Defesa: Prioridades da presidência portuguesa da UE

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Lancero

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Defesa: Prioridades da presidência portuguesa da UE
« em: Março 23, 2007, 04:47:24 pm »
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UE/Defesa: Parceria UE/NATO e  África são prioridades da presidência portuguesa

Berlim, 23 Mar (Lusa) - A parceria estratégica União Europeia/NATO, a cooperação com África e com os países do sul do Mediterrâneo serão prioridades da presidência portuguesa da União Europeia, disse hoje, em Berlim, o ministro da Defesa, Severiano Teixeira.

      "É preciso que haja compatibilização e cooperação de uma forma aprofundada" entre a União Europeia e a NATO, disse Nuno Severiano Teixeira à Lusa, após uma reunião com o seu homólogo alemão, Franz Josef Jung, para preparar a transição da actual presidência alemã para a portuguesa, que decorrerá no segundo semestre deste ano.

      "Do ponto de vista dos princípios, é preciso que haja transparência e complementaridade entre a União Europeia e a NATO, para evitar duplicação de meios", acrescentou o ministro, realçando o que Portugal é membro fundador da NATO.

      Quanto a África, Lisboa quer fazer valer a sua longa experiência para apoiar a criação de uma política africana de Defesa e de Segurança capaz de acorrer de forma autónoma a crises no Continente.

      Jung sublinhou a "grande convergência" de pontos de vista entre Lisboa e Berlim, afirmando que a presidência tripartida "está no bom caminho" para ajudar a desenvolver a Política de Externa de Segurança e de Defesa (PESD) da União. O acompanhamento das missões militares na Bósnia, no Kosovo e no Afeganistão, a criação das capacidades militares da UE - os chamados "Battle Groups" -, são temas comuns às três presidências semestrais consecutivas da UE - Alemanha, Portugal e Eslovénia -, que elaboraram, pela primeira vez na história da União, um programa conjunto até Junho de 2008.

      Os dois ministros advogaram também a criação de um exército europeu, que coopere com os aliados e possa também defender os interesses da União Europeia, referindo que para ser um verdadeiro actor internacional, a Europa precisa de pensar em ter uma dimensão militar.

      O ministro alemão expressou também, em seu nome e em nome do colega português, "grande preocupação" pelos novos incidentes no Congo, onde a UE manteve, até há pouco tempo, um contingente militar para garantir a realização das primeiras eleições democráticas dos últimos 40 anos.

      Jung disse esperar, no entanto, "que estejam criadas as condições para que volte a haver paz e estabilidade naquele país.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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