ForumDefesa.com

Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 27, 2011, 09:32:27 pm

Título: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 27, 2011, 09:32:27 pm
As Forças Armadas Portuguesas vão reduzir os seus efectivos para mínimos históricos, 36.248 militares. O corte nos efectivos em Regime de Contrato e em Regime de Voluntariado, a maioria cabos e soldados, aproxima-se dos 25% em apenas 6 anos.

http://www.operacional.pt/nova-reducao- ... militares/ (http://www.operacional.pt/nova-reducao-dos-efectivos-militares/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F02%2Fefectivos_400.jpg&hash=ef6aa9a0292aaf299944e9d214c9ba92)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Ranger1972 em Fevereiro 28, 2011, 05:54:22 pm
Isto não é uma boa noticia,aliás é mesmo uma muito má noticia.
Deixo uma pergunta:
Quantos homens tem actualmente  o Exército Português,treinados,organizados e enquadrados em unidades de combate?
Cumprimentos.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 28, 2011, 06:11:14 pm
Boa pergunta!
Se "mandarem formar", quantos parecem armados e equipados para combate?
Abraço
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Snowmeow em Março 01, 2011, 08:25:53 pm
Isso cheira mal... E olha que estou no Brasil!

Desarmamento de uma nação é o primeiro passo para sua rendição à nação vizinha que ansearia uma anexação.

Aí viriam uns cabrões e diriam "Ora, mas há países sem forças armadas que vivem muito bem!". Sim, vivem muito bem, porque não há quem os ambicionem. E, vez por outra, tem que tolerar "passeios" de exércitos de nações vizinhas.

Não é o caso de Portugal, cuja ambição de Castela pelo "retângulo" é pluri-secular.

Será que a alta cúpula de Portugal espera que a OTAN defenda o país em caso de uma hipotética repentina invasão castelhana?
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Cunha em Março 01, 2011, 09:31:30 pm
Citação de: "Snowmeow"
Isso cheira mal... E olha que estou no Brasil!

Desarmamento de uma nação é o primeiro passo para sua rendição à nação vizinha que ansearia uma anexação.

Aí viriam uns cabrões e diriam "Ora, mas há países sem forças armadas que vivem muito bem!". Sim, vivem muito bem, porque não há quem os ambicionem. E, vez por outra, tem que tolerar "passeios" de exércitos de nações vizinhas.

Não é o caso de Portugal, cuja ambição de Castela pelo "retângulo" é pluri-secular.

Será que a alta cúpula de Portugal espera que a OTAN defenda o país em caso de uma hipotética repentina invasão castelhana?

Pelos vistos parece que tem que ser um irmão Brasileiro a por a boca no trombóne, parece que os Tugas estavam com medo. Deparei com esta noticia aqui, ainda não tinha visto isto em lado nenhum, depois dos 3000 saneados no Outono, mais uns milhares largos agora. Não se justifica, é excessiva e não se compreende esta redução de 25 % em 6 anos, a este ritmo, daqui a 18 anos não temos forças armadas. Bem, o Pacheco Pereira, previu aqui há tempos num artigo de opinião que lá para 2020 não teriamos Forças Armadas, parece que se enganou, é mais do genero até 2030. Já estou a ver o filme, as mekos daqui a 10/15 anos estão obsoletas, os F-16 idem-aspas, está tudo atrasado, o NavPol continua encalhado até 2014, com um jeito fica definitivamente na gaveta, os helis da UALE ainda são cancelados também, nada de bom, esta noticia não é má, é mesmo muito má.
No meio de tudo isto o que tem mais piada, é que estes cortes são segundo o governo para "poupar" 90 milhões de euros, e ponho "poupar" entre aspas, porque esse termo não faz sentido em defesa. Contudo para TGV's mirambolantes e perigosos para a soberania de Portugal, e que não temos dinheiro para fazer há 11 ou 12 mil milhões de euros, bem, palavras para que.
Para destruir o pais é preciso destruir as forças armadas, nada de novo, o objectivo parece ser esse, que é para entregarem o "rectangulo" de vez aos espanhóis como diz o amigo Brasileiro.
Já agora, vendam os quartéis para a hotelaria e o material rolante para turismo, sempre podem fazer mais uns tustos à custa da defesa nacional.
Eu até fico doente de ver estas noticias.
Na questão operacional levantam-se sérias questões, é impossivel fazer omoletes sem ovos, com menos pessoal a operacionalidade tem forçosamente que ficar comprometida, visto as Fa estão implicadas no mesmo numero de missões. Anda tudo presos por arames, as Forças Armadas Portuguesas tem sofrido uma desmontagem ao longo dos ultimos 25 anos, contudo nunca com a velocidade destes ultimos 6 anos,  e as carências em pessoal, material e financeiras são gritantes. E isto não tem nada a ver com a actual crise económico/financeira, à qual as FAs são completamente alheias, visto que vem detrás, isto é um processo politico que pelos vistos tem como objectivo final reduzir as nossas forças armadas a uma quase nulidade. Anda tudo preso por arames, e assim a coisa só pode piorar.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: nelson38899 em Março 01, 2011, 09:42:30 pm
Pelo meu ponto de vista, a ideia dos políticos será o fim das FAs, passando para a GNR as competências que anteriormente era realizadas pelas FAs. Se pensares bem a GNR, já dispõe de forças especiais, unidades de controlo marítimo, e futuramente deverá ter o controlo dos helis do governo.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Cunha em Março 01, 2011, 09:55:45 pm
Citação de: "nelson38899"
Pelo meu ponto de vista, a ideia dos políticos será o fim das FAs, passando para a GNR as competências que anteriormente era realizadas pelas FAs. Se pensares bem a GNR, já dispõe de forças especiais, unidades de controlo marítimo, e futuramente deverá ter o controlo dos helis do governo.
Eu nem quero acreditar no que estou a ver escrito, é mau demais para ser verdade. O plano pelos vistos existe mesmo. Mas você sabe de algo que nós não saibamos? Faça favor de partilhar, agradecemos.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 01, 2011, 10:52:54 pm
O plano é o mesmo de sempre, em tempos de crise corta-se em primeiro lugar na defesa e depois em tudo o resto. O resto vem de seguida.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: nelson38899 em Março 02, 2011, 07:55:32 am
Citação de: "Cunha"
Citação de: "nelson38899"
Pelo meu ponto de vista, a ideia dos políticos será o fim das FAs, passando para a GNR as competências que anteriormente era realizadas pelas FAs. Se pensares bem a GNR, já dispõe de forças especiais, unidades de controlo marítimo, e futuramente deverá ter o controlo dos helis do governo.
Eu nem quero acreditar no que estou a ver escrito, é mau demais para ser verdade. O plano pelos vistos existe mesmo. Mas você sabe de algo que nós não saibamos? Faça favor de partilhar, agradecemos.

O que escrevi, são as ilações de tenho vindo a tirar ao longo dos anos. Se reparar a GNR nos ultimos anos não para de crescer em soldados e em funções! Como os politicos andam ao sabor dos votos, chegarà o dia em que as forças armadas jà serão tão diminutas que não valerà apenas existir e quem ficarà com essas funções serà ....
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Vicente de Lisboa em Março 02, 2011, 12:12:46 pm
Bem, era uma forma de acabar com a duplicação de funções entre PSP e GNR - tornar esta ultima no exército  :(
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Miguel em Março 02, 2011, 05:54:06 pm
36000 militares.

Talvez 18000 no Exercito, 11000 na Armada, e 7000 na FAP.

Mesmo assim nao ficamos mal. O Exercito é que vai ter de se reformar em profundeza e fechar muitos Quarteis/Regimentos, que apenas serviam para manter tachos e todo o pessoal ao serviço desse tacho :wink: .
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Desertas em Março 02, 2011, 09:20:54 pm
Citação de: "Miguel"
36000 militares.

Talvez 18000 no Exercito, 11000 na Armada, e 7000 na FAP.

Mesmo assim nao ficamos mal. O Exercito é que vai ter de se reformar em profundeza e fechar muitos Quarteis/Regimentos, que apenas serviam para manter tachos e todo o pessoal ao serviço desse tacho :wink: .

Se as FA tornarem-se mais operacionais e ageis melhor , mas julgo que muitos tachos irão manter-se . Existem alguns interresses instalados.

Um Abraço
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Jorge Pereira em Março 02, 2011, 11:44:50 pm
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Boa pergunta!
Se "mandarem formar", quantos parecem armados e equipados para combate?
Abraço

É isto que me preocupa. Anda tudo louco!!!
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Lusitano Invicto em Março 03, 2011, 12:02:41 am
- Grave, muito grave.

- Mas penso que ainda é mais grave o facto dos Portugueses olharem para isto de bom grado e ao que parece com relativa naturalidade.

- O usuário Nelson é uma pessoa atenta, e tem razão no que diz, Mário Soares já o declarou, já disse que as Forças Armadas Portuguesas deviam ser extintas, que não tinham capacidade para nos defender de nada, enxovalhando desta forma os militares Portugueses, e que era melhor transformá-las numa espécie de policia.

- Os boys de Mário Soares, que ele pôs no lugar que estão não estão afazer mais que levar o seu plano por diante.

- Mas o que mais em entristece é ver pessoas a concordar com isto, e a dizer que é para acabar com os tachos, ou seja, para certos indivíduos os militares portugueses não passam de taxistas, ao ponto que chegamos, como que a defesa nacional fosse um jogo de cozinha.

- Fechem tudo, e entreguem tudo à GNR, e depois como ainda vai haver tachos, depois acabem também com os tachos da GNR e ponham os GNR’s sobre a alçada da Guarda Civil Espanhola. Sinceramente.

- Outros consideram que a defesa da nação se deve pautar por jogos de estratégia on-line, que mais dizer.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 03, 2011, 12:07:53 am
Afirmativo, pela minha experiência eu acho que os cortes vão afectar as unidades operacionais e não as duplicações que ainda possam haver. Basta lembrar o que era o CTP e o que é actualmente a BrigRR. O CTP tinha mais militares, esses militares estavam melhor treinados e tinham os meios para operar com qualquer unidade congénere da OTAN sem se sentirem envergonhados. A BrigRR já não pode dizer o mesmo nos mesmos termos. :evil:

Agora vejam façam a mesma comparação entre a BM e a actual BMI e a BLI e a actual BI. Veram que o resultado é práticamente o mesmo.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Março 04, 2011, 09:55:32 am
Citar
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
Gabinete do Ministro
Despacho n.º 4151/2011

O n.º 1 do artigo 36.º da Lei n.º 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, que
aprovou o Orçamento do Estado para 2011, consagra que o quantitativo
máximo de militares em regime de contrato e de voluntariado nas Forças
Armadas, para o ano de 2011, é reduzido em 3000, tendo por referência
o quantitativo verificado em 30 de Setembro de 2010.

O n.º 2 do mesmo artigo estipula que a determinação e a distribuição
do quantitativo referido pelos três ramos das Forças Armadas são feitas
por despacho do membro do Governo responsável pela área da defesa
nacional, ouvido o Conselho de Chefes de Estado -Maior.
A redução agora operada mantém intactas as capacidades das Forças
Armadas para realizarem as missões que, legal e constitucionalmente,
lhe estão atribuídas.

Assim:
Ao abrigo do n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º 55 -A/2010, de 31 de
Dezembro, ouvido o Conselho de Chefes de Estado -Maior, determino:
1 — O quantitativo máximo de militares em regime de contrato e
de voluntariado nas Forças Armadas, para o ano de 2011, é fixado em
17 710, a atingir até 30 de Setembro, e distribuído da seguinte forma:

Marinha: 2098;
Exército: 12 939;
Força Aérea: 2673.


2 — A abertura de concursos para admissão de pessoal em regime
de contrato e de voluntariado carece de parecer prévio favorável dos
membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração
Pública e da defesa nacional.

3 — O presente despacho produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2011.
23 de Fevereiro de 2011. — O Ministro da Defesa Nacional, Augusto
Ernesto Santos Silva.

http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=dia ... 2011016291 (http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=2&iddr=45.2011&iddip=2011016291)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Março 04, 2011, 10:03:59 am
Pelo que os quantitativos finais para o ano de 2011 deverão ser estes:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg11.imageshack.us%2Fimg11%2F573%2Fsemttuloltpi.jpg&hash=4225e4e10112437d2c6aa484147a67e1)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Maio 04, 2011, 10:14:39 pm
Entretanto fala-se na redução dos efectivos das Forças Armadas em 10%.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: HSMW em Maio 06, 2011, 05:49:45 pm
Pois mas abriram concurso para o CFS e para a academia.
No entanto os cursos de promoção a cabo foram mais uma vez cancelados...

Se a árvore está a ficar muito grande podamos os ramos ou as raízes?
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Maio 06, 2011, 10:02:38 pm
Citação de: "HSMW"
Pois mas abriram concurso para o CFS e para a academia.
No entanto os cursos de promoção a cabo foram mais uma vez cancelados...

Se a árvore está a ficar muito grande podamos os ramos ou as raízes?

Não sei se reparam que os concursos foram lançados sem referência ao número de vagas...pode ser que coloquem uma vaga por Arma/Serviço/Especialidade  :mrgreen:

Para a Academia:
Citar
a) O número de vagas para os Cursos do Exército será fixado oportunamente
por despacho da entidade competente.
b) O número de vagas para os Cursos da Guarda Nacional Republicana
será fixado oportunamente por despacho da entidade competente

Para a ESE:
Citar
d) As vagas são fixadas por despacho do General Chefe do Estado-
-Maior do Exército e distribuídas pelas A/S, podendo ser redistribuídas
caso não sejam todas preenchidas;
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: HSMW em Maio 06, 2011, 10:45:18 pm
Até pode ser isso. Só para manter a AM e a ESE em funcionamento.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Luso-Efe em Maio 08, 2011, 12:46:16 am
Citação de: "HSMW"
Pois mas abriram concurso para o CFS e para a academia.
No entanto os cursos de promoção a cabo foram mais uma vez cancelados...

Se a árvore está a ficar muito grande podamos os ramos ou as raízes?

Para acabar com o pais, é preciso primeiro acabar com as Forças Armadas, o último garante da nossa soberania.

Depois tem toda a razão HSMW, apesar dos critérios de distibuição de vagas serem variáveis de ano para ano, uma coisa é certa as casas não se começam pelos telhados.

Cumprimentos.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Maio 16, 2011, 11:29:38 am
Sinónimo de uma "reforma à portuguesa" (em que o que se muda é só para inglês ver?) ou sinónimo de que não sabem quais são os efectivos das Forças Armadas?

Citar
Austeridade não vai afectar operacionalidade das Forças Armadas
Inserido em 06-05-2011 23:26

A garantia é do ministro da Defesa, que confirma uma redução de 10% no pessoal militar.

O ministro da Defesa afirmou hoje que as medidas de austeridade a aplicar nas Forças Armadas deverão ser cumpridas sem colocar em causa a sua operacionalidade, tendo defendido que a sua actual dimensão deve ser preservada.
 
Segundo disse Augusto Santos Silva, à margem de uma demonstração operacional dos meios envolvidos nos exercícios "Rosa Brava" e " Eficácia", no campo militar de Santa Margarida, as Forças Armadas têm uma dimensão "equilibrada" face à dimensão do país e às responsabilidades assumidas em missões de apoio à manutenção de segurança e paz, pelo que, defendeu, deve ser preservada a médio prazo.
 
"A hora é de dificuldade mas também de desafios", disse à agência Lusa, tendo confirmado que o "programa de restrição conjuntural excepcional" vai implicar a redução de 10% dos actuais 40 mil profissionais, ao longo dos próximos três anos.
 
O governante afirmou que "a continuidade é um bom método", em termos de Defesa Nacional, defendendo seis linhas de orientação para alcançar os dois vectores que considerou "essenciais" nas Forças Armadas.
 
"Uma ancoragem sólida na identidade e na história, por um lado, e a abertura à capacidade de adaptação à transformação e modernização que são necessárias, por outro", disse.
 
Para alcançar aqueles desígnios, Santos Silva defendeu seis "linhas de acção" que passam por "preservar" a forma de recrutamento, "racionalizando" o pessoal mas "nunca perdendo de vista a ancoragem das Forças Armadas na população portuguesa" e, em particular, nos mais jovens.  
 
Por outro lado, continuou, "é preciso ter em conta a diversidade das missões" que o Exército cumpre, quer no território nacional quer além fronteiras, e a "consciência" da importância das missões que desempenham junto das populações, no âmbito da protecção civil, desenvolvimento local e segurança interna.
 
O ministro da Defesa disse ainda que, "com o calendário adequado", é preciso continuar a investir na modernização e reequipamento das Forças Armadas, tendo observado que a sua missão deve ser "centrada no essencial, sem nunca perder de vista as operações de paz e segurança".  
 
Para Augusto Santos Silva, as restrições do imediato são "muito fortes, tendo assegurado no entanto que o "ajustamento conjuntural" será feito sem pôr em causa a operacionalidade das Forças Armadas e sem perder de vista o horizonte de médio prazo, "um horizonte de desenvolvimento", vincou.  
 
O Governo e a 'troika' irão apresentar até ao final do ano uma revisão da Lei da Programação Militar com a intenção de impor tetos de despesa e a redução até 2014 de 10 por cento dos actuais profissionais.  
 
Segundo o memorando de entendimento a que a Lusa teve acesso, uma das medidas de austeridade pelo lado da despesa é que exista um compromisso para que não se crie nova despesa nas forças militares portuguesas.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=154473 (http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=154473)

Ora se como já vimos nos dados acima apresentados (publicados em Diário da República) os efectivos das Forças Armadas são actualmente de pouco mais de 36.000 elementos, a tal redução em 10% dos "fictícios" 40.000 militares dá...precisamente...36.000! Primeiro sinal de que se já está a tentar "aldrabar" a troika?
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: raphael em Maio 16, 2011, 03:08:49 pm
Há uma forma bem mais simples.. após o tempo de serviço efectivo os militares QP têm 05 anos de Reserva, em que continuam a ser pagos pelo Ramo, auferindo os aumentos anuais. Ora se extinguissem a Reserva, passando o militar logo para a Reforma, era uma quantidade "valente" de militares e respectivos ordenados que por um lado libertavam os Ramos e por outro carregavam valentemente na Caixa Geral de Aposentações.  :2gunsfiring:
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 14, 2011, 04:16:51 pm
Uma vez mais uma referência ao 40.000 "virtuais"...

Citar
Defesa
Ministro não confirma nem desmente contratação de mil militares

14.08.2011 - 14:55 Por Lusa, PÚBLICO

O Exército terá incorporado este ano mais de mil jovens, na categoria de praças, sem a autorização do Governo, avançou hoje o Diário de Notícias. Instado a comentar a contratação de militares, o ministro da Defesa disse não confirmar ou desmentir a situação, mas admitiu que irá analisar o caso. O Exército diz que "não comete ilegalidades".

Na edição de hoje, o DN avança que foram feitas contratações no Exército, apesar de ter sido aprovada no ano passado, pelo então ministro da tutela, Augusto Santos Silva, uma redução obrigatória de 3000 militares até Setembro de 2011.

Questionado sobre estas contratações, o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Jorge Pedro, disse à agência Lusa que “o Exército não comete ilegalidades”. “Tudo o que foi feito foi do conhecimento da tutela [Ministério da Defesa ]”, sublinhou o porta-voz, e remeteu mais explicações para a tutela. “Todas as acções que o Exército toma são sempre do conhecimento da tutela e a questão de ter incorporado ou não ter incorporado militares tem de ser remetida ao ministério”, afirmou o militar.

No entanto, o ministro da Defesa, Aguiar Branco, escusou-se a comentar o caso. “Todas as matérias são objecto de estudo e de análise e quando houver alguma indicação a dar a esse propósito será dada”, afirmou, à margem da cerimónia do Dia da Arma de Infantaria e da escola Prática de Infantaria, que decorreu esta manhã em Mafra.

Aguiar Branco não confirmou ou desmentiu a notícia do DN. “Não é da minha competência estar a comentar notícias de jornais”, reagiu, admitindo, no entanto, que “há muitos problemas nesta área [da Defesa], como em outras áreas no país, e são resolvidos caso a caso”. “Será essa a nossa forma de intervir e depois então falaremos”, rematou o ministro.

O diário refere que com base no acordo entre o Governo e a troika, é esperado que Portugal corte, até 2014, reduza em 10 por cento os cerca de 40 mil efectivos das forças armadas. Na última sexta-feira, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou o congelamento da progressão de carreiras nos ministérios da Defesa e da Administração Interna.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/min ... es_1507615 (http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ministro-nao-confirma-nem-desmente-contratacao-de-mil-militares_1507615)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 14, 2011, 04:29:00 pm
Está bem que estes dados têm cerca de um ano e meio (Dezembro de 2009), mas não existem 40.000 militares nas Forças Armadas! Nem contando com o pessoal da Reserva.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg21.imageshack.us%2Fimg21%2F945%2Fefectmildez09.jpg&hash=31f0c2b0821e2f5a6440f3c8a357de7f)

http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/CF0F ... uarioEstat (http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/CF0F2CE1-881A-408D-8391-81BBFF2FB431/0/AnuarioEstat)ístico2009.pdf
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: nelson38899 em Agosto 14, 2011, 10:06:00 pm
E???

Os políticos não devem ler esses relatórios. Como eles não percebem nada de defesa, e para eles tudo é tanques e fragatas mesmo que não sejam, isto é apenas uma forma de de dar a volta ao texto, mantendo as coisas como estão.

houve quem jurasse a pés juntos que não ia aumentar impostos e até agora só os tenho vista a aumentar diariamente.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: typhonman em Agosto 19, 2011, 03:57:00 pm
http://1.bp.blogspot.com/-kpNT_twryqw/T ... O+2011.jpg (http://1.bp.blogspot.com/-kpNT_twryqw/TkmB3BfWL4I/AAAAAAAAAHg/Zsv3lqXUfiU/s1600/Capa+Diabo+16+AGO+2011.jpg)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 24, 2011, 12:56:26 am
Citar
Forças Armadas: Há um total de 132 militares com os postos mais altos

Generais a mais custam 3 milhões
Inspecção de Finanças identifica 54 oficiais de alta patente em excesso e propõe ao Governo alterações no exercício de funções fora dos ramos.

23 Setembro 2011
António Sérgio Azenha

As Forças Armadas (FA) têm, segundo a Inspecção-Geral de Finanças (IGF), um excesso de 54 generais face ao número total de oficiais-generais aprovado para o quadro de pessoal permanente dos três ramos. A partir dos relatórios finais da IGF às FA, que foram entregues ao Ministério das Finanças no final de Julho, é possível estimar que a despesa com os generais em excesso ronda os três milhões de euros por ano. Por isso, a IGF propôs aos ministros das Finanças e da Defesa que promovam uma "alteração das condições de exercício de funções fora dos ramos."

Os relatórios finais das auditorias da IGF aos três ramos, a que o CM teve acesso, identificam as diferenças no que diz respeito aos oficiais-generais: por lei, segundo a IGF, foi aprovado para o quadro permanente um total de 78 generais, mas fora do Exército, Marinha e Força Aérea estão em funções mais 54. No total, são 132 generais.

Face às aprovações para o quadro de pessoal, o excesso de generais está, segundo a IGF, assim distribuído: 34 no Exército, 11 na Força Aérea e 9 na Marinha. No caso do Exército, a IGF diz mesmo que "o número de efectivos [generais] mais do que duplica por força da existência de um elevado número de oficiais-generais que se encontram ao serviço fora do ramo e/ou das Forças Armadas." No quadro de pessoal do Exército, segundo a IGF, estão 33, como prevê a lei.

PROMOÇÕES SÓ POR MÉRITO

A IGF propôs aos ministros das Finanças, Vítor Gaspar, e da Defesa, José Pedro Aguiar--Branco, que as promoções nas Forças Armadas seja realizadas com base no mérito.

Para a IGF, é necessário efectuar "a adequada aplicação dos princípios de organização das carreiras constantes da Lei nº 12-A/2008 [Regimes de Vinculação, Carreiras e de Remunerações na Administração Pública] à carreira militar, concretamente no que concerne à alteração do posicionamento remuneratório dos militares e às condições de promoção sem referência preponderante à avaliação do respectivo desempenho."

Segundo a IGF, exercem funções fora dos ramos quase 1600 militares, sendo o gasto anual de quase 40 milhões de euros.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... s221301380 (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/generais-a-mais-custam-3-milhoes221301380)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 08, 2011, 11:19:14 am
Se alguém tiver noção do número de vagas que houve nos últimos anos, podemos ter uma noção da redução ocorrida.

Número de vagas para admissão, durante o ano 2011, aos cursos, tirocínios ou estágios para ingresso
nas várias categorias dos quadros permanentes

http://dre.pt/pdf2sdip/2011/11/214000000/4427144271.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2011/11/214000000/4427144271.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 30, 2011, 08:14:52 pm
Entretanto os números de militares em RV/RC para 2012 são iguais aos de 2011.

Citar
Artigo 41.º
Quantitativos de militares em regime de contrato
e de voluntariado
1 — O quantitativo máximo de militares em regime de
contrato (RC) e de voluntariado (RV) nas Forças Armadas,
para o ano de 2012, é de 17 710 militares, sendo a sua
distribuição pelos diferentes ramos a seguinte:
a) Marinha: 2098;
b) Exército: 12 939;
c) Força Aérea: 2673.

http://dre.pt/pdfdia1s/25001.pdf (http://dre.pt/pdfdia1s/25001.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Julho 04, 2012, 05:47:52 pm
Citar
Governo avança com nova reforma das Forças Armadas
Ministério da Defesa vai levar a cabo uma nova reforma das Forças Armadas que obrigará a "redimensionar" os recursos humanos.

O Ministério da Defesa vai avançar com uma nova reforma da estrutura superior das Forças Armadas com "impacto nos recursos humanos" e que implicará a revisão do Estatuto dos Militares (EMFAR), devendo o plano final estar pronto até outubro."

A atual estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas requer consolidação do ponto de vista funcional, apresentando duplicações entre os serviços centrais de suporte do Ministério, as estruturas congéneres do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) e ainda com algumas estruturas dos ramos", refere o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco.

Esta é uma das considerações feitas na diretiva para a reorganização da estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas, assinada pelo ministro da Defesa e enviada às chefias militares a 15 de junho e a que a agência Lusa teve acesso.

Neste documento de sete páginas, Aguiar-Branco determina a criação de um grupo de trabalho responsável pela apresentação de propostas para rever toda a estrutura superior de Defesa, alvo de uma reforma concluída em 2009, com a aprovação da Lei de Defesa Nacional e da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.

Estrutura mais eficiente

O objetivo é tornar a atual estrutura de comando de nível operacional das Forças Armadas "mais eficiente" e "o incremento, coordenação e exploração de sinergias entre diferentes estruturas". "Persiste a necessidade de concretizar um conjunto de medidas que passam, na sua maioria, pela reatribuição de competências, redefinição de linhas de autoridade, alteração de dependências hierárquicas e extinção ou criação de cargos e órgãos", refere a diretiva despachada por Aguiar-Branco a 12 de junho.

O documento diz que para responder ao "impacto" que estas mudanças terão "na área dos recursos humanos", é "necessário proceder à revisão das carreiras militares, o que naturalmente implicará a revisão do EMFAR, garantindo um período de transição que mitigue os problemas decorrentes do redimensionamento e das consequentes alterações estruturais".

Neste âmbito, o ministro sugere que se estude "a adequabilidade e oportunidade de criação do posto de brigadeiro/comodoro e respetivo conteúdo funcional".

Este posto foi extinto das Forças Armadas portuguesas em 1999, sendo atualmente atribuído a título transitório a coronéis em exercício de funções de comando de forças internacionais.

Racionalização dos RH

A diretiva aponta ainda para "racionalização de recursos humanos atualmente existentes em serviços centrais de suporte do Ministério, identificando redundâncias existentes com o EMGFA", que por seu lado deve ser reduzido "na estrutura e nos órgãos".

A criação, "na dependência direta do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA)", de uma inspeção das Forças Armadas e também a criação de um órgão coordenador da saúde militar são outras duas propostas avançadas pelo ministro da Defesa.

Sobre as reformas de 2009, o documento observa que dado "que o edifício legislativo e organizacional da Defesa Nacional e das Forças Armadas foi objeto de um processo de reestruturação recente e ainda não concluído, a racionalização a operar deverá reanalisar, consolidando e adaptando, os processos de reforma em curso".

A diretiva define a apresentação "ao ministro de um projeto de estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas até 30 de julho de 2012" e após decisão de Aguiar-Branco de uma versão final "até um prazo máximo de três meses", ou seja, outubro de 2012.

http://expresso.sapo.pt/governo-avanca- ... as=f736320 (http://expresso.sapo.pt/governo-avanca-com-nova-reforma-das-forcas-armadas=f736320)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Julho 17, 2012, 09:57:42 am
Efetivos dos quadros permanentes na situação de ativo integrados na estrutura orgânica da Marinha e do Exército durante o ano de 2012

http://dre.pt/pdf2sdip/2012/07/137000000/2513825138.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2012/07/137000000/2513825138.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 17, 2012, 10:31:21 am
Citar
Novo hospital militar a funcionar em pleno dentro de dois anos
16.08.2012 - 14:40 Por Lusa

Os quatro hospitais militares de Lisboa (Belém, Santa Clara, Lumiar e Estrela) são considerados extintos a partir de sexta-feira e o novo Hospital das Forças Armadas deve estar a funcionar em pleno “no prazo máximo” de dois anos.

Segundo o decreto-lei de criação do Pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas (HFAR), publicado hoje em Diário da República, “este processo de reestruturação hospitalar é um eixo essencial da política de saúde a desenvolver no âmbito militar” e ficará na dependência directa do ministro da Defesa Nacional durante “a fase transitória de concretização da fusão” e do chefe do Estado -Maior das Forças Armadas (CEMGFA) quando o processo estiver concluído.

“Em momento posterior será criado e implementado o Pólo do Porto do HFAR, cujos estudos estão em curso”, pode ler-se no documento.

O diploma hoje publicado define ainda que o processo de fusão dos hospitais militares numa estrutura única, sediada no até agora Hospital da Força Aérea, no Lumiar, “deverá estar concluído no prazo máximo de 24 meses”.

Ao longo destes dois anos, a direcção do Pólo de Lisboa do HFAR tem como missão “assegurar a entrada em pleno funcionamento daquele serviço”, assim como fazer as nomeações necessárias, conduzir a transferência dos recursos humanos e materiais ou proceder ao levantamento das necessidades inerentes à fusão e estimar a totalidade dos custos.

Já o mandato dos titulares dos órgãos de direcção do Hospital da Marinha, do Hospital Militar Principal, do Hospital Militar de Belém e do Hospital da Força Aérea cessa a partir de sexta-feira (quanto entra em vigor o decreto-lei), mantendo-se os mesmos “em gestão corrente até à nomeação dos órgãos de direcção”, tal como os chefes dos serviços hospitalares, que ficam em funções “até que ocorram novas nomeações”.

“Até à completa criação do HFAR, com a criação e implementação do Pólo do Porto, o Pólo de Lisboa do HFAR é dirigido por um director, coadjuvado por quatro membros da direcção” que são nomeados “no prazo de 15 dias”.

Por outro lado, os “princípios de gestão, a estrutura orgânica e a estrutura funcional do Pólo de Lisboa” são aprovados no prazo de 90 dias.

Durante todo o período em que decorre o processo de fusão, o pessoal afecto aos hospitais extintos “fica na dependência funcional da direcção do Pólo de Lisboa do HFAR”.

O Pólo de Lisboa do HFAR terá por missão “prestar cuidados de saúde diferenciados aos militares das Forças Armadas e à família militar, bem como aos deficientes militares”, tal como a outros utentes, mediante “acordos que venha a celebrar”.

Colaborar no aprontamento sanitário dos militares que integram as Forças Nacionais Destacadas, nos processos de selecção, inspecção e revisão dos militares ou articular com as estruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com as autoridades de protecção civil as modalidades de resposta às situações de acidente grave ou catástrofe são outras das competências do HFAR.

http://www.publico.pt/Pol (http://www.publico.pt/Pol)ítica/novo-hospital-militar-a-funcionar-em-pleno-dentro-de-dois-anos-1559241
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 24, 2012, 06:53:06 pm
Citar
Governo pondera fusão das escolas militares
Colégio Militar, Instituto dos Pupilos do Exército e Instituto de Odivelas podem vir a ser reunidos numa só instituição, a partir de 2015/2016.

O Ministério da Defesa está a realizar um estudo para reorganizar os estabelecimentos militares de ensino, prevendo-se que no ano letivo de 2015/2016 as três instituições funcionem em conjunto, afirmou hoje à agência Lusa fonte da tutela.

A mesma fonte disse que "está a ser desenvolvido um estudo" e os resultados apontam no sentido da junção das três escolas militares - Colégio Militar, Instituto dos Pupilos do Exército e Instituto de Odivelas.

A notícia foi hoje avançada pelo "Diário de Notícias", o qual refere que o Governo pretende fundir as três escolas militares numa só instituição, a funcionar nas instalações do Colégio Militar, em Lisboa, uma informação que a fonte ministerial contactada pela Lusa disse não conseguir ainda confirmar.

"A equipa [que está a realizar este estudo] foi nomeada pelo Ministério da Defesa e é liderada pelo professor Marçal Grilo", disse fonte da tutela, acrescentando que o relatório deverá estar concluído "dentro de algumas semanas, talvez na próxima ou na seguinte".

A tutela afirmou ainda que vão ser tomadas algumas medidas "já no próximo ano letivo", para que em 2015/2016 "já esteja [em pleno funcionamento] o projeto integrado".

http://expresso.sapo.pt/governo-pondera ... es=f748439 (http://expresso.sapo.pt/governo-pondera-fusao-das-escolas-militares=f748439)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: HSMW em Agosto 24, 2012, 08:08:04 pm
Concordo. Mas o melhor seria mesmo espalhar estas escolas pelo país.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Camuflage em Agosto 25, 2012, 01:22:54 pm
Governo 'abate' 11 generais nas Forças Armadas: http://expresso.sapo.pt/defesa-governo- ... is=f748489 (http://expresso.sapo.pt/defesa-governo-reduz-230-efetivos-nas-forcas-armadas-e-corta-11-generais=f748489)

Afinal quantos oficiais há para cada soldado em Portugal?
Se temos cerca de 50.000 militares e um general tem a capacidade (ou devia ter) de comandar entre 10k a +250k militares como se justifica a presença de tanto generaleco?
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: HSMW em Agosto 25, 2012, 02:17:44 pm
Estão em tudo o que é museu, instituto, escola (só a AM tem 3!!), órgãos de comando, IASFA e mais os que estão na reserva...
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 25, 2012, 10:30:29 pm
Primeiro não são 50.000 militares, são 36.000/37.000 militares no ativo. Se quiserem acrescentar os da reserva são mais 7.000/8.000.

De qualquer maneira, e por muito que alguns se coloquem em biquinhos dos pés, não nos devemos esquecer que as "chafaricas administrativas" são um pouco como uma qualquer Direção-Geral da administração pública, com um "Director-Geral" (TGEN ou MGEN), um "Sub-Director-Geral" (MGEN ou BGEN), vários "Directores de Serviços" (COR) e "Chefes de Divisão ou de Gabinete" (TCOR). E isto passa-se um pouco por todo o mundo, por exemplo, nos EUA a primeira "generala" que assumiu que "gosta de lamber a carpete" é de uma chafarica administrativa. Na Bélgica, para 50 Km de costa e apenas duas fragatas como meios combatentes, existem 5 Almirantes.

Sim, mas de facto podiamos pensar que os ramos mais pequenos, FAP e Armada, poderiam ter 10 a 12 Generais/Almirantes cada um, o Exército 15 a 18 e o EMGFA e os órgãos comuns aos três ramos, outros 10 a 12. O que daria uns 50 a 50 e poucos generais no activos nas Forças Armadas.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Lightning em Agosto 26, 2012, 07:24:15 pm
Citação de: "Camuflage"
Se temos cerca de 50.000 militares e um general tem a capacidade (ou devia ter) de comandar entre 10k a +250k militares como se justifica a presença de tanto generaleco?

Em Portugal não há nenhum General que comande uma formação operacional dessa envergadura, (mesmo teoricamente) a maior unidade operacional existente é a Brigada (3 a 5.000 militares cada uma "teoricamente"), como temos 3 Brigadas então só deveriamos ter 3 generais (Major-General no nosso caso) a comandar?

Tudo o que é general (exepto esses 3) está colocado em Estados-Maiores, Comandos e Direcções da chama "estrutura superior" se forem a um Regimento, Base Aérea, Fragata, não vão lá encontrar nenhum general/Almirante, no máximo é um Coronel/Capitão de mar e guerra.

Organização do Exército
http://www.exercito.pt/EP/Paginas/Organizacao.aspx (http://www.exercito.pt/EP/Paginas/Organizacao.aspx)

A Marinha e a Força Aérea também tem a respectiva "estrutura superior", podemos sempre propor uma reforma dessas estruturas superiores, tal como de outras organizações do estado com as suas Direcções-Gerais, mas como não usam farda nem postos, ficam mais na "sombra" destas coisas.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Camuflage em Agosto 29, 2012, 07:50:37 pm
Portanto tal como mencionei em tempos, a pirâmide está claramente invertida e não é respeitada. Há muita gente a mandar e pouca para trabalhar.

Não entendo porque se permite que isto aconteça.

Por curiosidade há quanto tempo não existem despromoções nas FA?
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 21, 2012, 10:51:03 am
Decreto-Lei n.º 211/2012. D.R. n.º 184, Série I de 2012-09-21
Ministério da Defesa Nacional

Fixa os efetivos de militares dos quadros permanentes, na situação de ativo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/09/18400/0534105342.pdf (http://dre.pt/pdf1sdip/2012/09/18400/0534105342.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 24, 2012, 09:38:55 am
Portaria n.º 469/2012. D.R. n.º 185, Série II de 2012-09-24
Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Regulamentação do quantitativo máximo de militares em RV/RC nas Força nas Armadas

http://dre.pt/pdf2sdip/2012/09/185000000/3209432095.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2012/09/185000000/3209432095.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 10, 2012, 10:07:16 am
Decreto Regulamentar n.º 51/2012. D.R. n.º 238, Série I de 2012-12-10
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece a estrutura orgânica e a estrutura funcional do Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, bem como os princípios de gestão que lhe são aplicáveis

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0692606930.pdf (http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/23800/0692606930.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 02, 2013, 10:01:15 am
Lembram-se do tal RC de 16 anos para algumas especialidades para a Categoria de Oficiais? Finalmente saiu a portaria...O número de pilotos é  :shock:  ...ainda estão a tentar manter o GALE "em coma"  :roll:

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA DEFESA NACIONAL

Gabinetes da Ministra de Estado e das Finanças e da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional
Despacho n.º 12531/2013

A especificidade das missões cometidas às Forças Armadas e o elevado grau de formação, preparação e treino que as mesmas exigem, impõem a adoção de instrumentos de gestão efetivos capazes de corresponder à assimetria das necessidades inerentes à afetação e gestão de recursos humanos militares.

Concretizando a habilitação contida no nº 3 do artigo 28º da Lei do Serviço Militar, aprovado pela Lei nº 174/99, de 21 de setembro, o Decreto-Lei nº 130/2010, de 14 de dezembro, veio instituir o regime de contrato especial (RCE) para prestação de serviço militar, abrangendo as áreas funcionais da medicina, pilotagem de aeronaves e assistência religiosa,
ao qual se pretende agora conferir conveniente exequibilidade.

Assim, tendo sido ouvidos o Conselho de Chefes de Estado-Maior e o Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas, e tendo em conta, ainda, os efetivos destinados ao RCE se inserem nos quantitativos da categoria de oficial, para prestação de serviço militar nos regimes de voluntariado (RV) e de contrato (RC) nos diferentes ramos das Forças Armadas, nos termos previstos no nº 6, do artigo 42º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 236/99,
de 25 de junho;

Determina-se, nos termos e para os efeitos previstos nos números 1 e 2 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 130/2010, o seguinte:
1 – Os quantitativos máximos de efetivos militares destinados a prestar serviço em RCE nos três ramos das Forças Armadas, nas diferentes áreas funcionais por ele abrangidas, são constantes do anexo ao presente Despacho, dele fazendo parte integrante.

2 – Os quantitativos fixados no presente Despacho não prejudicam a aplicabilidade de normas de natureza excecional que se destinem a vigorar por tempo determinado, designadamente as referidas no artigo 36º da Lei do Orçamento Geral do Estado, aprovada pela Lei nº 55--A/2010, de 31 de dezembro.

3 – O presente Despacho inicia a sua vigência na data da sua publicação.
21 de agosto de 2013. — A Ministra de Estado e das Finanças, Maria

Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque. — A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Maria Correia de Almeida de Melo Cabral.

ANEXO
(a que se refere o parágrafo 1 do Despacho)
MAPA QUANTITATIVO DOS EFETIVOS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR EM RCE EM CADA RAMO DAS FORÇAS ARMADAS

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg842.imageshack.us%2Fimg842%2F4734%2F9aky.jpg&hash=0dc6d1ffa3060a99b56566a2cee49965)

http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/190000000/3004230042.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/190000000/3004230042.pdf)
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: Lightning em Outubro 05, 2013, 02:07:04 am
Onde é que diz que os contractos são de 16 anos?

Também acho estranho o Exército abrir 12 vagas para piloto, qual será a ideia deles?

Realmente 60 parece um numero elevado mas, temos que nos lembrar que a FAP há vários anos que não abre concurso para piloto RC e também que, é um curso que tem uma grande taxa de eliminados, se desses 60 chegarem 20 ao fim já é bom.
Título: Re: NOVA REDUÇÃO DOS EFECTIVOS MILITARES
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 05, 2013, 12:21:48 pm
Citação de: "Lightning"
Onde é que diz que os contractos são de 16 anos?

Afinal são de 8 a 18 anos.

http://www.dgap.gov.pt/upload/Legis/201 ... _14_12.pdf (http://www.dgap.gov.pt/upload/Legis/2010_dl_130_14_12.pdf)