EUA planeiam reduzir o número de F-117

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JNSA

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EUA planeiam reduzir o número de F-117
« em: Fevereiro 10, 2004, 03:14:41 pm »
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F-117A retirement proposal expected to draw Hill scrutiny
Aerospace Daily02/10/2004

The U.S. Air Force's plan to retire about a fifth of its Lockheed Martin F-117A Nighthawk stealth fighters is expected to draw scrutiny in Congress.

The Air Force, which is proposing the reduction as part of its recently released fiscal 2005 budget request, estimates that retiring 10 of its 52 F-117As would save $73.6 million, which would be freed for other priorities. The service insisted in a statement that it would retain sufficient stealthy, precision strike capability with the remaining F-117As, as well as the B-2 bomber and the planned procurement of the F/A-22 Raptor, F-35 Joint Strike Fighter and Joint Air-to-Surface Standoff Missile (JASSM).

But some lawmakers are questioning whether the Air Force can really afford to make such a cut in the F-117A fleet, which is based at Holloman Air Force Base, N.M., and which has been used in several conflicts over the past decade and a half, including both wars with Iraq.

"I really want to see the justifications for the reduction in F-117 stealth fighters at Holloman," said Sen. Pete Domenici (R-N.M.), a member of the Senate Appropriations Committee's defense panel.

The F-117A proposal is one of several Air Force aircraft retirement plans that will likely receive close attention on Capitol Hill. The Air Force is seeking to shrink its KC-135E tanker fleet by 68 aircraft, including 41 in FY '05, but Congress has questioned whether such a reduction should be made before the Defense Department decides whether to acquire new tankers (DAILY, Jan. 20). The Air Force also wants to retire 18 B-52 bombers, but Congress has rejected similar proposals in the past.

The Air Force's FY '05 budget request also seeks to retire five EC-130Es, 61 T-37Bs, six C-141Bs, nine C-141Cs, six C-5As, four C-9s and one T-43.

- Marc Selinger (marc_selinger@AviationNow.com)


Já que o nosso Paulinho é tão amigo do Rumsfeld, bem podia arranjar-nos alguns "restos"  :roll:   :mrgreen:
 

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zarko

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« Responder #1 em: Abril 03, 2004, 12:15:59 am »
obá só a imagem de um 117 negro com a Cruz de Cristo vermelha :twisted:  :twisted:  até arrepia! pena a sua manutenção k de ve ser uma barbaridade!!!!
"si vis pacem para bellum"
"na arte da guerra não existem regras fixas, apenas podem ser talhadas segundo as circunstancias" SUN-TZU
 

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Fábio G.

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« Responder #2 em: Abril 03, 2004, 12:30:32 am »
Não só a manutenção é cara, como para nós não teria utilidade nenhuma, de que nos sirviria uns bombardeiros "invisiveis"?? para atacar Marrocos talvez??  :twisted:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
 

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zarko

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« Responder #3 em: Abril 03, 2004, 12:39:04 am »
no contexto geoestatégico k o mundo se encontra esses f-117 poderiam dar-nos jeito num futuro proximo contra marrocos e paises islámicos, por akilo k vejo estarse a desenvolver no mundo... não me espanto nada k as nações sarracenas se organizem pra ameaçar o ocidente. (alias se tal acontecer... algo me diz k sera em Italia o abrir de hostilidades.) mas isso é conversa pra outro tópico. mas se tivesse de escolher entre su-35 e f-117 não haja duvidas os sukoi iam sernos uma trémenda mais valia!  e ate são muito bonitos. 8)
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Rui Elias

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« Responder #4 em: Abril 05, 2004, 12:02:31 pm »
Sinceramente uma FAP que não tem capacidade de projecção de  tropas (6 c-130 é muito pouco para o tamanho de Portugal, e dos seus mares), sem aviões de transporte de tropas, sem aviões para reabastecimento em voo, não lhes parece que seria sonhar muito alto termos esses F-117? :lol:, nomeadamente ao nível de projecção de forças, que é o que hoje em dia tem mais valor militar, num tempo de intervenções em teatros de operações por vezes distantes.

Sempre seria melhor que ver a GNR ir para o Iraque a bordo da Air Luxo, como se fossem passar férias à Rep. Dominicana :lol: .
 

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JNSA

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« Responder #5 em: Abril 05, 2004, 12:47:43 pm »
Não é que eu fiz a sugestão no gozo e toda a gente foi atrás??  :wink:  )

De qualquer forma, concordo que os C-17 seriam "ouro sobre azul", mas cada vez me parece menos provável a sua vinda... Mas existindo aviões de transporte estratégico, dificilmente Portugal precisaria de 8 C-130, até pela simples razão de que os substitutos dos Aviocar vão ser provavelmente muito mais capazes do que estes (C-295 ou C-27J Spartan)

Fiquem bem  8)
JNSA
 

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Rui Elias

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« Responder #6 em: Abril 05, 2004, 01:33:48 pm »
Caro JNSA

Continuo a achar que apesar de qualidade do equipamento, em certas ocasiões, a quantidade conta :oops:

Quanto aos C-130 julgo que são aviões de transporte estratégico, mas para curtas e médias distâncias: imagine um cenário de conflito ou ajuda humanitária em Moçambique (como aconteceu aquando das cheias), por exemplo: quantas escalas para reabastecimentos necessitariam de fazer os C-130 ou numa operação em Timor?

Com um C-17 esse problema deixaria de se colocar, pelo que acredito que o nosso Governo deveria encarar a sério essa possibilidade.

Quanto aos substitutos dos actuais Aviocar, acredito que possam ser melhores e maiores, mas nunca competirão com os C-130 (penso eu de que...) :roll:
 

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JNSA

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« Responder #7 em: Abril 05, 2004, 02:06:41 pm »
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Continuo a achar que apesar de qualidade do equipamento, em certas ocasiões, a quantidade conta  

Sem dúvida, estamos de acordo  :wink:

60 F-16 com reabastecedores não são, na minha opinião, melhores do que 40 (ou mesmo 32) F-16 com reabastecedores + 2 ASTOR + 3 EMB-145. Isto por uma razão muito simples - só com os F-16 a FAP teria uma cobertura de radar bastante fraca, obrigando os caças a emitirem constantemente, expondo a sua posição. Já com os EMB-145 o seu horizonte de radar expande-se, os F-16 podem operar em "modo silencioso" o que os torna muito mais difíceis de detectar, e podem lançar os seus mísseis a um alcance muito superior ao do caça inimigo. Numa missão ar-solo, os F-16 sozinhos perderiam muito tempo à procura dos alvos (e depois tinham que transportar armas para uma pluralidade de alvos que poderiam surgir). Já com 1 ou 2 ASTOR no ar, os alvos são detectados a uma grande distância e só é preciso preparar uma missão com o armamento mais adequado para o alvo específico (e o comandante das forças terrestres tem uma visão muito mais adequada do inimigo)

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Quantos caças tem a Espanha?

Não sei quantos estão efectivamente em serviço, mas tinham 95 F-18 e 66 Mirage F1, e ainda umas dúzias de F-4 e F-5

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Quanto aos C-130 julgo que são aviões de transporte estratégico, mas para curtas e médias distâncias: imagine um cenário de conflito ou ajuda humanitária em Moçambique (como aconteceu aquando das cheias), por exemplo: quantas escalas para reabastecimentos necessitariam de fazer os C-130 ou numa operação em Timor?

Com um C-17 esse problema deixaria de se colocar, pelo que acredito que o nosso Governo deveria encarar a sério essa possibilidade.

Quanto aos substitutos dos actuais Aviocar, acredito que possam ser melhores e maiores, mas nunca competirão com os C-130 (penso eu de que...)


Não há aviões de transporte estratégico para curtas e médias distâncias  :wink:  (o que eu disse é que a probabilidade de os comprar é que era baixa)

Quanto aos C-27/C-295 eu nunca disse que eles competirão com os C-130... Disse foi que eles seriam maiores e mais capazes do que os Aviocar, o que libertaria os C-130 de muitas missões para as quais eles são sobredimensionados, o que permitiria operar um número mais pequeno (da ordem dos 6; não seriam precisos 8 ou mesmo 12 como alguns sugerem)

Abraços
JNSA
 

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Luso

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« Responder #8 em: Abril 05, 2004, 09:04:01 pm »
Desculpem, mas vou ousar dizer que alguns colegas de fórum não devem viver no mesmo Portugal que eu.
Há projectos que podem arranhar o limite das capacidades dos nossos políticos mas há sonhos que raiam a loucura e... a perda de tempo.

Já agora, porque é que Portugal também não compra o Forrestal ou coisa do género?
Uns SR-71, pois então?
Ou uns F14...
Porque não a Galactica?   :Amigos:

- Seus marotos!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Spectral

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« Responder #9 em: Abril 05, 2004, 10:27:09 pm »
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Uns SR-71, pois então?


Apoiado!!

E de caminho desenvolvíamos o YF-12 ( versão de combate do SR-71 ) :D
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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zarko

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« Responder #10 em: Abril 05, 2004, 10:49:30 pm »
Por este andar ja iremos começar a fazer planos pra construção da estrela da morte do star wars e no emprego de um exercito de clones, só rezo pra que os clones não sejam do ferro rodrigues :lol:
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Fábio G.

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« Responder #11 em: Abril 06, 2004, 11:38:18 am »
Eu estou de acordo com o JNSA em quase tudo o disses-te, principalmente no referente aos F-16.

Penso que 40 F-16 com reabastecedores + 2 ASTOR + 3 EMB-145, estariamos muito bem servidos claro se me perguntassem se preferia 40 ou 60 F-16 eu diria 60 claro, mas ao invés se me perguntassem preferes +20 F-16 ou 2 A-310MRTT e 3 EMB-145. Eu preferi a 2ª opção pelo que JNSA os 40 F-16 com estes apoios faria muito mais que 60 F-16 sem estes meios.

Só discordo no ponto dos C-130 e estou de acordo com o Rui Elias, penso que 8 C-130J seria o ideal principalmente por termos militares em muitos pontos como Timor, Balcãs, Iraque e em outros que no futuro próximo poderemos estar, por isso digo que nesse futuro próximo seria adequado 8 C-130.

A Espanha tem 96 F-18, li numa revista que 90 operacionais e 65 ou 67 desses serão modernizados, F-1 tinham cerca 65 mas penso que pouco mais de metade estarão operacinais (mais para ver porque desactivaram os 12 F-1 mais recentes que dispunham recebidos do Qatar, ainda pensaram modernizar os F-1 mas preferiram direccionar fundos para outros programas), os F-4 já nenhum se encontra em serviço, e os 24 F-5 estão a ser modernizados para aguentarem mais uns anos na função que desempenha agora de Treino Avançado de Caça. F-1 deverão ser retirados quando chegarem os Eurofighter (87 com opção de + 16).
 Ficarão no futuro com 65 f-18MLU e 87 EF-2000 (nada mau).
 

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Guilherme

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« Responder #12 em: Abril 06, 2004, 12:54:28 pm »
Por falar em EMB-145, cada unidade custa 80 milhões de dólares. As cinco unidades da versão SA (para alerta aéreo antecipado e controle) deram à FAB algo que eu considero de suma importância: durante as missões em que são acompanhados pelo EMB-145 SA, os pilotos de F-5 e AMX possuem consciência situacional.

Uma aeronave da FAB, versão EMB-145 RS (para sensoreamento remoto), participou recentemente de uma missão no Peru, onde ajudou militares e policiais peruanos a libertarem reféns do Sendero Luminoso :

http://www.defesanet.com.br/noticia/istoeperu1/