Novas Lanchas da GNR Brigada Fiscal

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pn84

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Novas Lanchas da GNR Brigada Fiscal
« em: Março 10, 2007, 08:51:15 pm »
Fotos tiradas no Porto de Aveiro, espero que gostem.
Já agora se alguém tiver fotos de lanchas da já extinta Guarda Fiscal, podia fazer o favor de postar?






Cumprimentos :G-Ok:
 

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lurker

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« Responder #1 em: Março 10, 2007, 11:16:45 pm »
Um pouco off-topic

Este brinquedo foi apreendido há uns tempos no Algarve, dá uns 50 nós.
Em principio, será atribuido à Policia Maritima de Portimão.
 

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Lancero

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« Responder #2 em: Março 11, 2007, 12:00:25 am »
Acho que não vai ser atribuido a ninguém, antes vendido em hasta pública caso venha a ser dado como perdido para o Estado (assim que o dono seja condenado em tribunal e caso o tribunal o entenda).
A razão é simples: o 'Zenith' 'mama' muito combustível (tem quatro motores, cada com 850 cavalos).
Além disso pode render um bom dinheiro - é novo (cerca de seis meses)e está avaliado em três milhões de euros (mais 100 mil por cada motor).
E o problema principal, apesar de haver prova abudante (video) de que foi usado no tráfico, é que quando foi apreendido estava abandonado há duas semanas em Vila Real de Santo António, sem qualquer droga. Isto parece um pormenor mas poderá complicar establecer ligação à rede de tráfico com a qual trabalhava. Além de que está registado no offshore das Ilhas Virgens (o que poderá dificultar a chegada ao nome do proprietário).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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lurker

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« Responder #3 em: Março 11, 2007, 01:17:21 am »
Caro Lancero,
imagino que, por outro lado, se não for possivel determinar que o barco está numa situação legal e identificar o legitimo dono para lho entregar, o barco seja dado perdido para o Estado, independentemente de ter sido utilizado no tráfico de droga.

Já a questão dos custos operacionais fazem todo o sentido, claro.
 

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Lancero

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« Responder #4 em: Março 11, 2007, 01:02:20 pm »
Citação de: "lurker"
imagino que, por outro lado, se não for possivel determinar que o barco está numa situação legal e identificar o legitimo dono para lho entregar, o barco seja dado perdido para o Estado, independentemente de ter sido utilizado no tráfico de droga.


Tem razão.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Creoula

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« Responder #5 em: Março 30, 2007, 04:50:07 pm »
Fotos da LVI 23 da Brigada Fiscal da GNR, tiradas hoje no Porto de Recreio de Oeiras.


Cumprimentos
 max1x1
 

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golex

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« Responder #6 em: Março 31, 2007, 10:25:24 am »
estas lanchas são rápidas ou nem por isso?
 

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Creoula

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« Responder #7 em: Março 31, 2007, 03:10:20 pm »
Citação de: "golex"
estas lanchas são rápidas ou nem por isso?


Pelo que consegui apurar são capazes de atingir os 45 nós (cerca de 80 km/h). Agora, se esta é a velocidade máxima só devem ser capazes de a atingir com condições de mar ideais e, certamente, não devem conseguir manter esta velocidade durante muito tempo.
Se alguém souber algo mais pormenorizado faça favor de partilhar.

Entretanto descobri uma daquelas noticias de nos deixar  max1x1
 

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alentejano66

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« Responder #8 em: Julho 11, 2007, 12:31:14 pm »
em relação a velocidade e condições do mar a informação é correcta. em relação a navegar a velocidade maxima não tem qualquer problema pois as Lvi`s estão equipadas com dois motores V12 da MTU, fabricados pela Mercedes e cada um debita 1150 cavalos de potência
 

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SSK

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« Responder #9 em: Julho 11, 2007, 02:05:51 pm »
O problçema da velocidade não é os motores terem a capacidade o problema é que com vento de força 4 talvez consigam dar metade da mesma e com sorte :wink:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Raul Neto

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« Responder #10 em: Julho 11, 2007, 10:44:05 pm »
Citação de: "SSK"
O problçema da velocidade não é os motores terem a capacidade o problema é que com vento de força 4 talvez consigam dar metade da mesma e com sorte :wink:


Em todo caso (corrijam-me se estiver errado), mas mesmo com capacidade de se atingir e manter os 45 nós é uma luta desigual face aos já badalados 60 nós das "voadoras " /"fantasmas", claro que há outras variáveis, mas aí conto com a vossa ajuda para me esclarecerem melhor, isto é, será que os "desembarques" se fazem normalmente em noites em que o está mar alteroso ?
 

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Lancero

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« Responder #11 em: Agosto 27, 2007, 07:00:51 pm »
Citar
2007-08-27 - 00:00:00

Embarcações da Brigada Fiscal
GNR tem oito lanchas encalhadas

Ainda não entraram ao serviço as oito lanchas rápidas de fiscalização adquiridas pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para equipar a Brigada Fiscal (BF) da GNR, por terem, tal como o CM noticiou em Setembro do ano passado, chumbado nos testes feitos aos motores.

Hoje, praticamente um ano depois, nenhuma embarcação está operacional, embora o Governo indique já ter resolvido o diferendo que mantém com a empresa construtora devido a uma quebra contratual. Segundo o MAI, está marcada para 14 de Setembro a aceitação das primeiras quatro lanchas.

As oito lanchas de fiscalização em águas interiores (LFA), próprias para patrulhamentos costeiros, foram uma encomenda do Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI à empresa Rodman, um grupo galego de construção naval com estaleiros sediados em Vila Real de Santo António.

Antes de o negócio ser concluído, duas embarcações foram sujeitas a rigorosos testes de mar, levados a cabo por equipas de especialistas escolhidos pela Brigada Fiscal.

Cada lancha (um catamarã de modelo australiano) está equipada com dois motores de 400 cavalos, suficientes para permitir uma velocidade máxima de 25 nós (cerca de 40 quilómetros por hora).

Todas estão aptas a navegar de noite e de dia e sob condições atmosféricas consideradas adversas. No entanto, a capacidade de aceleração das embarcações revelou, desde logo, uma deficiência grave. Puxadas até a uma alta velocidade, as duas lanchas testadas revelaram um perigoso aquecimento de motor, obrigando a tripulação a reduzir a cadência da viagem.

“Os motores revelaram-se incapazes de levar as lanchas até às velocidades constantes no caderno de encargos do contrato de aquisição de uma forma segura e sem perigos para a tripulação”, disse ao CM fonte da Brigada Fiscal.

Apesar de ter um fim anunciado pela nova lei orgânica da GNR, que prevê a criação da Unidade de Controlo Costeiro, a Brigada Fiscal solicitou a rápida resolução do problema.

Mesmo não estando equipadas para operações de perseguição, cada uma das LFA tem radares e equipamentos de visão nocturna, que possibilitam o ataque às ‘planadoras’ usadas pelos grupos que se dedicam ao tráfico de estupefacientes.

A empresa responsável pela construção das embarcações disponibilizou-se, de imediato, a receber as oito lanchas. “Técnicos da empresa chegaram a proceder a várias alterações técnicas e mecânicas”, acrescentou o mesmo informador.

No entanto, por causa do impasse criado entre o Gabinete de Estudos e Planeamento e Instalações do MAI e a Rodman, as duas lanchas testadas acabaram por ser ancoradas no Cais de Santa Catarina, em Lisboa, onde ainda se encontram. As restantes seis embarcações ainda nem saíram dos estaleiros da empresa, em Vila Real de Santo António.

A administração da companhia, ao que apurou o CM, afirma que é credora do Estado em várias prestações que, apesar de fazerem parte do caderno de encargos, ainda não foram pagas. Fonte do MAI assegurou ontem ao CM que já deu indicação ao Ministério da Agricultura (ao qual compete o pagamento no âmbito de um programa de pescas) para regularizar a situação.

Paralelamente, diz a mesma fonte, a GNR já marcou a recepção provisória de quatro das lanchas (as que já estão prontas) para 14 de Setembro. Uma delas, por não atingir a velocidade constante no caderno de encargos, “deve ser aceite por um preço inferior”.

E, “correspondendo a uma proposta da Rodman”, as penalizações contratuais pela lancha defeituosa vão ser pagas com a aceitação pela Brigada Fiscal de uma lancha extra – aumentando assim para nove o número de lanchas que deverão entrar ao serviço.

PORMENORES

SERVIÇO MARÍTIMO

O serviço marítimo da Brigada Fiscal (BF) da GNR conta com um efectivo de 300 homens. Além da fiscalização das águas costeiras e de rios, a BF pode efectuar missões de fiscalização em alto-mar. Para o efeito, existem 12 lanchas rápidas de vigilância e intercepção.

LANCHAS VELHAS

O atraso na entrada em funcionamento das oito novas lanchas de fiscalização em águas interiores leva o comando da Brigada Fiscal a vigiar a costa com poucas embarcações. Todas elas têm 30 ou mais anos de serviço operacional.
Miguel Curado


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabecinhas

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« Responder #12 em: Agosto 27, 2007, 09:09:10 pm »
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As Forças Armadas não têm verbas suficientes para pagar o subsídio de Natal deste ano aos cerca de 40 mil militares que integram o seu efectivo. Em causa está, segundo apurou o Correio da Manhã, uma insuficiência orçamental da ordem de 40 milhões de euros para o Exército, Marinha e Força Aérea.


Há bens que vêem por mal, sempre é melhor 8 boas e uma menos boa do que só 8 boas.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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gps

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« Responder #13 em: Agosto 28, 2007, 09:00:25 pm »
Citação de: "lurker"
Um pouco off-topic

Este brinquedo foi apreendido há uns tempos no Algarve, dá uns 50 nós.
Em principio, será atribuido à Policia Maritima de Portimão.
Esse brinquedo de nome ZENIT tem quatro motores a gasolina de 1100cv cada o que dá um total de 4400cv o dobro das lanchas da BF, a mesma foi apreendida pela guardia civil pois estava referenciada no trafico de cocaina em espanha...
 

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Lancero

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« Responder #14 em: Agosto 29, 2007, 11:15:39 am »
Citação de: "filipe1847"
Esse brinquedo de nome ZENIT tem quatro motores a gasolina de 1100cv cada o que dá um total de 4400cv o dobro das lanchas da BF, a mesma foi apreendida pela guardia civil pois estava referenciada no trafico de cocaina em espanha...


Foi apreendida em Vila Real de Santo António, pela Polícia Marítima e Polícia Judiciária. Estava de facto referenciada (e bem) por tráfico de droga em Espanha e Portugal.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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