Sector Ferroviário

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Marauder

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Sector Ferroviário
« em: Fevereiro 27, 2006, 10:16:48 am »
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Governo quer ligação ferroviária Porto/Vigo até 2015

O Governo assumiu o compromisso de construir uma ligação ferroviária entre Porto e Vigo em velocidade elevada - até 220/250 quilómetros/hora até 2015, adianta a edição deste domingo do Jornal de Notícias (JN).


Para o efeito, está em curso a realização de um novo estudo que deverá estar concluído até ao final do ano e custará 200 mil euros.

A ligação deverá estar a funcionar em 2015 e não em 2009, como inicialmente se previa.

Trata-se de um comboio de velocidade elevada e não de um TGV. O projecto depende ainda do apoio económico-financeiro da Comunidade de Trabalho Norte de Portugal-Galiza e da aprovação dos governos português e espanhol.

26-02-2006 11:16:21


  Lá vai o Alfa fazer a ligação......
« Última modificação: Junho 27, 2006, 06:58:04 pm por Marauder »
 

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emarques

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« Responder #1 em: Fevereiro 27, 2006, 11:30:57 am »
Isto quererá dizer linha nova ou melhoramento na linha do Minho?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Fevereiro 27, 2006, 11:46:05 am »
Penso que será o mesmo processo que a Linha do Norte tem estado a sofrer. Melhoramento para permitir uma maior velocidade, isto é, o Alfa. Embora não esteja explícito na noticia, penso que se estão a referir ao Alfa, só podem.

   Pessoalmente, eu penso que o Alfa dá conta do serviço, e que o TGV ainda está a muitos anos luz de ser realmente necessário. Que se classifique o nosso Alfa como o "TGV português" e resolve-se tudo eheheh.

    Se aparecer um técnico europeu a dizer que não tem velocidade suficiente para ser considerado TGV....dizemos..."Ouiça lá...na nossa cultura, para os alentejanos..o Alfa é muito rápida pah..."  :D  :D (sem ofensas para estes..eu também tenho costela alentejana e costumo ir lá muitas vezes)

  Cumprimentos
 

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komet

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« Responder #3 em: Fevereiro 27, 2006, 03:14:11 pm »
Com a velocidade média que o TGV viajaria no nosso território, a diferença talvez nao seja assim tao grande..
"History is always written by who wins the war..."
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Junho 27, 2006, 07:03:13 pm »
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Governo: portos vão ter todos ligações ferroviárias «em breve»

As ligações ferroviárias a todos os portos portugueses «vão ser uma realidade em breve», anunciou quarta-feira a secretária de Estado dos Transportes, perante a comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.


Ana Paula Vitorino adiantou que já foi lançado o concurso público para parte da ferrovia que deverá servir o porto de Aveiro e que está já em curso a construção do primeiro troço da linha Sines/Elvas/Badajoz.

A governante anunciou ainda a conclusão do Plano Nacional de Plataformas Logísticas, que deverá ser apresentado na segunda quinzena de Março.

Estas intervenções em curso demonstram que o sistema ferroviário «é uma das grandes apostas deste governo», afirmou Ana Paula Vitorino.

Diário Digital / Lusa

01-03-2006 15:53:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=217209
 

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Marauder

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« Responder #5 em: Julho 04, 2006, 04:13:09 pm »
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Sócrates garante prioridade à linha de TGV Porto/Vigo
O presidente da Junta da Galiza afirmou esta segunda-feira que o primeiro-ministro, José Sócrates, lhe garantiu que o Governo português dará prioridade ao projecto de construção da linha de comboio de alta velocidade (TGV) entre Porto e Vigo.

As palavras do socialista Emílio Perez Tourino, eleito em 2005 presidente do Governo da Galiza, foram proferidas após ter sido recebido em audiência pelo primeiro-ministro português, na Residência de São Bento, em Lisboa, encontro que durou cerca de 40 minutos.

No final, em declarações aos jornalistas, o presidente da Junta da Galiza recusou-se a especificar se as garantias que recebera do Governo português em relação à linha de TGV Porto/Vigo incluía um calendário preciso.

No entanto, Perez Tourinho declarou que «a construção da linha de comboio de alta velocidade entre o Porto e Vigo será feita no mesmo contexto temporal que a linha de TGV entre Lisboa e Madrid», que está prevista para 2013.

Durante o Governo PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso, Portugal comprometeu-se a construir a linha de TGV entre o Porto e Vigo até 2009, mas este calendário foi definitivamente abandonado pelo executivo de José Sócrates, durante a última cimeira luso-espanhola, em Évora, no final de 2005.

Em Évora, os governos socialistas de Portugal e de Espanha apontaram a construção da linha de TGV entre Lisboa e Madrid para 2013, sendo a prioritária, e as restantes ligações, entre elas a do Porto a Vigo, ficaram sem calendário.

«Entre os governos da Galiza e de Portugal há agora uma sintonia política e uma grande solidez institucional. O Governo português está plenamente decidido em avançar com a construção das linhas ferroviárias de alta velocidade, incluindo a ligação Porto/Vigo», afirmou Emílio Terez Tourino.

O presidente da Junta da Galiza disse mesmo que, na sequência da conversa com José Sócrates, nunca esteve «tão convencido da determinação firme do Governo português em avançar com a construção desta infraestrutura [o TGV]».

Segundo o responsável do executivo galego, «a definição estratégica e técnica do projecto» do projecto de construção do TGV entre Vigo e Porto «está em curso» e poderá ficar concluída antes da próxima cimeira luso-espanhola, no final deste ano.

«Portugal vai incorporar a construção da linha Porto/Vigo nas prioridades ao nível da alta velocidade», assegurou no final da audiência com José Sócrates, que não prestou declarações aos jornalistas.

Diário Digital / Lusa

03-07-2006 20:13:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234785

Ai a porra...então ia ser por não-TGV (provavelmente Alfa)...agora já é TGV outra vez? A malta não se decide...é conforme quem está presente na reunião..
 

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Marauder

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« Responder #6 em: Julho 27, 2006, 10:51:10 am »
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EMEF ajudou a esconder cinco milhões de prejuízo da CP
Numa acção concertada entre as duas empresas, a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA (EMEF) ajudou a CP a esconder prejuízos no valor cinco milhões, permitindo à segunda apresentar prejuízos abaixo do valor real. Já a EMEF, teve de se envidar para pagar salários.

A notícia surge na edição desta quinta-feira do jornal Público, que revela que a situação aconteceu ainda durante a gestão de António Ramalho, entretanto saído para a Unicre.

Segundo o jornal, a CP terá suspendido, entre Fevereiro e Junho, as ordens de compra à sua afiliada EMEF, a qual, mesmo assim, continuou a trabalhar, sem poder, no entanto, facturar ao seu cliente… e accionista.

Uma vez que as ordens de compra são os documentos formais que registam os pedidos da CP à EMEF para reparação e manutenção do seu material circulante, sem estes, não há facturação, pelo que, durante o período em questão, a empresa de manutenção praticamente não teve receitas.

Consequência desta situação, a EMEF foi obrigada a contrair um empréstimo, para pagar os salários do pessoal.

Segundo o Público, a diferença só agora está a ser reposta, com ordens de compra feitas retroactivamente, que vão permitir à EMEF cobrar o trabalho efectuado.

O jornal revela que o assunto foi falado na sequência de um protesto, na sexta-feira, no Entroncamento, em que trabalhadores da EMEF cortaram a linha do Norte, retendo um comboio Alfa durante 15 minutos, reivindicando um «direito adquirido» - uma cláusula que permitia faltar quatro vezes por ano era transformada no direito a ter três dias a mais de férias pagas.

Os trabalhadores questionam ainda o facto da administração da empresa não lhes ter feito chegar o plano estratégico da EMEF, que foi apresentado em Março pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e do qual não se conhece ainda nenhuma medida em vigor.

27-07-2006 9:06:34


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237673

CP = Desgraça...

E mais vai ser quando o TGV se revelar um floop..
 

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« Responder #7 em: Julho 27, 2006, 12:14:58 pm »
Citação de: "Marauder"
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EMEF ajudou a esconder cinco milhões de prejuízo da CP
Numa acção concertada entre as duas empresas, a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA (EMEF) ajudou a CP a esconder prejuízos no valor cinco milhões, permitindo à segunda apresentar prejuízos abaixo do valor real. Já a EMEF, teve de se envidar para pagar salários.

A notícia surge na edição desta quinta-feira do jornal Público, que revela que a situação aconteceu ainda durante a gestão de António Ramalho, entretanto saído para a Unicre.

Segundo o jornal, a CP terá suspendido, entre Fevereiro e Junho, as ordens de compra à sua afiliada EMEF, a qual, mesmo assim, continuou a trabalhar, sem poder, no entanto, facturar ao seu cliente… e accionista.

Uma vez que as ordens de compra são os documentos formais que registam os pedidos da CP à EMEF para reparação e manutenção do seu material circulante, sem estes, não há facturação, pelo que, durante o período em questão, a empresa de manutenção praticamente não teve receitas.

Consequência desta situação, a EMEF foi obrigada a contrair um empréstimo, para pagar os salários do pessoal.

Segundo o Público, a diferença só agora está a ser reposta, com ordens de compra feitas retroactivamente, que vão permitir à EMEF cobrar o trabalho efectuado.

O jornal revela que o assunto foi falado na sequência de um protesto, na sexta-feira, no Entroncamento, em que trabalhadores da EMEF cortaram a linha do Norte, retendo um comboio Alfa durante 15 minutos, reivindicando um «direito adquirido» - uma cláusula que permitia faltar quatro vezes por ano era transformada no direito a ter três dias a mais de férias pagas.

Os trabalhadores questionam ainda o facto da administração da empresa não lhes ter feito chegar o plano estratégico da EMEF, que foi apresentado em Março pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e do qual não se conhece ainda nenhuma medida em vigor.

27-07-2006 9:06:34

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237673

CP = Desgraça...

E mais vai ser quando o TGV se revelar um floop..


Tanto dinheiro se gasta mal gasto ... O Alfa é a nossa solução para tudo :
poupa-se dinheiro, moderniza-se as linhas e as obras serão muito mais
breves. Com o dinheiro que se poupa, podes fazer muita coisa que Portugal
falta (hospitais, infantários, lares, infrastructuras rodoviárias, melhorar
a rede ferroviária antiga em electrificandó-a, ...) ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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Azraael

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« Responder #9 em: Julho 27, 2006, 06:59:01 pm »
Citação de: "Azraael"

http://www.publico.clix.pt/Homepage/Includes/Cargas/24.07.2006/sup.pdf


Realmente à com cada coisa...e eu a pensar que eles tinham cérebro..
 

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Doctor Z

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« Responder #10 em: Julho 27, 2006, 07:13:13 pm »
Já nem sei o que pensar ...
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Olivença).

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« Responder #11 em: Agosto 30, 2006, 10:25:14 am »
Do DD:

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Túnel Rossio: REFER denuncia incumprimentos do consórcio

A REFER denunciou na terça-feira um «lamentável conjunto de incorrecções e incumprimentos» da obra de reabilitação do Túnel do Rossio, em Lisboa, que atribui ao consórcio responsável, com o qual rescindiu contrato.
Em comunicado, a REFER denuncia uma «deficiente execução dos trabalhos definidos no projecto de reabilitação do túnel e objecto da empreitada».

Segundo a Rede Ferroviária Nacional (REFER), tem existido um «repetido desrespeito das ordens emanadas do dono da obra, determinando, por razões de ordem técnica e de segurança, a frequente suspensão dos trabalhos e o progressivo comprometimento do prazo contratual».

A REFER acusa o consórcio Teixeira Duarte/EPOS, responsável pela empreitada de reabilitação do Túnel do Rossio, da «recorrente tentativa de responsabilizar a REFER por alegada desconformidade do projecto, propósito que, além de incompatível com a confiança requerida entre as partes para a realização da finalidade contratual, é objectivamente abusivo e injustificado».

A empresa lembra que o projecto foi «revisto e aprovado pela Amberg Engeneering e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil que, complementarmente, tem assegurado o permanente acompanhamento da execução da obra».

O Túnel do Rossio - que liga a estação de Campolide ao Rossio - foi encerrado a 22 de Outubro de 2004 por «questões relacionadas com a sua segurança ao nível da exploração ferroviária».

A obra de reabilitação foi consignada em 21 de Julho de 2005 ao Consórcio Teixeira Duarte/EPOS, pelo valor de 31.780 mil euros e em prazo de execução - 13,5 meses - que remetia a conclusão dos trabalhos para a passada segunda-feira.

Segundo o comunicado da REFER, o consórcio solicitou, a 31 de Março deste ano, um primeiro pedido de prorrogação de prazo de 252 dias que foi «indeferido por manifesta falta de fundamentação».

Um segundo pedido de prorrogação de prazo chegou à REFER no passado dia 28 de Julho, o qual situava a conclusão da obra em 10 de Novembro de 2011.

«Este novo pedido é, por todas as razões, inaceitável e coloca grave e drasticamente em causa a capacidade do consórcio para concluir a obra», lê-se no comunicado da REFER.

A empresa garante «manter todas as condições de segurança no Túnel e manifesta-se totalmente empenhada em promover todas as medidas necessárias para retomar os trabalhos tão depressa quanto possível e concluir a reabilitação do túnel em prazo que minimize os impactes e inconvenientes associados ao encerramento desta importante infra- estrutura».

A REFER decidiu encerrar o túnel na sequência das conclusões de um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que apontava para uma «deficiência estrutural grave ao quilómetro 2.020 e numa extensão de 40 metros».

O encerramento da Estação do Rossio afectou cerca de 70 mil passageiros que utilizavam diariamente a estação dos comboios e que tiveram de usar como alternativa o Metropolitano e a Carris, segundo a CP.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=241208
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Marauder

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« Responder #12 em: Setembro 17, 2006, 10:16:27 pm »
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Refer vai investir 1,5 mil M€ nos próximos três anos

A Refer quer investir nos próximos três anos um total de 1,5 mil milhões de euros na construção de novos troços e modernização da rede existente.


De acordo com o presidente da companhia, Luís Pardal, entre as prioridades está a ligação das infraestruturas existentes aos portos.

Dos investimentos faz parte a construção da nova linha Sines-Elvas. Um investimento de 750 milhões de euros, num projecto a ser concluído entre seis a oito anos.

Dos investimentos de modernização para permitir a recepção do TGV fazem parte a variante de Santarém, o troço Ovar-Gaia, Cacia, a ligação ao porto de Aveiro e o ramal da Siderurgia - Coina e a linha da Beira Baixa.

16-09-2006 12:30:24


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71685

Segundo outras notícias o lançamento do concurso para a ligação ao porto de Aveiro vai ser lançado este mês ainda. Eu que já pensava que isso até já estava em curso, mas não..
 

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Get_It

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N: "Projecto do TGV está dentro dos prazos"
« Responder #13 em: Outubro 06, 2006, 03:48:51 pm »
Citação de: "PÚBLICO"
Projecto do TGV está dentro dos prazos
06.10.2006 - 14h20 Ana Paula Vitorino

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, garantiu hoje em Bruxelas que o calendário do projecto de comboio de alta velocidade (TGV) está a ser cumprido, negando a existência de qualquer atraso.

Ana Paula Vitorino reuniu-se hoje com o coordenador europeu do eixo ferroviário de alta velocidade do sudoeste da Europa, Etienne Davignon, a quem apresentou garantias do cumprimento dos prazos na definição do projecto.

Davignon alertou há um mês para o atraso na definição do projecto de comboio de alta velocidade (TGV) em Portugal, nomeadamente quanto às suas fontes de financiamento.

A esse respeito, a secretária de Estado adiantou que quer a ligação Lisboa-Porto quer a Lisboa-Madrid serão candidatas à linha de crédito comunitária Redes. No primeiro caso para ultrapassagem de uma barreira natural, o rio Tejo, no segundo porque é uma rede transfronteiriça.

Além desta candidatura, o projecto das duas linhas de TGV - orçado em 7700 milhões de euros - será financiado em 20 por cento pela União Europeia e está estimado um período de concessão de 30 anos que cobrirá 30 por cento da verba, disse a governante.

"A ligação Lisboa-Porto é fundamental em termos de sustentabilidade do projecto e do modelo de desenvolvimento nacional", disse Ana Paula Vitorino, lembrando que a zona de influência da linha TVG se estende às áreas metropolitanas. "O eixo Braga-Setúbal tem sete milhões de habitantes, a área metropolitana de Madrid tem 5,5 milhões", sublinhou, no final da reunião.

A secretária de Estado adiantou ainda que o facto de já ter sido entregue o estudo de impacte ambiental de um dos troços (Alenquer-Pombal), em Setembro, contribui para a credibilidade do projecto.

Em relação à ligação Lisboa-Porto, há quatro hipóteses de localização das estações, Oriente ou Chelas/Olaias, em Lisboa, e Campanha ou Boavista, no Porto. Haverá estações na Ota, Coimbra, Leiria e Aveiro. A linha Lisboa-Madrid irá ter uma estação em Évora e outra na fronteira.

fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1272457&idCanal=63


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #14 em: Março 14, 2018, 07:20:19 pm »
Mais de metade das linhas de comboio está em mau estado
https://www.publico.pt/2018/03/13/economia/noticia/mais-de-metade-das-linhas-de-comboio-esta-em-mau-estado-1806341

Relatório aponta degradação de metade da ferrovia (video)
https://www.msn.com/pt-pt/video/noticias/relat%C3%B3rio-aponta-degrada%C3%A7%C3%A3o-de-metade-da-ferrovia/vp-BBKak6o

Também sobre o assunto recomendo o programa 360 da RTP3, do dia 13, tem uma boa entrevista a um professor do IST.

E para percebermos como chegamos aqui.

160 anos na linha
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-10-22-160-anos-na-linha#gs.TAlDqSM
« Última modificação: Março 14, 2018, 07:23:55 pm por Lightning »