Novidades sobre o reequipamento da FAP

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foxtrot

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Novidades sobre o reequipamento da FAP
« em: Julho 14, 2007, 05:45:17 pm »
No site da FAP, está um artigo publicado pelo general CEMFA para uma revista da NATO (NATO´s Nations). Vários aspectos sobre o reequipamento da FAP são revelados, nomeadamente:

- a modernização dos P-3 será prolongada até 2012;

-a substituição dos Aviocar pelos C-295 M, a partir de 2009;

- o prolongamento da vida útil dos C-130 H até 2015;

- a componente Combat SAR dos EH-101 atingirá IOC em 2009;

- a subsituição dos AL III a médio-prazo;

- a manutenção do projecto AEJPT (Advanced European Jet Pilot Training);

- a criação, até 2011, de um destacamento de 12 F-16 MLU (nº máx.) vocacionado para missões externas de projecção de poder aéreo;

- a conclusão até 2015 do programa de Defesa Aérea Interna que prevê não só a modernização dos F-16, mas também a extensão da cobertura radar aos Açores e Madeira e a criação de uma capacidade de defesa  anti-aérea própria (mísseis anti-aéreos).

Cumptos
 

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PereiraMarques

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« Responder #1 em: Julho 14, 2007, 06:16:48 pm »
Já vem com uns dias de atraso:
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=384

Aliás gostava de saber a data em que esse artigo foi escrito ou aceite para publicação (atenção que não estou a referir à data de publicação, muitas revistas técnicas e/ou científicas publicam artigos escritos à meses). Essa história dos P-3 Orion para 2012 ainda deve ser do tempo em que se pensava modernizar os "P" e depois acabou-se por adquirir os "C" da Marinha Holandesa.
 

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typhonman

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« Responder #2 em: Julho 14, 2007, 10:26:10 pm »
Deve-se focar a compra de munições para os P3 de modo a realizarem missões anti-superficie (misseis Maverick ou SLAM-ER)

Misseis anti-navio para os F16, provavelmente HarpoonII ou SLAM-ER, para o desempenho de missoes TASMO.

Misseis Anti-aéreos(médio/longo alcance?) e cistemas C2 de comando e controlo, assim como radar para os Açores.

Substituição dos C130H, provavelmente por A400M.

Aumento da capacidade de moblidade e combate

Compra de pods e mais munições inteligentes para os F16, para executar missoes de ataque de precisão e CAS(apoio aéreo proximo)

Compra dos substitutos dos Alouette III, provavelmente A109M

Capacidade RESCOM


No meu entender falta colmatar a capacidade de EW (guerra electrónica) e alguma capacidade de reabastecimento aéreo, seria bom ter-mos capacidade CAS a nivel de helicopeteros de ataque, mas vejo essa hipotese muito remota.
 

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Lightning

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« Responder #3 em: Julho 16, 2007, 09:49:33 pm »
Citação de: "Typhonman"
Capacidade RESCOM

Vamos ver o que sai do NFOT...

Citar
No meu entender falta colmatar a capacidade de EW (guerra electrónica)


Li algures que querem equipar os P-3C para possuir capacidade C4ISTAR, mas parece-me que seja mais virado para a captura de informações electronicas do que para empastelar radares.
http://en.wikipedia.org/wiki/C4ISTAR#C4ISTAR

Pelo que sei as aeronaves EW, tipo o EA-6B Prowler da US Navy servam para acompanhar os caças e bombardeiros nos seus ataques, mas essas proprias aeronaves possuem alguma capacidade EW, bem como os nossos F-16 que tem pods de guerra electronica (EW), qual a real capacidade e função desses pods EW nos F-16?
 

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old

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« Responder #4 em: Julho 17, 2007, 08:33:26 am »
Citar
a criação, até 2011, de um destacamento de 12 F-16 MLU (nº máx.) vocacionado para missões externas de projecção de poder aéreo
;


Hace poco no enviaron 4 F16 a Letonia Lituania y Estonia en mision rotatoria de la Otan?
 

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Johnnie

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« Responder #5 em: Julho 17, 2007, 07:08:05 pm »
Sim la estaremos em Novembro  c34x
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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PereiraMarques

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« Responder #6 em: Agosto 01, 2007, 11:50:31 pm »
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I – Crónicas Militares Nacionais

Tenente-Coronel Miguel Silva Machado

Dispositivo da Força Aérea

Além de outros reajustamentos internos a nível da organização do Estado‑Maior a Força Aérea está a proceder a alterações no seu dispositivo, muito devido à entrada em serviço da novas aeronaves como a já concretizada do EH‑101 e a próxima do C‑295. Assim apresenta‑se aqui um resumo do que de mais significativo foi alterado a este nível e o que deverá ser concretizado num futuro próximo:

Na Base Aérea Nº 1 em Sintra está a Esquadra 401, equipada com C‑212‑100 e C‑212‑300 e a Esquadra 502 com C‑212‑100 e FTB 337. A 502 mantém três destacamentos C‑212‑100, um na BA 4 nas Lages com 3 aeronaves, outro em Porto Santo com uma aeronave e outro em S. Tomé e Príncipe com uma aeronave. Com a chegada dos 12 aviões C‑295 (sete de transporte geral táctico e cinco de vigilância marítima) com início previsto para 2008, estas novas aeronaves e bem assim como as que actualmente se encontram na BA1 que não forem substituídas (C‑212‑300 e FTB), serão colocadas na BA 6, no Montijo. Quando o C212‑300 for retirado de serviço a sua função será assumida pelo C295.

Ainda em Sintra está e deverá permanecer a Esquadra 804, conhecida pela esquadrilha de Voo da Academia da Força Aérea, a qual está dotada de aeronaves DH1 Chipmunk (versão remotorizada) e planadores Blanik e ASK 21.

A partir do final deste ano deverão iniciar‑se na BA 1 importantes obras para acomodar o “Museu do Ar”, renovando e aumentando significativamente o que neste momento lá existe.

Na Base Aérea Nº 5 em Monte Real manter‑se‑ão as actuais Esquadras 201 e 301 equipadas respectivamente com aeronaves F‑16 A e F‑16A/B e F‑16AM/BM, vulgo MLU.

Na Base Aérea Nº 6 no Montijo estão instaladas a Esquadra 501, com C‑130H e C‑130H‑30, a Esquadra 504 com Falcon 50 (embora esta seja considerada uma esquadra destacada no AT 1), a Esquadra 601 com aviões P3‑P e P3‑C, que deverão no final deste ano ser transferidos para a BA 11 e a Esquadra 751 dotada com os helicópteros EH‑101. A 751 mantém dois destacamentos permanentes fora do continente, um na BA 4 nas Lages com três aeronaves e outro em Porto Santo com uma aeronave.

Na Base Aérea Nº 11, em Beja, estão a Esquadra 101 com aviões Épsilon, a Esquadra 103 com Alpha‑Jet e a Esquadra 552 com helicópteros AL III. A 552 mantém um destacamento com uma aeronave no AM 1 em Maceda.

Assim num horizonte temporal já bem próximo a Força Aérea disporá de 3 bases com unidades aéreas operacionais (Monte Real, Montijo e Beja) e uma dedicada à actividade aérea do ensino superior e acções culturais (BA1), para além de destacamentos aéreos nas Lages, Porto Santo, Lisboa (ou junto a um futuro aeroporto internacional), Maceda. A questão de S. Tomé e Príncipe a seu tempo será decidida.


Fonte: http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=208
 

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Lightning

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« Responder #7 em: Agosto 02, 2007, 11:43:19 pm »
É um pormenor mas penso que o FTB na ba1 foi desactivado no mês passado.
 

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raphael

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« Responder #8 em: Agosto 03, 2007, 10:50:51 am »
Correcto e afirmativo, no dia 25 de Julho de 2007, quando já somente duas aeronaves estavam em condições de vôo. Claro que também no universo de aeronaves da FAP a frota FTB era um mero pormenor porque inclusive ja não tinha Esquadra própria, estava integrada na Esq.502.

Um abraço :twisted:
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Raphael
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fischt75

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« Responder #9 em: Agosto 30, 2007, 01:22:05 am »
Citação de: "raphael"
Correcto e afirmativo, no dia 25 de Julho de 2007, quando já somente duas aeronaves estavam em condições de vôo. Claro que também no universo de aeronaves da FAP a frota FTB era um mero pormenor porque inclusive ja não tinha Esquadra própria, estava integrada na Esq.502.

Um abraço :twisted:


Informação correctíssima. Posso acrescentar segundo leitura na revista Airforces Monthly que a cerimonia foi presidida pelo General Luís Araújo, ouve uma passagem de 2 FTB e no fim o General entregou simbolicamente ao Director do Museu do Ar Coronel Rodrigues uma chave de uma unidade que ficará lá exposto. Ficando 11 outras unidades entregues ao Ministério da Defesa. Mas para que?
Alguém sabe responder?! Venda a civis?! Monumentos nalguma praça de Município?!
Portugal
 

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sivispacem

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Targeting pods
« Responder #10 em: Setembro 29, 2007, 11:01:20 am »
Alguém sabe explicar o cancelamento deste concurso??

http://www.eda.europa.eu/ebbweb/Default.aspx

Neste país parece que a maioria de todos os concursos da área da defesa têm de passar por incontáveis peripécias...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #11 em: Setembro 29, 2007, 11:06:16 am »
Um não foi logo dois programas. :shock:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Leonidas

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ricardonunes

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« Responder #13 em: Outubro 01, 2007, 03:37:13 pm »
Ministro defende regresso, a prazo, de Portugal ao projecto do avião europeu A400-M

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Lisboa, 01 Out (Lusa) - O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, defendeu hoje que, a prazo, "é do interesse nacional" Portugal regressar ao projecto europeu do avião A400-M, que abandonou há quatro anos quando Paulo Portas era ministro.

"Neste momento esse assunto não está em cima da mesa, porque o transporte estratégico vai funcionar até 2014 ou 2015. Mas creio que nessa altura é do interesse nacional regressar ao projecto", afirmou Severiano Teixeira.

O governante respondia a uma pergunta da eurodeputada do PS Ana Gomes, durante uma conferência de presidentes das Comissões de Defesa dos países da União Europeia (UE), do Parlamento Europeu e de países candidatos, na Sala do Senado da Assembleia da República, em Lisboa.

Portugal integrou até 2003 o consórcio para construção do avião europeu de transporte militar, mas o então ministro da Defesa, Paulo Portas, anunciou no início desse ano a decisão de abandonar o projecto, optando pela compra de aparelhos norte-americanos da Lockheed.

Em declarações à Lusa, Ana Gomes considerou "importante" que o ministro defenda o regresso ao projecto europeu, criticando o abandono de Portugal do projecto, por decisão do ex-ministro Paulo Portas, "cedendo a pressões e por subserviência".

Para a eurodeputada e ex-embaixadora de Portugal em Timor-Leste, "Portugal não pode nem deve alhear-se, como coprodutor e como co-proprietário" de um projecto com a importância do A400-M.

NS.

Lusa/Fim
Potius mori quam foedari
 

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Leonidas

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« Responder #14 em: Outubro 01, 2007, 11:25:29 pm »
Só para esclarecer um ponto em relação á minha anterior intervenção no tópico, a propósito do material que, ao que parece, foi cancelado. Eu não sabia de nada sobre se iria haver algum cancelamento ou outra situação qualquer. Que fique bem claro. Acho tão estranho quanto vocês, mas neste país e com os políticos que temos... tudo pode acontecer!

Cumprimentos