12:51:45 am
Citação de: "tyr"
Para alem de numa situação de stress em que existem muitos alvos potenciais, o instinto normal leva a disparar contra o que se move em deterimento do que esta estacionario, sobretudo quando este esta colado ao chão e apresenta um alvo muito reduzido (mais uma vez saliento que me refiro a uma situação de combate dito convecnional)...

Engraçado que eu atiraria precisamente ao que está paradinho e que não dá trabalho nenhum é só virar para lá a mira. E nem que seja ao pezinho que estava exposto. Basta por lá um tiro que ele vai-se mexer logo, ou não! Eh!Eh!
Nos relatórios da Normandia os soldados que se chegaram à frente foram os que mais se safaram. Os que ficaram paradinhos ficaram mesmo paradinhos.

Citação de: "tyr"
...se tiver mascars, para se esconder mais verdade se torna, pois estamos escondidos entre movimentos/disparos.


O que chama máscaras é protecão ou apenas esconderigio??
E se estamos escondidos e preferencialmente com protecção entre movimentos melhor ainda se torna para trocar de carregador e voltar logo ao combate por trás da protecção.
Assim não perde tempo.
Título:
Enviado por: Lightning em Dezembro 30, 2008, 12:57:19 am
Citação de: "oultimoespiao"
Citação de: "tyr"
e ultimo espião, com fogo automaitico, consegues cortar a linha de deslocamento de um individuo, mas acertar num alvo diminuto que se encontra no chão (e a disparar na nossa direcção) torna se mais dificil.

O mesmo pode ser dito sobre as duas situacoes!!!
Agora explique-nos como e que algo parado e presa mais dificil do que algo em movimento?


Eu não sou atirador, mas esta conversa de andar a correr de um lado para o outro em combate dá-me calafrios :?
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 01:04:38 am
Citação de: "tyr"
e se o que vemos desse alvo se encontra com o capacete, o rosto parcialmente protegido pela própria arma então mesmo que o atingamos os danos serão potencialmente mais moderados.


Tem de ver mais ferimentos de balas.
A arma não o protege nada, balas atrevessam armas a brincar. O capacete talvez se tiver sorte.
E se for atingido não há danos moderados. Uma bala fura e fura muito.
E o as placas traumaticas estão só no peito e costas, não protegem a cavidade entre a omoplata e a clavicula que é só dos piores sitios para levar um tiro.
Já para não falar que as pernas estão completamente expostas com a parte mais irrigada para cima.

Estar deitado é sem duvida bom, mas não por muito tempo.

A palavra chave é "MOVE, fire and Manouver". Fogo rápido e letal, sair da mira do inimigo, reposicionar e fazer tudo de novo .
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 01:07:19 am
Citação de: "Lightning"
Eu não sou atirador, mas esta conversa de andar a correr de um lado para o outro em combate dá-me calafrios :?


Não tem comparação...
Para isso no tempo de Napoleão então...

Se voltassemos a esse tempo o melhor seria mesmo rezar e correr muito. Mas lá está, correr muito. Ah!Ah!
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 30, 2008, 09:44:37 am
ACADO, por acaso eu estou a falar de uma coisa que em portugues se chama fogo em movimento (não vale a pena usar nomenclaturas de uma força maior que a nossa que perdeu militarmente uma guerra numa frente, enquanto nós ganhamos uma outra guerra militarmente em pelo menos duas das frentes, apesar de politicamente a acabarmos por perder).
O deitado que eu digo, não é ficar estacionario. é sim ficar deitado a dar cobertura aos que avançam, que por sua vez nos hão de cubrir a nós.
Eu estou a falar de parte da postura para assaltar uma posição entrincheirada com campos de tiro na ordem das centenas de metros (o ultimo caso de uma força ocidental fazer tal coisa que me recorde e tenha conhecimento, aconteceu na guerra das malvinas, em que duas forças militares colidiram).

E o que o lightning diz demonstra aquilo que eu me quero referir, num avanço a correr, o pessoal é ceifado (tal como acontecia nos assaltos da 1 Guerra, nos assaltos da 2ª guerra mundial, ja o pessoal só corria, quando o tinha que fazer, de resto, coladinho ao chão, e o resultado, foi menos baixas).

ACADO, deves ser uma maquina, para numa situação de combate (não estou a falar de jogos de airsoft com 20 ou 30 elementos), conseguires fazer tiro ajustado, quando à tua frente aparecerem centenas de gajos a dispararem, na tua direcção geral, fragmentos de granada a esvoaçar e a visibilidade reduzida, derivado ao fumo quer das esplosões, quer dos impactos das munições, quer de granadas de fumo lançadas pela força atacante.
os que estiverem em pé a correr, mais de 4 segundos (levantar, 3 ou 4 passos, chão), terão uma grande probabilidade de se apresentarem como alvos para uma rajada ajustada por um gajo com sangue frio, mas de resto é sorte.
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 01:23:57 pm
Voces nao devem saber portugues! O tyr está a falar numa situaçao de FRENTE A FRENTE em que os inimigos disparam de um lado para o outro sem saberem para onde disparam...mais vale estar no chao E fazer "aqueles" sprints que O TYR mencionou  do que estar em pé e ser apanhado por balas perdidas!
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 05:07:29 pm
Citação de: "deathangel1993"
Voces nao devem saber portugues! O tyr está a falar numa situaçao de FRENTE A FRENTE em que os inimigos disparam de um lado para o outro sem saberem para onde disparam...mais vale estar no chao E fazer "aqueles" sprints que O TYR mencionou  do que estar em pé e ser apanhado por balas perdidas!


Você é que não deve saber ler Português.
Mais vale estar no chão e fazer pequenos sprints e mudar o carregador enquanto se muda de posição.
Ninguém disse para andar em pé que nem um doido.
Só que ficar no chão a mudar de carregador é que é ficar parado sujeito a que nos apanhem. Se vai mudar de posição mais vale fazer alguma coisa de util ao mesmo tempo e voltar logo à batalha.
É simples, lógico e não é nada dificil de perceber
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 05:23:15 pm
Citação de: "tyr"
ACADO, deves ser uma maquina, para numa situação de combate (não estou a falar de jogos de airsoft com 20 ou 30 elementos), conseguires fazer tiro ajustado, quando à tua frente aparecerem centenas de gajos a dispararem, na tua direcção geral, fragmentos de granada a esvoaçar e a visibilidade reduzida, derivado ao fumo quer das esplosões, quer dos impactos das munições, quer de granadas de fumo lançadas pela força atacante.

Não sei o que é tiro ajustado!! Só sei o que é tiro rápido ou lento.
E não sei como é que pode falar de uma coisa que provavelmente nunca aqui ninguém deverá ter presenciado que são :
"...centenas de gajos a dispararem, na tua direcção geral, fragmentos de granada a esvoaçar e a visibilidade reduzida, derivado ao fumo quer das esplosões, quer dos impactos das munições, quer de granadas de fumo lançadas pela força atacante..."
Eu sei o que treino, que é fazer tiro, com muitos alvos, visibilidade reduzida devido ao fumo das explosões, aos cenários criados, às granadas de fumo, etc . E sei que acerto nos alvos que quero e eles estão paradinhos.
E são esses os relatórios que vêm do Iraque e Afeganistão onde o inimigo anda a treinar bastante e já não é tão mau atirador como antigamente. Quando tem oportunidade fazem tiros com bastante precisão.

Citação de: "tyr"
os que estiverem em pé a correr, mais de 4 segundos (levantar, 3 ou 4 passos, chão), terão uma grande probabilidade de se apresentarem como alvos para uma rajada ajustada por um gajo com sangue frio, mas de resto é sorte.


Nesse aspecto estamos de acordo.
Se estiver sempre a mudar de posição o inimigo não terá tanta oportunidade de lhe acertar. Até porque ele também tem de se refugiar e quando voltar ao mesmo sítio ou a outro você já lá não está.
Mas o que eu digo é para não mudar de carregador parado e deitado no chão. Isso sim tona-o um alvo fácil.
Aproveite o tempo que se mexe para o fazer. Assim não há momentos mortos e maximiza o tempo.

Quanto aos 20 a 30 elementos de airsoft, não jogo esses jogos.

Quando dizia 20 a 30 elementos dizia um treino de fogo de equipa que é muito dificil ter espaço para fazer com essas pessoas todas. Mas que se faz e é das coisas mais giras de se fazer em termos de tiro.
Mas vocês que estão no exército é que tem facilidade de fazer esses exercicios, não sou eu.
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 05:39:26 pm
Não devem mesmo perceber...Como resposta á sua "resposta" aconselho-o não a ler a bíblia mas sim aquilo tudo que o TYR disse desde o inicio do tópico que está tudo certo, é mais "saudável do que estar aqui a discutir.

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Título:
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2008, 05:46:22 pm
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Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Dezembro 30, 2008, 06:09:44 pm
Caros camaradas.

O vosso discurso é sinónimo de que nunca "as sentiram a zunir por cima da cabeça"!
Falem com que já esteve exposto a fogo inimigo e a acções de combate corpo a corpo e depois divaguem e discutam estrategias, até lá, é só isso... Já ouvi mil e uma histórias e estórias, e não restam dúvidas, o medo é tal que o pavor domina, petrificando o espírito e corpo de quem por mais hábil e treinado se ache.
Todas as reacções se vão criando com o tempo (participação em situações de combate) e a experiencia.
Os heróis só existem na ficção e por mais ousados e corajosos que sejamos, o ser humano não foi concebido para a guerra.
O exemplo disso é o stress pós traumático que é contraído pela maioria dos combatentes.
E afirmo isto, não como uma tese de um qualquer doutoramento, mas sim com a convicção das experiencias dos que pelo ultramar passaram e combateram.
Não só os das forças de quadrícula, mas também os das ditas forças especiais.


Um Abraço.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 06:17:32 pm
Citação de: "deathangel1993"
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Isso mesmo. Isso é lá na sua ideia. O que é que eu hei-de fazer...
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 06:19:39 pm
Citação de: "Nuno Calhau"
Caros camaradas.

O vosso discurso é sinónimo de que nunca "as sentiram a zunir por cima da cabeça"!
Falem com que já esteve exposto a fogo inimigo e a acções de combate corpo a corpo e depois divaguem e discutam estrategias, até lá, é só isso... Já ouvi mil e uma histórias e estórias, e não restam dúvidas, o medo é tal que o pavor domina, petrificando o espírito e corpo de quem por mais hábil e treinado se ache.
Todas as reacções se vão criando com o tempo (participação em situações de combate) e a experiencia.
Os heróis só existem na ficção e por mais ousados e corajosos que sejamos, o ser humano não foi concebido para a guerra.
O exemplo disso é o stress pós traumático que é contraído pela maioria dos combatentes.
E afirmo isto, não como uma tese de um qualquer doutoramento, mas sim com a convicção das experiencias dos que pelo ultramar passaram e combateram.
Não só os das forças de quadrícula, mas também os das ditas forças especiais.


Um Abraço.


Tem toda a razão.
Mas se calhar se seguirmos os concelhos de quem andou ou anda em guerra e percebe umas coisas e treinarmos como eles nos ensinam se calhar e só se calhar talvez tenhamos mais hipoteses.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 06:29:03 pm
Para concluirmos isto.
Já chegamos todos à conclusão que o ideal é fazer fogo deitados e mudar de posição em pequenos sprints.

Agora a questão que não encontramos solução:

Deve mudar-se o carregador deitado ou aproveitar enquanto sprinta??


P.S. - Já agora ninguém me respondeu se o que chamam mascaras são esconderijio ou protecção??
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 07:16:59 pm
PEnso que seja deitado, pois em sprint não temos de tempo de o fazer, e nesse digamos sprint temos de fazer salvo erro fogo de cobertura...digo eu agora que venham os peritos  :D
Título:
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2008, 07:23:32 pm
Citação de: "ACADO"
Deve mudar-se o carregador deitado ou aproveitar enquanto sprinta??

P.S. - Já agora ninguém me respondeu se o que chamam mascaras são esconderijio ou protecção??


É as duas coisas, um tronco de uma árvore é uma máscara.
E o carregador muda-se antes de mudar de posição.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 30, 2008, 07:25:00 pm
Falo por mim, mas sempre fiz a troca do carregador parado (deitado ou joelhos). Cheguei a executar a troca em movimento mas deixando o carregador vazio para trás.

De resto os softballs e paintballs e afins são tudo muito bonito. É bom saber que aquilo é só a brincar. No terreno é tudo demasiado fluido para se ter noção de metade sequer do que fazemos e geralmente só depois de passar é que tomamos consciencia do que acabamos de passar e das nossas reacções.

É mais natural que a visão em tunel tipica de estados de stress e o instinto natural levem o combatente a focar a visão em silhuetas em movimento em detrimento de silhuetas estaticas e de perfil reduzido, tanto mais que estas tendem a esbater-se no ambiente de fundo

Como me foi dito não existem formas certas ou erradas e geralmente o que é passado ao militar são as bases e procedimentos tecnicos basicos. Cabe ao militar aproveitar, adaptar e evoluir a "arte" de acordo com a experiencia que depois vai acumulando.
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 07:25:32 pm
Citar
Caros camaradas.

O vosso discurso é sinónimo de que nunca "as sentiram a zunir por cima da cabeça"!
Falem com que já esteve exposto a fogo inimigo e a acções de combate corpo a corpo e depois divaguem e discutam estrategias, até lá, é só isso... Já ouvi mil e uma histórias e estórias, e não restam dúvidas, o medo é tal que o pavor domina, petrificando o espírito e corpo de quem por mais hábil e treinado se ache.
Todas as reacções se vão criando com o tempo (participação em situações de combate) e a experiencia.
Os heróis só existem na ficção e por mais ousados e corajosos que sejamos, o ser humano não foi concebido para a guerra.
O exemplo disso é o stress pós traumático que é contraído pela maioria dos combatentes.
E afirmo isto, não como uma tese de um qualquer doutoramento, mas sim com a convicção das experiencias dos que pelo ultramar passaram e combateram.
Não só os das forças de quadrícula, mas também os das ditas forças especiais.


Um Abraço



Penso que tem toda a razão aliás, cada vez que vejo um puto a jogar jogos de guerra e aquelas "mer***" rezo a Deus para que cada um nunca tenho de se ver numa situação dessas! Bem diz o meu pai quando vê o mais pequenino agarrado a Counter-strike's e Call of duty's a falar ao microfone e a dar ordens: "Vocês haviam de senti-las a passar ao lado da vossa cabecinha e "foguetes" a voar-vos por cima da cabeça, que iam ver, nem se mexiam de tanto medo que teriam", como tou farto de dizer um forum server para discutirmos ideias e sendo Tyr militar achei correcto todas as palavras que mencionou. Agora peço desculpa se alguma coisa daquilo que dissemos o tocou (a falar a sério)!  

:Soldado2:
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 30, 2008, 07:47:17 pm
Eu por acaso nunca estive em combate, mas tenho camaradas que ja as ouviram a passar (no afeganistão) e conheço muitos ex combatentes da guerra do ultramar que partilharam comigo parte das suas experiencias (alguns destes conhecidos, forma meus instrutores, bem que me foram ao pelo :P ).
Não me considero um suprassumo, mas ja pensei muitas vezes em combate, para alem de estudar , tudo o que me aparece à frente(desde, doutrina a psicologia, passando por relatos de batalhas passadas) e ter levado no lombo simulações que cheguem para 10 guerras, pois corro serios riscos de lá ir parar.
Mas fico fulo quando alguem que não tem bases militares, e critica os nossos homens (com argumentos sem qualquer valor prático).
Quando isso acontece, tento partilhar parte dos conhecimentos acumulados (alguns transmitidos por quem lá esteve) para ver se esa pessoa não volta a tecer tais comentarios.
Título:
Enviado por: Lancero em Dezembro 30, 2008, 07:51:08 pm
É sempre mais interessante quando os alvos não respondem a tiro. Esses é que ficam lá quietos.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 30, 2008, 07:56:07 pm
É certo que é frustrante ver que um ponto de vista fundado em experiencia ou em estudo aprofundado de um tema contestado por quem não a tem. Sei o que isso é até porque neste forum já me disseram que a experiencia não conta porque limita a capacidade e opinião   :lol:   :lol:

Mas numa coisa é certa, aquele celebre video de um "combate" em Timor deveria ser mostrado como "coisas que não se devem fazer" (excusado dizer que tenho muito serias duvidas que existisse alguem do outro lado a fazer oposição e que pense que não passou de um show-off)
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 08:16:56 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "ACADO"
Deve mudar-se o carregador deitado ou aproveitar enquanto sprinta??

P.S. - Já agora ninguém me respondeu se o que chamam mascaras são esconderijio ou protecção??

É as duas coisas, um tronco de uma árvore é uma máscara.
E o carregador muda-se antes de mudar de posição.


Portanto podemos considerar que uma mascara é só protecção (o que automáticamente a torna um "esconderijio") umas vez que são coisas bem diferentes.

Uma arvore não será bem uma máscara então uma vez que só oferece uma protecção limitada.

E muda-se o carregador antes, e porque não depois? ou durante a troca de posição?
Qual a sua opinião sobre o antes?
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 08:25:49 pm
Citação de: "deathangel1993"
PEnso que seja deitado, pois em sprint não temos de tempo de o fazer, e nesse digamos sprint temos de fazer salvo erro fogo de cobertura...digo eu agora que venham os peritos  :D


Temos tempo pois. Não custa nada. Já percebi é que nunca experimentou para dizer que não tem tempo.
Claro que não tem tempo de guardar carregadores. Mas acho que nesse cenário que estão a por de mega batalha ofensiva ninguém ia pensar em guardar carregadores.

Fogo de cobertura em sprint é puro desperdicio de munições.
Já experimentou só correr e disparar. Saem todas uma para cada lado e nada onde devem estar. Em sprint então...
Já para não falar que nem todos os movimentos são em frente (de lado, para trás e assim) portanto nem sempre irá conseguir disparar.
Outra coisa é que está a sprintar, ao pé de companheiros em que pode acertar. Não me parece muito seguro disparar nessa altura.
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 08:29:53 pm
Gostava de me poder exprimir de outra forma mas também não consigo! Mas tem toda a razão...ou NÃO...eu não sou Perito  

ys7x9
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 08:36:25 pm
Citação de: "tyr"
Mas fico fulo quando alguem que não tem bases militares, e critica os nossos homens (com argumentos sem qualquer valor prático).
Quando isso acontece, tento partilhar parte dos conhecimentos acumulados (alguns transmitidos por quem lá esteve) para ver se esa pessoa não volta a tecer tais comentarios.


Concordo plenamente.
É chato quando alguém sem bases militares critica os nossos Homens por fazerem algumas coisas que se calhar poderiam fazer melhor.
Não cai bem nem ninguém aceita porque infelizmente criou-se essa cultura que só quem é Militar é que pode perceber alguma coisa disso.

Eu infelizmente sou um desses criticos.
Não tendo quaisquer bases militares, nem de Colégio Militar, nem de Academia Militar, nem de serviço militar, tenho a têndecia para criticar nas áreas a que me tenho dedicado militarmente e especialmente na arte do combate com armas de fogo ligeiras.
E também eu tento partilhar parte dos conhecimentos acumulados (alguns transmitidos por quem esteve em combate) para ver se as pessoas mudam certos pensamentos e maneiras de ver as coisas e em que não aceitam sequer que os outros possam perceber alguma coisa do que argumentam.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 30, 2008, 08:44:15 pm
Citação de: "deathangel1993"
Mas tem toda a razão...


Ah!Ah!
Consegui convencer 1...
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 30, 2008, 08:56:23 pm
Citar
ou NÃO...


AH! AH! AH!


 :twisted:  :D
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Dezembro 30, 2008, 09:51:27 pm
Citar
Deve mudar-se o carregador deitado ou aproveitar enquanto sprinta??


Da pouca experiência que tive no Vale do Zebro, sei que nos incentivavam a trocar de carregador durante as arrancadas... isto claro se fosse a nossa vez de "sair" senão trocavamo-lo no chão e continuava-mos a fazer fogo para o IN.

Espero ter-me explicado da melhor forma possível.
Título:
Enviado por: Aim em Dezembro 30, 2008, 11:59:45 pm
Mudar o carregador sempre me foi instruído a mudar no chão .

Seja na situação de progressão por lançes seja progressão em linha ..
Seja a progressão como for.

Por algum motivvo é que quando o militar está instalado no chão atrás de uma máscara antes de avançar os 3/4 passos já anteriormente falados pelo camarada tyr se ouvem as seguintes frases pelo comandante de secção...

Preparados ( verifica-se porta carregadores e carregador ). Prontos ... Já

e de certeza que a parte de verificar nao e ver só se ele esta la xD
Título:
Enviado por: Death Angel em Dezembro 31, 2008, 12:04:13 am
Vês ACADO? :G-deal:
Título:
Enviado por: HSMW em Dezembro 31, 2008, 12:48:09 am
Ora nem mais!
Nem me lembrei de dar esse exemplo  :bang:
Título: Mudança de carregador
Enviado por: joaosilvadelemos em Dezembro 31, 2008, 01:23:26 am
Caríssimos:

Segui, com alguma atenção, os posts desta discussão e penso que há algo que pode ser acrescentado na tentativa de a enriquecer.

A troca de carregador pode ser vista sob vários prismas e é isso mesmo que tem sido feito por vós até aqui. Aquilo que pode trazer valor acrescentado é uma tentativa de sistematização das ideias. Vejamos:

- A questão inicial foi formulada com base na Galil. É bem certo que cada arma tem a sua especificidade e que é com base nas suas características técnicas que se opera. No entanto, a maioria dos carregadores das espingardas automáticas, muda-se por um processo similar: há um dispositivo que liberta um carregador e o seguinte é colocado por encaixe simples. Neste ponto, podemos facilmente concluir que, para a maioria das armas, não é no acto de retirar e repor o novo carregador no seu alojamento que reside o problema. Este estará, como foi apontado, no local de onde se retira e onde se guarda o carregador. Um bom exemplo da forma como hoje são encaradas estas problemáticas é o exército americano. Na realidade, de há uns anos para cá, o equipamento e armamento individual é fornecido ao combatente, bem como a instrução, mas a forma como o combatente se equipa e o modo como equipa a sua arma (sim, porque o militar americano pode adquirir, por sua conta, os acessórios extra que pretender para a sua arma, como punhos adicionais, sistemas de pontaria diferentes do standard, etc.). Daqui concluímos que, ao contrário da corrente tradicional, a utilização da arma individual deve ser  o que a própria designação indica: "individual". Cada combatente deverá optimizar o seu sistema da forma que combate melhor. Claro que é necessária uma instrução inicial "padrão", de algum modo rígida e uniforme. Não é possível pegar num universo de uma companhia de instrução que está a contactar com uma arma pela primeira vez e dizer-lhes "utilizem-na como quiserem!";

- O segundo ponto tem a ver com as considerações feitas por alguns acerca das situações tácticas em que as armas estão a ser usadas. É bem verdade que a situação táctica determina a forma como a arma tem de ser usada. Penso ser importante desmistificar algumas ideias erradas que Hollywood insiste em incutir:
  1 - A dotação individual de um atirador é diminuta. Devemos considerar que, em qualquer parte do mundo, se trata somente do peso em munições que este consegue transportar, que lhe permita cumprir a sua missão e não se torne num "estorvo" pesado. Doutrinariamente, por exemplo, em relação à G3 e no exército português, é de 100 munições. Claro que, em guerra convencional, com um inimigo convencional bem definido, as cadeias logísticas bem implementadas, etc., esta dotação pode aumentar, sendo que o combatente continua a transportar as mesmas 100 munições consigo, tendo dotações suplentes nas viaturas do seu pelotão ou nos trens da sua companhia. Isto obvia o problema da contenção de munições, mas não resolve uma situação de ficar desmuniciado quando em contacto. Por esta razão, apesar das armas serem automáticas, é privilegiado o tiro semi-automático. O treino de tiro de combate baseia-se em tiro instintivo (dois disparos para um alvo). Em situações mais estáticas, como nas defesas em posição, é privilegiado o tiro ajustado, dado que o combatente, por princípio, encontra-se abrigado e numa posição de tiro confortável. Daí a importância de sessões de tiro colectivo de controlo de fogos: o comandante de secção tem de ter a percepção exacta dos efeitos que pretende com as diversas armas ao seu dispor, e, ao mesmo tempo, a certeza de que está a bater toda a área de responsabilidade que lhe foi atribuída (o seu sector);

  2 - Vimos, no parágrafo anterior, que o tiro automático com espingarda raramente é utilizado. Excepção feita em alguns casos particulares (exemplificarei alguns, mas não todos):
   - Nos fogos de protecção final, numa defesa. Aqui procura-se estabelecer uma linha, o mais paralela possível à nossa defesa, para aquém da qual não permitiremos a passagem de nenhum elemento inimigo. Procura-se o máximo de razança e normalmente, uma vez dada a ordem, o regime de tiro é livre;
    - No combate em áreas edificadas, a limpeza de compartimentos, por não sabermos exactamente onde está o inimigo dentro de um compartimento em que acabamos de entrar, efectua-se uma ou duas rajadas curtas (hoje em dia as técnicas têm tendência para ser alteradas dado que dentro de uma área edificada, geralmente, não está só o In);
    - Quando, à falta de metralhadoras ligeiras, uma espingarda automática com bipé serve de arma de apoio;
   Com base no que foi exposto, adicionando-lhe o facto da cadência de tiro automático destas armas variar de 2 a 5 munições por segundo, verifica-se em que, em tiro automático, numa arma que não tenha meio de controlar a rajada, um carregador de 20 munições esgota-se entre 5 a 10 segundos.

Em resumo podemos inferir: o combatente doseia as suas munições o melhor que pode, dado que, mesmo que saiba que tem mais do que a dotação individual ao seu dispor numa viatura um pouco mais à retaguarda, não quer ser apanhado "descalço" ainda em contacto. Preferirá fazer tiro semi-automático sempre que possível, e, mais ainda, preferirá tiro ajustado ao tiro instintivo, se a situação táctica lho permitir. Resta acrescentar que a táctica das pequenas unidades de infantaria ajuda: normalmente há uma força que movimenta e outra que apoia. A troca de carregador, por norma, é um problema da força que apoia, dado que a que movimenta procura fazer um deslocamento rápido, entre duas máscaras, e só fará fogo se tiver necessidade de, ela própria, suprimir o imimigo (obrigá-lo a proteger-se, não conseguindo fazer fogo ajustado). Concluímos que, quem movimenta consome menos munições do que quem apoia. Mais uma vez, a troca de carregador é uma ocorrência que recai sobre quem está instalado no terreno e não sobre quem se está a deslocar.

A troca de carregador é o menor problema de todos os que foram aqui enumerados.

Cumprimentos

JSL
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 31, 2008, 11:16:16 am
Citação de: "Aim"
Mudar o carregador sempre me foi instruído a mudar no chão .

Seja na situação de progressão por lançes seja progressão em linha ..
Seja a progressão como for.

Por algum motivvo é que quando o militar está instalado no chão atrás de uma máscara antes de avançar os 3/4 passos já anteriormente falados pelo camarada tyr se ouvem as seguintes frases pelo comandante de secção...

Preparados ( verifica-se porta carregadores e carregador ). Prontos ... Já

e de certeza que a parte de verificar nao e ver só se ele esta la xD

Citação de: "deathangel1993"
Vês ACADO? :oops:  :bang:


Eu já percebi que foi assim que vos foi ensinado. Estão habituados a receber ordens e a fazer o que vos mandam. Não tem mal.
A aprendizagem é uma coisa contínua.

Mas pensaram que pode haver outras formas mais eficazes???

Gostava que pensassem que podem maximizar o vosso tempo.
Vão se informar, ler umas coisas, falem com outras pessoas com outras experiências de combate...
Como vocês dizem, um soldado adapta-se portanto tudo o que venha de conhecimento e experiências para além do que lhes ensinaram é bom

Não sejam cabeças duras e pensem nisso e da proxima vezes que forem treinar experimentem.
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Dezembro 31, 2008, 11:52:20 am
Quase sempre que temos de fazer troca de carregador é porque a situação é complicada. Nada melhor que os “suplentes” andarem num local de fácil acesso e de fácil extracção. Pode acontecer estarmos numa situação de stress e a adrenalina vai dar primazia aos músculos maiores em detrimento dos pequenos, ficando os movimentos mais minuciosos debilitados. É muito importante mecanizar a troca de carregadores nas várias situações tácticas prováveis de vir a acontecer.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 31, 2008, 01:32:44 pm
Citação de: "foxtrotvictor"
Quase sempre que temos de fazer troca de carregador é porque a situação é complicada. Nada melhor que os “suplentes” andarem num local de fácil acesso e de fácil extracção. Pode acontecer estarmos numa situação de stress e a adrenalina vai dar primazia aos músculos maiores em detrimento dos pequenos, ficando os movimentos mais minuciosos debilitados. É muito importante mecanizar a troca de carregadores nas várias situações tácticas prováveis de vir a acontecer.


Sem dúvida. Bem dito.
Movimentos básicos treinados constantemente são sempre mais fáceis que movimentos precisos.
Sem duvida mecanizar todas as trocas.
Por isso é que também se treina trocas de carregadores deitado pois essa situação também pode ser necessária.
Assim como de costas, de lado, com um joelho, com dois joelhos, com uma mão ferida, etc, etc...
Título: Re: Mudança de carregador
Enviado por: ACADO em Dezembro 31, 2008, 01:35:44 pm
Citação de: "joaosilvadelemos"
Caríssimos:

...

A troca de carregador é o menor problema de todos os que foram aqui enumerados.

Cumprimentos

JSL


Ninguém disse que era.
Mas às vezes são pequenos pormenores que nos salvam a vida e se tivermos preparados para tudo melhor.
Por exemplo conheço um homem que no afeganistão, numa gruta, depois de rastejar por um espaço mínimo, ter encontrado informação vital, se deparou no meio de uma intensa troca de tiros em que os 2 inimigos esgotaram os carregadores assim como ele. Se não fosse pela sua rapida transição de carregadores provavelmente hoje não conheceriamos a sua História.
Título:
Enviado por: raphael em Dezembro 31, 2008, 03:00:08 pm
A questão do carregador está a dar pano para mangas... mas se viermos a ter a G-36 como confirmou o Instrutor... temos a hipótese de "emparelhar" os referidos carregadores, ou seja, eles encaixam-se uns nos outros lateralmente, o que irá reduzir significativamente o tempo das trocas.
Na G-36 há também a valência de utilização do mais incómodo e volumoso tambor com capacidade para 100 munições. Além das várias versões disponíveis (normal e curta).
A introdução da G-36 irá certamente criar outra doutrina de utilização (faz inclusivé tiro se acidentalmente se enfiar na lama... em Mafra fez... tb podia ser especial de corrida nos testes!!).
Vá um bom ano pro pessoal :D
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 31, 2008, 03:27:40 pm
Citação de: "raphael"
A questão do carregador está a dar pano para mangas... mas se viermos a ter a G-36 como confirmou o Instrutor... temos a hipótese de "emparelhar" os referidos carregadores, ou seja, eles encaixam-se uns nos outros lateralmente, o que irá reduzir significativamente o tempo das trocas.
Na G-36 há também a valência de utilização do mais incómodo e volumoso tambor com capacidade para 100 munições. Além das várias versões disponíveis (normal e curta).
A introdução da G-36 irá certamente criar outra doutrina de utilização (faz inclusivé tiro se acidentalmente se enfiar na lama... em Mafra fez... tb podia ser especial de corrida nos testes!!).
Vá um bom ano pro pessoal :D


Provavelmente a versão que iremos receber não irá usar esses carregadores que está a falar.
No entanto também existem peças para fazer isso com os carregadores de M16 ou da Galil.
Além disso só dá jeito por 2 de cada vez. Portanto só a primeira troca, o que já é optimo, diga-se.

Quanto ao Bet-Mag a fiabilidade deixa muito a desejar. O único tambor que conheço fiável é o de 75 tiros da AK47 e mesmo assim tem de ter uma boa manutenção.

A maior parte das armas fazem tiro se se enfiar na lama.
Só que também em qualquer arma isso não é muito seguro pois ter um cano com lama pode dar grandes azares.

Mas com certeza que algumas coisas irão mudar nem que seja porque é uma arma muito mais ergonómica que a G3 ou Galil.
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 31, 2008, 03:40:08 pm
os carregadores de 30 munições standard da g36, só têm um modelo e esse modelo tem encaixes que em teoria, permite ligar 4 , 5 ou mais carregadores (para tropas de manobra, acho mais de 2 ou 3 é provavelmente inviavel).
Título:
Enviado por: tyr em Dezembro 31, 2008, 03:44:41 pm
e agarrando no que disse o fox trooper, eu sou apologista, dos carregadores no cinturão ou na perna, pois permite o remuniciamento rapido em mais circunstancias (e com um movimento que na minha opinião é mais intuitivo e mais fluido), para alem de quando temos que rastejar, não termos um estorvo.
Título:
Enviado por: ACADO em Dezembro 31, 2008, 03:58:59 pm
Citação de: "tyr"
os carregadores de 30 munições standard da g36, só têm um modelo e esse modelo tem encaixes que em teoria, permite ligar 4 , 5 ou mais carregadores (para tropas de manobra, acho mais de 2 ou 3 é provavelmente inviavel).


Ha uma versão que leva carregadores Stanag.

Esses "plásticos" que diz permitem levar uma infinidade deles.
Eu quando armazeno os meus tenho-os todos acoplados menos o que está na arma. PArece um caixa de Plastico.

Sim, e de facto não dá qualquer jeito levar mais que 2. Alem de estorvar a mão esquerda faz um peso doido.
Título:
Enviado por: Dead_Corpse em Dezembro 31, 2008, 05:44:09 pm
Troca de carregadores, deitado ou em movimento?
Se estou em movimento é porque tenho alguém a cobrir a minha movimentação, logo posso trocar o carregador rápidamente. Se estou parado é porque estou a cobrir a movimentação de alguém, logo trocar o carregador nessa altura, será colocar esse alguém em perigo. No entanto, se estiver deitado e por ventura as munições acabarem, não vou ficar à espera de arrancar para o trocar e faço-o ali imediatamente, mas é de evitar claro...
Espero ter sido explicito...
Bom ano a todos.
Título:
Enviado por: lazaro em Dezembro 31, 2008, 06:10:41 pm
Mais simples ainda: troco de carregador quando o tenho vazio, independentemente do momento em que a coisa se deu, nem que seja porque não tenho controlo total sobre esse mesmo momento.

Boas trocas!
Título:
Enviado por: Dead_Corpse em Dezembro 31, 2008, 07:51:33 pm
Citação de: "lazaro"
Mais simples ainda: troco de carregador quando o tenho vazio, independentemente do momento em que a coisa se deu, nem que seja porque não tenho controlo total sobre esse mesmo momento.

Boas trocas!


Concordo... Mas friso novamente que se deve fazê-lo preferencialmente quando não estamos a dar fogo de cobertura a alguém... a vida desse camarada depende de nós nessa altura...
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 01:29:53 pm
Situações onde não queremos mudar o carregador (ocasionalmente, não temos opção):
 Quando somos o unico elemento de apoio a fornecer fogo supressivo a uma movimentação.
 Quando estamos a sprintar entre duas posições (pois a muda de carregador, nessa situação, reduz automaticamente a velocidade do sprint, para alem de aumentar a probilidade de tropeçarmos devido a isso, ou o carregador nos escorregar das mãos).

Como a nivel militar a unidade de manobra minima é a esquadra ou equipe (e o elemento militarmente viavel minimo é o binomio, existindo a exepção em algumas cituações de equipas reduzidas que deixem um homem a montar segurança ou apoio), a solução ideal é quase sempre remuniciar quando abrigado (existem obviamente exepções, mas são situações menos provaveis de ocorrer).
 E disparar quando nos movimentamos, se exeptuarmos distancias reduzidas, a eficacia é muito pequena, mesmo para fogo supressivo, por isso exeptuando certas circunstancias (a maior parte delas ligadas a Combate em Areas Edificadas), é desincentivado e mesmo nessas circunstancias, a janela de tiro é extremamente reduzida (ou seja a probabilidade de ficarmos sem munições de forma critica é minima (mas não inexistente)).
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 03:50:01 pm
Citação de: "tyr"
Situações onde não queremos mudar o carregador (ocasionalmente, não temos opção):
 Quando somos o unico elemento de apoio a fornecer fogo supressivo a uma movimentação.
 Quando estamos a sprintar entre duas posições (pois a muda de carregador, nessa situação, reduz automaticamente a velocidade do sprint, para alem de aumentar a probilidade de tropeçarmos devido a isso, ou o carregador nos escorregar das mãos).

Como a nivel militar a unidade de manobra minima é a esquadra ou equipe (e o elemento militarmente viavel minimo é o binomio, existindo a exepção em algumas cituações de equipas reduzidas que deixem um homem a montar segurança ou apoio), a solução ideal é quase sempre remuniciar quando abrigado (existem obviamente exepções, mas são situações menos provaveis de ocorrer).
 


É pá, o Tyr...
Não estou mesmo nada de acordo consigo.
Isso é mesmo falta de pratica estar a dizer que podemos tropeçar, ou deixar cair carregadores. Já vi dezenas de gajos fazerem isso e nunca vi uma coisa dessas acontecer. Não sei com quem se anda a dar mas achar que militares competentes lhe pode acontecer isso é um bocado estranho.

Quanto à altura. Ás vezes é aconselhado mudar mesmo antes de acabar as balas no carregador.
Nós aqui temos muito o habito de quando o colega , ou os colegas estão a mudar de posição e mudar os seus carregadores e estamos a dar fogo de cubertura, quando eles começam a disparar outra vez nos mudamos de posição automaticamente e ou disparamos o resto em rajada ou simplesmente levantamos e trocamos de carregador antes dele acabar. Muitas vezes não esperamos que ele acabe para não cortarmos o tempo pois as balas dos que estão a dar fogo também irão acabar.

Claro que tal como diz, às vezes podemos aproveitar a protecção para o fazer. Mas isso já é outra coisa fora do que estavamos a falar. Porque é estar no mesmo sitio.
Se for a mudar entre protecções deve começar a mudar de carregador no momento em que se começa a levantar para quando chegar a outra posição já ter um carregador cheio e estar de volta à luta.

Ficar parado a mudar de carregador antes de avançar ou chegar ao outro sitio e estar parado a mudar de carregador é pura perda de tempo.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 03:53:51 pm
Citação de: "tyr"
E disparar quando nos movimentamos, se exeptuarmos distancias reduzidas, a eficacia é muito pequena, mesmo para fogo supressivo, por isso exeptuando certas circunstancias (a maior parte delas ligadas a Combate em Areas Edificadas), é desincentivado e mesmo nessas circunstancias, a janela de tiro é extremamente reduzida (ou seja a probabilidade de ficarmos sem munições de forma critica é minima (mas não inexistente)).


Quanto a isso. Concordo plenamente. Disparar e correr/sprintar ao mesmo tempo é asneira.
Uma coisa é uma pessoa estar a movimentar-se com estabilidade e por alguma razão vai a disparar. Isso sim também tem ser treinado e a troca de carregador também tem de ser treinada e muito rapida.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 04:03:50 pm
Citação de: "Dead_Corpse"
No entanto, se estiver deitado e por ventura as munições acabarem, não vou ficar à espera de arrancar para o trocar e faço-o ali imediatamente, mas é de evitar claro...
 


Sim, até porque às vezes a situação exige que se despeje 2 ou três carregadores da mesma posição para ganhar a primeira supremacia de fogo e só depois começar com movimentações.

Mas também se estiver deitado e acabar as balas pode simplesmente aproveitar ( se isso for possível por estarem mais colegas a dar fogo) e mudar de posição e aproveita esse tempo e muda de carregador.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 04:10:00 pm
Citação de: "tyr"
e agarrando no que disse o fox trooper, eu sou apologista, dos carregadores no cinturão ou na perna, pois permite o remuniciamento rapido em mais circunstancias (e com um movimento que na minha opinião é mais intuitivo e mais fluido), para alem de quando temos que rastejar, não termos um estorvo.


Só que isso não lhe permite levar muitos carregadores
E em situação em que se desloque dentro de um veículo não é nada comodo ter carregadores à cintura.
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 01, 2009, 04:48:01 pm
Citação de: "ACADO"
blá blá blá disparamos o resto em rajada blá blá blá


Julgava que as armas automáticas eram de acesso proíbido a civis, salvo exibição em museus, rodagem de filmes, investigação...  :?
Título:
Enviado por: Lightning em Janeiro 01, 2009, 05:03:26 pm
Citação de: "ACADO"
Isso é mesmo falta de pratica estar a dizer que podemos tropeçar, ou deixar cair carregadores. Já vi dezenas de gajos fazerem isso e nunca vi uma coisa dessas acontecer. Não sei com quem se anda a dar mas achar que militares competentes lhe pode acontecer isso é um bocado estranho.


Olhe que muitas vezes esse tipo de azares não acontecem nos treinos, acontecem em operações reais.
E o terreno onde se está a operar vai de certeza influenciar muito isso, podemos estar na selva e tropeçar num tronco baixo, ramos de arvore espessos, etc, podemos estar na montanha e escapar-nos o pé nas rochas ou num buraco, podemos estar no deserto e entrar-nos areia para as botas e dar mau estar ao correr c34x ).
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 05:34:04 pm
se estamos numa viatura, e o MITM o exigir, podem haver mais carregadores, na propria, por isso, esse argumento é falacioso (e o incomodo é relativo, um colete balistico é mais incomodo que os portacarregadores), para alem de levar porta carregadores, no cinturão, não ser impeditivo de transportar carregadores extra num colete tactico.

mudar carregadores em deslocamentos rapidos, debaixo de fogo é um acto de ultimo recurso, pois debaixo de fogo, o mais provavel é querermos nos abrigar e quase sempre que eu fiz deslocamentos, fiz os a sprintar de tal forma que era inviavel fazer tal coisa (se faz sprints em slowmotion, ai sim é possivel trocar carregadores), chegado a uma posição abrigada, a muda de carregadores, faz se num instantinho.
Concordo que a mudança de carregadores, convem ser treinada e automatizada, mas não podemos levar as coisas ao ponto da estupidez.

ACADO, se voce e os seus amigos fazem tiro automatico em portugal, só existem 3 hipotesses, ou voce joga Airsoft/paintball, ou é um criminoso, ou anda a sonhar com os olhos abertos.
e pegando noutra converça, fazer jogos com munições reais, fora de sitios apropriados é ilegal.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 09:23:40 pm
Citação de: "Lancero"
Citação de: "ACADO"
blá blá blá disparamos o resto em rajada blá blá blá

Julgava que as armas automáticas eram de acesso proíbido a civis, salvo exibição em museus, rodagem de filmes, investigação...  :?


Que eu saiba armas não existem só em Portugal!!!
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 09:24:43 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "ACADO"
Isso é mesmo falta de pratica estar a dizer que podemos tropeçar, ou deixar cair carregadores. Já vi dezenas de gajos fazerem isso e nunca vi uma coisa dessas acontecer. Não sei com quem se anda a dar mas achar que militares competentes lhe pode acontecer isso é um bocado estranho.

Olhe que muitas vezes esse tipo de azares não acontecem nos treinos, acontecem em operações reais.
E o terreno onde se está a operar vai de certeza influenciar muito isso, podemos estar na selva e tropeçar num tronco baixo, ramos de arvore espessos, etc, podemos estar na montanha e escapar-nos o pé nas rochas ou num buraco, podemos estar no deserto e entrar-nos areia para as botas e dar mau estar ao correr c34x ).


Isso também pode acontecer a passear na rua.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 09:31:39 pm
Citação de: "tyr"

ACADO, se voce e os seus amigos fazem tiro automatico em portugal, só existem 3 hipotesses, ou voce joga Airsoft/paintball, ou é um criminoso, ou anda a sonhar com os olhos abertos.
e pegando noutra converça, fazer jogos com munições reais, fora de sitios apropriados é ilegal.


Jogos!!! Não são jogos e desde quando disparar em dias de caça é ilegal??? Então temos não sei quanto caçadores ilegais, não!!

Eu não disse qua faziamos tiro com armas automática em Portugal. Que eu saiba há muitos países onde isso não é ilegal e estão aqui bem pertinho (Luxemburgo, Suissa, Marrocos, etc...)
O que, de qualquer das maneiras, não seria ilegal desde que essas armas estejam registadas e manifestadas. O que acontece com diversas armas antigas de Oficias do Exército (não sei se sabe que há algumas Uzis, G3, FBP, etc registdas e manifestadas) .
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 09:41:51 pm
Citação de: "tyr"
chegado a uma posição abrigada, a muda de carregadores, faz se num instantinho.


Nem sempre há posições abrigadas. Aliás, muitas vezes não há qualquer abrigo.
E pensava que no exército ensinavam a mudar antes de arrancar, como dizia um colega anteriormente aqui no forum.
Vocês entendam-se!! Não tão sequer a ser coerentes uns com os outros.

Citação de: "tyr"
Concordo que a mudança de carregadores, convem ser treinada e automatizada, mas não podemos levar as coisas ao ponto da estupidez.


Estupidez é não treinar e dar as desculpas que estão a dar para não trocarem de carregador em movimento.
É que até pode não fazer a troca completa por não estar habituado mas pelo menos começa a fazer e acaba quando acabar.

A troca é muito simples:
Começa a levantar-se e agarra no carregador novo com a mão que não está no punho. Solta o outro carregador que cai imediatamente no chão. Coloca o novo e puxa o manobrador atrás e larga-o.
E pronto já está.
Ás vezes a deslocação é tão rapida que já puxa o manobrador no chão. Ou as vezes insere o carregador novo no chão.
Ninguém diz que todos temos de ser super rapidos.

Mas maximizou o tempo.
Não ficou ali a anhar no chão a mudar de carregador quando o inimigo vai vê-lo ali quietinho mesmo saboroso pra lhe pregar um tiro.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 09:55:57 pm
Anhar? trocar carregadores, demora uma eternidade  :roll:

e quando eu disse , depois de chega a uma posição, pode ser o inverso, pode ser antes de arrancar, isso não tem a minima importancia.
gostava de ver uma progressao, de uma secção para efectuar um assalto, usando essa tecnica de não minimizar o tempo em que se esta exposto (estar de pé o minimo possivel e mover se o mais rapido possivel), para trocar os carregadores.

se estou numa posição e fico sem munições, troco as ai, se estou a efectuar uma progressão apoiada, troco o quando abrigado ou no chão, se estou a efectuar CQB troco a antes de avançar e quando fico desmuniciado (ou nos intervalos, faz se um remuniciamento tactico se necessário), etc...
Cada situação é uma situação e dar regras absolutas para uma coisa destas é desaconselhado e é levar as coisas ao ponto da estupidez.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 09:58:24 pm
quero velo a dar fogo supresivo com uma ML, deve andar sempre a correr, obviamente, que ficará "quietinho" durante os periodos que dispara.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 10:05:07 pm
Citação de: "tyr"
se estamos numa viatura, e o MITM o exigir, podem haver mais carregadores, na propria, por isso, esse argumento é falacioso (e o incomodo é relativo, um colete balistico é mais incomodo que os portacarregadores), para alem de levar porta carregadores, no cinturão, não ser impeditivo de transportar carregadores extra num colete tactico.
 


Eu só disse que era incomodo andar numa viatura com carregadores na cintura.
E desculpe mas um colete balistico é sempre imcomodo por causa das placas, não por causa dos carregadores.

Se você não anda de colete com placas isso agora é problema e responsabilidade sua mas não é muito saudável nos dias que correm.

Mesmo assim não o considero mais incomodo para andar de viatura mas isso do incomodo é um bocado com cada um .

quando falei dos carregadores falei que se andar só com porta carregadores à cintura não consegue levar muitos. Se levar as duas coisas (colete e cintura) os da cintura não vão dar jeito para tirar.

Aqui está um exemplo de colete e porta carregadores na perna:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi546.photobucket.com%2Falbums%2Fhh435%2Facado%2FVest-Frente.jpg&hash=0f5b9bf6dc0495e9f4e437cf64741c97)
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 10:07:51 pm
Citação de: "tyr"
quero velo a dar fogo supresivo com uma ML, deve andar sempre a correr, obviamente, que ficará "quietinho" durante os periodos que dispara.


Não estamos a falar de ML. Não desconverse.
Mas comcerteza que também muda de posição. Não é é com tanta frequência.
Porque se tiver um ML o inimigo vai escolhe-lo primeiro a si para eliminar uma vez que é o que lhes pode causar mais estragos.

Lembre-se sempre que o inimigo pode ser tão ou mais esperto que nós...
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 10:24:22 pm
Citação de: "tyr"
gostava de ver uma progressao, de uma secção para efectuar um assalto, usando essa tecnica de não minimizar o tempo em que se esta exposto (estar de pé o minimo possivel e mover se o mais rapido possivel), para trocar os carregadores..

Não é não minimizar o tempo. É maximiza-lo. Você está exposto exactamente o mesmo tempo que está se não trocar de carregador. O tempo que está em pé é exactamente o mesmo. Só que em vez de só correr, aproveita e também faz mais uma coisa. Assim são duas coisas que faz ao mesmo tempo em vez de fazer uma de cada vez.
Ainda não percebeu isso??
E eu, de à uns tempos para cá sempre vi foi assim. Os soldados que conheço pessoalmente fazem assim.
Só mesmo vocês aqui é que acham que é melhor fazer isso parado e perder uns segundos que podem ser preciosos.

Citação de: "tyr"
Cada situação é uma situação e dar regras absolutas para uma coisa destas é desaconselhado e é levar as coisas ao ponto da estupidez.


Claro que cada situação é uma situação e eu também já o disse e expliquei aqui.
Nem eu estou a dar regras absolutas.
Com certeza que também já fiz trocas no chão.

O problema é que vocês acham mal mesmo quando é uma situação que isso está aconselhado.

Vamos usar um exemplo mais simples:
O melhor é pensarem na situação com as pistolas. Quando mudam de carregador não o vão fazer parados não é, dão um ou dois passos para o lado enquanto trocam o carregador. Com as espingardas passa-se exactamente o mesmo só que é um bocadinho mais complicado.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 10:30:37 pm
Citação de: "tyr"
se estou numa posição e fico sem munições, troco as ai, ...


Se instrutores que conheço o vissem a fazer isso num exercicio davam-no logo como ferido e iamos ter de o arrastar até ao cu de judas...

Iam no massacrar tanto por não ter aproveitado para mudar de posição que nem sei...
Aliás você deve saber porque também já o chatearm por ter cometido erros e você proprio já chateou outros por terem feito erros.

O que quero dizer com isto é que não fui eu que inventei isto. É assim que se ensina pelo mundo fora.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 10:44:28 pm
hmmmm, se alguem esta defender uma posição ou instalado a dar apoio de fogo, deve abandonar essa posição para remuniciar????  :roll:

e quando me referi do incomodo do colete, foi exactamente por causa das placas.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 10:49:00 pm
Citação de: "tyr"
hmmmm, se alguem esta defender uma posição ou instalado a dar apoio de fogo, deve abandonar essa posição para remuniciar????  :roll:


São só 3/4 passos. Lembra-se.
A não ser que tenha de estar e estar mesmo só naquele local, o que é improvável até porque mesmo que seja uma parede de betão se levar com muitos tiros ela acaba por furar.

Não abandona para remuniciar. Muda de posição para não estar sempre no mesmo sitio e ao mesmo tempo aproveita para remuniciar.
Ou seja, neste caso aproveita que ficou sem munições e usa o tempo que demoraria a trocar de carregador para mudar de sitio.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 01, 2009, 11:04:01 pm
Citação de: "tyr"
e quando me referi do incomodo do colete, foi exactamente por causa das placas.


Então mas dessas não convém livrar-se não é.
Tem mesmo de levar com elas.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 11:38:34 pm
ok, ACADO, ja percebi, só conheces doutrina CQB de unidades de muito pequena escala e colas te ao pouco que conheces (não conseguindo visualizar todas as variantes, e que um militar normalmente não opera nessa escala de foma doutrinaria, a não ser se for OE, comando ou Prec).
só conheces doutrina, americana (aqueles que levaram no focinhono vietnam apesar de serem poderosissimos), criada por um dos gurus deles e negas todo o conhecimento de combate efectivo que portugal adequiriu em 3 frentes (que militarmente, se exeptuarmos a guiné, foram ganhas) e que foi sendo transmitido as gerações subsequentes (que por sorte, quase nunca as tiveram que por em prática) e que foi sendo aqtualizado com intercambios, cursos e exercicios internacionais.

O exercito, não é a policia e normalmente opera a nivel pelotão ou companhia e tirando casos exepcionais não opera em unidades de menos de 10 homens (e sublinho a palavra unidade, pois é exactamente o que quer dizer, esses homens funcionam como um só elemento), ou seja o exercito não se restringe às "forças especiais".
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 01, 2009, 11:47:36 pm
E fico parvo, quando não consegues compreender a defesa de uma posição.

A primeira guerra mundial foi um banho se sangue, mas os que morriam  que nem tordos, devido a armas de infantaria, não eram os que defendiam as posição (a não ser que a mesma fosse tomada), mas sim os que corriam para as tomar de assalto. ou o caso do desembarque na normandia em que os alemães em grande desvantagem numerica, infligiram baixas pesadissimas aos aliados. E existem exemplos em mais pequena escala, como os casos de algumas bases de fogo americanas no vietnam.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 12:10:04 am
Citação de: "tyr"
ok, ACADO, ja percebi, só conheces doutrina CQB de unidades de muito pequena escala e colas te ao pouco que conheces (não conseguindo visualizar todas as variantes, e que um militar normalmente não opera nessa escala de foma doutrinaria, a não ser se for OE, comando ou Prec).
só conheces doutrina, americana (aqueles que levaram no focinhono vietnam apesar de serem poderosissimos), criada por um dos gurus deles e negas todo o conhecimento de combate efectivo que portugal adequiriu em 3 frentes (que militarmente, se exeptuarmos a guiné, foram ganhas) e que foi sendo transmitido as gerações subsequentes (que por sorte, quase nunca as tiveram que por em prática) e que foi sendo aqtualizado com intercambios, cursos e exercicios internacionais.

O exercito, não é a policia e normalmente opera a nivel pelotão ou companhia e tirando casos exepcionais não opera em unidades de menos de 10 homens (e sublinho a palavra unidade, pois é exactamente o que quer dizer, esses homens funcionam como um só elemento), ou seja o exercito não se restringe às "forças especiais".

Citação de: "tyr"
E fico parvo, quando não consegues compreender a defesa de uma posição.
 


Eu consigo compreender a defesa de uma posição se não, não estavamos a discutir. Não me dava ao trabalho de tentar compreende-lo e tentar lhe fazer ver o que digo.

Sim, a doutrina que tenho é em unidades pequenas. Sim, a doutrina é estrangeira, mas não só Americana. É inglesa, Australiana, Alemã, etc, etc.
Mas como desses paises todos, os Americanos são os mais conhecidos e com mais experiência podemos nos basear neles. Si, eles que como diz perderam no vietnam mas que ganharam todas as outras guerras em que entreram desde a sua independencia. E que hoje em dia combatem e nunca pararam de ter experiencia ao contrario de nós, que não temos vasta experiencia militar com combate desde a Guerra colonial.
Eles que todos os dias têm combates defendem isso a qualquer nível e não só nas unidades pequenas.
Ninguém nega Portugal só que as coisas estão em evolução à 40 anos.

Até porque não interessa se somos poucos ou muitos.
Aproveitar o tempo serve para todos e para tudo na vida. Não é por ser uma companhia ou uma equipa de poucos homens, porque embora trabalhem em equipa cada um tem as suas funções e quanto melhor as fizer mais contribui para o colectivo.

Eu gosto de aprender e com certeza terei muito a aprender consigo.
Só que aqui parece-me que estamos a empancar numa situação.

Deixe-me claro isto se faz favor.
Você acha que quando está a mudar de posição não deve começar a mudar de carregador e aproveitar esses segundos para adiantar as coisas?
Acha que se deve mudar o carregador parado e perder esses segundos que podia estar a aproveitar para fazer mais qualquer coisa possível?


Quem diz mudar o carregador também diz por uma granada de fumo a jeito. Para quando chegar ao sitio já estar pronta a ser largada.
O que eu digo é aproveitar o tempo.
Se vai mudar de sitio porque não aproveitar o tempo.
Se vai mudar de carregador porque não aproveitar o tempo e tambem mudar de sitio.
Se arma encravou e não tem arranjo para já, vai procurar outra, se não há outra disponivel, manda-se granadas. Se não se manda granadas agarra-se ao radio, se não usa o radio vai ajudar os feridos.
Aproveitar o tempo.
Estar parado é morrer já dizia o meu Avô.

Acho que já não sei como explicar melhor.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 02, 2009, 12:13:18 am
O carregador, salvo em muito raras excepções, deve ser sempre trocado parado (e abrigado ou numa mascara, claro). Foi assim que eu e dezenas de milhares outros fomos ensinados e a experiência mostrou-me que é assim que deve ser.
Como já disse antes, em combate a visão tem tendência a ficar em túnel e devido ao stress o cérebro tem dificuldade em executar mais que um nº restrito de tarefas.
Gostaria de o ver a correr, a olhar para o sitio onde vai aterrar, a tentar manter debaixo de olho a situação táctica, a posição do IN e dos seus camaradas, tentando não tropeçar (caso não saiba o campo de batalha não é propriamente livre de entulho e obstáculos) e a trocar de carregador :roll:
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 12:29:32 am
Citação de: "FoxTroop"
O carregador, salvo em muito raras excepções, deve ser sempre trocado parado (e abrigado ou numa mascara, claro). Foi assim que eu e dezenas de milhares outros fomos ensinados e a experiência mostrou-me que é assim que deve ser.
Como já disse antes, em combate a visão tem tendência a ficar em túnel e devido ao stress o cérebro tem dificuldade em executar mais que um nº restrito de tarefas.
Gostaria de o ver a correr, a olhar para o sitio onde vai aterrar, a tentar manter debaixo de olho a situação táctica, a posição do IN e dos seus camaradas, tentando não tropeçar (caso não saiba o campo de batalha não é propriamente livre de entulho e obstáculos) e a trocar de carregador :roll:


O carregador pode ser trocado parado com certeza. Mas daí a ser sempre trocado parado vai uma grande distancia.
Muitas vezes não existe abrigo e é uma pura perda de tempo estar ali parado no chão, exposto a fazer isso.

Eu acredito que tenha sido assim que lhe ensinaram.
Mas também lhe ensinaram a conduzir de uma maneira e você depois evoluiu. E se for a uma escola de condução de alto risco ainda aprende mais umas coisas.
Aqui é igual. Ensinaram-lhe de uma maneira mas se calhar há maneiras melhores.

Eu já lhe disse anteriormente que é assim que fazemos. Não o pode ver mas terá de acreditar na minha palavra.
É feito em qualquer terreno.
Com pneus a arder, com coisas a rebentar, lama,  com arvores, troncos no chão, valas,  neve, chuva, etc, etc
O campo de batalha é o que for e isso da visão em tunel quanto mais treinar melhor executa certas tarefas.
Se não treinar a fazer assim é que nunca vai conseguir de certeza.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 02, 2009, 01:08:51 am
Um aparte, os americanos, desde a 2º guerra mundial, nunca ganharam uma guerra baseada em taticas de infantaria, ganharam nas, por superioridade, numerica, tecnologica, supremacia aerea, sistema de informação, sistema logistico, etc...

relativamente aos carregadores, eu desisto, pois é como falar com um seguidor de uma seita religiosa, que conhece toda a verdade e tudo o dito por outros (exteriores a essa seita) é falso ou sem utilidade (inclusivamente pessoal com experiencia de combate).
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 02, 2009, 01:21:32 am
E Já que se tem falado de mascaras e abrigos, a mascara só nos protege da vista, enquanto o abrigo nos protege da vista e do fogo. Claro que alguns abrigos se podem tornar em mascara para certos calibres. Protegidos numa mascara não é conveniente fazer mais ruídos do que os estritamente necessários.

Quando partimos para campo aberto, nunca sabemos o que vai suceder. Convêm ir com o máximo poder de fogo. Se o carregador da arma já está debilitado de munições, mais vale trocar enquanto estamos abrigados e só então iniciar a progressão.
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Janeiro 02, 2009, 01:45:43 am
Tenho acompanhado este tópico, e, caros amigos, sem qualquer duvida que a troca de carregadores deve ser efectuada salvo certas excepções sempre protegido por uma "Mascara", ñ vejo onde possa estar aí a duvida...

O contrário acontece nos filmes de heróis onde tudo é encenado e nos videojogos que se tem multiplas vidas, qualquer militar com experiência em combate saberá bem que o tempo que se pode ganhar em qualquer acção é fulcral, mas também saberá que o corpo deve estar o minimo de tempo exposto, e quando esse está exposto a arma deverá estar sempre pronta a disparar...mas afinal qual é a dúvida?!

A mão nem nunca se retira do punho, onde foram buscar essa ideia?!
A ver se nos entendemos...o exercito utiliza a G3, uma arma que possibilita dar rajadas mas q ñ foi concebida para esse efeito, como tal a arma deve ser sempre utilizada em modo de "tiro a tiro" e como uma das desvantagens desta arma é o mumero de munições dos carregadores, o militar q a utiliza ñ deve desperdiçar munições sendo q o principio deverá ser sempre:

Saber o mumero de munições existentes por carregadores, ter sempre atenção ao mumero de munições gastas do carregador em utilização, a troca de carregadores, salvo certas excepções deverá ser sempre feita a coberto por uma "Máscara", a mão nunca abandona o punho, e muito importante, quando o militar sabe o numero de munições gastas do carregador que tem em utilização, deve sempre fazer a troca de carregador quando ainda tem uma munição na câmara, aí está 1 dos truques onde se pode reduzir bastante o tempo de troca de carregadores pois não se tem que trazer o manobrador da culatra atrás e depois mandar á frente, e durante o processo de troca de carregador a arma continua sempre carregada para alguma eventualidade...


Espero que percebam e que tenha ajudado.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: ReisMiguel em Janeiro 02, 2009, 03:51:17 am
Não sei porquê, mas tive de deixar o ar da minha graça, animado pelo camarada "_Gabriel_®™", que está certo!

Citação de: "_Gabriel_®™"
(...)qualquer militar com experiência em combate saberá bem que o tempo que se pode ganhar em qualquer acção é fulcral, mas também saberá que o corpo deve estar o minimo de tempo exposto, e quando esse está exposto a arma deverá estar sempre pronta a disparar...mas afinal qual é a dúvida?!

A mão nem nunca se retira do punho, onde foram buscar essa ideia?!
A ver se nos entendemos...o exercito utiliza a G3, uma arma que possibilita dar rajadas mas q ñ foi concebida para esse efeito, como tal a arma deve ser sempre utilizada em modo de "tiro a tiro" e como uma das desvantagens desta arma é o mumero de munições dos carregadores, o militar q a utiliza ñ deve desperdiçar munições sendo q o principio deverá ser sempre:

Saber o mumero de munições existentes por carregadores, ter sempre atenção ao mumero de munições gastas do carregador em utilização, a troca de carregadores, salvo certas excepções deverá ser sempre feita a coberto por uma "Máscara", a mão nunca abandona o punho, e muito importante, quando o militar sabe o numero de munições gastas do carregador que tem em utilização, deve sempre fazer a troca de carregador quando ainda tem uma munição na câmara, aí está 1 dos truques onde se pode reduzir bastante o tempo de troca de carregadores pois não se tem que trazer o manobrador da culatra atrás e depois mandar á frente, e durante o processo de troca de carregador a arma continua sempre carregada para alguma eventualidade...


Espero que percebam e que tenha ajudado.

Cumprimentos.


Apenas gostava de acrescentar:
A "rajada" só tem "intresse táctico" quando o fogo de cobertura só pode ser dispensado por um homem a cobrir outro, e mesmo assim, no caso da HK G3A3 (modelo mais usual), durante os dois segundos (se tiver carregador de 20, e 5 com os de 50) de duração do carregador.
Em termos de precisão, a mesma fica reduzida a zero.
Mais uma vez, e como disse o "_Gabriel_®™", a mesma não foi desenhada para o tiro "FullAuto", e não é uma Metralhadora como erradamente a designam, mas um Fuzil de Assalto, Espingarda de Assalto, Fuzil Automático ou Espingarda Automática, da mesma classe da M16A2 americana e da AK-47 soviética.
Tanto é que, quem já o pode experimentar, sabe que é difícil dar três rajadas consecutivas, pelo menos sem encravar ou sem se queimar

A velha imagem dos filme em que dão as "instruções", nos EUA, de mão esquerda no fuste, e mão direita no carregador, acreditem... é treta.

Se tiverem a oportunidade de pegar numa, experimentem, e dissipam-se imediatamente as dúvidas.

Um abraço grande a todos do Forum, Bom Ano, e divirtam-se!
Título:
Enviado por: lazaro em Janeiro 02, 2009, 07:06:29 am
:roll:  Nesta situação cada um desenrascasse como pode e conforme a experiência que adquiriu durante a instrução e o treino operacional.

Do pouco que eu sei, só há um momento onde todos devem, por precaução, trocar de carregadores: após o assalto no inicio da consolidação.

Não querendo desfazer nas ideias de alguns foristas, acho que se está a discutir o sexo dos anjos.  :anjo:
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 02, 2009, 10:39:18 am
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Lancero"
Citação de: "ACADO"
blá blá blá disparamos o resto em rajada blá blá blá

Julgava que as armas automáticas eram de acesso proíbido a civis, salvo exibição em museus, rodagem de filmes, investigação...  :?

Que eu saiba armas não existem só em Portugal!!!

Então seja explicito sobre o que faz e onde, ou passa por aldrabão!

Citação de: "ACADO"
Com pneus a arder, com coisas a rebentar, lama, com arvores, troncos no chão, valas, neve, chuva, etc, etc

Só faltam alguém a disparar contra si. Não estará aí a justificação para a diferença de atitude?



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Aproveito para recordar as regras do Fórum:
Citar
Cada utilizador só poderá ter 1 registo ou “nickname”.

Ou seja, utilizadores expulsos não podem regressar com nomes diferentes.
Título:
Enviado por: Edu em Janeiro 02, 2009, 01:19:05 pm
Tenho lido este topico e tenho ficado extremamente admirado com o que o senhor ACADO diz, eu nunca tive em nenhuma situação de combate nem sou militar, mas já tive contacto com pessoas que viveram combate verdadeiro e permitam-me que diga isto, mesmo entre soldados bem trenados há quem perante fogo inimigo simplesmente se borre pelas calças abaixo literalmente, há quem chore baba e ranho para sair dali, e só mesmo os mais malucos aqueles que não tem têm amor nenhum pela vida nem grande inteligencia é que se metem a correr pelo campo de batalha adentro armados em herois, quanto mais andar a mudar de posição em posição mudando carregadores e já agora disparando ao mesmo tempo e se calhar ainda comunicando com os camaradas como o senhor ACADO nos quer demonstrar, perante fogo cerrado inimigo o melhor a fazer é baixar-se muito bem e tentar apanhar um desses gajos armado em heroi dos inimigos, mais que isso é burrice. E quando o inimigo esta sobre fogo cerrado pela nossa parte convem tb mudar de carregador bem baixinho de modo a oferecer menos alvo . Gostaria de ver esse senhor ACADO num campo de batalha a sério onde se for atingido não fica só com uma mancha de tinta, fica com uma mancha de sangue...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: HSMW em Janeiro 02, 2009, 02:38:51 pm
http://www.youtube.com/watch?v=khqxDNc-mbI (http://www.youtube.com/watch?v=khqxDNc-mbI)
Título:
Enviado por: Death Angel em Janeiro 02, 2009, 02:43:30 pm
Citação de: "lazaro"
Não querendo desfazer nas ideias de alguns foristas, acho que se está a discutir o sexo dos anjos.  :Combate:
Título:
Enviado por: Edu em Janeiro 02, 2009, 02:50:07 pm
Caro deathangel1993, penso ter sido eu que disse essa das manchas de sangue, se não estou em erro, mas isso é irrelevante.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Death Angel em Janeiro 02, 2009, 03:25:20 pm
Então peço desculpa erro meu! Mas a mensagem em si continua mesma coisa  :wink:
Título:
Enviado por: lazaro em Janeiro 02, 2009, 05:02:15 pm
Citação de: "HSMW"
http://www.youtube.com/watch?v=khqxDNc-mbI


Vídeo interessante.

Realmente em relação à "minha" G3 estes "brinquedos" novos apresentam significativas vantagens (pareço um velho a falar): baixo recuo, carregadores transparentes e facilmente ejectáveis, miras holográficas, etc.

É pena não explicar como se deve mudar o carregador quando se está deitado naquela posição macaca que a rapaziada estava a treinar. A posição era interessante, é pena as pernas ficarem fora da máscara, isto se o taipal fazia de máscara, claro.

Eu se fosse Chris Costa, depois daquele treino do filme, punha o pessoal a pão e água durante dois dias (o gordinho do filme até agradecia), com umas marchas pelo meio e sem pregar olho. Depois para acabar a festa, pregava-lhes uma valente GAM recheada com uma pista elevada e uns enrolanços laterais para ajudar ao equilíbrio e finalmente, então sim, cravava-lhes a "canhota" nas unhas e convidava-os a fazer fogo naquelas posições todas que treinaram inicialmente.
 :twisted:
Título:
Enviado por: HSMW em Janeiro 02, 2009, 05:43:26 pm
Isso é que era tropa!  :twisted:
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 02, 2009, 05:44:08 pm
o tirinho, de combate, é tão bom, ai! ai! ai! homezinho, o tirinho... (ja tenho saudades de cantar esta canção, nem tanto da esfrega, mas gostava de cantar a canção quando era formando).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 02, 2009, 05:54:18 pm
Citação de: "lazaro"
Citação de: "HSMW"
http://www.youtube.com/watch?v=khqxDNc-mbI

Vídeo interessante.

Realmente em relação à "minha" G3 estes "brinquedos" novos apresentam significativas vantagens (pareço um velho a falar): baixo recuo, carregadores transparentes e facilmente ejectáveis, miras holográficas, etc.

É pena não explicar como se deve mudar o carregador quando se está deitado naquela posição macaca que a rapaziada estava a treinar. A posição era interessante, é pena as pernas ficarem fora da máscara, isto se o taipal fazia de máscara, claro.

Eu se fosse Chris Costa, depois daquele treino do filme, punha o pessoal a pão e água durante dois dias (o gordinho do filme até agradecia), com umas marchas pelo meio e sem pregar olho. Depois para acabar a festa, pregava-lhes uma valente GAM recheada com uma pista elevada e uns enrolanços laterais para ajudar ao equilíbrio e finalmente, então sim, cravava-lhes a "canhota" nas unhas e convidava-os a fazer fogo naquelas posições todas que treinaram inicialmente.
 :twisted:


Não fiz isso, mas havia sempre corrida e completas antes das sessões de tiro... c34x
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 06:55:16 pm
Citação de: "Edu"
Tenho lido este topico e tenho ficado extremamente admirado com o que o senhor ACADO diz, eu nunca tive em nenhuma situação de combate nem sou militar, mas já tive contacto com pessoas que viveram combate verdadeiro e permitam-me que diga isto, mesmo entre soldados bem trenados há quem perante fogo inimigo simplesmente se borre pelas calças abaixo literalmente, há quem chore baba e ranho para sair dali, e só mesmo os mais malucos aqueles que não tem têm amor nenhum pela vida nem grande inteligencia é que se metem a correr pelo campo de batalha adentro armados em herois, quanto mais andar a mudar de posição em posição mudando carregadores e já agora disparando ao mesmo tempo e se calhar ainda comunicando com os camaradas como o senhor ACADO nos quer demonstrar, perante fogo cerrado inimigo o melhor a fazer é baixar-se muito bem e tentar apanhar um desses gajos armado em heroi dos inimigos, mais que isso é burrice. E quando o inimigo esta sobre fogo cerrado pela nossa parte convem tb mudar de carregador bem baixinho de modo a oferecer menos alvo . Gostaria de ver esse senhor ACADO num campo de batalha a sério onde se for atingido não fica só com uma mancha de tinta, fica com uma mancha de sangue...

Cumprimentos


Toda a gente tem medo. Tudo depende da atitude perante o medo.
Se não treinar é que quando chegar a altura de ter medo não vai conseguir fazer as coisas.
Se treinar e quando chegar a altura do medo conseguir fazer metade das coisas bem, é melhor que não fazer nada e estar-se a mijar todo de medo.

Não sei porque, mas todos gostavam era de me ver a mim. Sera que faço assim tanta inveja por treinar as coisas como se fosse para a realidade e quando um dia se isso acontecer talvez eu consiga mudar de carregador mais rapido que o inimigo e dar cabo dele.
Não sou eu que sou bom, eu ás vezes nem consigo chegar aos sitios onde quero com o manobrador puxado (sim porque este puxa-se sempre indiferentemente se acabaram ou não as munições ao contrario do que alguém dizia,bla bla bla, que assim não era preciso puxar manobrar, isso só demonstra inesperiencia de quem disse isso).
Mas bons são todos aqueles com quem tenho aprendido e que estiveram onde nem sequer imaginamos.

Toda a minha formação de vida foi inclinada para enfrentar situações complicadas e quando estas correm pior manter o sangue frio, ajudar os amigos e dar o meu melhor.
E passei toda a vida a treinar essas situações.
E de uma coisa tenho a certeza. Fui ficando cada vez melhor, quanto mais treinava melhor era.
E sempre que tive situações em que não podia desempenhar as minhas funções, quando voltava, voltava melhor e  mais motivado porque tinha andado a treinar à bruta.

Não querem concordar, tudo bem.
Eu tentei e só me sinto triste por nem sequer considerarem a situação e tentarem praticar.
Continuamos com as mesmas doutrinas e ainda continuamos a achar que somos os melhores.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 07:01:32 pm
Citação de: "Death Angel"

Nem Mais Eu acho que se queremos discutir uma coisa destas não somos "nós" ,salvo os que já tiveram em situações dessas, que devemos fazer intervenções dessas pois se queremos encontrar respostas "saudáveis" a esta questão temos mais mas é de ir falar com os próprios militares ou ex. combatentes que já estiveram em situações dessas e sentiram na pele, ...


Com certeza não acha que fui eu que inventei isto.
Não me dou propriamente com pessoas que não têm experiência.
Bem pelo contrario. Alguns têm mais de 20 anos de serviço militar, 2,3 e 4 Guerras no bucho. Combates com companheiros feridos ou mortos.
Isto não é uma brincadeira como alguns pensam que o meu comtributo é...
Se não o querem absorver, temos pena. A vida continua, cada um à sua maneira.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 07:06:25 pm
Citação de: "tyr"
Um aparte, os americanos, desde a 2º guerra mundial, nunca ganharam uma guerra baseada em taticas de infantaria, ganharam nas, por superioridade, numerica, tecnologica, supremacia aerea, sistema de informação, sistema logistico, etc...


Não vou agora discutir História. Ganharam.
Fora as inumeras escaramuças que nem guerras são em que não ouve nada  disso mas tá bem. Nem todos podem gostar deles.
Vá falar com Ingleses ou Australianos então. Esses têm muitas batalhas de infantaria também.
Ou com Alemães ou Dinamarqueses a maneira como eles treinam.

Mas concordo. Não nos vamos entender nisto.
Somos pessoas casmurras que cada um se singe ao seu treino.
Se calhar deviamos os dois abrir os horizontes. Ah!Ah!Ah!
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 02, 2009, 07:09:38 pm
Citação de: "Lancero"
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Lancero"
Citação de: "ACADO"
blá blá blá disparamos o resto em rajada blá blá blá

Julgava que as armas automáticas eram de acesso proíbido a civis, salvo exibição em museus, rodagem de filmes, investigação...  :?

Que eu saiba armas não existem só em Portugal!!!

Então seja explicito sobre o que faz e onde, ou passa por aldrabão!

Citação de: "ACADO"
Com pneus a arder, com coisas a rebentar, lama, com arvores, troncos no chão, valas, neve, chuva, etc, etc

Só faltam alguém a disparar contra si. Não estará aí a justificação para a diferença de atitude?


Com essa atitude é que não tenho que explicar nada. Se acha que sou aldrabão é lá consigo.

Claro que só falta alguém a disparar contra nós. Mas isso falta-nos a todos não é... Graças a Deus

Quanto à atitude é uma questão disso mesmo. De atitude, cada um tem a sua, eu sei qual é a minha perante a vida.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 02, 2009, 07:32:57 pm
puchar o manobrador, depois de remuniciar, quando desnecessario (munições disparadas contabilizadas (e fazer isto é só uma questão de treino)), é desperdiçar tempo (sobretudo se estivermos a operar com uma arma com o manobrador da culatra parecido com o da G3) e mandar uma munição que poderia ser disparada para o lixo (uma munição é insignificante em carregadores de 30 (mas não deixa de ser um desperdicio), mas num caregador menor ja conta bastante, por exemplo numa Walter P38 ou numa caçadeira tipo SPAS 15, reduz as munições de uma forma drastica).

E esta tecnica funciona, esta mais que testada (quer em combate real, quer em exercicios). A não ser que alguns comandos com experiencia no ultramar fossem uns grandes mentirosos.

Quando o pessoal diz que gostava de ver o ACADO em situação de combate, não é por mais do que para ver a burridade das suas regras absolutas (isto é se não for daqueles que ao primeiro tiro na sua direcção se borre todo e se coloque na posição fetal, mas isso infelizmente só se descobrre nas situações reais).
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Janeiro 02, 2009, 07:40:13 pm
Citar
Não sou eu que sou bom, eu ás vezes nem consigo chegar aos sitios onde quero com o manobrador puxado (sim porque este puxa-se sempre indiferentemente se acabaram ou não as munições ao contrario do que alguém dizia,bla bla bla, que assim não era preciso puxar manobrar, isso só demonstra inesperiencia de quem disse isso).


Isto é das primeiras coisas que ensinam em Vale do Zebro, deixar uma munição na câmara para não se ter que puxar o manobrar a trás...

Para quem se  diz que pode ganhar muito tempo fazendo isto ou aquilo, não sei porque não conhece uma coisa básica de se fazer.
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 02, 2009, 07:40:37 pm
ACADO,

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.reallyfunnypictures.co.uk%2Fgeneral%2Fpics%2F23.02.06%2Fchillpill.jpg&hash=98992a35166e16fde2daf3461946cbc9)

Eu não o chamei aldrabão. Disse que se não fosse mais explicito poderá passar por aldrabão. Exemplo: você escreveu "Nós aqui (...) damos uma rajada". Ora, estando você a postar da região Oeste, estaria a cometer um crime. Felizmente para todos, não será o caso.

Infelizmente, nem a todos falta senti-las a passar por cima ou bater à frente ou ao lado. Nos últimos dois anos tivemos NT em várias dessas situações e saíram sempre por cima. O que só por si significa algo.

Para terminar, sou filho de um militar 'Comando' - onde não se fazem só máquinas de guerra mas também Homens com valor e valores para a vida - que combateu duas comissões em Angola. Se precisasse de algum ajustamento de atitude já o teria recebido de quem de direito há muito.

Fique bem.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 02, 2009, 07:40:55 pm
Treino, Sr. Acado?!!! Treino?!!!.  
Perdoem-me a linguagem e a comparação mas treinar técnicas de combate antes de ter passado por ele é como a masturbação antes de alguma vez termos tido relações. Só sabemos o que valemos quando passamos à pratica e é com ela que vamos acumular conhecimentos e não com os "treinos".

Se houve coisa que eu vi em comum com todas e eu repito todas as forças com que colaborei e onde estive integrado foi:
       A troca de carregador deve sempre ser feita num abrigo ou numa mascara de modo a minimizar o tempo de exposição ao fogo IN devendo de igual modo evitar-se ficar desmuniciado fazendo um calculo metal das munições que ainda restam no carregador e antecipando a sua troca (um antigo camarada meu, por exemplo, tinha sempre o cuidado de municiar algumas tracejantes de modo a que quando visse a sua saída sabia que estava a esgotar o carregador)

O vídeo postado atrás está muito porreiro sim senhor mas numa situação táctica real o mais certo era aqueles corpinhos (bem anafados alguns) vomitarem as tripas quando tivessem de começar a avançar por saltos correndo, rastejando e tentando perceber de onde vem o fogo IN. Tal como aconteceu a muitos camaradas bem treinados, até se esqueciam que tinham uma arma nas mãos.  :twisted:
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Janeiro 02, 2009, 11:13:11 pm
ACADO, fui eu que falei sobre deixar para o fim uma munição na câmara para ao ter de remuniciar novamente nem ter de puxar a culatra á retaguarda, ou como tu dizes numa resposta mais atrás: "...com o manobrador puxado (sim porque este puxa-se sempre indiferentemente se acabaram ou não as munições ao contrario do que alguém dizia,bla bla bla, que assim não era preciso puxar manobrar, isso só demonstra inesperiencia de quem disse isso)..."

Com isto só demonstras uma coisa, muita ignorância, e, se estás aqui para aprender o que parece não ser o caso pois pareces querer ser senhor da verdade, falta-te bastante humildade para saberes ler e aprender com quem tem algum conhecimento...

Continua agarrado ao comando da PlayStagion...parece ser esse o teu manual de Técnica Individual de Combate...
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Janeiro 02, 2009, 11:20:43 pm
Citação de: "Lancero"
ACADO,

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.reallyfunnypictures.co.uk%2Fgeneral%2Fpics%2F23.02.06%2Fchillpill.jpg&hash=98992a35166e16fde2daf3461946cbc9)

Eu não o chamei aldrabão. Disse que se não fosse mais explicito poderá passar por aldrabão. Exemplo: você escreveu "Nós aqui (...) damos uma rajada". Ora, estando você a postar da região Oeste, estaria a cometer um crime. Felizmente para todos, não será o caso.

Infelizmente, nem a todos falta senti-las a passar por cima ou bater à frente ou ao lado. Nos últimos dois anos tivemos NT em várias dessas situações e saíram sempre por cima. O que só por si significa algo.

Para terminar, sou filho de um militar 'Comando' - onde não se fazem só máquinas de guerra mas também Homens com valor e valores para a vida - que combateu duas comissões em Angola. Se precisasse de algum ajustamento de atitude já o teria recebido de quem de direito há muito.

Fique bem.




 ys7x9  ys7x9

Um Abraço.


"Quanto mais intenso for o conhecimento da história, Tanto mais firme será a consciência da nacionalidade"
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 05:51:21 pm
Citação de: "tyr"
puchar o manobrador, depois de remuniciar, quando desnecessario (munições disparadas contabilizadas (e fazer isto é só uma questão de treino)), é desperdiçar tempo (sobretudo se estivermos a operar com uma arma com o manobrador da culatra parecido com o da G3) e mandar uma munição que poderia ser disparada para o lixo (uma munição é insignificante em carregadores de 30 (mas não deixa de ser um desperdicio), mas num caregador menor ja conta bastante, por exemplo numa Walter P38 ou numa caçadeira tipo SPAS 15, reduz as munições de uma forma drastica).

Então mas afinal agora já se contam munições... E o stress da batalha e aquelas tretas todas dã visão em tunel e blá blá blá. Afinal isso tudo já desapareceu e já se conta munições. Então tá bem...  
Não conseguem mudar um carregador em andamento mas contar munições conseguem. Sem comentários.

Puxar o manobrador é um segundo!!
A G3 realmente não é das melhores armas para o fazer ( mas também por isso está para ser substituida) mas tem a vantagem de estar a esquerda o que ajuda de alguma maneira.
Sim, pode-se perder uma munição mas também podes ganhar uma vida.
Ou seja:
Puxar o manobrador a  trás é uma questão de método. Se o fizermos sempre não nos esquecemos.
Quando muda o carregador antes do outro acabar pode haver várias situações. Mas a mais importante é que ele pode ter acabado sem ter se apercebido ( já sei, conta munições ... ) e ao inserir o novo fica sem bala na camera logo se não o fizer não está pronto para a batalha e perde é tempo no altura que pode ser tarde demais.
Também se tiver havido uma falha de ejecção isso é essencial. Etc, Etc...

Assim, se puxar o manubrador automaticamente a seguir a mudar de carregador fica pronto para a batalha de certeza. Se não fizer pode não ficar.
Não é uma bala para o lixo por carregador que vai contar se quando a sua vida estiver em risco você estiver pronto.
Eu prefiro mandar uma bala fora e estar sempre pronto.

Quanto às outras armas que fala desculpe lá mas não contam, ninguém na sua perfeita consciencia vai para a batalha com uma SPAS 15 (já tive uma e vendia-a passado 1 Mês de tão má que era).
E a P38 é arma de defesa, se bem que o deve fazer na mesma tal como qualquer outra pistola.


Citação de: "tyr"
E esta tecnica funciona, esta mais que testada (quer em combate real, quer em exercicios). A não ser que alguns comandos com experiencia no ultramar fossem uns grandes mentirosos.  

Ninguém diz que não funciona. Com certeza que quem a utilizou e utiliza tira o melhor partido dela.
Mas já evoluiu.
Hoje em dia é ensinado a puxar sempre o manobrador a trás. E se pensarmos bem tem alguma lógica.
É como com as armas que têm botão para largar a culatra.
Este é muito bonito mas não deve ser usado. O manobrador deve ser puxado a trás na mesma. A possibilidade de uma culatra ficar mal fechada devido aquele botão é real.
Essa é outras das razões porque se cria o habito de puxar o manobrador. Se o fizermos sempre da mesma maneira torna-se uma coisa natural e rapida.

Citação de: "tyr"
Quando o pessoal diz que gostava de ver o ACADO em situação de combate, não é por mais do que para ver a burridade das suas regras absolutas (isto é se não for daqueles que ao primeiro tiro na sua direcção se borre todo e se coloque na posição fetal, mas isso infelizmente só se descobrre nas situações reais).


Pronto. O mesmo posso dizer eu quendo vejo, leio ou ouço certas coisas.
As vezes fico a pensar assim:
Mas em que mundo vive esta gente que ainda por cima acha que sabe tudo e que não pondera sequer que os outros até podem saber alguma coisa também.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 05:56:01 pm
Citação de: "Cabecinhas"

Isto é das primeiras coisas que ensinam em Vale do Zebro, deixar uma munição na câmara para não se ter que puxar o manobrar a trás...

Para quem se  diz que pode ganhar muito tempo fazendo isto ou aquilo, não sei porque não conhece uma coisa básica de se fazer.


Eu sei o que ensinam.
Eu também já fiz assim mas já aprendi mais coisas, coisas que são importantes e que uma pessoa no inicio não se lembra mas que no fim de tudo todos os pormenores são importantes.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 06:03:47 pm
Citação de: "FoxTroop"
Treino, Sr. Acado?!!! Treino?!!!.  
Perdoem-me a linguagem e a comparação mas treinar técnicas de combate antes de ter passado por ele é como a masturbação antes de alguma vez termos tido relações. Só sabemos o que valemos quando passamos à pratica e é com ela que vamos acumular conhecimentos e não com os "treinos".

Então olhe, não treine e vá para o combate...
Já à muito tempo que não ouvia nada tão estranho.
Não sei o que andamos todos a fazer. Andamos a treinar para nada. Nem se aprende a treinar. Para que é que serve isso. Simplesmente larguem-nos onde for que depois, se sobrevivermos vamos treinar aquilo que vimos.

Citação de: "FoxTroop"
Penso que a discussão deste tópico não vai a lado nenhum, pois no mundo da playstation de do softball é tudo uma alegria, basta fazer restart  :twisted:


Também me parece que há muita gente que devia passar mais tempo com as suas armas a treinar e não tanto tempo nessas coisas que diz.
Ou então se calhar sou eu que passo tanto tempo de volta delas que estou a ficar com a vista enevoada...
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 06:18:19 pm
Citação de: "_Gabriel_®™"
...
Com isto só demonstras uma coisa, muita ignorância, e, se estás aqui para aprender o que parece não ser o caso pois pareces querer ser senhor da verdade, falta-te bastante humildade para saberes ler e aprender com quem tem algum conhecimento...

Eu diria mais ao contrario.
Se calhar há é pessoas ignorantes porque não conhecem outras verdades.
Tudo aquilo que temos discutido aqui eu já conhecia. Algumas fazia, outras não.
O que é certo é que aprendi. E aprendi com varios, de varios sitios. Se estamos aqui a discutir é porque quero ouvir opiniões, ver o que se ensina por cá, ver se já se faz mais alguma coisa que eu também desconheça e assim trocarmos ideias e aprendermos uns com os outros.

Se defendo a finca pé as tecnicas que uso é porque acho mesmo que estão certas.
Até porque ler o que as pessoas aqui escrevem não quer dizer que seja por eles terem mais conhecimento. Com certeza algum o têm mas se clahar poderiam ter mais.
Com certeza não me vê a escrever sobre como montar uma patrulha ou descer uma ravina em rapel australiano, etc , etc que são coisas que não domino propriamente.
Agora nestas materias finco o pé porque estou convencido do que estou a falar e discuto com qualquer um em qualquer sitio sobre isto. Se achar que os outros têm razão calo-me e ouço.

Citação de: "_Gabriel_®™"
...Continua agarrado ao comando da PlayStagion...parece ser esse o teu manual de Técnica Individual de Combate...


Ainda não percebi porque toda a gente gosta tanto desses jogos e está sempre a falar deles.
É algum sindrome de que sofrem?! De que os outros jogam isto e só os senhores porque foram ou são militares é que percebem alguma coisa de seja o que for.
Engraçado que quem eu conheço que joga mais essas coisas são os militares em missões no estrangiero para passar o tempo. Agarrados aos jogos de futebol e assim.
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Janeiro 03, 2009, 06:26:04 pm
ACADO, este tópico na minha opinião começa a ultrapassar o ridiculo... blx2x1


Cumprimentos.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 06:32:25 pm
Citação de: "Lancero"
ACADO,
você escreveu "Nós aqui (...) damos uma rajada". Ora, estando você a postar da região Oeste, estaria a cometer um crime. Felizmente para todos, não será o caso.


Eu disse isso porque é aquilo que fazemos em certos sítios onde treinamos. Portanto a filosofia é essa. Se for com armas semi-automáticas da-se tiro mais rápido. É facil de perceber.

A Academia é que é da Região Oeste.
Infelizmente por aqui ainda não há locais onde se possa fazer tiro como deve ser. Nem mesmo em dias de caça. É uma zona chata para isso.
Mas temos sócios com belas propriedades de caça associativa onde conseguimos fazer umas coisas engraçadas sem transgredir a lei.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 03, 2009, 06:45:55 pm
ACADO, voce ou vive noutro planeta ou não sei, pois não consegue compreender a contabilização de munições (que com o treino se torna quase segunda natureza, mas que não inviabliza remuniçar normalmente se por algum motivo perdermos a contagem), mas defende a pés firmes remuniciar, enquanto temos projecteis a viajar na nóssa direcção (podendo o fazer numa segurança relativa, sem perder tempo (pois é uma coisa rapida, quer a instalar, quer a preparar para arrancar) e sem prelongar o tempo que estamos expostos).
de resto ja estou como o restante pessoal, não tem nada de util para ensinar, só teorias que aprendeu com alguns supostos experts, viu muitos filmes, jogou muitos jogos de computador e jogos de airsoft ou paintball, ou seja, não tem a minima credibilidade, fomenta o debate fazendo de advogado do diabo e é só  blx2x1  blx2x1
Título: Técnicas
Enviado por: GEP em Janeiro 03, 2009, 06:46:42 pm
Estimados Srs.Administradores e Moderadores do Fórum,se me permitem colocarei aqui um endereço do you tube com um pequeno video feito por uma rapaziada da Guiné.
Acham esta rapaziada muito preocupada com técnicas de mudança de carregadores de armas automáticas?
Minha intenção é só fazer algum humor pois acho o video muito engraçado,se por alguma razão "editorial" acharem que o mesmo fica deslocado neste tópico,desde já está dada permissão para removerem o post.
Bom ano de 2009 para todos

http://www.youtube.com/watch?search=&mo ... KJuP6blEgw (http://www.youtube.com/watch?search=&mode=related&v=BKJuP6blEgw)
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 06:47:07 pm
Citação de: "_Gabriel_®™"

Então mas afinal o que deseja com este topico?! Pelo que quer dar a entender, o ACADO mais os seus amigos militares que parece que tão bem lhe ensinam a arte de manusear armas, são senhores da verdade e donos do conhecimento, logo depreendo que não abriu este tópico com o intuito de aprender com mais alguem aqui do forum...

Sinceramente o ACADO da minha parte merece um total descrédito quando chega a este forum a mostrar saber de tudo e a desacreditar os conhecimentos de outros membros, muitos até são militares com larga experiência!!

Cumprimentos.

O que desejo é trocar conhecimentos.
Será que ainda não percebeu. Lá por não concordar com muita coisa que aqui foi dita já tirei várias ideias que me ajudam com certeza.
Já percebi pela experiência do Tyr em operações com muitos homens que nem sempre certos movimentos são adequados.
Já percebi que há certos militares que não gostam de usar coletes tacticos por isso procuram outras soluções.
Já percebi que operar com uma G3 não é bem a mesma coisa que operar com as armas que estou habituado.
E que eu saiba não mostrei saber de tudo. Só estamos a discutir armas.

Ninguém está a desacreditar ninguém.
E por as pessoas terem muita experiência como militares não quer dizer que não possam melhorar a sua experiência com armas.
Até porque é isso que é um militar. Um homen com um fim bélico. De defender ou atacar mas no fim tudo se resume aos homens e as suas armas por isso devemos ser todos profissionais com elas.
Não nos andam a pagar para estar a fazer número nos quarteis pagam-nos para se for preciso ir lutar.
E quanto melhores formos com as nossas armas, melhor.[/quote]
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Janeiro 03, 2009, 07:10:13 pm
Citar
Já percebi que há certos militares que não gostam de usar coletes tacticos por isso procuram outras soluções.


Os militares não escolhem o equipamento, usam o que lhes fornecem... e são obrigados
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 07:14:29 pm
Citação de: "tyr"
ACADO, voce ou vive noutro planeta ou não sei, pois não consegue compreender a contabilização de munições (que com o treino se torna quase segunda natureza, mas que não inviabliza remuniçar normalmente se por algum motivo perdermos a contagem), mas defende a pés firmes remuniciar, enquanto temos projecteis a viajar na nóssa direcção (podendo o fazer numa segurança relativa, sem perder tempo (pois é uma coisa rapida, quer a instalar, quer a preparar para arrancar) e sem prelongar o tempo que estamos expostos).


Eu não disse que não pode contar. Eu sei perfeitamente que às vezes sabemos quantos munições temos.
Só acho piada que para umas coisas o stress serve mas para outras já não. É que vocês contradizem-se constantemente.
Primeiro era porque num campo de batalha não tinhamos abrigo ( e não me venha dizer que deitado é abrigo porque de abrigo não tem nada, a unica coisa que tem é só que é mais abrigado que em pé). Mas agora afinal já muda o carregador abrigado.

O treino serve para tudo. Não só para contar munições.

Eu também já disse que por vezes pode mudar de carregador deitado, não seja tão mal disposto. Está a ficar irritado sem necessidade.

Mas vai fazer assim se quiser, quando tiver oportunidade:
Muda o carregador no chão e pede a alguém para contar o tempo e assim vê quantos segundos perde.
Da proxima vez que estiverem em treino vai fazer o mesmo e vai ver que demora bem mais.
São esses os segundos que perde porque se o fizer em andamento não perde nenhum e está exposto exactamente o mesmo tempo.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 07:16:33 pm
Citação de: "Cabecinhas"
Citar
Já percebi que há certos militares que não gostam de usar coletes tacticos por isso procuram outras soluções.

Os militares não escolhem o equipamento, usam o que lhes fornecem... e são obrigados


Pelos vistos alguns usam coletes outros cinturão...
Não fui eu que disse. A rapaziada aqui é que diz que usa conforme se vai adaptando e prefere.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 03, 2009, 09:36:13 pm
ACADo , voce mete palavras nas bocas de quem não as disse (o caso dos coletes é um deles), e agarra em exemplos (a descrição que fiz do assalto em a trincheira argentina das falclands, para o fazer perceber que as suas regras absolutas, eram papos) para dizer que são regras.

Eu volto a dizer, o que tenho dito de inicio, cada caso é um caso.

E a contagem de munições é uma coisa que se torna 2ª natureza (se debaixo de fogo ela se mantem isso é outra história, mas pelos relatos de alguns camaradas, parece que fica), e isto é quase um jogo mental, que possivelmente até ajuda a manter a sanidade e a controlar o stress, outra é andar a correr tipo bailarina, remuniciando enquanto sabemos que em pé as nossas probabilidades de levar um tiro aumentam, enquanto tentamos não tropeçar, enquanto estamos a pensar como vamos entrar para a nossa mascara (ou como vamos nos conseguir colar ao chão, se tal não existir), enquanto estamos ja fisicamente exaustos, enquanto sabemos que numa mascara teremos tempo para remuniciar, pois temos fogo de cobertura (e o tempo de remuniciamento é infimo), enquanto...
(dizia que não falava mais nisto, mas não consegui)
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 03, 2009, 09:56:34 pm
Citação de: "tyr"
(dizia que não falava mais nisto, mas não consegui)


Ah!Ah!Ah!
Não conseguiu evitar. Não faz mal, eu compreendo.

Então vou lhe fazer a pergunta ao contrário que é para pormos um ponto final nisto.

Você acha que em qualquer que seja o caso, qualquer um que possa imaginar, nunca se deve começar a mudar o carregador no mesmo movimento que faz a deslocação? Não há nenhuma altura em que isso possa ser vantajoso??

E eu prometo que não lhe respondo mais a si. Nem argumento mais consigo. Porque eu já disse tudo o que tinha a dizer e já não vale mais a pena andarmos aqui às cabeçadas.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 03, 2009, 10:14:53 pm
claro que existem situações onde pode acontecer isso, mas isso são situações que são a exepção e não a regra.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 04, 2009, 03:11:56 pm
Citar
FoxTroop escreveu:
Treino, Sr. Acado?!!! Treino?!!!.
Perdoem-me a linguagem e a comparação mas treinar técnicas de combate antes de ter passado por ele é como a masturbação antes de alguma vez termos tido relações. Só sabemos o que valemos quando passamos à pratica e é com ela que vamos acumular conhecimentos e não com os "treinos".


Então olhe, não treine e vá para o combate...
Já à muito tempo que não ouvia nada tão estranho.
Não sei o que andamos todos a fazer. Andamos a treinar para nada. Nem se aprende a treinar. Para que é que serve isso. Simplesmente larguem-nos onde for que depois, se sobrevivermos vamos treinar aquilo que vimos.



Começo a duvidar sinceramente que você saiba sequer minimamente do que fala. O que isso significa e que eu pensei que estava bem explicito é que por mais que se treine só em combate é que vemos o que presta e o que não presta, o que funciona ou não e vamos descartando os procedimentos não funcionais e adaptando e melhorando os funcionais.

O meu pai esteve em África durante 3 anos em zona 100% (Nangololo e Mueda). Todos os meus tios estiveram em África. O meu irmão pertenceu aos Comandos e eu próprio servi como Fuzileiro. Estive em vários teatros espalhados pelo mundo e trabalhei com US Marines, US Cavalary, com o REP, com unidades dos exércitos do Canadá, britânicos, espanhóis, quenianos alem de mercenários, soldados da fortuna ou lá o que lhe queiram chamar. Acho, portanto, que posso emitir uma opinião bem fundamentada ao contrario do senhor.

Existem, como em todas as regras, excepções, mas a regra é mesmo esta. O militar deve reduzir ao máximo a sua exposição e vulnerabilidade e os momentos em que se encontra mais exposto são exactamente quando se movimenta e quando remunicia. Executar os dois ao meno tempo torna a sua exposição ao risco muito superior

Se ouvisse os tais ex-militares que lhe contam essas coisas, saberia que a maior parte das baixas são devido a queimaduras por explosão e estilhaço e que andar a correr sem ter os olhos a ver o que se passa à sua volta tentado mudar o carregador é meio caminho para tropeçar ou ir direito a uma granada bem envida sem a detectar (como me ia acontecendo uma vez).

Treinadores de bancada....... é só  blx2x1
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 04:30:14 pm
Citação de: "FoxTroop"
só em combate é que vemos o que presta e o que não presta, o que funciona ou não e vamos descartando os procedimentos não funcionais e adaptando e melhorando os funcionais.

Tá a ver como você sabe. Por alguma razão as pessoas que entraram em combate nos ensinam certos procedimentos que por vezes nos dão a vantagem. Se a si não lhe ensinaram eu não tenho a culpa, se calhar devia conhecer mais gente.

Citação de: "FoxTroop"
O meu pai esteve em África durante 3 anos em zona 100% (Nangololo e Mueda). Todos os meus tios estiveram em África. O meu irmão pertenceu aos Comandos e eu próprio servi como Fuzileiro. Estive em vários teatros espalhados pelo mundo e trabalhei com US Marines, US Cavalary, com o REP, com unidades dos exércitos do Canadá, britânicos, espanhóis, quenianos alem de mercenários, soldados da fortuna ou lá o que lhe queiram chamar. Acho, portanto, que posso emitir uma opinião bem fundamentada ao contrario do senhor.

Pode emitir a opinião que quiser e você achar que é bem fundada.
Eu emito a minha opinião que também é bem fundada e conhecida por muitos dos que aí fala e ainda mais alguns que têm muitas horas debaixo de fogo recentemente .
Você sabe lá as pessoas com quem me dou.
Já agora, escreve-se US Cavalry.

Citação de: "FoxTroop"
Existem, como em todas as regras, excepções, mas a regra é mesmo esta. O militar deve reduzir ao máximo a sua exposição e vulnerabilidade

Sem duvida. O importante está lá. Falta completar com o mais importante de um soldado: enquanto distribui fogo preciso e letal.

Citação de: "FoxTroop"
e os momentos em que se encontra mais exposto são exactamente quando se movimenta e quando remunicia. Executar os dois ao meno tempo torna a sua exposição ao risco muito superior

Olhe lá. Mas como é que fazer duas coisas ao mesmo tempo aumenta o que quer que seja?!! O homem está o mesmo tempo em pé, não faz nada de diferente porque simplesmente mete uma mão no carregador novo, solta o outro, poe o novo e puxa o manobrador. O que é que isso expoe mais o que quer que seja. Nem precisa de tirar os olhos de onde quer olhar. Só usa uma mão na mesma.
Não lhe fica bem mandar assim bitaites sem pensar.

Citação de: "FoxTroop"
Se ouvisse os tais ex-militares que lhe contam essas coisas, saberia que a maior parte das baixas são devido a queimaduras por explosão e estilhaço e que andar a correr sem ter os olhos a ver o que se passa à sua volta tentado mudar o carregador é meio caminho para tropeçar ou ir direito a uma granada bem envida sem a detectar

Nem entre por aí. Eu sei bem o que provoca baixas não se preocupe e sei bem o que acontece com certos ferimentos.
E mais uma vez gosto dos seus argumentos. Ah!AH!
Com que então tem de tirar os olhos seja do que for para trocar de carregador!! Então tá bem... Anda a treinar pouco se calhar. Já teve em tantos sitios e já tem tanta experiencia que já pode começar a treinar essas coisas. Já tem o direito de treinar essas coisas como você diz.
Tropeçar a mudar de carregador. Tá bem tá. Também pode tropeçar a atender o telemovel. Se não olhar se calhar já não tropeça. Ao principio olhava porque não sabia onde estavam os botões agora já não precisa.
Com as armas é igual, a unica coisa que precisa de olhar é para a mira e para o alvo (e para a janela de ejecção de vez em quando! Ah!AH!).
Claro que estou a exagerar. Os olhos vão lá sempre mas com o habito e com a posição da arma não afecta em nada a visão.

Companheiro de Forum, O que é certo é que em várias situações especialmente nas de campo aberto ganha muito tempo e expõe-se menos se começar (e preferencialmente se conseguir acabar) a trocar de carregador enquanto muda de posição. Já está mesmo a mudar de posição, é só aproveitar o tempo.
É que nem é dificíl sequer.

Se não quer acreditar continue a fazer o que lhe ensinaram que eu faço à minha maneira e quem ler isto que faça como entender melhor.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 04, 2009, 05:03:39 pm
Olhe sobre estar debaixo de fogo eu sei que o senhor nunca esteve.

Quanto a estar debaixo de fogo recentemente, posso dizer-lhe que voltei a Portugal em meados de 2007 quando decidi deixar essa vida. Estou radicado na Zona Oeste e estou extremamente curioso em saber quem são essas pessoas de que fala que estiveram essas horas todas debaixo de fogo ou será como na anedota  estive mais de duas hora debaixo de fogo na Guiné....a assar frangos para a companhia toda   :lol:   :lol:
Título:
Enviado por: lazaro em Janeiro 04, 2009, 05:11:17 pm
Citação de: "FoxTroop"
Olhe sobre estar debaixo de fogo eu sei que o senhor nunca esteve.

Quanto a estar debaixo de fogo recentemente, posso dizer-lhe que voltei a Portugal em meados de 2007 quando decidi deixar essa vida. Estou radicado na Zona Oeste e estou extremamente curioso em saber quem são essas pessoas de que fala que estiveram essas horas todas debaixo de fogo ou será como na anedota  estive mais de duas hora debaixo de fogo na Guiné....a assar frangos para a companhia toda   :lol:   :D  Porreiro pá! :shock:
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 05:34:36 pm
Citação de: "FoxTroop"
Olhe sobre estar debaixo de fogo eu sei que o senhor nunca esteve.

Debaixo de balas a passar por cima da cabeça por acaso já tive muitas vezes.
Com pessoas a disparar contra mim se calhar já é outra conversa.
Ah!Ah!

Mas ainda bem que tem tantas certezas sobre a vida dos outros. Acho piada como as pessoas não conhecem as outras e opinam sobre isto e aquilo que estas fizeram ou fazem só porque lhes dá na veneta.


Citação de: "FoxTroop"
Quanto a estar debaixo de fogo recentemente, posso dizer-lhe que voltei a Portugal em meados de 2007 quando decidi deixar essa vida.

Qual vida? Só por curiosidade, já agora se poder contar.

Citação de: "FoxTroop"
Estou radicado na Zona Oeste e estou extremamente curioso em saber quem são essas pessoas de que fala que estiveram essas horas todas debaixo de fogo


Então somos vizinhos. Boa, qualquer dia vamos dar uns tiros juntos quando a carreira da ACADO estiver pronta.
Essas pessoas que estiveram no Iraque, Angola, Colombia, Panama, Somalia, Afeganistão, etc , etc não estão em Portugal de momento nem sei quando poderão cá vir tão cedo.
Pode ser que um dia as conheça e trocam conhecimentos.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 04, 2009, 06:14:18 pm
a correr, a trocar os carregadores e ao mesmo tempo distribuir fogo preciso e letal  :shock:
como trocando o carregador, consegue efectuar tiro? e como é que a correr consegue ter precisão? sobretudo fazendo isto enquanto tem projecteis a voarem na sua direcção.
isso ja parece um filme do rambo.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 06:22:21 pm
Citação de: "tyr"
a correr, a trocar os carregadores e ao mesmo tempo distribuir fogo preciso e letal  :shock:
como trocando o carregador, consegue efectuar tiro? e como é que a correr consegue ter precisão?


Eu não disse nada disso.
Acho que já tinhamos inclusivé falado e concordado que não é saudavel correr e disparar ao mesmo tempo.
Já tinhamos falado que disparavamos do sitio onde estavamos deitados.
Não vale a pena inventar coisas que eu não disse.
São coisas bem distintas. Estar numa posição a fazer fogo, acabam as munições ou queremos simplesmente mudar de posição e então corremos para outra.
São coisas bem distintas. Não ponham coisas na minha boca, ainda por cima coisas sem lógica.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 04, 2009, 06:27:25 pm
pelo acrescento que fez a um texo que se referia a isso, deduzi (visto que conclui coisas, que a nivel militar não têm logica (exepto em casos extremamente pontuais e aplicaveis somente em cenarios de forças de pequenas unidades, num ambiente CQB e em que conseguimos manter o inimigo suprimido), ja nada me surpriendia).
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 09:42:46 pm
Citação de: "tyr"
...num ambiente CQB ...


Nesse caso nem defendo isso!
Em CQB estamos muito em cima do inimigo para tentar mudar de carregador sem protecção. A não ser que não haja outra hipotese.
No CQB acho que devemos sempre que possível mudar de carregadores em protecção e depois entrar no sitio a limpar. Este é um dos casos onde um sítio para guardar carregadores semi-usados me parece muito importante.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 09:46:29 pm
Citação de: "tyr"
...somente em cenarios de forças de pequenas unidades, ...


Não percebo porque é que os procedimentos com armas têm de diferença em unidades pequenas e em unidades grandes.
Se me disser que a disciplina de fogo varia isso concordo.
E não serão as unidades pequenas como as Forças Especiais as que mais contacto têm com armas e que mais desenvolvem e treinam tecnicas de combate?!!
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 04, 2009, 10:57:21 pm
agora fiquei parvo, o homem que dizia que se mudavam sempre os carregadores em movimento (e sublinho o sempre), ja esta a mudar a historia.

eu referi um cenario geral (pequena unidade + cqb + inimigo suprimido + uma coisa que não mencionei, que é o impto), se tiras um fora, deixa de fazer sentido. e mesmo neste cenario tal coisa só tem vantagem esm situações pontuais.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 04, 2009, 11:54:07 pm
Citação de: "tyr"
agora fiquei parvo, o homem que dizia que se mudavam sempre os carregadores em movimento (e sublinho o sempre), ja esta a mudar a historia.

Nunca me ouviu a dizer sempre. Não invente.
Desde o principio que disse que por vezes troca de carregador ali no sítio porque não vai mudar de posição. Por vezes troca atrás de protecção. Mas quando se está a deslocar deve aproveitar para mudar o carregador.
Foi isso que eu disse.Escusa de inventar que não vai ganhar por isso.

Se calhar não leu bem o que eu escrevi desde o inicio e por isso não me estava a compreender.
E se eu mudasse de opinião qual era o problema. Com certeza que as pessoas mudam de opinião. Nem todos são tão casmurros como o Sr. que diz que quase nunca se faz isso.

Citação de: "tyr"

eu referi um cenario geral (pequena unidade + cqb + inimigo suprimido + uma coisa que não mencionei, que é o impto), se tiras um fora, deixa de fazer sentido. e mesmo neste cenario tal coisa só tem vantagem esm situações pontuais.


Não percebi. Tiras o quê fora??
Desculpe lá, não percebi o que está tentar explicar.
Uma pequena unidade a fazer uma operação CQB??
Não, não acho que deva fazer isso pelo já expliquei que dentro de edificios o inimigo está demasiado perto e é simplesmente mais rapido transitar para a pistola e depois em abrigo mudar o carregador.

Então se fizer o favor conte-me lá quais são as situações pontuais onde se deve trocar de carregador enquanto muda de posição para eu tentar perceber a sua maneira de pensar.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 05, 2009, 12:30:06 am
Citar
Debaixo de balas a passar por cima da cabeça por acaso já tive muitas vezes.
Com pessoas a disparar contra mim se calhar já é outra conversa.
Ah!Ah!

Então todo o Fuzileiro é mais que expert em técnicas de combate. Pelo menos enquanto eu estive lá exercícios de assalto com fogos reais eram uma vez por mês no mínimo. Aquilo era porreiro, morteiros de 120, 81 e 60mm a cuspir iluminantes, as MG3 a despejar por cima das nossas cabeças contra a barreira, as Browning 12.7 e os Carl-Gustav a bater os alvos, sim era muito bonito, principalmente o facto de não haver resposta .....

 
Sim somos vizinhos apesar de Zona Oeste ser grandita
Claro que terei todo o gosto em trocar ideias com essas pessoas que estiveram ou estão nos sítios que o senhor afirma, assim como "desenferrujar" os ferros, que tenho lá para casa, na vossa carreira de tiro :D  

Não sei onde os senhores fazem tiro mas à algum tempo soube de um grupo que andava a "praticar" tiro na Serra do Montejunto supostamente organizado por um senhor que executa bodyguard  em vários países. Será o senhor um desses elementos?.....
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 05, 2009, 12:42:52 am
quer dizer que as pequenas unidades não fazem CQB (normalmente essas pequenas unidades são uma de varias no objectivo), que não existem avanços em ambientes confinados, onde o impto pode ser de importancia vital???
pois para mim, a unica altura em que devemos mudar os carregadores em movimento, é quando o impto não pode ser perdido e o fogo inimigo esta relativamente suprimido (ou a doutrina carne para canhão volte a entrar na moda).
isto acontece em poucas situações.
e pegando no que iniciou este debate, não esta entre os objectivos dos Paraquedistas envolverem se em missões com tais caraqueteristicas.

se voce for ter com um professor de história e disser que quem ganhou a crise de 1385 foi o D. Afonso Henriques, eu aposto que ele tambem vai ser casmurro e insistir que foi o D. João I.

e um aparte, exeptuando paises ricos e forças especiais, normalmente um militar só transporta uma arma de fogo (duas se for granadeiro ou apontador ML).
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 12:52:08 am
Citação de: "FoxTroop"
Não sei onde os senhores fazem tiro mas à algum tempo soube de um grupo que andava a "praticar" tiro na Serra do Montejunto supostamente organizado por um senhor que executa bodyguard  em vários países. Será o senhor um desses elementos?.....


Não, não. Nada disso. Se bem que é uma boa zona, aliás há uma carreira para aí para esses lados. 100m mas estreitinha.
Já recebi seu mail.
Depois quando tudo estiver mais oficial contacto-o não se preocupe.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 12:53:50 am
Citação de: "tyr"
e um aparte, exeptuando paises ricos e forças especiais, normalmente um militar só transporta uma arma de fogo (duas se for granadeiro ou apontador ML).


Pode sempre levar a sua para a missão.
Agora já se pode comprar armas de jeito e tudo.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 05, 2009, 11:55:49 am
Eu não me preocupo comigo, preocupo-me sim com os meus subordinados, que não podem comprar armas e isso de trocar para pistola é só para desenrascar momentaneamente, ou seja, para engajamentos muito limitados (se eu, por alguma razão, estiver a progredir num tunel, não me serve de nada, pois quando se acabarem as munições tem que se remuniciar a própria pistola).
Cada caso é um caso (e o militar tem que ter conhecimentos para se conseguir adaptar ao espectro de missões que possa vir a desempenhar), e é isso que eu tenho estado a defender desde o inicio.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 12:04:02 pm
Citação de: "tyr"
se eu, por alguma razão, estiver a progredir num tunel, não me serve de nada, pois quando se acabarem as munições tem que se remuniciar a própria pistola).

Provavelmente não vai acabar as munições da pistola porque assim que tiver lidado com ameaça volta a remuniciar a Espingarda.

Citação de: "tyr"
Cada caso é um caso (e o militar tem que ter conhecimentos para se conseguir adaptar ao espectro de missões que possa vir a desempenhar), e é isso que eu tenho estado a defender desde o inicio.


Mas isso é obvio. Ninguém diz o contrario.
Tem de ser uma pessoa polivalente e com bastante coordenação por isso é que eu defendo treinar muito e todas as situações. No fundo tem de ser um atleta de alta competição com o espirito guerreiro.
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 05, 2009, 01:35:32 pm
Citação de: "ACADO"
Citação de: "FoxTroop"
Não sei onde os senhores fazem tiro mas à algum tempo soube de um grupo que andava a "praticar" tiro na Serra do Montejunto supostamente organizado por um senhor que executa bodyguard  em vários países. Será o senhor um desses elementos?.....

Não, não. Nada disso. Se bem que é uma boa zona, aliás há uma carreira para aí para esses lados. 100m mas estreitinha.
Já recebi seu mail.
Depois quando tudo estiver mais oficial contacto-o não se preocupe.


Então e essas carreiras estão licenciadas, pela PSP, para a prática de tiro?
Se sim, para que género de tiro?
Título:
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 05, 2009, 02:31:01 pm
Citar
Então e essas carreiras estão licenciadas, pela PSP, para a prática de tiro?
Se sim, para que género de tiro?


Eu costumo atirar numa excelente carreira de tiro que existe em Ota. Dispõe de várias linhas desde fosso olímpico e pistas de tiro, até linha para arcos e bestas passando por carabina. É lá que vou afinar as armas de amigos e conhecidos meus (principalmente armas de caça grossa)

Quanto a uma carreira de tiro no Montejunto devo dizer que desconheço assim como desconheço a existência da ACADO. Duvido que os tais senhores que "treinavam" tiro na serra o fizessem dentro da lei, assim como desconfio que muitos nem sequer possuíam qualquer tipo de licença de porte de arma.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 03:35:19 pm
Citação de: "foxtrotvictor"
Citação de: "ACADO"

Não, não. Nada disso. Se bem que é uma boa zona, aliás há uma carreira para aí para esses lados. 100m mas estreitinha.

Então e essas carreiras estão licenciadas, pela PSP, para a prática de tiro?
Se sim, para que género de tiro?


Sim. Que eu saiba está licenciada porque também tem um campo de tiro aos pratos gigante.
A carreira é de 100m por isso dispara o que quer. Só tem um defeito que não dá para estar com pessoas desconhecidas porque não tem divisórias. Mas até é bom porque dá para treinar umas coisas giras de Pistola.
Acho que é na zona da Abrigada. Já lá não vou à uns anos.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 03:58:35 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citar
Então e essas carreiras estão licenciadas, pela PSP, para a prática de tiro?
Se sim, para que género de tiro?

Eu costumo atirar numa excelente carreira de tiro que existe em Ota. Dispõe de várias linhas desde fosso olímpico e pistas de tiro, até linha para arcos e bestas passando por carabina. É lá que vou afinar as armas de amigos e conhecidos meus (principalmente armas de caça grossa)

Quanto a uma carreira de tiro no Montejunto devo dizer que desconheço assim como desconheço a existência da ACADO. Duvido que os tais senhores que "treinavam" tiro na serra o fizessem dentro da lei, assim como desconfio que muitos nem sequer possuíam qualquer tipo de licença de porte de arma.


Essa carreira da OTA é boa é. Mas é pequenina para treinar com espingardas.

Quanto às pessoas que treinavam na serra não sei. Nem sabia que isso tinha acontecido.
Mas é uma zona que tem muitas àreas de caça associativa e muitos guardas florestais portanto seria um pouco arriscado andar a disparar sem licença.
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Janeiro 05, 2009, 04:16:25 pm
Citação de: "ACADO"
Citação de: "foxtrotvictor"
Citação de: "ACADO"

Não, não. Nada disso. Se bem que é uma boa zona, aliás há uma carreira para aí para esses lados. 100m mas estreitinha.

Então e essas carreiras estão licenciadas, pela PSP, para a prática de tiro?
Se sim, para que género de tiro?

Sim. Que eu saiba está licenciada porque também tem um campo de tiro aos pratos gigante.
A carreira é de 100m por isso dispara o que quer. Só tem um defeito que não dá para estar com pessoas desconhecidas porque não tem divisórias. Mas até é bom porque dá para treinar umas coisas giras de Pistola.
Acho que é na zona da Abrigada. Já lá não vou à uns anos.



Estar licenciada para o tiro aos pratos, não significa que esteja licenciada para o tiro à bala (para usar terminologia do tiro desportivo).  No mínimo, uma ida a tribunal e 500 euros de multa a cada atirador.
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 05, 2009, 07:01:25 pm
E resta saber se é tudo apontadinho no livro de registo.
Título:
Enviado por: ACADO em Janeiro 05, 2009, 07:26:46 pm
Sempre que lá fui fui tiro com bala.
Se estava registada ou não, não sei.
Como já lá não vou à muito tempo e entretanto saiu a lei nova não sei o que se passou.

Quanto ao livrinho, não sei do que se trata. Nunca fiz nada disso em carreira nenhuma. A única coisa é que ficam com o nosso registo em como lá fomos.
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 16, 2009, 12:15:06 pm
Pergunta para o pessoal dextro que tenha experiencia com Galil:

Mexem no manobrador por cima da arma ou por baixo?
Ou seja, passam a mao esquerda por cima da arma ou passam por baixo para puxar o manobrador atras?

Obrigado
Título:
Enviado por: HSMW em Abril 16, 2009, 03:07:30 pm
Citação de: "ACADO"
Pergunta para o pessoal dextro que tenha experiencia com Galil:

Mexem no manobrador por cima da arma ou por baixo?
Ou seja, passam a mao esquerda por cima da arma ou passam por baixo para puxar o manobrador atras?

Obrigado

Por cima.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 16, 2009, 03:26:52 pm
Por baixo?! :?

Nem sei como é que isso é possível...
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 16, 2009, 04:32:44 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por baixo?! :?

Nem sei como é que isso é possível...


Igual ao que se faz com uma Kalashnikov.
Dai a minha pergunta uma vez que a arma e quase igual sendo o manobrador uma das excepcoes.
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 16, 2009, 05:39:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por baixo?! :?

Nem sei como é que isso é possível...


Pois a mim também não me parece que dê muito jeito, colocar a mão esquerda por baixo da direita (que está a segurar o punho) entre o carregador e o punho e depois puxar o manobrador da culatra atrás.
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 16, 2009, 06:08:13 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por baixo?! :?

Nem sei como é que isso é possível...

Pois a mim também não me parece que dê muito jeito, colocar a mão esquerda por baixo da direita (que está a segurar o punho) entre o carregador e o punho e depois puxar o manobrador da culatra atrás.


Acho que vocês não estão a perceber!!!
A mão esquerda não passa por baixo da direita. Passa a frente.

E sim, eu também acho que enquanto numa AK é o recomendado, numa Galil não dá muito jeito por causa da posição horizontal do manobrador.

Foi por isso que perguntei. Mas podia haver alguém que tivesse opinião contrária e gostava de aprender porque dá muito jeito a inclinação da arma.
Título:
Enviado por: voador em Abril 16, 2009, 10:28:42 pm
da das 2 maneiras e com a pratica nem se nota a diferença  :lol:
Título:
Enviado por: Luso em Abril 16, 2009, 10:44:05 pm
Com os dentes.
É mais central.

Mas pergunte ao Instrutor: afinal, ele é...instrutor.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 17, 2009, 10:20:15 am
Citação de: "Luso"
Com os dentes.
É mais central.

Mas pergunte ao Instrutor: afinal, ele é...instrutor.


Mas não nos Pára-quedistas, por isso dúvido que ele tenha alguma vez estado em contacto com uma Galil.
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 17, 2009, 08:39:15 pm
Citação de: "voador"
da das 2 maneiras e com a pratica nem se nota a diferença  :lol:


OK
Obrigado.
Título:
Enviado por: Subillaumbra em Abril 20, 2009, 04:20:11 pm
Caro ACADO,

Só um "à parte", você diz que pertence a uma Academia de Coleccionadores e Atiradores do Oeste, pode dizer-me em que Diário da República é que saiu a publicação da constituição da dita academia?

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 20, 2009, 09:13:47 pm
Citação de: "Subillaumbra"
Caro ACADO,

Só um "à parte", você diz que pertence a uma Academia de Coleccionadores e Atiradores do Oeste, pode dizer-me em que Diário da República é que saiu a publicação da constituição da dita academia?

Cumprimentos.


Porquê??
Título:
Enviado por: Subillaumbra em Abril 21, 2009, 09:10:38 am
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Subillaumbra"
Caro ACADO,

Só um "à parte", você diz que pertence a uma Academia de Coleccionadores e Atiradores do Oeste, pode dizer-me em que Diário da República é que saiu a publicação da constituição da dita academia?

Cumprimentos.

Porquê??


Porque talvez me podesse inscrever e, como é lógico, tenho de ter a certeza que existe.

Este tipo de contrato é público e por isso sai em Diário da República.
Título:
Enviado por: ACADO em Abril 21, 2009, 07:30:20 pm
Citação de: "Subillaumbra"

Porque talvez me podesse inscrever e, como é lógico, tenho de ter a certeza que existe.

Este tipo de contrato é público e por isso sai em Diário da República.


Negativo.
Os sócios só são aceites por convite de outro sócio e tem de ir a assembleia geral para aprovação.
Mas obrigado pelo interesse.

E passo a citar, nas Associações agora:

" Deixa de ser necessário:

celebrar uma escritura pública;
o envio físico dessa escritura ao Ministério Público;
o seu depósito no Governo Civil;
as publicações no Diário da República.
"
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 21, 2009, 08:18:03 pm
A "Associação na Hora" é uma coisa maravilhosa  :? .
Mas continua a ser necessária a publicação da certidão do acto constitutivo e dos estatutos.
Título:
Enviado por: Subillaumbra em Abril 22, 2009, 09:12:45 am
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Subillaumbra"

Porque talvez me podesse inscrever e, como é lógico, tenho de ter a certeza que existe.

Este tipo de contrato é público e por isso sai em Diário da República.

Negativo.
Os sócios só são aceites por convite de outro sócio e tem de ir a assembleia geral para aprovação.
Mas obrigado pelo interesse.

E passo a citar, nas Associações agora:

" Deixa de ser necessário:

celebrar uma escritura pública;
o envio físico dessa escritura ao Ministério Público;
o seu depósito no Governo Civil;
as publicações no Diário da República.
"


Então é uma associação recente, contituida segundo as regras da "Associação na Hora". Mas de qualquer maneira tem de ser publicado no site do Ministério da Justiça, como referiu o Lancero. E lá não encontro nada, inabilidade minha, de certeza.
Título:
Enviado por: Subillaumbra em Abril 28, 2009, 11:24:24 am
Então Senhor ACADO, "o gato comeu-lhe a lingua"?

Pelo menos com o "nick" de ACADO nunca mais "postou" nada.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: ACADO em Agosto 07, 2009, 07:07:15 pm
Sera que no meio destes Espanhois todos so um sabe por a bandoleira do lado correcto??!!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F06%2F16-brr-ex-apolo-09-25jun09-430-copy.jpg&hash=b5faede52dc5c2963d7dfd3896d31693)

E isto sao tudo bandoleiras de tres pontos da HK ou alguem sabe se ha aqui bandoleiras de 2 e 1 ponto??

Ja agora quais a vossas preferencias? as de 3 pontos para a G3 sao quase impossiveis, por isso, 2 ou 1?
Título:
Enviado por: Treespirit em Agosto 08, 2009, 02:38:28 am
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Título:
Enviado por: Treespirit em Agosto 08, 2009, 02:51:39 am
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Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 08, 2009, 11:28:05 am
Sim, acho que já cá tinha sido cá colocado. No entanto não encontro no tópico acerca do Exército Espanhol a dita foto. :?
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Agosto 08, 2009, 04:47:05 pm
Citação de: "ACADO"
Sera que no meio destes Espanhois todos so um sabe por a bandoleira do lado correcto??!!  


Quando tiverem de fazer a transição para pistola eles vão dar por ela.

A bandoleira que usamos na "minha casa".
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg25.imageshack.us%2Fimg25%2F1515%2Ffabe.jpg&hash=751609434f8fab09bb3a00983af1c7f3)