Substituição da G3

  • 2970 Respostas
  • 812784 Visualizações
*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20267
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2244 vez(es)
  • +1343/-3464
(sem assunto)
« Responder #165 em: Setembro 23, 2006, 01:56:28 pm »
Citação de: "Flying Frog"
O Mexico tambem utiliza a G-3. Va remplaçar esta com o G-36 Alemao. O FN 2000 e material de alta tecnologia. Ista arma podria ser optima pra ou ejercito de Portugal.


A F2000 tem a fama de encravar muito. Desde que descobri que a SCAR custa praticamente o mesmo que as outras espingardas-automáticas fiquei fixado à arma. No entanto tudo são especulações, porque todos sabemos quem vai ganhar o concurso, ou seja, a HK com a G-36.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7279
(sem assunto)
« Responder #166 em: Setembro 23, 2006, 02:12:21 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A F2000 tem a fama de encravar muito. Desde que descobri que a SCAR custa praticamente o mesmo que as outras espingardas-automáticas fiquei fixado à arma. No entanto tudo são especulações, porque todos sabemos quem vai ganhar o concurso, ou seja, a HK com a G-36.


Grande Martelo!
Por cerca de USD$800 o exemplar não me digam que não é uma arma do caraças. Era essa e comprada por ajuste directo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20267
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2244 vez(es)
  • +1343/-3464
(sem assunto)
« Responder #167 em: Setembro 23, 2006, 02:16:29 pm »
Tenho q concordar contigo. E não se esqueçam em Portugal à uma fábrica da FN. Seria criar postos de trabalho cá! Não na Alemanha ou em Espanha, mas cá!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7279
(sem assunto)
« Responder #168 em: Setembro 23, 2006, 02:37:28 pm »
Há que o dizer claramente:

- O pessoal do Fórum Defesa quer a FN SCAR!!!

Estão a ler isto, senhores jornalistas?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

antoninho

  • Analista
  • ***
  • 680
  • Recebeu: 109 vez(es)
  • Enviou: 7 vez(es)
  • +11/-10
(sem assunto)
« Responder #169 em: Setembro 23, 2006, 09:23:59 pm »
Espera aí........mas quem vai mandar não é a comissão de avaliação?
Iguais aqueles juris, que aparecem no totoloto e euromilhões, que ninguem vê e que nunca ninguem viu fazer nada, néspias.......só para o concurso ser tido como tal.......os jornalistas independentes vão acabar por desaparecer,senão entram os insp. e lá vai computador, condenação em tribunal.... pobre democracia convertida numa demo (a cracia está crassa) a mando de uns zecas diabos....o petroleo baixa 15 dol. e nas bombas 3cent. e ninguem manda vir....está é tudo manso e o Luso ainda pensa no jornalismo independente.....
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7279
(sem assunto)
« Responder #170 em: Setembro 23, 2006, 10:58:21 pm »
O Luso não tem essas ilusões. c34x
Mas pode ajudar a acabar com a dos outros de uma vez por todas, não lhes dando desculpas.
Depois, com os blogues e fóruns como estes quem é que se preocupa realmente com o que os jornalistas dizem?
Nisso dou razão ao Antoninho: estou a dar importância a quem não a tem ou não a merece.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2279
  • Recebeu: 534 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +837/-827
(sem assunto)
« Responder #171 em: Setembro 24, 2006, 10:17:33 pm »
Fico triste por a Tavor já não ser uma opção para os juízes do concurso. Pois estive a ver alguns documentários e a fazer alguma leitura sobre a arma e até mesmo discussões em alguns fórums e passei a gostar da arma. Mesmo os seus defeitos poderiam ser muito facilmente corrigidos mesmo por a IMI prometer "personalizar" as suas armas quanto às necessidades dos seus clientes.

Além dos postos de trabalhos que se ganharia com a construção de uma fábrica da IMI cá em Portugal (conforme a proposta original) penso que ganhar-se ia muito mais Know-How com uma fábrica da IMI cá do que [possivelmente] com a FN.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

Artífice

  • 66
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #172 em: Setembro 25, 2006, 06:03:58 pm »
SCAR; SCAR; SCAR !!!

                                 (7.62mm e 5.56mm)


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

*

Ricardo

  • Perito
  • **
  • 359
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #173 em: Setembro 29, 2006, 01:09:18 pm »
Consideram que justificaria-se também substituir os modelos de granadas de mão ofensivas e defensivas, utilizados pelas nossas Forças Armadas?

Já agora alguém sabe qual é o modelo, e se é padrão nos 3 ramos das Forças Armadas?
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-46
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #174 em: Setembro 30, 2006, 07:42:44 pm »
Citar
Armas para o exército
Tribunal anula concurso de Portas


Valentina Marcelino
 
Os juízes entenderam que os requisitos exigidos só podiam ser cumpridos por um dos concorrentes, a alemã HK.

O concurso para adquirir as armas ligeiras para o exército, orçado em 75 milhões de euros, lançado pelo ex-ministro da Defesa, Paulo Portas, em 2005, foi anulado esta semana pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. Os juízes consideraram que o concurso, que está neste momento a decorrer, viola o princípio de imparcialidade.
Esta era a principal alegação de um dos concorrentes, João Bravo, representante das armas austríacas Steyr e Glock, que interpôs a acção judicial. Que o concurso constituía "uma clara violação da prossecução de interesse público, da igualdade, da concorrência e da imparcialidade".
O tribunal concordou com os argumentos, que pretendiam demonstrar que os requisitos técnicos pedidos aos candidatos, no caderno de encargos, eram característicos de apenas uma dos fabricantes concorrentes, a alemã Heckler & Koch (HK), a marca das espingardas automáticas G3 que agora o exército pretendia substituir. No caso pelas modernas HK G 36, usadas apenas pela elite das forças de segurança.
O ministério da Defesa pretendia adquirir 31.000 destas espingardas automáticas, mais 1700 metralhadoras e 6800 pistolas.
João Bravo manifestou ao EXPRESSO a sua "satisfação" pela decisão judicial, sublinhando nunca ter duvidado que havia "um claro favorecimento a um dos concorrentes". Na sua acção, contou também com o apoio de outros fabricantes concorrentes, como a FN belga, a Colt norte-americana e a Tavor israelita, que também ficaram de fora do concurso.
O porta-voz oficial do ministério da Defesa, disse ao EXPRESSO que o ministro Nuno Severiano Teixeira "está a ponderar se vai ou não recorrer da decisão".
Entretanto, os militares das forças armadas vão continuar com a "velhinha" G3, arma que, aliás, vai ser a que vai acompanhar os militares portugueses destacados para a missão no Líbano.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7279
(sem assunto)
« Responder #175 em: Setembro 30, 2006, 07:53:22 pm »
Aposto que quem elaborou o "caderno de encargos" também recebeu um louvor e/ou promoção.
Que vergonha.
Depois ainda se fazem de virgem impolutas.
Palhaçada...

Esperam-se decisões finais para breve.
E contratos por ajuste directo.
« Última modificação: Setembro 30, 2006, 09:56:03 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4876
  • Recebeu: 411 vez(es)
  • Enviou: 81 vez(es)
  • +266/-5983
(sem assunto)
« Responder #176 em: Setembro 30, 2006, 08:34:40 pm »
Citação de: "Luso"
Aposto que quem elaborou o "caderno de encargos" também recebeu um louvor e/ou promoção.
Que vergonha.
Depois ainda se fazem de virgem impolutas.
Palhaçada...

Esperam-se decisões finais para breve.
E contratos por ajuste directo.


Contratos por ajuste directo, concordo a 100%.
Se já se sabe o que se quer, é preciso é vontade de comprar.

A mesma opinião em relação aos helis para o GALE/UALE ou Aviação do Exercito, isto como lhe queiram chamar.
Potius mori quam foedari
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-46
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #177 em: Outubro 01, 2006, 12:00:34 am »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Luso"
Aposto que quem elaborou o "caderno de encargos" também recebeu um louvor e/ou promoção.
Que vergonha.
Depois ainda se fazem de virgem impolutas.
Palhaçada...

Esperam-se decisões finais para breve.
E contratos por ajuste directo.

Se já se sabe o que se quer, é preciso é vontade de comprar.



Ora aí está o cerne da questão.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #178 em: Outubro 05, 2006, 02:34:34 am »
Citar
Ministério acusado de ser parcial em concurso de armas

Um concurso de aquisição de armas lançado no período em Paulo Portas era ministro da Defesa foi suspenso sob a acusação da "violação do princípio da imparcialidade" e de ter sido concebido à imagem de apenas um dos concorrentes, segundo um acórdão do Tribunal Administrativo (TA) a que o JN teve acesso.

O concurso, no valor de 40 milhões de euros, foi lançado para substituição da espingarda G-3 e de metralhadoras e pistolas que estão ao serviço das Forças Armadas há mais de 40 anos, mas o Tribunal Administrativo de Lisboa veio agora argumentar que o Ministério da Defesa, em 2004, "desenhou um conjunto de requisitos técnicos com carácter excludente e fechado, que apenas permitia a permanência em concurso da firma alemã HK, o que consubstancia a violação do referido princípio da imparcialidade".

Além da argumentação técnica que sustenta a decisão de anulação do concurso lançado pelo então ministro Paulo Portas, o TA considera ainda que o Estado "não actuou de forma a prevenir o risco de parcialidade" e sustenta-se em termos doutrinários, entre outros, na obra de Marcelo Rebelo de Sousa "O concurso público na formação do contrato administrativo" "A função do (concurso público) é assegurar a máxima abertura à participação da generalidade dos cidadãos em clima de objectiva concorrência". Terão sido estes pressupostos que o tribunal entendeu não terem sido cumpridos.

E, no entanto, aquando do processo de aquisição, o próprio Ministério da Defesa foi avisado por vários dos concorrentes dos vícios de que enformava o caderno de encargos. "Eu lembro-me de ter falado com um secretário de Estado, mas outros concorrentes chegaram a falar com o ministro da Defesa de então, Paulo Portas, sobre os problemas que poderiam surgir, mercê dos requisitos do caderno de encargos", aponta João Maria Bravo, da firma SODARCA, representante em Portugal da Styer, a concorrente austríaca que interpôs a acção judicial em 2005 contra o Ministério da Defesa. De acordo com o empresário, o "próprio Director-Geral de Armamento foi avisado de que o caderno de encargos estava feito à imagem de apenas um dos concorrentes e que isso não podia ser, era desonesto".

Na altura, como consequência da decisão governamental que não quis recuar nos polémicos requisitos para o caderno de encargos, dos sete concorrentes que levantaram o documento no Ministério da Defesa, só dois permaneceram em concurso, a Swiss Arms e a própria HK. Os restantes optaram por não concorrer, entre os quais, além da Styer, a Colt/Diemaco e a Beretta e a IMI. "Não valia a pena estar a concorrer, porque só a HK tinha condições para corresponder aos requisitos", apontou ao JN um outro concorrente que pediu para manter o anonimato.

O Gabinete do actual ministro da Defesa, Severiano Teixeira, confirmou a decisão judicial de anulação do concurso, mas o passo seguinte ainda não está definido. À partida, o Ministério da Defesa pode, até dia 10, recorrer do acórdão , o que fará subir o processo para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), mas segundo adiantou uma fonte do MDN "ainda se está a estudar qual a posição a tomar".

Em todo o caso, até transitar em julgado, num prazo de dez dias, o concurso está suspenso e assim se manterá até uma eventual decisão do STA. A outra opção é lançar um novo concurso, mas já com novos requisitos.

http://jn.sapo.pt/2006/10/05/primeiro_plano/ministerio_acusado_ser_parcial_concu.html


Citar
Militares preocupados com reequipamento

Os militares estão a ficar fortemente preocupados com as consequências que a decisão judicial acarreta para o processo de reequipamento em armas ligeiras, uma prioridade que tinha sido assumida por Paulo Portas quando recebeu a pasta da Defesa. É que independentemente dos argumentos jurídicos, a verdade é que se o Ministério da Defesa não encontrar rapidamente uma solução, todo o processo de substituição, em particular da G-3, fica em causa, uma vez que o fornecimento das novas armas iria começar no próximo ano. As maiores preocupações vêm do Exército, que actualmente está a utilizar três tipos de espingardas, a G-3, a Sig Sauer 43 e a Galil. A G-3, no calibre 7,62 mm, já não é fabricada a não ser na sua versão civil e quanto às outras armas são já no calibre 5,56 mm, mas o número é muito reduzido para todo o efectivo e, por outro lado, a Sig nunca foi do agrado dos militares. Uma outra prioridade era a das metralhadoras ligeiras no calibre 5,56 mm, uma novidade nas Forças Armadas, mas que para os restantes países da NATO já é usada há mais de dez anos. Tem a vantagem de poder ser operada apenas por um homem, mas, por outro lado, garante uma intensidade de fogo superior às das actuais armas de 7,62 mm.CV


http://jn.sapo.pt/2006/10/05/primeiro_plano/militares_preocupados_reequipamento.html

 :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2279
  • Recebeu: 534 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +837/-827
(sem assunto)
« Responder #179 em: Outubro 05, 2006, 03:04:53 am »
Cá para mim, existiria parcialidade mesmo que utilizassem a técnica do "pedra-tesoura-papel" para escolher a nova arma ligeira.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: