Reciclagem

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Reciclagem
« em: Dezembro 18, 2007, 01:19:32 pm »
Reciclagem em Portugal aquém das directivas comunitárias


Portugal não responde satisfatoriamente às directivas europeias sobre reciclagem de equipamentos eléctricos e electrónicos, revelou hoje o Director-Geral da Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE).

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Para alcançar os objectivos anunciadas de 40 mil toneladas recolhidas deste tipo de resíduos, Lamy Fontoura propõe-se sensibilizar o cidadão-consumidor com uma campanha porta a porta denominada de «Electro Trocados» e que visa contactar directamente 164 mil lares portugueses até final de 2008.

Em declarações à Agência Lusa, o director-Geral da Amb3E referiu que «a campanha Electro Trocados visa alcançar um desígnio nacional e respeitar uma directiva comunitária de reciclagem de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) na ordem dos 4 quilos por cidadão».

«Falamos de torradeiras, computadores, ferros de engomar, lâmpadas, telemóveis, televisores, enfim, tudo o que esteja em fim de vida no âmbito dos REEE», acrescentou.

Lamy Fontoura, que hoje apresentou esta campanha em Abrantes, onde visitará 16 mil lares até final do ano, salientou que «mais de 80 por cento dos portugueses não sabe ainda» como encaminhar para reciclagem este tipo de materiais e que «mais de 40 por cento dos cidadãos deixam este tipo de resíduos na rua» para serem recolhidos pelos serviços das respectivas câmaras municipais.

Com uma estimativa de recolha de «cerca de 20 toneladas de REEE até final do ano», o Director-Geral da Amb3E, a maior entidade gestora certificada pelo Governo e responsável pela gestão de 75 por cento deste tipo de resíduos, considera que «ainda se vai ficar aquém dos valores exigidos» uma vez que esse valor representa apenas 2 quilos por cidadão.

«O nosso objectivo é chegar às 31 toneladas em 2008 mas como ainda estamos a meio da implementação da rede dos Centros de Recolha, os resultados podem ser considerados satisfatórios», afirmou.

A outra entidade gestora licenciada pelo Estado, a ERP - com uma faixa territorial menor -, prevê recolher «perto de 9 mil toneladas», pelo que, no total, Portugal enviará para reciclagem cerca de 30 mil toneladas, o equivalente a 3 quilos por cidadão.

Lamy Fontoura lembrou que «os portugueses ainda estão pouco informados sobre o que têm que fazer e alguns retalhistas que colocam os aparelhos no mercado ainda se recusam a aceitar o velho em troca do novo, como a lei exige».

«Muitos desconhecem que ao adquirir um electrodoméstico, a empresa que o vende tem a obrigação de receber o equipamento velho e de o encaminhar para o destino final adequado, sem cobrar nada por isso», disse este responsável, salientando, porém, que «apesar do desconhecimento da grande maioria, existe a consciência de que os REEE devem ser depositados correctamente e que não são lixo comum».

«É por aí que vamos agora. Ao encontro da população portuguesa, de porta a porta, com o objectivo de uma maior sensibilização, esclarecimento, informação e também para recolha directa de REEE», prometeu.

No início do ano, a Amb3E tinha 12 pontos de recolha em todo o país prevendo ter, em Janeiro, 120 localidades com Centros de Recolha e, no final de 2008, 250 espalhados por todo o território nacional.

No distrito de Santarém, a Amb3E tem parcerias estabelecidas com os sistemas da Ecolezíria, Amartejo, Valnor e Resiurb e Pontos de Recolha instalados em Abrantes, Chamusca, Santarém, Torres Novas, Tomar, Ferreira do Zêzere, Alcanena, Vila Nova da Barquinha e Golegã.

A campanha «Electro Trocados» decorre até ao final de Dezembro em Abrantes (Centro), Lamego (Norte) e Seixal (Sul).

Diário Digital / Lusa



Reciclagem: Entrega de equipamento eléctrico e electrónico vai ser possível em centros comerciais


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Lisboa, 18 Dez (Lusa) - Uma das associações que gerem a reciclagem de equipamentos eléctricos está a colocar em cinco centros comerciais portugueses contentores para colocar torradeiras, secadores, batedeiras ou telemóveis velhos, com o objectivo de aproximar os cidadãos da reciclagem destes equipamentos.

No "ponto electrão" poderão ser colocados os equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida que não tenham mais de 55 centímetros, excluindo ainda microondas, lâmpadas incandescentes e tubulares, segundo explicou à agência Lusa fonte oficial da Amb3E.

Assim, poderão ser colocados nestes contentores torradeiras, secadores, escovas de dentes eléctricas, rádios, telemóveis, varinhas mágicas ou pequenos televisores.

"Para facilitar a procura pela recolha destes equipamentos faz sentido colocar estes pontos próximo dos cidadãos", defende a Amb3E.

Nesta fase, os "ponto electrão" estarão disponíveis nos centros comerciais Colombo e Vasco da Gama, em Lisboa, no Cascasishopping, no Norteshopping, no Porto e no Gaiashopping.

"Ao longo do próximo ano, iremos intensificar esta iniciativa em várias grandes superfícies e outras de média dimensão, com a frequência compatível com a adesão dos consumidores", disse Vítor Sousa Uva, responsável da associação Amb3E.

De acordo com este responsável, Portugal é um dos países mais avançados no que respeita aos objectivos traçados para a reciclagem de equipamentos eléctricos e electrónicos, que estabelece que até 2010 cada Estado tenha reciclado quatro quilos destes equipamentos per capita.

No entanto, Vítor Sousa Uva escusou-se a avançar para já os dados da reciclagem em Portugal, uma vez que essa contabilização será feita depois do fim do ano.

Apesar de estar optimista, dados apresentados recentemente pela Amb3E indicam que 80 por cento dos portugueses ainda não sabe como encaminhar para reciclagem este tipo de materiais.

Além da Amb3E, também a associação ERP está licenciada para gerir os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos em Portugal.

 

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« Responder #1 em: Março 20, 2008, 02:27:05 pm »
Reciclagem: Quercus quer recuperar 30% das rolhas de cortiça no mercado para plantar um milhão de árvores

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Lisboa, 20 Mar (Lusa) - A Quercus pretende recolher 30 por cento das rolhas de cortiça comercializadas anualmente em Portugal e aplicar o dinheiro resultante da reciclagem na plantação de um milhão de árvores nos próximos cinco anos.

O presidente da associação ambientalista explicou à agência Lusa que a recolha das rolhas de cortiça vai começar a ser feita em Abril em restaurantes, estendendo-se a partir de Junho a escolas e aos hipermercados Continente, onde serão colocados depósitos para colocação das rolhas.

Desta forma, a associação ambientalista pretende recolher 30 por cento dos 300 milhões de rolhas que todos os anos são introduzidas no mercado em Portugal.

Depois de recolhidas, as rolhas são trituradas e aproveitadas para o fabrico de outros produtos industriais, como isolamentos, juntas de dilatação, pavimentos ou revestimentos.

"Os dividendos financeiros resultantes da reciclagem serão reinvestidos na plantação de árvores e na gestão de habitats e espécies", acrescentou Hélder Spínola.

A plantação de sobreiros e a gestão de montados de sobro já existentes é considerada prioritária, uma vez que o uso das rolhas de cortiça promove a existência destes ecossistemas, considerados dos mais ricos em biodiversidade na Europa.

Nos próximos cinco anos, a Quercus pretende plantar um milhão de árvores, criar 100 novas reservas biológicas e restaurar 10 quilómetros de rios e ribeiras.

A corticeira Amorim associou-se a este projecto, sublinhando que se trata do "primeiro programa de reciclagem que permite financiar a conservação e recuperação da natureza, utilizando exclusivamente árvores que constituem a floresta autóctone" portuguesa.

O presidente da corticeira, António Amorim, lembrou à Lusa que as rolhas de cortiça são um produto reciclável "com aplicação a nível industrial" e mostrou vontade em estender este projecto a outros países.

"A Quercus e o Modelo Continente fazem a campanha de sensibilização e de recolha das rolhas. A Amorim paga por essas rolhas, que vai utilizar como matéria-prima nos seus fins industriais e a Quercus e a Modelo Continente utilizam esse dinheiro para a plantação de sobreiros", resumiu o responsável.

Para a Amorim, a rolha de cortiça é "o produto base que deverá continuar a garantir a manutenção do montado de sobro", um ecossistema que se estima que absorva por ano em Portugal 4,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o que representa cinco por cento das emissões totais do país.

O projecto de recolha e reciclagem de rolhas promovido pela Quercus insere-se numa iniciativa mais ampla, o "Condomínio da Terra", que encara o Planeta como uma casa comum, onde os bens devem ser geridos em conjunto.

Para isso, estão a ser criadas em Portugal micro-reservas onde os ambientalistas compram espaços ou estabelecem contratos com proprietários de algumas zonas para a conservação das espécies e recuperação dos habitats, estando as salinas e as dunas já referenciadas como prioritárias.

 

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« Responder #2 em: Abril 17, 2008, 07:53:43 pm »
20 mil toneladas de resíduos eléctricos e electrónicos recicladas em 2007

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Lisboa, 17 Abr (Lusa) - Mais de 20 mil toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos foram separados pelos consumidores no ano passado e enviados para reciclagem, anunciou hoje o director-geral da entidade gestora daqueles resíduos (Amb3E).

"Não é possível comparar com a quantidade recolhida no ano anterior, uma vez que a Amb3E só começou a funcionar no final de 2006. Mas essas 20 mil toneladas recolhidas em 2007 ficaram abaixo da nossa meta, que era de 30 mil toneladas. Este ano pretendemos recuperar essas 10 mil toneladas", afirmou Lamy da Fontoura.

O responsável salienta que, para primeiro ano de actividade operacional, a comparação com os parceiros europeus na mesma situação de evolução é "francamente positiva".

Entre os resíduos entregues para reciclagem estão lâmpadas, frigoríficos, telemóveis, televisores, computadores, aspiradores e outros electrodomésticos.

Este ano muitos destes resíduos têm sido depositados pelos consumidores em pontos de recolha (Ponto Electrão) espalhados por cinco centros comerciais da Sonae Sierra.

"Ultrapassou as nossas expectativas a quantidade recolhida nesses pontos dos centros comerciais. Já assinámos um acordo com a Sonae para alargar os Pontos Electrão a todos os outros centros comerciais dessa cadeia", adiantou o director-geral da Amb3E.

A entidade gestora celebrou também um protocolo com a Liga Portuguesa de Bombeiros para instalar pontos de recolha nos quartéis, o que deverá arrancar nas próximas semanas..

A Amb3E encomendou à consultora Boston Consulting Group um estudo de análise estratégica sectorial, cuja primeira parte de diagnóstico ficou concluída em Fevereiro passado e a segunda, de definição de acções estratégicas, está a decorrer.

Com base em inquéritos a 1.200 consumidores de todo o país, a consultora concluiu que cerca de 28 por cento dos portugueses são ecológicos, preocupados com o ambiente e dando destino ao lixo que produzem, enquanto 32 por cento não quer participar dessas preocupações ambientais.

"Mas a quem nos vamos dedicar é aos 42 por cento classificados de convenientes. São pessoas que só não separam os resíduos por não terem pontos de recolha próximos ou até por falta de informação", adiantou Lamy da Fontoura.

O estudo mostrou ainda que grande parte dos resíduos eléctricos e electrónicos deixados na rua pelos consumidores são recolhidos por sucateiros e não entregues à Amb3E.

"Mas já conseguimos firmar acordos com os seis maiores" sucateiros, adiantou Lamy da Fontoura, acrescentando que estes operadores são responsáveis pela recolha de dezenas de toneladas de equipamentos eléctricos e electrónicos.

A Amb3E está a preparar uma campanha para lançar no próximo ano nas escolas do ensino básico, promovendo a recolha daqueles resíduos e premiando as escolas que reúnam maior quantidade de equipamentos com resíduos eléctricos e electrónicos.

 

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« Responder #3 em: Junho 25, 2008, 10:22:37 pm »
Viana: Fábrica de alumínios garante "bom ambiente" à população de Lanheses


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Viana do Castelo, 25 Jun (Lusa) - Um responsável da fábrica de reciclagem de alumínio, que em Setembro começa a laborar em Lanheses, Viana do Castelo, garantiu hoje que os receios de poluição manifestados pela população daquela freguesia "não têm qualquer fundamento".

"A Recial é a única empresa em Portugal deste ramo com licenciamento ambiental, que só se obtém depois de passar num crivo muito apertado", referiu, à Lusa, o accionista maioritário da empresa.

Segundo Bernardo Macedo "as populações podem estar descansadas dado que a empresa cumpre os requisitos ambientais exigidos em alguns dos mais desenvolvidos países da Europa".

Em construção no Parque Empresarial de Lanheses, a nova fábrica da Recial vai custar cerca de dois milhões de euros e empregará 24 trabalhadores, prevendo-se que produza 800 toneladas de lingotes de alumínio por mês.

Até finais de Maio, a fábrica laborou numa área residencial em Palmeira, Braga, onde era fortemente contestada pela população, pelo seu carácter alegadamente poluente, acabando por fechar portas, deixando 17 trabalhadores sem emprego.

Bernardo Macedo admitiu que a empresa tentou entretanto instalar-se num parque empresarial em Arcos de Valdevez, mas a câmara local (PSD) "não mostrou interesse" no projecto.

"Em Portugal, são muito poucos os parques empresariais que admitem este tipo de actividade, mas a nós interessava instalarmo-nos numa zona industrial, já que isso nos permite trabalhar sete dias por semana, 24 horas por dia", acrescentou.

Mas a instalação em Lanheses também não é, de todo, pacífica, tendo mesmo em 2006 a Assembleia Municipal de Viana do Castelo aprovado uma moção em que apelava à câmara para dar parecer desfavorável ao projecto, em defesa da saúde pública e do meio ambiente.

Na altura, o presidente da Câmara, o socialista Defensor Moura, admitiu que a fábrica poderia ser instalada em Lanheses "se funcionar correctamente, como mandam as normas".

"Mas se houver a mínima razão para impedir a instalação, impedi-la-emos", disse o autarca.

A população de Lanheses apelou sempre ao chumbo do projecto, sublinhando que é a qualidade de vida da freguesia e das localidades vizinhas que está em causa.

"Com essa fábrica, todos os dias vamos viver com medo do ar que respiramos", referiu Filipe Rocha, porta-voz da contestação, sublinhando que qualquer falha na laboração da Recial terá "danos irreversíveis" para a qualidade de vida, para o meio ambiente e para a saúde pública, a médio e a longo prazo.

O resumo do Estudo de Impacte Ambiental da Recial justifica a importância do projecto pelo facto de neste momento, em Portugal, as indústrias de alumínio consumirem em média 13 mil toneladas por ano de ligas de alumínio, quando a oferta nacional é de apenas 5000, o que quer dizer que "mais de 60 por cento dessas matérias-primas são importadas de Espanha e França".

Além disso, em Portugal serão geradas, por ano, cerca de 25 mil toneladas de resíduos de alumínio, quando as indústrias nacionais de reciclagem têm apenas capacidade para absorver 5000.

Uma situação que leva a que estes resíduos, "de elevado valor comercial inerente", sejam enviados ou para destinatários não autorizados ao seu processamento, ou preferencialmente para Espanha, onde são incorporados na indústria recicladora nacional.

"O recurso ao movimento transfronteiriço de resíduos traduz-se numa perda para Portugal, uma vez que, desta forma, se perde a oportunidade de incorporar mais-valia a um resíduo produzido em Portugal", refere o mesmo estudo.

 

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« Responder #4 em: Setembro 27, 2008, 12:04:37 am »
Amb3E apresenta novas soluções de reciclagem

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A Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos reuniu esta semana em duas acções de sensibilização no Porto e em Lisboa mais de 100 profissionais na área da iluminação. Com o objectivo de aumentar as retomas deste tipo de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) em Portugal, a Amb3E deu a conhecer o conjunto de soluções convenientes que criou para facilitar o encaminhamento adequado de lâmpadas.



“Uma vez que estivemos em contacto directo com os profissionais na área da iluminação, estas duas sessões permitiram-nos conhecer as suas dúvidas e perceber algumas dificuldades que sentem no seu dia-a-dia de trabalho. Neste sentido, as conclusões a que chegámos em conjunto vão permitir que adequemos o nosso trabalho, satisfazendo necessidades que sentimos como prementes. O objectivo da Amb3E e de todos estes profissionais que marcaram presença nestes eventos é o mesmo: contribuir para um ambiente mais sustentável em Portugal através de um processo de reciclagem mais eficaz”, sublinha Fernando Lamy da Fontoura, Director Geral da Amb3E.

A análise da Amb3E sobre a reciclagem de lâmpadas, levou à conclusão de que continua a existir um enorme potencial de aumento do nível de recolhas de lâmpadas em fim de vida, o que conduziu à organização destas duas iniciativas. Actualmente, cerca de 90% das lâmpadas usadas têm como destino final o lixo. Destas, 2000 toneladas anuais de lâmpadas vão parar de forma indiferenciada ao lixo urbano, resultando em 1780 toneladas de vidro contaminado que não pode ser reaproveitado e duas toneladas de mercúrio que implicam custos acrescidos de energia com o processo de descontaminação. O vidro e o metal constituem, por sua vez, grandes quantidades de matérias-primas que podem ser reaproveitadas. De resto, a Amb3E lembra também que são abandonadas na via pública e em espaços verdes e florestas, cerca de 600 toneladas destes resíduos com graves consequências ambientais, nomeadamente com libertação de fósforo e mercúrio no meio ambiente.    

No seguimento do trabalho de sensibilização que a Amb3E tem desenvolvido, com a criação de campanhas de comunicação específicas sobre a reciclagem de lâmpadas, a associação anunciou agora a colocação de Pontos Electrão específicos para este tipo de resíduos em mais de 80 locais no País. Junto aos Pontos Electrão já existentes desde o início de 2008 para os restantes REEE, a Amb3E começará agora a colocar um novo equipamento tecnicamente pensado para dar resposta às exigências das luminárias.

A Amb3E disponibiliza uma rede de Pontos Electrão em vários espaços no País: nas lojas E.Leclerc de Famalicão, Santa Maria da Feira, Figueira da Foz, Guimarães, Parchal, Cabeça do Mocho, Loures, Viana do Castelo, Entroncamento e Seixal, e em cinco centros comerciais e de lazer da Sonae Sierra: NorteShopping, Centro Colombo, CascaiShopping, Centro Vasco da Gama e GaiaShopping. A curto prazo, a Amb3E aumentará esta rede com a inauguração de Pontos Electrão nos espaços comerciais Forum da Multimall Management. Recentemente, a Amb3E iniciou também a instalação destes equipamentos junto dos munícipes em sedes de juntas de freguesia, tendo Vila Chã de Sá em Viseu dado o “pontapé de saída”.

Recorde-se que os Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos devem ser entregues, gratuitamente, nos Ponto Electrão ou nos centros de recepção existentes em todo o País. Mais informações sobre as moradas e período de funcionamento dos centros de recepção da Amb3E podem ser encontradas no site www.amb3e.pt ou através da linha verde 800 262 333.
 

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comanche

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« Responder #5 em: Outubro 11, 2008, 12:53:19 am »
SPV alarga concursos a todos os tipos de resíduos de embalagens
2008-10-10




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A partir da próxima semana a Sociedade Ponto Verde (SPV) vai estender o modelo de concursos praticado já para o material papel/cartão aos restantes materiais (plástico/metal, vidro e madeira). A opção por este modelo decorre da necessidade sentida pela SPV, enquanto entidade coordenadora e responsável do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE), de alterar os procedimentos de gestão das retomas, decorrente de uma evolução natural do mercado, que se pretende que funcione em condições de livre e igualitária concorrência.


O novo modelo de gestão vem substituir o processo que até então vigorava em que o encaminhamento para os recicladores era definido, através de um sistema de acreditação baseado em critérios definidos pelas fileiras de material, que fixava também o valor do material enviado para a indústria de reciclagem.


A SPV explica que estas alterações afectam apenas os resíduos de embalagens provenientes do fluxo urbano (resíduos de embalagens domésticas e provenientes do pequeno comércio, ou seja, as depositadas nos ecopontos ou recolhidas porta-à-porta). A gestão do fluxo não urbano (que abrange os resíduos de embalagens do comércio e indústria), que é já diferente do sistema actualmente referido, não é afectada.


«O novo processo de gestão de retomas dos materiais plástico, metal, vidro e madeira constitui uma evolução natural do mercado. Se antes o mercado tinha uma reduzida dimensão, o mercado cresceu e a SPV sentiu necessidade de alterar procedimentos. Com o novo processo, queremos garantir que não haverá distorções do mercado», esclarece Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.


As alterações propostas pela SPV não agradam, no entanto, a todas as fileiras. De acordo com a fileira do plástico, este novo procedimento proposto pela Sociedade Ponto Verde «levará a que as empresas recicladoras deixem de se vincular a retomar os resíduos domésticos (SIGRE), passando a encarar esse fluxo como retoma spot ou eventual».
 

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André

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« Responder #6 em: Fevereiro 10, 2009, 12:38:31 pm »
Volume reciclado em Portugal cresceu 12,3%

O volume de produtos reciclados em Portugal atingiu 2,6 milhões de toneladas em 2008, mais 12,3 por cento do que no ano anterior, com o valor das vendas do sector a atingir os 604 milhões de euros.
Segundo um estudo da consultora DBK, o aumento do volume de vendas deveu-se, em parte, ao aumento dos preços dos vários mercados, especialmente do de produtos metálicos.

Os resultados de 2008 consolidam a tendência de «notável crescimento» dos últimos anos, num «contexto de crescentes exigências legais em matéria ambiental, de maior controlo do cumprimento da legislação vigente e da crescente sensibilização de empresas e população sobre o meio ambiente».

A consultora refere que o volume de reciclagem – de metal, papel e cartão, madeira, vidro e plástico - continua a crescer, com destaque para a reciclagem de resíduos de metal, com um volume em 2008 de 1,3 milhões de toneladas (metade do total reciclado).

Mais de 75 por cento da facturação total veio da venda de resíduos de metal.

A DBK nota que a balança comercial do sector apresenta um saldo deficitário, acima das 600 mil toneladas em 2008, afectado em particular pelo mercado de resíduos de metal.

Portugal é exportador líquido de resíduos de madeira, plásticos e, especialmente, de papel e cartão.

O sector integra actualmente 53 empresas privadas na área da reciclagem de embalagens – gerindo um total de 62 centros de tratamento – com 34 sistemas municipais e um reduzido número de empresas na reciclagem de resíduos industriais.

Porto e Aveiro concentram o maior número de centros de reciclagem (14 e 16 respectivamente), seguindo-se Setúbal, com sete, e Lisboa e Braga com seis.

Apesar do aumento no número de operadores há uma grande concentração, com as cinco primeiras a terem uma quota conjunta de 50 por cento do valor total de produção.

As dez maiores empresas controlam 70 por cento do mercado.

Para este ano e o próximo a DBK antecipa «perspectivas favoráveis», apesar da deterioração da actividade produtiva industrial poder ser uma ameaça para o sector.

Por isso a DBK sugere mesmo que 2009 poderá ficar marcado por uma queda no volume reciclado de resíduos metálicos, com os restantes segmentos do produto a registarem dados positivos.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #7 em: Abril 10, 2009, 06:18:48 pm »
Silvex fecha parceria com maior fabricante

A empresa Silvex fechou uma parceria com a norueguesa BioBag International, a maior fabricante mundial de produtos e embalagens biodegradáveis, anunciou hoje o director-geral da empresa portuguesa

08 | 04 | 2009  
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«A Silvex [especializada em produtos de protecção e conservação em plástico, papel e alumínio] concluiu no mês de Fevereiro uma parceria com a BioBag para produzir na fábrica de Benavente, em Santarém, alguns produtos da marca holandesa para o mercado global, nomeadamente para a Europa e Estados Unidos», afirmou à imprensa, em Lisboa, o director-geral da empresa portuguesa.

Fundada em 1986, a Silvex mantém a sua aposta no ambiente, estando actualmente em processo de testes, para que se inicie, no segundo semestre deste ano, o fabrico de produtos biodegradáveis e de compustagem mais fácil.

«O acordo de parceria com a BioBag International prevê também que a Silvex tenha o exclusivo da comercialização de todos os produtos da empresa holandesa», explicou Paulo Azevedo.

Segundo o gestor, «o acordo prevê a transferência de tecnologia da BioBag para a unidade fabril de Benavente, bem como a formação de técnicos especializados».

O acordo vai permitir à Silvex deter a exclusividade dos produtos e embalagens BioBag para a Península Ibérica e criar uma rede, orientada para o mercado global, entre as fábricas localizadas na Holanda, Bélgica e em Benavente (Portugal).

Os produtos e embalagens biodegradáveis «têm grandes potencialidades» dado o curto espaço de tempo de degradação - entre 10 a 45 dias -, num ambiente controlado de compustagem.

«É o primeiro bioplástico em que a produção de embalagens biodegradáveis é feita à base de amido de milho, sem necessidade de áreas significativas de cultivo e sem originar problemas em matéria alimentar, como no caso do biodiesel», justificou Paulo Azevedo.

Questionado sobre o impacte desta parceria no volume de vendas da Silvex, Paulo Azevedo referiu que «não se fará sentir este ano», mas que, em 2010, se prevê que os produtos e embalagens biodegradáveis fabricados em Benavente «contribuam para o aumento do peso das exportações».

Em 2008, a Silvex facturou 21,2 milhões de euros, mais 14,2 por cento do que no ano anterior, alcançou um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 2,7 milhões de euros, superior em 35,4 por cento comparativamente a 2007.

A empresa liderada por Fernando Ernâni Magalhães emprega actualmente 210 trabalhadores.
 

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comanche

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« Responder #8 em: Abril 10, 2009, 06:24:16 pm »
Ambiente: Óleos usados de Aveiro passam a ser recolhidos para reciclagem


Aveiro, 07Abr (Lusa) - Os Serviços Municipalizados de Aveiro celebraram hoje um protocolo com a Enviroria, uma empresa especializada na recolha de óleos usados, para a instalação de 78 oleões, com vista à sua reciclagem e transformação em biodisel.


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Aveiro, 07Abr (Lusa) - Os Serviços Municipalizados de Aveiro celebraram hoje um protocolo com a Enviroria, uma empresa especializada na recolha de óleos usados, para a instalação de 78 oleões, com vista à sua reciclagem e transformação em biodisel.

De acordo com o vice-presidente da Câmara de Aveiro, Carlos Santos, vai ser dado início à recolha selectiva dos óleos usados, sobretudo junto dos estabelecimentos de restauração e das escolas, sendo um serviço gratuito e voluntário para os utilizadores.

O parceiro privado foi escolhido mediante concurso e, numa primeira fase, tem o compromisso de instalar 42 oleões em espaços públicos, que ficarão juntos aos ecopontos, e 36 em cantinas e equipamentos escolares.

A parceria prevê, numa fase posterior, que essa cobertura venha a atingir 144 oleões em espaços públicos e 72 em unidades escolares.

Fazendo a projecção da estimativa nacional de consumo de óleos alimentares, que se situa nas 125 mil toneladas anuais, calcula-se que em Aveiro sejam gastas por ano 875 toneladas.

Segundo Fernando Silva, da Enviroria, a empresa, que além de Aveiro recolhe já os óleos usados de Oliveira do Bairro, pretende abranger toda a região, através de um sistema fácil e limpo que considerou ser um projecto ambiental "de segunda geração".

O óleo recolhido é entregue a uma refinaria, perspectivando-se a instalação de um produtor dedicado na região, onde a Prio, do grupo Martifer, tem em instalação uma fábrica de biodisel.

"Os municípios serão também chamados a incorporar nas suas frotas de autocarros a biodisel, produzido a partir dos óleos usados que são recolhidos", afirmou Fernando Silva.

Em Aveiro, na fase inicial, a empresa vai instalar os oleões também nas freguesias suburbanas, tendo por rácio um oleão por cada 2.500 habitantes, mas o objectivo é vir a equivaler a cobertura dos ecopontos, que é actualmente de uma unidade para cada 500 habitantes.

Pedro Ferreira, da administração dos SMA, salientou que a autarquia tem vindo a fazer esforços para a valorização dos resíduos, desde que estes passaram em 2008 para os seus Serviços.

"Já fazemos a reciclagem do papel, do plástico e dos artigos eléctricos e vamos passar a fazer também dos resíduos verdes, resultantes da jardinagem, a partir de Maio, em parceria com a Portucel", disse.

MSO.

Lusa/fim
 

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Chicken_Bone

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Re: Reciclagem
« Responder #9 em: Novembro 07, 2009, 02:48:21 am »
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Empresa "reciclada" em três meses
00h30m
REIS PINTO

Em Março passado, um incêndio reduziu a escombros as instalações da Antiga Casa Pompeu, uma empresa de triagem de resíduos sediada em Gaia. Recuperou e está novamente pronta a laborar, sem ter dispensado um só funcionário.

A tragédia não desmoralizou a Administração (familiar) da empresa instalada à face da antiga EN 222 - e "até permitiu descobrir uma faceta extraordinária dos concorrentes"."Na manhã do incêndio, apareceram aqui muitos empresários nossos concorrentes com maquinaria e camiões para ajudar a retirar os fardos de papel", afirmou Carlos Silva, administrador e filho do fundador da empresa.

E a solidariedade manteve-se depois. Uma firma emprestou um armazém para guardar a matéria--prima (papel e plástico, entre outros), outra deixou a Antiga Casa Pompeu utilizar uma prensa para enfardar o papel. "Como temos outra unidade, em Albergaria-a- Velha, continuamos a trabalhar e não dispensamos um único funcionário", disse Carlos Silva ao JN.

Mais problemática tem sido a relação com a seguradora e a empresa ainda não recebeu qualquer indemnização.

Mesmo assim, a Pompeu avançou e encomendou o projecto para as novas instalações ao arquitecto Joaquim Massena. A limpeza do entulho resultante do incêndio demorou dois meses e as obras de construção civil começaram em Agosto.

As obras deverão estar concluídas amanhã e a laboração recomeçará na quarta-feira.

"Ninguém acreditava que seria possível construir uma unidade em apenas três meses, mas ela aqui está. Representou um investimento de perto de três milhões, obtidos com algum capital próprio e financiamento bancário. Se estivéssemos à espera do seguro, ainda aqui estava o entu-lho", salientou Carlos Silva.

Joaquim Massena, por seu lado, explicou que o novo armazém, com cerca de 3500 metros quadrados, dispõe de um sistema anti- -incêndios "muito cuidado", que inclui um depósito exterior com 234 mil litros de água e "uma rede externa que permite aos bombeiros combater as chamas a partir da Avenida Vasco da Gama".

"É um edifício simples, com o minímo de arquitectura. É muito teatral, muito cénico, para que o trabalho possa ser uma festa. Dispõe de muita luz natural e, além disso, vai ter painéis foltovoltaicos por forma a reduzir ainda mais o consumo de energia. As preocupações ambientais estendem-se ao exterior e o armazém ficará escondido por uma barreira de árvores", referiu o arquitecto.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1412875
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Re: Reciclagem
« Responder #10 em: Novembro 11, 2009, 01:17:04 pm »
Devia é ser mais
E ñ devia ser as empresas a recolher os resíduos mas as CM, da venda dessas verbas podia-se assim pagar menos impostos.
A necessidade aguça o engenho !!!!

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