Os M60 poderiam ter sido modernizados, mas a verdade é que é sempre uma questão de numeros.
A redução dos efetivos aparentemente provoca problemas e o numero de carros de combate não pode ser desproporcionado.
Ou seja, não podemos cair no risco de criar uma força blindada maior, ter mais gente em carros de combate e depois não ter pessoal para o apoio que as viaturas precisam para serem eficazes.
A opção, foi pura e simplesmente acabar com os M60, que de qualquer forma vieram praticamente de graça...
Mesmo se tivessemos optado por manter uma reserva operacional de tanques, provavelmente teria sido possivel adquirir mais Leopard-2 na versão A4 (especulação minha)...
Mas nos dias de hoje, entendemos melhor porque razão não se pode ter um numero de equipamentos correspondente ao numero de militares que os vão operar.
Tem que haver reservas, em qualquer operação, qualquer exército, qualquer força armada, tem sempre que haver reservas.
Mas se nem os alemães quiseram saber disso, porque é que os portugas haviam de se preocupar ?
Muita sorte foi apanharem aqueles Leopard-2A6, caso contrário talvez os espanhóis nos dispensassem, uma duzia de Laeopard-2A4 excedentes.
Ou então mantínhamos os M60, colados com saliva.
Quando aos meios que temos e que estão obsoletos, a continuar assim, talvez possamos pedir à Ucrânia se não encontra nada nos seus depósitos de material antigo, que nos possa dispensar...
Afinal, os ucranianos chamam velhos aos obuses de 155mm FH-70