O Desastre da Dívida Pública

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #15 em: Setembro 23, 2010, 03:33:23 pm »
o mário soares diz que não , que as finanças "não estão tão más".... :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Vicente de Lisboa

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #16 em: Setembro 23, 2010, 04:01:54 pm »
Ai meus Medinas :wink:
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #17 em: Setembro 23, 2010, 05:14:03 pm »
Oh Augusto não me vou esquecer dessa  :twisted:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Jorge Pereira

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #18 em: Setembro 23, 2010, 10:58:51 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Claro que ninguém gosta de ver a divida colectiva a aumentar, mas não vale a pena fazer disso um drama existencial. Os EUA vão nos 95%, a Bélgica nos 100%, o Japão para além disso. A França está no mesmo que nós, o que curiosamente é a média Europeia.

Há um pormenor :oops:

No fundo é um apanhado para saber das reais possibilidades de eles reaverem o seu dinheiro.

Olhando para esses países que mencionou facilmente chegámos à conclusão que o mais perigoso é Portugal.

Mas mesmo assim, lá acabam por emprestar a taxas de juro proibitivas (que até lhes garante um ganho interessante) porque sabem que em caso extremo, há um fundo de estabilização europeu e um FMI que de certa forma lhes garante o seu dinheiro de volta.

No entanto, esse dinheiro chega a preços proibitivos. A partir de 6% nos empréstimos a 10 anos, o peso dos juros tornam-se incomportáveis. E somos todos nós que o pagamos!

Mas claro, isto não tem nenhuma importância para estes indivíduos. Basta ver todas as histórias de corrupção dos últimos anos, até devidamente documentadas em escutas, para perceber quais eram as reais prioridades desta gente. Aliás, em 13 anos, dos últimos 15 em que este PS esteve no poder, nada, absolutamente nada foi feito, antes pelo contrário, para atalhar esta situação que já se via chegar e que muitos profetas da desgraça (como na altura foram apelidados) já vinham alertando.

É bom que os portugueses tomem nota dos nomes de todos os que levaram o país a esta situação, porque se de facto o país entrar em bancarrota, estes indivíduos não podem ficar impunes. Terão que ser entregues à justiça para prestar contas pelos seus actos!

Não se pode arruinar um país alegremente e depois continuar impune (como se nada tivesse acontecido) numa qualquer outra instituição nacional ou internacional.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Já agora, e para não ficar eu num "ad-partidum" por explicar, a direita chula é aquela representada pelos Barões do PSD, que muito se queixam do Estado mas só sonham em usar o dito para distribuir negócios fáceis aos amigos. Produzir, nicles. Isto é visível nas propostas do Passos (que devia ser neo-lib, mas olha...) para a Constituição: destruir os serviços públicos para gerar negócio garantido à saúde privada, educação privada, televisão privada...

A propaganda para os ignorantes continua.

Claro que é mais bonito prometer tudo a todos mesmo quando se corre o risco de ficarmos sem nada para ninguém.
Claro que é sempre conveniente ter uma televisão do regime. A propaganda a isso obriga. Nem que para isso custe 1 milhão de euros por dia!
Viva o Estado Social Falido. Viva a nossa constituição socialista. Viva a esquerda portuguesa! Viva Hugo Chávez!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #19 em: Setembro 24, 2010, 09:47:31 am »
Citar
Subida de IVA para 23% terá levado PSD a recuar nas negociações sobre OE

A subida do IVA para 23% terá sido a proposta do primeiro-ministro que o líder do pSD a recusar a discussão prévia sobre o Orçamento do Estado para 2011, revela o Jornal de Negócios. No debate no Parlamento, ontem, o ministro das Finanças deixou em aberto a possibilidade de haver um novo aumento de impostos no próximo ano, visto como única forma de compensar o valor da despesa.

Durante o debate, Teixeira dos Santos disse que o governo tudo fará para cumprir o objectivo dos 7,3% do défice e admitiu que não vai conseguir poupar 4500 mil milhões de euros apenas por via do corte da despesa.
 
"Não é possível atingirmos o nosso objectivo orçamental sem melhoria da receita", foi a única reposta do ministro sobre as insistentes perguntas sobre a possibilidade de aumentar os impostos.

De acordo com o Jornal de Negócios de hoje, a eventual subida do IVA de 21% para 23%, acrescida de corte nas deduções fiscais, foi o "presente envenenado" de que falou o líder do PSD, Passos Coelho.

"Foi este aumento de impostos, acima até do que está previsto no próprio PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento), conjugado com a exigência de ver o balanço do impacto do cortede despesas acordados em Maio, que levou Pedro Passos Coelho a recusar-se a encetar um processo de negociações prévias para o Orçamento de 2011", escreve o jornal.

"O primeiro ministro propôs que houvesse uma negociação prévia à apresentação do orçamento na condição do PSD aceitar o princípio do aumento de impostos além daquele que estava combinado. E essa é uma vinculação à qual o PSD não aceita ficar amarrado", enfatizou, ontem Pasos Coelho.

http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinh ... iacoes.htm

Bandalhos!  :twisted:
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Crypter

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #20 em: Setembro 24, 2010, 11:13:32 am »
Citação de: "P44"
Bandalhos!  :twisted:

E as constantes estadas em hoteis! E os constantes passeios por esse país fora! etc... etc... Cortar tá quieto!! Querem é mais impostos.
 

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João Vaz

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #21 em: Setembro 24, 2010, 12:50:46 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Ai meus Medinas :wink:

Venha ela!  c34x

P.S. Se demorar muito mais será antes um chope, porque aqui não haverá mais condições.
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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Vicente de Lisboa

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #22 em: Setembro 24, 2010, 07:28:00 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Claro que ninguém gosta de ver a divida colectiva a aumentar, mas não vale a pena fazer disso um drama existencial. Os EUA vão nos 95%, a Bélgica nos 100%, o Japão para além disso. A França está no mesmo que nós, o que curiosamente é a média Europeia.

[TEXTO]

Mas claro, isto não tem nenhuma importância para estes indivíduos. Basta ver todas as histórias de corrupção dos últimos anos, até devidamente documentadas em escutas, para perceber quais eram as reais prioridades desta gente. Aliás, em 13 anos, dos últimos 15 em que este PS esteve no poder, nada, absolutamente nada foi feito, antes pelo contrário, para atalhar esta situação que já se via chegar e que muitos profetas da desgraça (como na altura foram apelidados) já vinham alertando.
Se o "estes indivíduos" é comigo, faço-lhe notar que eu nunca disse que a dívida pública não tem importância.
O que digo é que a dívida pública a 85% não é nenhum drama impossível de superar. O drama a sério é a falta de crescimento e de potencial do mesmo.
Alias, o caro Jorge Pereira parece concordar parcialmente com isto ao referir o "Histórico do crescimento económico nos últimos anos" como um dos factores mais importantes para potenciais credores do país. Eu só corrigiria uma coisa - é que o histórico é menos importante para os investidores do que as previsões de crescimento futuro. In any case, para Portugal as duas são péssimas, e isso sim é o nosso grande Problema. Se o resolvermos, a divida aguenta-se bem. Se não o resolvermos, diminuir a divida não resolve nada (alias, olhando para a Grécia e Irlanda, até piora).

Citar
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Já agora, e para não ficar eu num "ad-partidum" por explicar, a direita chula é aquela representada pelos Barões do PSD, que muito se queixam do Estado mas só sonham em usar o dito para distribuir negócios fáceis aos amigos. Produzir, nicles. Isto é visível nas propostas do Passos (que devia ser neo-lib, mas olha...) para a Constituição: destruir os serviços públicos para gerar negócio garantido à saúde privada, educação privada, televisão privada...

A propaganda para os ignorantes continua.

Claro que é mais bonito prometer tudo a todos mesmo quando se corre o risco de ficarmos sem nada para ninguém.
Claro que é sempre conveniente ter uma televisão do regime. A propaganda a isso obriga. Nem que para isso custe 1 milhão de euros por dia!
Viva o Estado Social Falido. Viva a nossa constituição socialista. Viva a esquerda portuguesa! Viva Hugo Chávez!
Essa tirada era dispensável.  :mrgreen:  :cry:
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #23 em: Setembro 24, 2010, 07:29:12 pm »
Então e daqui a 2 anos, quando o FMI estiver bem longe graças ao Grande Timoneiro Socrático, o que é que os senhores me pagam?  :P
 

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FoxTroop

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #24 em: Setembro 24, 2010, 08:00:17 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Então e daqui a 2 anos, quando o FMI estiver bem longe graças ao Grande Timoneiro Socrático, o que é que os senhores me pagam?  :mrgreen:
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #25 em: Setembro 24, 2010, 08:17:15 pm »
o caro Vicente Augusto deve andar a tomar a mesma coisa que o grande timoneiro  :mrgreen: (do Titanic...)

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Jorge Pereira

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #26 em: Setembro 24, 2010, 11:42:29 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Se o "estes indivíduos" é comigo, faço-lhe notar que eu nunca disse que a dívida pública não tem importância.

Estava-me a referir aos membros do governo e aos do PS.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
é que o histórico é menos importante para os investidores do que as previsões de crescimento futuro.

As previsões leva-as o vento e podem até ser manipuladas. Olhando para o crescimento dos anos passados, digamos que num intervalo de entre 5 e 10 anos e, se as condicionantes macroeconómicas e estruturais dessa economia não foram alteradas ou reformadas, facilmente chega à conclusão que será quase impossível que esse país comece a crescer.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Essa tirada era dispensável. c34x . O problema é que começo a ficar farto da propaganda de quem diz que aquilo que se pretende com a revisão constitucional é “matar” o estado social, quando todas as pessoas que param para pensar dois segundos já se aperceberam que este estado social já não é mais sustentável. Acabou! Agora temos de facto que concentrar as ajudas em quem precisa, e retirar de lá quem não precisa e os parasitas desse mesmo sistema. Vá ver quanto recebe de ajuda uma família com um filho deficiente. Depois vá ver os popós dos que vão buscar as ajudas do estado às estações de correio em dia de pagamento de prestações sociais. Sente-se bem com esse miserável estado social que dá pouco a quem verdadeiramente precisa e dá tudo e mais alguma coisa a quem nada quer fazer?

Também acho engraçado criticar os malvados que querem entregar tudo aos privados, quando não se tem feito outra coisa que armadilhar o país com as parcerias público-privadas, essa bomba que ainda está para rebentar lá para 2013.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
E quanto à RTP, o país mais liberal da Europa é o Reino Unido, e tem o melhor serviço público de televisão... alias, tem a melhor televisão, pública ou privada, do Planeta - a BBC. Ora a sério que não há nada mais importante a liberalizar em Portugal, do que transformar a RTP em mais uma SIC e TVI? Não basta ao PSD duas televisões privadas, também têm de destruir a RTP Internacional, RTP Africa, RTP2, RTP Açores, RTP Madeira, vender o melhor arquivo histórico do país desde que existe TV... enfim, a Republica funciona assim tão bem que tem de se começar por destruir das poucas coisas que, no fim de contas, o Estado até faz bem?

A RTP transformou-se numa gigantesca máquina de propaganda do governo. A sua qualidade é mais do que medíocre, mas não os seus principescos ordenados. Já reparou na grelha de programas da RTP 1? De manhã, o jornal do regime. A meio da manhã a praça da alegria. À tarde temos telenovelas brasileiras. No início da noite temos o preço certo (valha-nos a Lenka :mrgreen: :cry:

1 Milhão de euros por dia é o que nos custa a RTP! Só a RTP.
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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #27 em: Setembro 25, 2010, 02:14:54 am »
Citação de: "Jorge Pereira"
Desculpe mas não é nada de pessoal contra si c34x . O problema é que começo a ficar farto da propaganda de quem diz que aquilo que se pretende com a revisão constitucional é “matar” o estado social, quando todas as pessoas que param para pensar dois segundos já se aperceberam que este estado social já não é mais sustentável

A questão, caro Jorge, é que muitos "liberais" também acham que o discurso do Pedro Passos Coelho sobre a revisão constitucional também não passa de propaganda vazia.
Em particular, um assunto que me causa uma certa estranheza é o retirar da constituição a ideia de um sistema de saúde tendencialmente gratuito.
A meu ver, não consigo imaginar nenhum sistema viável que exija alterar a constituição. A meu ver, alterar a constituição só seria necessário no caso de retirarmos a parte da população o direito de recorrer ao SNS.  Retirar a parte da população o direito de recorrer ao SNS implica ou
a) que essa parte da população se arrisca a ficar sem tratamento porque o seguro não cobre
b) os seguros são, obrigatoriamente, de cobertura total

E isto é a última coisa que muita gente quer, a começar pelas empresas que vendem planos de sáude privados.
A opção b) implicaria transferir para os privados e para os seus clientes os custos elevados de fornecer uma cobertura total.
A opção a) até poderia ser boa para os privados, mas tal como nos EUA, acarreteria custos, inclusive económicos, para a sociedade em geral.

É preciso lembrarmo-nos que hoje em dia temos sistemas de saúde privados em Portugal, mas estes têm o sistema público como rede de segurança. Os sistemas de saúde privados existentes ofercem serviços eficientes e de qualidade mas não acodem a todas as circunstâncias -- as capacidades e cobertura dos planos são limitadas. Mas quando um cliente de um sistema privado encontra essas limitações, pode sempre recorrer ao público, como qualquer outro cidadão.

Se o objectivo for simplesmente incentivar, fiscalmente, as pessoas a ter um sistema privado e a recorrer o menos possível ao público, eu apoio. Mas não vejo a necessidade de uma revisão constitucional para isso.
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #28 em: Setembro 25, 2010, 10:06:33 am »
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Obrigações
Juros da dívida batem o terceiro recorde da semana

por J.C.B.Hoje

As taxas exigidas para a compra dos títulos  a dez anos chegaram ontem aos 6,46%, o valor mais alto desde 1997.

O preço que Portugal paga para conseguir financiamento nos mercados internacionais voltou ontem a atingir novo máximo, com os juros exigidos pelos investidores para compra das yields das obrigações portuguesas a dez anos a chegar aos 6,46%, o valor mais alto desde a adesão ao euro. Esta foi a terceira vez que as yields da dívida portuguesa atingiram números históricos esta semana, em que os juros se mantiveram sempre acima dos 6%.

Ontem de manhã, os juros das obrigações a dez anos subiam 15,6 pontos-base, para os 6,458%, superando assim o máximo atingido na segunda-feira, dia em que tocou nos 6,439%. Ao mesmo tempo, o prémio pago aos investidores pela compra da dívida portuguesa em vez das bunds alemãs atingia os 419 pontos-base, um novo máximo, depois de a barreira dos 400 pontos ter sido transposta pela primeira vez na quinta-feira.

À tarde, os mercados acalmaram e a yield das obrigações do tesouro portuguesas a dez anos acabou por recuar tendo-se fixado nos 6,348%. O diferencial entre os juros dos títulos da dívida portuguesa e das bunds alemãs também recuou, para os 401 pontos- -base, valor que é ainda bastante elevado.

De acordo com os vários analistas ouvidos pelo DN ao longo da semana, na origem destes máximos consecutivos atingidos esta semana está a situação de instabilidade política que se vive em Portugal. A indefinição em relação ao Orçamento do Estado e à aprovação de novas medidas de controlo da despesa pública estão a deixar os investidores nervosos, adiantam os analistas.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1670847



Infelizmente estamos condenados, pois até o PR está é preocupado com o seu umbigo e a sua reeleição, tendo mandado os interesses doa País ás malvas.

Eu acho que ainda iremos todos á Portela receber o FMI com flores :(  :(
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Chico Xavier

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #29 em: Setembro 28, 2010, 05:05:51 pm »
Para endireitar a balança a solução é acabar com o Rendimento Minimo e cortar apoios sociais a quem não é Português-africanos,brasileiros etc.
 Incentivar a natalidade apoiando os casais de origem Portuguesa;
 
Mandar embora pelo menos metade dos imigrantes pois assim haveria trabalho para todos...