Cães para todo o serviço

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Cabeça de Martelo

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Cães para todo o serviço
« em: Agosto 18, 2007, 02:46:23 pm »
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O CM visitou as unidades cinotécnicas da PSP e da GNR. Cães de diversas raças são treinados para o desempenho de missões em inúmeras áreas do trabalho policial. E, como recompensa pelo esforço, pedem apenas brincadeira e o carinho dos tratadores. Relação de trabalho homem-cão dura em média oito a dez anos.

'Botcha’ é um cão de raça Labrador com cinco anos. Quando é chamado a trabalhar, mostra-se determinado e atento às ordens do tratador. O militar da Companhia Cinotécnica da GNR (CC/GNR) ordena-lhe que encontre haxixe, estrategicamente escondido numa divisão de uma casa de treinos. Menos de dois minutos depois, ‘Botcha’ esfrega já as patas dianteiras em cima de um teclado de computador. Mais uma missão cumprida para uma equipa que, no terreno, não tem margem para quaisquer falhas.

Completa-se este ano o 50.º aniversário do treino de cães na GNR. O caminho percorrido é longo e serviu até para que, a partir do trabalho feito pela Guarda, a PSP criasse também uma unidade cinotécnica. “A criação do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP depende muito do que os formadores aprenderam aqui”, considera o tenente Costa Pinto, 2.º comandante da CC/GNR.

De facto, em ambas as forças de segurança, o trabalho-base acaba por ser semelhante. “A ideia é sempre que o cão trabalhe pela recompensa. Por isso, primeiro há que treinar a obediência do animal ao tratador”, acrescentou o tenente Tiago Costa Pinto.

O treino passa, depois de cão e tratador se conhecerem profundamente, por uma decisão fulcral: há que saber o que se quer do cão. A análise às características do animal ganha aí um papel decisivo.

O trabalho de “construção” do cão é então direccionado para as várias vertentes de trabalho da Companhia Cinotécnica da GNR. Exemplo disso são os labradores. “Em cada dez animais desta raça, sete ou oito são aproveitáveis para a detecção de estupefacientes”, referiu o tenente Costa Pinto.

O tratador aposta nesta fase em ensinar o animal a marcar o estupefaciente. ‘Botcha’ aprendeu, logo cedo, a fazê-lo. “Durante a fase de treino é usada uma ‘pseudo-droga’, substância química que simula o odor de todas as drogas conhecidas”, frisou o oficial.

Nas restantes valências do trabalho da CC/GNR, a tarefa é semelhante. Detecção de explosivos, busca e salvamento de sobreviventes em catástrofes, manutenção de ordem pública, intervenção em sequestros. Tudo se resume às diversas marcações que o cão efectua.

E quando o trabalho é concluído vem a hora da recompensa. Também aqui cada animal tem de ser moldado. Há uma figura comum: a boneca de trapos. O que muda é o sítio de onde ela vem. “O tratador dos cães de droga tem de simular que a boneca vem de dentro do sítio que o cão esfrega. Um cão de explosivos apanha a boneca do ar”, exemplificou o tenente Costa Pinto.

O tempo de duração do treino de cada animal é variável. Mas, em média, ao fim de quatro a seis meses é possível obter um cão apto a responder às exigências do trabalho.

A vida útil de um cão, qualquer que seja a valência, começa após o ano de idade e termina ao fim de oito a dez anos de trabalho. O animal é então abatido ao efectivo da Companhia e cedido a particulares ou, por vezes, ao próprio tratador.

O futuro na Companhia Cinotécnica da GNR vai passar, segundo o tenente Costa Pinto, por uma aposta na Secção de Pisteiros. Após um curso de especialização em Espanha, o 2.º comandante da Companhia veio apostado em reformular esta valência, criando um grupo que se concentre só nesta área.

“O cão pisteiro trabalha com um odor específico e é importante na acção policial, pois reconstrói o percurso de um fugitivo”, explicou o tenente Costa Pinto.

O aperfeiçoamento deste trabalho passará, segundo o oficial, pela aquisição de cães da raça Bloodhound. “São garantes de eficácia”, concluiu.

INDEFINIÇÃO DOMINA CINOTECNIA DA PSP

Ao contrário da GNR, a Cinotecnia da PSP vive momentos de indefinição. Após quase sete anos de existência no seio do Corpo de Intervenção (CI), o Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP vive cheio de interrogações.

A futura Unidade Especial de Polícia (UEP), prevista na Lei Orgânica da PSP, vai reunir todas as unidades de reserva da Polícia. A possibilidade de o GOC sair da esfera de influência do CI e passar a existir autonomamente no seio da UEP é uma realidade com contornos que são cada vez mais nítidos.

No entanto, enquanto não lida com certezas, o efectivo do GOC continua a trabalhar na formação de cães “capazes de intervir com eficácia no trabalho operacional da PSP”.

O primeiro passo do GOC foi dado no princípio dos anos 80. “Ainda antes do início formal do Grupo, o comando do CI começou a formar cães especializados na manutenção da ordem pública”, disse ao CM o subcomissário Mário Pinto, 2.º comandante da unidade.

Com o evoluir da sociedade e o surgimento da ameaça terrorista, a PSP começou também a apostar no treino de canídeos para a detecção de explosivos e missões de busca e salvamento.

O GOC acabou por ter existência formal em Dezembro de 2000, sediado na Quinta das Águas Livres, em Belas. É aqui que, no presente, se concentra toda a formação da PSP em termos de actividade cinotécnica.

“Além do efectivo sediado em Belas, temos equipas nos vários comandos de polícia do País, que dependem das ordens dos oficiais locais”, acrescentou o subcomissário Mário Pinto.

A formação no GOC começa, à semelhança do que se passa na GNR, pouco depois do nascimento do cão. A evolução do trabalho feito pelo tratador depende da análise às características de cada animal e da “inclinação para o trabalho”. “As nossas raças preponderantes são o pastor alemão, o pastor belga, o labrador, o rotweiller e o cão de fila de São Miguel”, exemplificou.

“Através deste método conseguimos formar 38 binómios de patrulhamento e ordem pública, dez de detecção de explosivos, seis especializados na busca e salvamento e sete binómios de farejamento de droga, num total de 61 cães que estão ao serviço”, referiu o 2.º comandante do GOC.

O trabalho da Cinotecnia da PSP foi recentemente complementado pelo Grupo de Operações Especiais (GOE). No último curso de formação desta unidade, concluído em Julho, obtiveram aproveitamento os quatro primeiros tratadores de cães do GOE.

“Os animais empenhados neste trabalho são todos da raça pastor belga e especializaram-se na resolução de incidentes tácticos. Estão aptos a, por exemplo, entrar num comboio ou num avião tomado por sequestradores e imobilizar os suspeitos”, concluiu o subcomissário Mário Pinto.

PLANO RIGOROSO ORIENTA VIDA DIÁRIA

Os 61 cães que o Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP tem no activo são tratados mediante um plano rigoroso. O dia de trabalho começa sempre com um contacto com o tratador. O cão é lavado e alimentado duas vezes por dia. Na fase inicial, o treino é diário, mas quando o cão entra ao serviço exercita-se três a quatro dias por semana. “Só damos ração seca aos nossos cães”, disse ao CM o subcomissário Mário Pinto, segundo-comandante do GOC.

110 CANIS EM BELAS

A PSP construiu 110 canis na Quinta das Águas Livres, em Belas, onde está sediado o Grupo Operacional Cinotécnico. Nem todos ocupados.

SALVAMENTO DESGASTA

Os cães da valência de busca e salvamento são os que mais se desgastam no Grupo Operacional Cinotécnico da PSP. São frequentes as lesões.

'MARGARIDA' E 'BUGGY' FORAM CONDECORADOS

A GNR completou 96 anos no último dia 3 de Maio. E, pela primeira vez na quase centenária história da instituição, foram atribuídas condecorações a dois ‘agentes canídeos’. ‘Margarida’ e ‘Buggy’, respectivamente uma golden retriever e um cocker spaniel, receberam medalhas de comportamento pelos bons serviços prestados por ambos na Companhia Cinotécnica da GNR.

Treinados na especialidade de busca e salvamento, os dois têm um currículo que conta com dezenas de missões não só nacionais como internacionais. ‘Margarida’, que entretanto já se reformou, tem 163 missões cumpridas. Nos últimos quatro anos viajou, com o tratador, até à Argélia, Irão e Marrocos, onde se enquadrou nas equipas internacionais de salvamento de sobreviventes de grandes terramotos. ‘Buggy’, por sua vez, ganhou protagonismo em Março de 2001. A queda da Ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, levou a que fosse mobilizado na busca por sobreviventes.

'KEELA' INOVOU EM PORTUGAL

‘Keela’ é uma english springer spaniel que trouxe para Portugal uma nova vertente da acção dos cães-polícias. Ela e o colega ‘Eddie’ chegaram ao Algarve no início deste mês com uma missão: participar nas buscas à menina inglesa Madeleine McCann, desaparecida a 3 de Maio na Praia da Luz, em Lagos.

A lacuna existente em Portugal, que ainda não treina cães especializados na detecção de cadáveres em putrefacção e de vestígios biológicos, foi preenchida pelos dois springer spaniel, que conseguiram encontrar sinais de um corpo e de sangue no quarto onde Madeleine e os pais ficaram alojados.

‘Keela’ entrou ao serviço da polícia de South Yorkshire em Abril de 2005, após meses de treino que a tornaram, ao colega ‘Eddie’ e a outros dois cães da mesma raça os únicos canídeos especializados neste tipo de trabalho em todo o Reino Unido. Os Estados Unidos estão ainda mais avançados neste campo. A complexidade do crime violento e as necessidades do trabalho policial obrigaram à formação de mais de uma centena de binómios homem-cão especializados na detecção de cadáveres e vestígios biológicos.

Em Portugal, para já, não houve necessidade de apostar neste trabalho de formação. “Para isso é necessário haver uma iniciativa legislativa, que em qualquer altura pode surgir”, disse ao CM fonte do Comando-Geral da GNR. Para já os binómios de busca e salvamento a trabalhar no nosso país estão aptos tão-somente a detectar cadáveres com menos de três horas.

PROCESSO

1- A BONECA COMO RECOMPENSA

‘Dennis’ é um pastor belga de três anos. Rápido e perspicaz, encontra uma barra de explosivos. Uma boneca para morder é a sua recompensa.

2- 'BOTCHA' RASPA A DROGA

Uma pequena porção de haxixe é escondida num teclado de computador. ‘Botcha’, um labrador de cinco anos, depressa a detecta raspando o teclado.

3- O PAPEL DO TRATADOR

As ordens são fundamentais no trabalho de um cão. ‘Botcha’ responde agilmente às indicações dadas pelo tratador. A droga está ali, à mão de semear.

4- MARCAÇÃO É FUNDAMENTAL

Os cães especializados na detecção de droga marcam o produto, esfregando as patas dianteiras no local onde o estupefaciente for encontrado.

A ESPECIALIZAÇÃO DE CADA RAÇA DE CÃES

ROTWEILLER

Dá cartas na manutenção da ordem pública e em missões de patrulhamento.

PASTOR BELGA

Ágil e rápido, é especialista na resolução de situações de sequestros.

PASTOR ALEMÃO

Polivalente, destaca-se no apoio às missões das unidades especiais.

COCKER SPANIEL

Treinado para missões de busca e salvamento em situações de catástrofe.

FILA DE SÃO MIGUEL

Estabelece uma relação estreita com o tratador em desordens públicas.

LABRADOR

O faro apurado faz dele um ‘ás’ na detecção de estupefacientes.

CASOS

ZUK TREINA PARA A PATRULHA

Com apenas 16 meses, a ‘Zuk’, uma cadela pastor-belga, está a ser treinada para missões de patrulhamento na PSP. Para já, dá cartas na obediência.

BRUTUS FAREJA ESTUPEFACIENTES

O labrador ‘Brutus’ conseguiu decifrar o enigma que o tratador lhe propôs. Encontrou haxixe numa mala estrategicamente colocada entre outras quatro.

ÓSCAR E OS EXPLOSIVOS

‘Óscar’, um pastor-belga de 8 anos, é o cão mais antigo na detecção de explosivos na PSP. Com facilidade, descobriu que um jipe estava ‘armadilhado’.

PORMENORES

CÃES

O comando do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP quase nunca compra cães em Portugal. A unidade é composta por cães doados, resultantes de procriação ou adquiridos em países estrangeiros como a Holanda, Bélgica e Espanha.

MARCAÇÕES

O treino de um cão-polícia difere no ensino da marcação necessária ao tipo de trabalho de cada valência. Quando detecta droga o animal raspa as patas no chão, quando descobre explosivos o cão senta-se, ao deparar-se com um corpo ladra incessantemente. O método de trabalho é sempre o mesmo.

CUSTO

O subcomissário Mário Pinto, 2.º comandante do GOC, prefere não avançar com uma estimativa exacta no que toca ao custo do treino de um cão. Mas, de acordo com a sua experiência, o oficial da PSP adiantou ao CM que “desde o nascimento até à conclusão do treino, e juntando a alimentação, custos veterinários e salário do tratador, a verba despendida anda entre os 2500 e os 3000 euros”.

CÃES EM NÚMEROS

283 cães, de 11 raças diferentes, integram o efectivo da Companhia Cinotécnica da GNR. A unidade está sediada na Escola de Queluz.

96 canídeos fazem parte do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP. Com sede em Belas, a unidade está integrada no Corpo de Intervenção.

93 militares são o suporte por detrás dos cães da Companhia Cinotécnica da GNR. Da formação ao trabalho prático, o relacionamento é intenso.

54 agentes do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP dividem, com pessoal de apoio, o trabalho com os cães ao serviço da Polícia.

11 é o número de raças de cães com que a Companhia Cinotécnica da GNR trabalha. Cada animal é direccionado para a melhor especialidade.

61 cães do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP estão ao serviço. Os restantes 35 ou são cachorros, ou permanecem em fase de treino.

1957 foi o ano em que se criou a especialidade da cinotecnia na GNR. Este ano estão previstas várias iniciativas para comemorar os 50 anos.

7 anos de vida. É quanto conta o Grupo Operacional Cinotécnico da PSP, que foi oficialmente criado em Dezembro de 2000.

1996 foi o ano em que a GNR começou a treinar cães na especialidade de busca e salvamento. É a área de trabalho mais recente na Companhia.

FALTA VALIDAÇÃO NOS BOMBEIROS

Apesar de ainda não ter sido validado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o treino de cães nos bombeiros já é uma realidade.

“Ainda se espera pelo reconhecimento formal por parte do Comando Nacional de Protecção e Socorro”, disse ao CM Duarte Caldeira, presidente da Liga de Bombeiros Portugueses.

No entanto, são já várias as companhias de bombeiros que “de per si” começaram a apostar na intervenção cinotécnica.

A primeira unidade a surgir, há cerca de cinco anos, foi a Unidade Cinotécnica do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa. Sediada no Quartel de Chelas, aposta no treino de cães, de diversas raças, especializados na vertente da busca e salvamento. Coordenada pelo tenente-coronel Pato, 2.º comandante do RSB, a unidade tem um currículo que fala por si. “Contamos presenças em missões de assistência internacional, como foi o caso dos recentes terramotos na Argélia, Irão e Turquia”, referiu ao CM fonte do RSB.

No entanto, todas as intervenções feitas pela Unidade Cinotécnica do RSB têm acontecido no contexto relacional de cooperação com associações internacionais .

Para que se possa dar um carácter oficial a estas intervenções, reforça Duarte Caldeira, “é necessário aguardar pela validação da ANPC, única entidade que pode por lei validar qualquer vertente do trabalho dos bombeiros”.

Os Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha são outra unidade que também já constituiu uma Unidade Canina de Busca e Salvamento, formada nos Estados Unidos.
Miguel Curado / Bruno Colaço


http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... =228&p=200
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PETERALM

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« Responder #1 em: Agosto 25, 2007, 10:06:56 pm »
Depois de muito atraso na cinotecnia, Portugal começa a "abrir" os olhos e a adotar equipas cinotecnicas para varias intervenções.
Nas administrações policias e militares francesas, são recrutados somente raças Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Pastor Holandês. Depois de ter experimentado outros tipos de cães (Rottweiler, Bouvier des Flandres, etc...), decidiram de selecionar um certo tipo de cão mais adequado para todos treinos policiais.

Até,
 

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Neo

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Outubro 14, 2007, 09:03:08 pm »
Caros amigos,deixo-vos aqui um link de um vídeo sobre esta valência na GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=4B5Ode7VAY8&eurl=
 

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HSMW

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« Responder #3 em: Outubro 31, 2008, 08:54:00 pm »



Dia da ESE 2008
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Túlio

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« Responder #4 em: Março 13, 2009, 07:08:19 pm »
Eu e o meu parceiro, o Urso, em frente ao Módulo 2 da PMO após um treinamento na semana retrasada. Eu já tinha tirado quase todos os 'paramentos' (colete a prova de balas, perneiras & quetales). Não dá quase para notar por causa do uniforme preto mas eu estava imundo, os braços, mãos e a roupa cheios de areia, baba e pelos de cachorro...



!!!DO NOT FEED THE TROLLS!!!
 

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Trafaria

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« Responder #5 em: Março 13, 2009, 08:29:39 pm »
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“A criação do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP depende muito do que os formadores aprenderam aqui”, considera o tenente Costa Pinto, 2.º comandante da CC/GNR.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!!!!!!!
::..Trafaria..::
 

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Lancero

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« Responder #6 em: Março 16, 2009, 09:40:06 pm »
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16 Março 2009 - 00h30

Crime: Unidade Especial de Polícia concluiu treino de dez animais

Cães da PSP descobrem armas de fogo

O aço da arma liberta um odor que o cão detecta e assinala raspando com as patas, nas circunstâncias menos prováveis. ‘Zidane’, um Pastor Belga de três anos, descobriu, perante a reportagem do CM, um revólver escondido no forro da porta de um carro. Zidane é apenas um dos dez cães que a polícia recentemente treinou para a missão de detectar armas de fogo.


"A circulação de ar no compartimento onde está a arma é mínima e, mesmo assim, chega lá", explica o comissário José Pêgo, comandante do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da Unidade Especial de Polícia (UEP). Foi o responsável pelo curso que em Outubro dotou a UEP de 10 cães capazes de ‘cheirar’ armas.

A base de recrutamento foi os cães do GOC com treino de detecção de droga. "Qualquer canídeo é capaz de cheirar uma arma recém--disparada, devido à pólvora. Desenvolver a capacidade de detectar armas não-usadas requer mais treino", explicou o comissário.

O "aperfeiçoamento", que veio a durar 45 dias, foi dado pelo comando da UEP. "Decidimos apostar no treino de uma equipa de cinco labradores e cinco pastores belgas, como reforço ao combate ao crime violento. Os animais serão um instrumento da PSP no combate à proliferação de armas", disse ao CM a comissária Paula Monteiro, oficial de operações da UEP.

‘Tasha’, labrador de três anos, e ‘Chavi’, pastor belga da mesma idade, atestam a versatilidade da equipa. A primeira revira uma sala, simulando uma busca, e encontra uma caçadeira sob a mesa. O segundo descobre uma pistola, que um ‘suspeito’ largou em fuga à PSP. Fizeram--no pelo prazer da brincadeira. "No fim brincam com a sua boneca. É o estímulo deles", diz José Pêgo.

SALVAMENTOS, ORDEM PÚBLICA, DROGA E BOMBAS

A valência de detecção de armas de fogo é a quinta especialidade do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP. A nova lei orgânica da polícia levou a que o GOC se autonominasse de Corpo de Intervenção e, numa perspectiva de intervenção mais ‘musculada’ da polícia, se tornasse numa subunidade da UEP. O Grupo Cinotécnico contava já com cães treinados em busca e salvamento, manutenção de ordem pública, e detecção de droga e explosivos.

Com a formação de Outubro de 2008, dez cães que já trabalhavam na busca de estupefacientes deram ao GOC a sua quinta especialidade, possibilitando assim uma busca mais eficaz por todos os tipos de armamento.

AJUDAR AS PATRULHAS E FAZER BUSCAS

A decisão foi ponderada e tomada em face da visível proliferação de armas no País. A PSP precisava de binómios cinotécnicos capazes de auxiliar as patrulhas e as brigadas de investigadores a detectar armamento em operações de fiscalização rodoviárias, ou em buscas domiciliárias. "O comando da Unidade Especial de Polícia (UEP) ratificou o início do curso, e foram precisos apenas 45 dias para que dez cães estivessem formados", disse ao CM a comissária Paula Monteiro, oficial de operações da UEP.

Miguel Curado


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000010
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #7 em: Março 17, 2009, 10:55:46 am »
Citação de: "Túlio"
Eu e o meu parceiro, o Urso, em frente ao Módulo 2 da PMO após um treinamento na semana retrasada. Eu já tinha tirado quase todos os 'paramentos' (colete a prova de balas, perneiras & quetales). Não dá quase para notar por causa do uniforme preto mas eu estava imundo, os braços, mãos e a roupa cheios de areia, baba e pelos de cachorro...



Coitado do cão, o que é que ele fez para estar tão mal acompanhado... :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.