IDAS: Míssil Antiaéreo para Submarinos

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Spectral

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« Responder #15 em: Maio 18, 2007, 11:06:23 am »
obrigado e va postando " informações" ( na medida do possível e' claro!). 'E sempre bom ver que, de vez em quando, continuam a aparecer novos utilizadores bem informados por aqui  :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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SSK

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« Responder #16 em: Maio 19, 2007, 01:13:23 am »
Este texto está na página da BOEING
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Harpoon Block II is capable of executing both land-strike and anti-ship missions. To strike targets on land and ships in port, the missile uses GPS-aided inertial navigation to hit a designated target aimpoint. The 500-pound blast warhead delivers lethal firepower against a wide variety of land-based targets, including coastal defense sites, surface-to-air missile sites, exposed aircraft, port/industrial facilities and ships in port. For conventional anti-ship missions, such as open ocean or near-land, the GPS/INS improves midcourse guidance to the target area. The accurate navigation solution allows users to discriminate target ships from islands or other nearby land masses or ships. These Block II improvements maintain Harpoon's high hit probability even against ships very close to land.

http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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JLRC

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« Responder #17 em: Maio 19, 2007, 01:37:50 am »
Citação de: "SSK"
Este texto está na página da BOEING
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Harpoon Block II is capable of executing both land-strike and anti-ship missions. To strike targets on land and ships in port, the missile uses GPS-aided inertial navigation to hit a designated target aimpoint. The 500-pound blast warhead delivers lethal firepower against a wide variety of land-based targets, including coastal defense sites, surface-to-air missile sites, exposed aircraft, port/industrial facilities and ships in port. For conventional anti-ship missions, such as open ocean or near-land, the GPS/INS improves midcourse guidance to the target area. The accurate navigation solution allows users to discriminate target ships from islands or other nearby land masses or ships. These Block II improvements maintain Harpoon's high hit probability even against ships very close to land.
http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm


O que está aí está obviamente correcto. No entanto, esse Harpoon Block II é o RGM-84 e é lançado de navio. A minha dúvida é se o sub-Harpoon, o UGM-84, tem as mesmas características.
 

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SSK

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« Responder #18 em: Maio 19, 2007, 02:10:56 am »
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O que está aí está obviamente correcto. No entanto, esse Harpoon Block II é o RGM-84 e é lançado de navio. A minha dúvida é se o sub-Harpoon, o UGM-84, tem as mesmas características.

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O nosso vai ser Block II e vai sair de dento dos tubos do submarino, esta eu sei e para confirmar http://www.boeing.com/defense-space/mis ... ounder.pdf

Citação:
Harpoon Block II expands the capabilities of the Harpoon anti-ship weapon. Harpoon, the world's most successful anti-ship missile, features autonomous, all-weather, over-the-horizon capability.
 
e esta imagem (site da boeing)http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm

E este é o curso que o pessoal vai fazer aos states...
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The multi-mission Block II is deployable from all current Harpoon missile system platforms with either existing command and launch equipment or the commercially available Advanced Harpoon Weapon Control System (AHWCS).
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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balburdio

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« Responder #19 em: Maio 20, 2007, 02:40:54 pm »
Citação de: "Spectral"
Um dos problemas é que assim que o míssil é lançado, mesmo que destruindo o heli inimigo, sinaliza muito claramente ao resto das forças inimigas a posição do submarino, sendo-lhes então mais fácil fazer convergir todos os seus meios aéreos ASW na área onde o sub está, em vez de os desperdiçar em padrões de busca. Isto é tanto válido em missões anti-superfície, como de inflitração, vigilância, etc

Não digo que não existam situações tácticas onde nao seja útil, mas,em minha opinião :twisted: ) . :mrgreen:  :mrgreen:


Óbviamente o emprego destas armas é condicionado.
Tratam-se de armas defensivas de último recurso a utilizar qd a presença do submarino foi detectada.
Não interessa então neste caso se a utilização da arma revela a presença do submarino.

A questão prende-se com a evolução das tecnologias de detecção por um lado e de furtividade e contra-medidas por outro.
No seu tempo de vida um submarino hoje furtivo pode esperar ver os meios de detecção ultrapassarem-no, podemos dizer que já existam esses meios aquando da entrada em serviço do submarino, apenas não estão nas mãos de potenciais adversários.
De um momento para o outro o submarino pode contudo ser chamado a intervir a uma qualquer região do mundo, num cenário de elevado risco em que uma facção adversa terá acesso a este tipo de meios. Neste cenário a capacidade defensiva seria uma mais valia de vital importância.

Quanto aos meios antí-navio, convém lembrarmo-nos de que é esse o papel principal de um submarino enquanto arma de guerra, e de  o torpedo é uma arma com potencialidades decrescentes enquanto que nos mísseis acontece o oposto.
O que se está a assistir é ao ocaso do submarino tradicional armado de torpedos e portanto com um raio de influência limitado a uma pequena zona onde a sua presença deve ser ocultada, o que é de certa forma incompativel com a utilização destas armas (qd um torpedo atinge um navio, o adversário sabe que o submarino não pode estar muito longe), e o surgir de um novo conceito de submarino capaz de controlar uma área muito mais vasta e que portanto mais facilmente poderá esconder-se mesmo após ter efectuado um ataque desde uma distância segura.

É a questão das possibilidades de gestão da situação, das oportunidades e dos riscos. O míssil expande enormemente o leque de cenários em que a utilização efectiva do submarino enquanto arma ofensiva é viável.
Fora destes cenários o submarino acaba por se resumir a um mero meio de transporte dispendioso.
 

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SSK

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« Responder #20 em: Maio 20, 2007, 03:33:42 pm »
Concordo com quase tudo que disse caro Balburdio.
Mas como em tudo na vida há excepções. O submarino hoje em dia serve, ou pode servir, para muitas mais missões que no passado. O desenvolvimento tecnológico a nível de comunicações, armamento e recolha de informação que foi chegando aos navios de superfície, foi também apetrechando a arma submarina, tornando-a cada vez mais capaz e muito mais útil às forças navais, deixando de ser um meio de afundar comboios de navios mercantes.
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Óbviamente o emprego destas armas é condicionado.
Tratam-se de armas defensivas de último recurso a utilizar qd a presença do submarino foi detectada.
Não interessa então neste caso se a utilização da arma revela a presença do submarino.
Tem toda a razão e é nestes casos (quando se é detectado) que se mata e foge ou simplesmente fuga. NÃO HÁ MAIS ALTERNATIVAS...
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De um momento para o outro o submarino pode contudo ser chamado a intervir a uma qualquer região do mundo, num cenário de elevado risco em que uma facção adversa terá acesso a este tipo de meios. Neste cenário a capacidade defensiva seria uma mais valia de vital importância.
E MAIS NADA...
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Fora destes cenários o submarino acaba por se resumir a um mero meio de transporte dispendioso.

É aqui que mais discordo consigo. Não sei se tem a noção, mas sai mais caro um dia de uma vasquinho no mar do que um Albacora ou U214. E ambos não são nem nunca serão meios de transporte, sempre que saem para o mar é com missão de relevência operacional.

Um submarino moderno, anos 80 para vante, são meios com muitas capacidades e valências, desde capacidades de receber mensagens sem colocar qualquer mastro de fora. Desde conseguir estar a receber/transmitir informações em tempo real para distâncias de alcance HF através de um LINK, faz dele um meio essencial para apoio a uma força quer em acções de guerra, quer em acções de "policiamento", estou a falar de controlo de navegação mercante que se destine a "mercantilizar" algo que não seja legal. Pela experiência que tenho o submarino pode realmente ser importante neste tipo de missões.
Só outro pormenor, os torpedos hoje em dia têm outras características  que não tinham noutros tempos. Um torpedo filo-guiado é quase um "míssil", embora ache que o míssil é uma arma excepcional e que realmente é bastante útil ao submarino principalmente pelo alcance que têm. Mas um submarino sozinho raramente consegue obter alcances destes. Só em companhia de uma força ou recebendo informações de intel do local do alvo, devendo-se isto ao facto de o submarino (operar sozinho) ficar limitado à curvatura do globo e às propriedades de propagação do som na água.
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_set_out2001/pag14.html
http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/shkval.htm
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Nuno Calhau

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« Responder #21 em: Maio 20, 2007, 05:49:30 pm »
Desculpem ser fora do contexto.

Mas os "nossos" 214 vão trazer essa valencia?
 

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SSK

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« Responder #22 em: Maio 20, 2007, 06:11:12 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Desculpem ser fora do contexto.

Mas os "nossos" 214 vão trazer essa valencia?


Se está a falar do IDAS, não foram adquiridos mas vêm prontos a dispará-lo. Quanto aos Sub-Harpoon Block II já estão adquiridos.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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Nuno Calhau

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« Responder #23 em: Maio 20, 2007, 07:00:03 pm »
Desculpe SSK, referia-me aos anti-aereos.

Mas é bom saber que já trazem a outra capacidade pronta a utilizar. Coisa rara, pois pensamos sempre modernizar no futuro. Futuro sempre no Futuro!
Obrigado pelo exclarecimento.
 

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balburdio

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« Responder #24 em: Maio 20, 2007, 07:13:37 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Desculpe SSK, referia-me aos anti-aereos.

Mas é bom saber que já trazem a outra capacidade pronta a utilizar. Coisa rara, pois pensamos sempre modernizar no futuro. Futuro sempre no Futuro!
Obrigado pelo exclarecimento.


Normalmente a Marinha pensa logo em tudo, mas depois a última palavra é do poder político e aí é que se faz muita futorologia!!

Desta vez tinhamos um governante diferente, foi só isso. Infelizmente muito do seu bom trabalho já foi destruido pelo actual executivo.
 

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« Responder #25 em: Maio 20, 2007, 11:31:22 pm »
Citação de: "balburdio"
 
Desta vez tinhamos um governante diferente, foi só isso. Infelizmente muito do seu bom trabalho já foi destruido pelo actual executivo.


Realmente lá diferente era ele :oops: ?
 

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« Responder #26 em: Maio 20, 2007, 11:41:00 pm »
ACHO QUE NEM TANTO AO MAR NEM TANTO HÁ TERRA MEUS CAROS.
COMO EM TUDO NA VIDA HOUVE COISAS BOAS E MÁS.
NEM FORAM SÓ ROSAS CARO NUNO, NEM SÓ COISAS MÁS CARO JLRC. DEIXEM LÁ OS POLITICOS, DEIXEM-OS PARA OS JORNALISTAS, E FALEM DA DEFESA QUE É MUITO MAIS SAUDÁVEL E ENRIQUECEDORA E ...
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« Responder #27 em: Maio 20, 2007, 11:48:10 pm »
SSK, eu escrevi alguma mentira? Sempre gostava de saber o que ele fez de tão bom (ir morar para o Forte de S. Julião da Barra não vale  :lol: )
 

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SSK

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« Responder #28 em: Maio 20, 2007, 11:51:50 pm »
EU NÃO DISSE QUE TINHA DITO ALGUMA MENTIRA, NEM QUE O NUNO TENHA DITO ALGUMA. NÃO SE CHATEIE COMIGO, SÓ TENTEI DIZER QUE DECERTO DEVE TER HAVIDO ALGO DE POSITIVO PARA ALÉM DO FORTE... :wink:
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JLRC

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« Responder #29 em: Maio 21, 2007, 03:12:21 am »
Citação de: "SSK"
EU NÃO DISSE QUE TINHA DITO ALGUMA MENTIRA, NEM QUE O NUNO TENHA DITO ALGUMA. NÃO SE CHATEIE COMIGO, SÓ TENTEI DIZER QUE DECERTO DEVE TER HAVIDO ALGO DE POSITIVO PARA ALÉM DO FORTE... :wink:


Não me estou a chatear consigo, ainda por cima tenho gostado dos seus posts (excepto das maiúsculas mas já vi que foi avisado). Só não suporto o endeusamento que alguns foristas fazem desse personagem, quando na realidade não vejo nada palpável da parte dele. Só pode ser facciosismo político e portanto falta de isenção. Obrigam-me a defender o governo Sócrates quando nem sequer votei nele. E já agora, se querem saber a minha opinião, penso que o Nuno Severiano Teixeira é o melhor MdD dos últimos 15 anos, o que não significa que não possa fazer melhor, ou que não o deixem, vá-se lá saber.