Assalto/Sequestro dependencia BES

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Gina

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Assalto/Sequestro dependencia BES
« em: Agosto 08, 2008, 04:18:11 pm »
Lisboa/Assalto: PSP utilizou "força necessária e indispensável" perante "ameaça séria" - MAI
08 de Agosto de 2008, 11:48

Arraiolos, Évora, 08 Ago (Lusa) - O ministro da Administração Interna felicitou hoje a PSP por ter usado a "força necessária e indispens��vel" para resolver a "ameaça séria" em que se tornou um assalto com reféns a uma dependência bancária em Lisboa, quinta-feira.

"Perante a ameaça séria de que os reféns viessem a ser atingidos, a PSP utilizou a força necessária e indispensável, atingindo os agentes do crime e salvando os reféns", afirmou.

Numa declaração aos jornalistas em Arraiolos (Évora), após inaugurar o novo posto local da GNR, Rui Pereira endereçou "uma palavra de vivas felicitações" à PSP pela "competência, dedicação e heroísmo" com que resolveu a tentativa de assalto à dependência do Banco Espírito Santo (BES) em Campolide, Lisboa.

O ministro fez também questão de realçar a "dedicação, a entrega e o profissionalismo" da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Segundo Rui Pereira, as forças de segurança, no exercício da sua missão, recorrem aos meios necessários para salvar pessoas e bens.

"E quando indispensável, a PSP e a GNR recorrem e devem recorrer a armas de fogo, em defesa própria ou em defesa dos cidadãos. Foi isso que aconteceu e acontecerá sempre que necessário", sublinhou.

Além de manifestar solidariedade para com as duas pessoas que, durante oito horas, foram vítimas de um crime de sequestro no interior do banco, o ministro aproveitou para garantir "aos portugueses" o empenhamento do Governo e das forças de segurança no combate à criminalidade.

"A segurança é um direito fundamental. Sabemos que nos cabe prevenir e reprimir a criminalidade e não pouparemos esforços para o fazer, como tem ficado demonstrado", afirmou.

O assalto à dependência do BES de Campolide terminou quinta-feira à noite, ao fim de oito horas, com a morte de um dos assaltantes, ferimentos graves num outro e a libertação dos dois reféns.

Os assaltantes, um com cerca de 25 anos e outro com cerca de 35 anos, entraram às 15:05 no interior da dependência do BES, na Rua Marquês da Fronteira.

No final da operação policial, que envolveu disparos de precisão efectuados por atiradores da PSP, o sequestrador ferido foi imediatamente transportado para o Hospital de São José.

O ministro da Administração Interna, que já quinta-feira à noite, em Évora, tinha elogiado a PSP, ainda o assalto decorria, falava hoje na inauguração do novo posto territorial de Arraiolos da GNR, em que foram investidos mais de 250 mil euros.

Rui Pereira, acompanhado pelo secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, considerou as instalações "dignas, modernas e funcionais".

Depois de, quinta-feira, ter participado em duas acções de prevenção e sensibilização da segurança rodoviária, no âmbito da campanha do Governo Civil "Agora que chega o Verão, conduza com precaução", e da inauguração hoje do novo posto da GNR, o ministro desloca-se ainda a Montemor-o-Novo.

Nessa última paragem da sua visita ao distrito de Évora, Rui Pereira associa-se à acção de sensibilização "Protege a tua Floresta", na qual intervêm jovens voluntários integrados no projecto "Voluntariado Jovem para as Florestas".

MLM/RRL/NVI.

Lusa/Fim
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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Gina

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« Responder #1 em: Agosto 08, 2008, 04:18:43 pm »
Assim tá bem! Parabéns PSP!   :wink:
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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Pimenta

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« Responder #2 em: Agosto 08, 2008, 06:18:30 pm »
Foi um bom trabalho, apesar de ter demorado, parabéns.
 

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P44

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« Responder #3 em: Agosto 08, 2008, 07:11:31 pm »
Parabéns á PSP!!!! :D

Só foi pena não terem logo limpo o 2º criminoso!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #4 em: Agosto 08, 2008, 07:55:21 pm »
Unidade Especial de Polícia que libertou reféns integra cinco forças especiais

A Unidade Especial de Polícia (UEP), vocacionada para intervir em situações complexas e constituída por cinco forças especiais, foi a responsável pela operação de resgate de dois reféns, quinta-feira, durante um assalto a uma dependência do BES, em Lisboa.

Criada em 2007 no âmbito da Lei Orgânica da PSP, a UEP inclui sob o mesmo comando, chefiado pelo intendente Augusto Magina da Silva, o Grupo de Operações Especiais (GOE), o Corpo de Intervenção (CI), o Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS), o Corpo de Segurança Pessoal e o Grupo Operacional Cinotécnico (agentes com cães).

A UEP é uma unidade especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução de incidentes críticos, intervenção táctica em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inactivação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projecção de forças para missões internacionais.

As cinco subunidades, que são autónomas, podem juntar-se para intervir em qualquer cenário ou, então, o comandante da UEP pode indicar missões específicas a cada uma das forças.

A Unidade Especial de Polícia está instalada na Quinta das Águas Livres, em Belas, o que possibilita os treinos em conjunto.

Desde que o intendente Augusto Magina da Silva tomou posse, a 06 de Maio, a UEP interveio quinta-feira pela segunda vez, tendo a primeira acontecido a 27 de Julho quando um agente do GOE foi baleado com gravidade durante as buscas para localizar os homens que agrediram dois elementos da PSP em Abrantes.

Quando tomou posse, Magina da Silva disse que a UEP «tem como objectivo melhorar» a operacionalidade das várias polícias da PSP», além da «rentabilização de recursos humanos e financeiros».

Na altura, o comandante da UEP destacou o «salto qualitativo» dado pela PSP com a integração de cinco forças especializadas da polícia no mesmo comando.

O assalto à dependência do Banco Espírito Santo (BES) de Campolide, em Lisboa, terminou quinta-feira à noite, ao fim de oito horas, com a morte de um dos assaltantes, ferimentos graves num outro e a libertação dos dois reféns.

Os assaltantes, um com cerca de 25 anos e outro com cerca de 35 anos, entraram às 15h05 no interior da dependência do BES, na Rua Marquês da Fronteira.

No final da operação policial, que envolveu disparos de precisão efectuados por atiradores da PSP, o sequestrador ferido foi transportado para o Hospital de São José.

Lusa

 

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NBSVieiraPT

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« Responder #5 em: Agosto 08, 2008, 08:19:23 pm »
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:
 

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Ermit

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« Responder #6 em: Agosto 08, 2008, 08:31:37 pm »
Citação de: "NBSVieiraPT"
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:


 :snipersmile:
Não sabe assinar.
 

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Pedro_o_Tuga

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« Responder #7 em: Agosto 08, 2008, 10:19:57 pm »
Bem, andei a ver o IOL, que raio anda esta gente a fumar? Vejam, bem as perolas que temos:

"acham que foi atitude mais correcta que se teve com a situação?...Podem ter a certeza que nos proximos assaltos os ladrões naõ vão nas cantigas dos negociadores, começam logo a matar os refens...E outra coisa se dispararam para não matar, então disparar na cabeça dos assaltantes é o que... intimidar... por favor...correu bem..a historia podia ter sido diferente..."

Como estas a mais, entre as quas que os criminoso podem armar-se melhor que GOE.
 

(sem assunto)
« Responder #8 em: Agosto 08, 2008, 10:39:47 pm »
Citação de: "Ermit"
Citação de: "NBSVieiraPT"
Citação de: "P44"
Parabéns á PSP!!!! :Palmas:

 :snipersmile:


x4!!!! :snip:
demoraram foi muito tempo .....
acho que para a proxima vez é chegar e fazer o serviço nao é estar a tomar cafezinhos e a falar como vao fazer as coisas tim tim por tim tim .....
 

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André

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« Responder #9 em: Agosto 08, 2008, 10:45:31 pm »
Quando estão em perigo vidas humanas a ordem é "para matar"

A percentagem de erro de um atirador da polícia "é de zero por cento" e na maioria dos cenários em que estão em perigo vidas humanas a ordem é "para matar", revelou um instrutor de tiro.

"A percentagem de erro de um atirador furtivo é zero por cento. A sua intenção é atirar para matar. Na maioria dos cenários não há alternativa, nomeadamente quando há reféns e a sua vida está em perigo", afirmou à Lusa o instrutor de uma força policial.

Contudo, segundo a mesma fonte, "há situações, nomeadamente em casos de suicídio, que essa ordem pode ser alterada e aí tenta-se tirar a arma à pessoa".

O assalto a uma dependência do BES de Campolide, em Lisboa, culminou quinta-feira com a libertação de dois reféns, sem ferimentos, e com um assaltante morto e outro ferido gravemente, que se encontra no hospital de S. José.

 Os sniper fazem parte do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, mas funcionam como uma equipa à parte, não tendo o mesmo tipo de treino.

Num cenário em que são feitos reféns, a "análise de risco é complicadíssima e tem em conta uma série de factores: o local de actuação (uma habitação, um telhado, etc.), o número de alvos e de reféns, as armas, número de efectivos policiais, os equipamento e a facilidade de os manobrar", explicou a fonte.

A primeira fase da intervenção policial é sempre a negociação, feita por uma equipa que transmite as informações ao posto de comando.

"O negociador trabalha directamente com o alvo e transmite todas as informações ao posto de comando, que as analisa. Depois alguém decide o que fazer, mas sem comunicar ao negociador", explicou.

"Quando é tomada a decisão de abater o alvo, o negociador não tem conhecimento disso", acrescentou.

Outra fonte policial, que classificou o negociador como "a chave essencial em todo o processo", disse à Lusa que a ordem para os sniper dispararem "é dada após os negociadores fazerem uma avaliação de toda a situação e quando não conseguem resolver o problema pela via do diálogo".

Quando o diálogo falha, cabe ao posto de comando tomar decisões e dar a ordem ao atirador para actuar quando "tiver o quadro limpo".

"É o atirador que decide o momento de disparar. O sniper só actua quando não há qualquer risco para o refém. Através da mira telescópica, este consegue ver tudo ao pormenor, inclusive onde está o dedo do sequestrador no gatilho da arma", referiram.

"Quando o tiro é frontal, o alvo de um sniper é a cavidade crânio-orbital, um triângulo que vai da linha das sobrancelhas à base do nariz. O projéctil atravessa o crânio e o cérebro e acerta no tronco raquidiano, desligando completamente a máquina humana. Este é o tiro ideal", sublinhou o instrutor de tiro.

Numa análise ao ocorrido na dependência do BES, o instrutor disse que "o assaltante que estava à porta do banco a agarrar a mulher [refém] morreu instantaneamente com o tiro do sniper".

A PSP disse hoje que pela primeira vez foi dada ordem para disparar com o objectivo de "neutralizar" os dois sequestradores.

Nesta situação, segundo a mesma fonte, "o risco para os reféns não foi muito grande porque a operação estava programada e era tranquila. Tiveram tempo de montar uma equipa de assalto e programar o tiro".

O treino diário dos sniper, na Quinta das Águas Livres, em Belas, consiste em 10 por cento de exercício físico e 90 por cento de tiro, explicou fonte policial. Este tipo de polícias apenas existe em Lisboa e quando é necessário intervirem numa operação em outro local do país são deslocados de helicóptero.

"Um bom atirador deve ter capacidade para gerir a situação de risco, sentimentos, destrezas motoras finas e conflitos interiores", considerou o instrutor, adiantando que "há pessoas para quem atirar é fácil, simples, intuitivo, uma vez que têm aptidão natural para gerir conflitos".

Um bom atirador é alguém que "tem muita calma e sangue frio para não deixar o cérebro parar". Junta-se a estas características um grande à vontade com o manuseamento de armas e a confiança adquirida nos intensos treinos diários, sublinhou.

JN

 

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André

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« Responder #10 em: Agosto 08, 2008, 10:46:05 pm »
Double Post ...
« Última modificação: Agosto 08, 2008, 11:11:48 pm por André »

 

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TaGOs

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« Responder #11 em: Agosto 08, 2008, 11:05:43 pm »
Alguém leu hoje o JN?

Olhem para esta pérola.

Citar
Atiradores de precisão

Só para disparar

Os "snipers" são policias que só existem para disparar. São especialistas. Em Portugal existem algumas dezenas, todos em Lisboa. Se forem necessários noutras cidades são levados de helicóptero.

Peso fulcral

Passam 90% do tempo de trabalho em treino físico e tiro de precisão. O peso constante é uma das particularidades que não podem descurar. Um quilo a mais pode significar um tiro ao lado do alvo.

Para matar só com ordem

Os "snipers" só atiram para matar se para tal houver uma ordem superior. Normalmente a decisão é de um grupo de crise.

Distracção fatal

A acção dos "snipers" não se baseia apenas na precisão do tiro. Assenta também na escolha do melhor momento para intervir, aproxima-se do alvo e disparar. O "timing" é cronometrado e basta, por exemplo, um dos agressores baixar por segundos uma pistola apontada a uma vitima para o "sniper" actuar de forma certeira.

As armas

O armamento mais utilizado pelo "snipers" é a pistola-metralhadora HK-MP5, de 9 milímetros. Em longas distancias (superiores a 25metros) são usadas carabinas de alta precisão.


Agora a imagem que acompanhava esta parte da noticia.



É exactamente esta imagem que se encontra na noticia com a marca cortada. Não era ridículo se isso que aparece na imagem não fosse um marcador de paintball. Ate da para ver o trabalho que senhor jornalista teve. Coloquem HK-MP5 no google a procurar por imagens...

Agora os nossos snipers tem mp5 que funcionam a ar comprimido...

Já agora é normal chamar sniper a um policia armado com mp5?
 

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André

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« Responder #12 em: Agosto 08, 2008, 11:18:53 pm »
Assaltante ferido conta com a presença do primo no Hospital

O assaltante que ficou ferido na operação da PSP de ontem chama-se Wellington, tem 23 anos, e conta agora com a companhia de um primo afastado que já se encontra no São José, segundo fonte do hospital.

De acordo com os últimos relatórios médicos, Wellington não deve ficar com lesões cerebrais mas o seu prognóstico é muito reservado e deverá ficar sedado e ligado a uma máquina de ventilação durante mais quatro dias.

A autópsia de Nilson, o outro assaltante, de 35 anos, que foi morto durante a operação de resgate da PSP, já foi realizada e o relatório entregue no DIAP.

O corpo de Nilson está neste momento no Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, e ainda não foi reclamado pela família.

Em conferência de imprensa esta tarde, o director nacional da PSP, Francisco Oliveira Pereira, afirmou aos jornalistas que os dois assaltantes eram imigrantes ilegais, há alguns meses em Portugal.

Um assalto a uma dependência do Banco Espírito Santo, na rua Marquês de Fronteira, em Lisboa, chocou ontem o país. Dois assaltantes, brasileiros, mantiveram dois reféns sequestrados entre as 15h da tarde e as 23h23 da noite.

O assalto terminou com a morte de um dos sequestradores, por parte da polícia, e ferimentos graves no outro, que está em perigo de vida. Os reféns ficaram bem, sendo um deles, um homem, transportado para o hospital de São José, onde está também o autor do crime, apenas por precaução.

Durante a tarde, outros quatro reféns foram libertados, um deles, uma mulher de 52 anos, sofreu um ataque de ansiedade cerca de uma hora depois do início do assalto e saiu pouco depois da dependência do banco.

SOL

 

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CarlosMC

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« Responder #13 em: Agosto 08, 2008, 11:50:27 pm »
Citação de: "André"
A percentagem de erro de um atirador furtivo é zero por cento.
Acho que o que queriam dizer era margem de erro. :roll:
 

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Paisano

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« Responder #14 em: Agosto 09, 2008, 12:23:45 am »
Quero dar os parabéns a polícia de Portugal. É assim que se faz. :?

Lugar de vagabundo é na vala. :evil:
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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