Não existe nenhum piloto da FAB trabalhando no programa KC-390, aliás, piloto da FAB nem sonha em entrar na unidade de Gavião Peixoto, exceto no máximo em visitas guiadas.
Todos os pilotos de testes da Embraer são civis ou militares da reserva, há brasileiros e estrangeiros, muitos deles são pilotos da reserva da FAB, não estão mais na ativa, são funcionários da Embraer, ser piloto de testes da Embraer além da excelência profissional em sua carreira, requer um curso específico para pilotos de provas que é ministrado nos Estados Unidos, não tem no Brasil. Sem isso não está habilitado a ser piloto de provas da Embraer.
Um piloto da FAB não tem informações sobre custos ou preços de contratos, não estaria habilitado a fazer tais comentários, tais tratativas são realizadas nível Ministério da Defesa ou comando da FAB.
Os prejuízos do acidente envolvendo o KC-390 na pista da Gavião Peixoto foi todo ele pago pela Embraer, e não pelo governo brasileiro, mesmo sendo um programa estatal. O acidente deste modelo foi por falha operacional, e não falha de equipamento, aconteceu, faz parte.
O contrato da FAB com a Embraer pelo projeto e entrega de 28 unidades da aeronave KC-390 gira em torno de U$ 3,5 bilhões de dólares, não se fala em "preço por unidade", é custo de um projeto que começou do zero, da prancheta para a pista, com a entrega de 28 unidade incluídas. A FAB não está comprando individualmente o KC-390 como os demais clientes, é custo de um projeto. Não tem como fazer essa conta. Existem hoje 4 KC-390 na linha de montagem de Gavião Peixoto, em diferentes estágios.